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Inovação no setor jurídico: Importância da gestão e da tecnologia no encerramento de processos

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Um controle organizacional seguro sobre os encerramentos de processos nos sistemas dos escritórios de advocacia é primordial para uma gestão eficaz.

Atualmente, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça – CNJ, mais de 80 milhões de processos estão em tramitação nos tribunais e nas varas do Brasil. Ainda de acordo com o CNJ, metade desses processos está em fase de execução, o que significa que cerca de 40 milhões de processos estão mais próximos do seu encerramento.

Um escritório de advocacia tem diversos processos a serem controlados. Desde a petição inicial, passando pelo cumprimento de prazos, a sentença e a cobrança dos honorários advocatícios, ou seja, muitos são os passos a serem controlados antes do encerramento destes processos.

Importante ressaltar que a gestão de processos judiciais por parte dos escritórios impacta diretamente no rendimento dos colaboradores. Essa gestão evita burocracias desnecessárias, além de gerar tempo extra para que os mesmos foquem suas forças de trabalho naqueles processos que realmente necessitam de inteligência e estratégia. Ademais, e não menos importante, isso traz confiança para os seus clientes e aumenta sua credibilidade no mercado.

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Além disso, internamente, tal gestão facilita a estimativa de custos com os processos, gerando valor para os mesmos e pautando os advogados e gestores sobre os andamentos processuais.

Portanto, para o crescimento do negócio de forma organizada e sustentável, torna-se imprescindível o controle desses processos.

Em linhas gerais, o encerramento é a última fase do processo. É o ato final proferido pelo Poder Judiciário certificando a solução do conflito de interesses, seja por acordo, improcedência, extinção com ou sem julgamento do mérito, ou até mesmo condenação. Em um contexto macro, o encerramento reflete diretamente na redução da base ativa de processos, principalmente daqueles demandantes/demandados que possuem alto volume de demanda judicial.

Sabe-se que a base ativa de processos é acompanhada e controlada tanto pelo Poder Judiciário quanto pela iniciativa privada, com necessidade de gestão e metas para sua diminuição, uma vez que uma base ativa desatualizada e sem acompanhamento em tempo real, alinhada com o andamento no Judiciário, ocasiona uma operação ineficiente, impactando na provisão e aumento de custos.

Para tal controle, empresas de tecnologia surgem para automatizar esses encerramentos, garantindo a segurança e a celeridade na identificação dos processos nesta fase, em tempo real com o Judiciário. Tais ferramentas tecnológicas fazem a busca dos indícios de aptidão de encerramento nos sites dos tribunais, capturando e interpretando os últimos andamentos de forma rápida e eficaz.

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Os requisitos analisados por essas ferramentas, antes do encerramento do processo, são: processo encerrado no Judiciário com trânsito em julgado, com validação do encerramento no processo principal e de todos os cadastros incidentais vinculados; cumprimento de todas as obrigações (decisões administrativas ou judiciais); inexistência de depósitos judiciais a serem levantados ou garantias vinculadas ao sistema, valores a serem pagos ou recebidos em caso de acordo realizado; baixa de gravames, penhoras ou hipotecas que tenham perdido o objeto em razão da extinção da ação.

O encerramento está no final da cadeia da tutela de um processo, e é necessário estar atento tanto à condução quanto à estratégia utilizada para que a baixa seja realizada na mesma agilidade da homologação de um acordo ou levantamento de alvarás, por exemplo. Cada detalhe do encerramento é importante, visto que erros podem acarretar em reativações indevidas de processos, e consequente em prejuízo jurídico.

A tecnologia é primordial nos dias de hoje, seja no setor que for. No mundo do Direito não é diferente. Historicamente geridos com base em planilhas e com milhares de processos empilhados em estantes, os escritórios precisaram se atualizar, desde a criação dos processos eletrônicos, para permanecerem ativos e competitivos no mercado.

*Thyago Nathan Fonseca dos Santos, advogado especialista em Direito Civil e Processual Civil pelas Faculdades Integradas de Bauru (FIB), atuando atualmente na área de Solução de Encerramentos da Finch*

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Dueto inaugura o projeto “Prazer, Eu Sou o Dueto” e lança EP “Navio Negreiro” no Dia da Consciência Negra

O duo vocal Dueto, que é composto pelos músicos Beto Sorriso e Paulinho Moraes, inaugura o projeto “Prazer, Eu Sou o Dueto” no dia 20 de novembro, data simbólica e profundamente significativa do Dia da Consciência Negra. O primeiro trabalho com a identidade desses dois grandes artistas do segmento, é o EP “Navio Negreiro”, que […]

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O duo vocal Dueto, que é composto pelos músicos Beto Sorriso e Paulinho Moraes, inaugura o projeto “Prazer, Eu Sou o Dueto” no dia 20 de novembro, data simbólica e profundamente significativa do Dia da Consciência Negra. O primeiro trabalho com a identidade desses dois grandes artistas do segmento, é o EP “Navio Negreiro”, que foi concebido como manifesto artístico, cultural e ancestral. Mais do que um trabalho musical, o EP nasce com propósito claro: honrar a história da população negra, provocar reflexão e reafirmar a música como ferramenta de afeto, identidade e transformação.

