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Guilherme Mendonça: Uma Jornada de Superação e Sucesso no Mundo Profissional e Pessoal

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Sou Guilherme Mendonça, o filho mais novo de uma família de quatro irmãos. Meu pai era vigilante e minha mãe dona de casa. Passei toda minha infância num bairro afastado da capital chamado Conjunto Vera Cruz. Costumávamos chamar de “nem” porque o bairro ficava entre as cidades de Goiânia e Trindade, por isso brincávamos que não era “nem Goiânia nem Trindade”. Era um bairro muito pobre e como é de se esperar a criminalidade tomava conta da região. A maior preocupação da minha mãe era que os filhos não se envolvessem com drogas, pois era algo super comum naquela área. 

 

Eu nasci com estrabismo no olho esquerdo, que é um desvio focal do olho, comumente conhecido como “zaroio” e apesar de ter uma solução simples e rápida através de cirurgia, a condição financeira dos meus pais não permitiu que conseguíssemos fazê-la, por isso, só fiz a correção aos 6 anos de idade, passando por duas cirurgias seguidas para apenas corrigir o foco e parar de ser chamado de apelidos nada carinhosos devido ao estrabismo. Essa demora não só gerou os famosos apelidos de piratas e gozações na escola, mas isso gerou uma deficiência visual real pois, durante todo o período em que a visão se desenvolve, meu olho esquerdo estava focado para dentro, o que fez com que a visão não se desenvolvesse portanto hoje tenho visão monocular. Isso não me atrapalhou em nada na vida, especialmente porque eu nunca soube como é enxergar com os dois olhos, então não há como sentir falta do que nunca se teve. 

 

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Até meu terceiro ano do ensino médio, estudei exclusivamente em escolas públicas, por motivos óbvios; dinheiro. Sempre tive boas notas, mas nunca me esforcei de verdade nas aulas, o que me levou a ter certa dificuldade para ingressar na faculdade. 

Sou o primeiro de toda minha família a me formar em uma universidade, isso apesar de meus pais tentaram me dissuadir de todas as formas à não fazer uma faculdade, pois na visão deles, terminar o ensino médio já era mais do que o suficiente e o desejo deles era que eu conseguisse um emprego fixo, alugasse uma casa e me casasse com a minha namorada da época. Mas por algum motivo que não sei explicar, eu nunca quis aquela vida pra mim, eu sempre quis mais, por isso fiz o possível para conseguir ganhar uma bolsa e estudar. 

 

Me formei em 2011 pela PUC-GO em Publicidade e Propaganda, o motivo da escolha desse curso nunca foi de me tornar publicitário, naquela época eu tinha convicção de que para ser bem sucedido na vida eu precisaria de um diploma de universidade, não importava qual fosse. Escolhi então publicidade pois era uma área que eu particularmente gostava, então entendi que seria mais fácil estudar uma coisa que me atraia do que algo chato e nada atraente como administração por exemplo, pois era o curso que todo mundo fazia naquela época, não sabe o que fazer? Faça administração, essa era a piada. 

Para conseguir pagar minha faculdade precisei me virar, aos 17 anos, junto com alguns colegas do meu grupo de teatro da escola, montamos uma espécie de empresa de serviços artísticos, onde fazíamos desde animações de festas e eventos até entregar panfletos nas ruas fantasiados. Meu primeiro dia formal foi na final da Av Jamel Cecílio com Av E, lá entreguei panfletos vestido de palhaço para dia das crianças da VIVO, de Abóbora para o feirão Novo Mundo e de Chave, para campanha da Chave Premiada da Renault. Esse local foi o ponto em que mais trabalhei. 

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Depois a concorrência acabou destruindo nossa ideia e deixamos de ser contratados para serviços por que outras empresas estavam fazendo mais barato, então corri atrás do emprego que 90% dos jovens de Goiânia já tiveram; atendente de call center. Trabalhei na Atento, prestando serviços para VIVO, como eu ainda era menor de idade, só poderia trabalhar 4 horas por dia, e como eu estudava pela manhã eu trabalhava nas ruas durante a tarde e a noite na Atendo das 19:40 às 0:00. De lá eu entrei na Brasil Telecom, pois pagava melhor, dos meus R$167,00 de salário, pulei pra R$380,00 na Brasil Telecom. 

Confesso que com pouco tempo fui pegando gosto por aquilo e consegui construir uma carreira interessante, subindo cada cargo até chegar a coordenação aos meus 21 anos de idade. 

 

Após mais de 3 anos de call center, recebi uma oportunidade de mudar de ares e ingressei na Riachuelo como supervisor de loja. Trabalhava no fechamento, entrando às 14:20 e teoricamente  saindo às 22:00, mas como eu era o supervisor, enquanto houvesse cliente eu estava lá. Em todo emprego que tive, sempre fui extremamente competitivo e por isso, sempre busquei fazer o melhor possível, então acabei sendo promovido novamente para Regional Financeiro, me mudei para BH, onde cuidei de 22 lojas da Riachuelo distribuídas em 10 cidades diferentes com mais de 800 colaboradores subordinados diretos. 