Mais que duas vozes em harmonia, o Dueto representa a conexão entre gerações, experiências e visões que entendem a arte como caminho de cura e resistência. A proposta do duo é unir composições autorais e releituras de clássicos do samba com arranjos repaginados, valorizando a raiz e respeitando profundamente quem abriu caminhos.

Nesse primeiro EP, três faixas se entrelaçam em um mesmo discurso de força e ancestralidade. “Navio Negreiro”, composta por Beto Sorriso, Jonatas Petróleo e Paulinho Moraes, dá nome ao projeto e evoca uma das páginas mais dolorosas da história da diáspora africana, transformando dor em memória viva e canto de resistência. Em seguida, “Bará de Fé”, de Beto Sorriso, Thiago Silva e Paulinho Moraes, convoca espiritualidade, fé e caminhos abertos, reverenciando Bará como guia e símbolo da força que sustenta o povo preto. Já “Maria Padilha”, também assinada por Beto Sorriso, Thiago Silva e Paulinho Moraes, exalta a potência feminina e espiritual de Maria Padilha, entidade marcada por coragem, sensualidade e liderança.

Com arranjos que equilibram tradição e contemporaneidade, e interpretações carregadas de verdade, Dueto entrega em “Navio Negreiro” uma obra que atravessa e sensibiliza. Lançar esse projeto justamente no Dia da Consciência Negra é reafirmar seu compromisso com a memória, o respeito e a valorização da cultura negra. Cada melodia carrega identidade; cada verso, ancestralidade; cada faixa, um chamado para reconhecer o passado e transformar o futuro.

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Faça o Pré save – https://onerpm.link/navionegreiro

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Leti anuncia releitura poderosa de “Desilusão”

Leti inicia um novo capítulo em sua trajetória artística com o lançamento do single “Desilusão”, que chega às plataformas no dia 21 de novembro. A música apresenta uma releitura intensa e contemporânea do sucesso, agora na versão Leti e as Mina, trazendo nova estética sonora e interpretativa que destaca força, sensibilidade e união feminina. O […]

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Leti inicia um novo capítulo em sua trajetória artística com o lançamento do single “Desilusão”, que chega às plataformas no dia 21 de novembro. A música apresenta uma releitura intensa e contemporânea do sucesso, agora na versão Leti e as Mina, trazendo nova estética sonora e interpretativa que destaca força, sensibilidade e união feminina.

O projeto marca a abertura para um momento ainda mais especial: em dezembro, Leti lança um audiovisual composto exclusivamente por ela e convidadas mulheres, reforçando sua proposta de protagonismo feminino na música e celebrando vozes, histórias e vivências diversas.

Com arranjos renovados e uma entrega vocal marcante, “Desilusão” promete conquistar antigos e novos ouvintes, estabelecendo o tom emocional e estético desse novo ciclo da artista.

A faixa, que chega dia 21/11, antecipa o audiovisual LETI E AS MINA só com mulheres, previsto pra Dezembro.

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Faça o Pré – Save: Desilusão

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Andressa Hayalla celebra o pagode e a força feminina em “Andressa Hayalla in Floripa, Vol. 2”

Celebrando sua força artística e sua conexão profunda com o pagode, Andressa Hayalla lança, no dia 19 de novembro de 2025, às 21h, o aguardado Andressa Hayalla in Floripa, Vol. 2. A nova etapa do projeto traz a artista revisitando grandes composições do gênero, interpretadas por nomes consagrados e celebradas em um registro vibrante. O […]

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Celebrando sua força artística e sua conexão profunda com o pagode, Andressa Hayalla lança, no dia 19 de novembro de 2025, às 21h, o aguardado Andressa Hayalla in Floripa, Vol. 2. A nova etapa do projeto traz a artista revisitando grandes composições do gênero, interpretadas por nomes consagrados e celebradas em um registro vibrante.

O repertório do volume 2 reúne obras de alguns dos mais respeitados compositores do pagode e da música brasileira, como Thiaguinho, Ludmilla, Edgard do Cavaco e Umberto Tavares. As canções ganham vida nas vozes de Alcione, Menos é Mais, Ludmilla, Dilsinho e Vitinho, além das versões ao vivo de “Expectativa” e “Alerta”, já conhecidas na voz de Andressa em gravações de estúdio.

Sem participações especiais, o álbum aposta na força do repertório e na entrega da artista ao vivo, consolidando ainda mais sua identidade dentro da cena.

Um dos pontos altos do lançamento é sua proximidade com o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. Em homenagem à data, o projeto traz um medley especial inteiramente dedicado a Alcione, além de mais uma faixa de Ludmilla, destacando a relevância e resistência de duas mulheres negras fundamentais para a música brasileira. De gerações distintas, ambas seguem inspirando e abrindo caminhos para que artistas como Andressa continuem a transformar e ocupar espaços com potência e sensibilidade.

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Faça o Pré – Save: In Floripa Vol.2

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