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Nessa mudança, fui sozinho, literalmente, pois não conhecia ninguém em BH e nos primeiros 6 meses eu trabalhei de domingo a domingo literalmente, isso porque eu nunca fui de sair, de balada, bares, nada disso, sempre fui uma pessoa caseira, e estando lá, me tornei workaholic e isso me fez muito mal. Fiquei quase três anos em Belo Horizonte, no meu último ano foi que de fato comecei a gostar da cidade, mas aí fui transferido para regional de Brasília, e então eu já estava de saco cheio dessa vida de shopping e decidi me desligar daquilo e reiniciar a carreira em outro segmento.

 

Em Outubro de 2017 fundei uma empresa de tecnologia com um amigo, que tinha como principal produto automação comercial. O negócio acabou não indo pra frente, pois entendemos que para continuarmos com o negócio precisariamos de ter disponibilidade logística e esse foi um dos principais motivos que me fizeram abandonar uma carreira sólida na Riachuelo, eu não queria mais viagens. Então com outro amigo, montamos uma Auto Mecânica em Goiânia, como o negócio do varejo é complicado, buscamos contratos com frotas de locadoras que se mostrou em pouco tempo ser um bom negócio, pois a maioria dos serviços eram preventivos de baixo custo de execução e pouco tempo. Com pouco menos de um ano de operação o itaú me convidou para um bate papo, que inicialmente não foi pra frente pois não chegamos a um denominador comum, mas eles insistiram e reformularam a proposta e acabou brilhando meus olhos. O negócio de Auto era promissor, mas só quem já teve um sócio sabe como não é tão fácil quanto parece e por esse e outros motivos, acabei aceitando a proposta do itaú e então novembro de 2018 ingressei no Itaú Personnalité, segmento de alta renda do banco. Iniciei como Gerente e assim permaneci por 2 anos, quando então nasceu o íon, escritório especializado em investimentos do  banco. Desde novembro de 2021 atuou na função de Especialista em Investimentos para Gestão de Património do Itaú. Tenho hoje a certificação CEA da ANBIMA e estou estudando para o CFP da Planejar, isso porque um pré requisito para esse último certificado é ter no mínimo 5 anos de experiência no mercado financeiro, completarei esse target em novembro de 2023. 

Gerencio uma carteira de investimentos que supera a casa dos 300 milhões, com uma ampla diversificação, desde produtos mais conservadores como Letras Imobiliários, até mercado derivativos. Não há nenhum tipo de investimento hoje que não façamos em nosso escritório. Casei em 2015 com a Stephany, que era minha namorada desde 2010. Tivemos nossa filha em dezembro de 2018, a Lavínia, que hoje está com 4 anos. Meu esporte preferido é Fórmula 1, meu ídolo é o Ayrton Senna e o esporte que mais pratico é Pilotar Kart. Atualmente estou realizando treinos pela Academia de Pilotos para ingressar em competições regionais. Estou hoje com 35 anos, meus pais e irmãos, todos ainda vivos. Meu pai se aposentou e hoje mora em uma fazendinha próximo a cidade com sua esposa. Minha mãe mora no interior com seu marido. Eles se separaram em 2009.

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Dos meus irmãos, em ordem crescente de idade, um é pastor e exerce essa função e a de radialista no interior do estado. O outro irmão é produtor musical, tem seu próprio estúdio, e também exerce sua função no interior, na mesma cidade onde minha mãe reside atualmente. Meu irmão mais velho é mestre de obras, também no interior. Dos meus familiares de primeiro grau, apenas eu ainda resido em Goiânia. Depois da faculdade, fiz duas pós-graduações; Gestão de Negócios pela PUC-MG, e Executivo em Liderança e Gestão Empresarial pelo IPOG GO. Também fiz um intensivo de Economia pela INSPER SP em 2018 antes de ingressar no itaú.

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Déborah Secco aposta em tratamento inovador para queda capilar

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A atriz Déborah Secco iniciou seu protocolo ExoMais, um cuidado exclusivo e revolucionário desenvolvido pela clínica Mais Cabello. O tratamento regenerativo, criado pelo especialista norte-americano Steven Cohen, utiliza os exossomos das próprias células do paciente para estimular o crescimento dos fios e recuperar a saúde do couro cabeludo.

Segundo especialistas, a aplicação é rápida e precisa ser realizada apenas de uma a duas vezes ao ano. Os primeiros resultados começam a ser percebidos a partir de 60 dias, trazendo uma alternativa segura e eficaz para quem busca restauração capilar sem procedimentos invasivos.

Com a adesão de Déborah Secco, o ExoMais ganha ainda mais visibilidade no cenário nacional, reforçando a tendência de tratamentos personalizados e de alta tecnologia no cuidado com os cabelos.

(Fotos : Mais Cabello)

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Sophia Eldo encanta grupo de K-pop Younite e fortalece laços culturais entre Brasil e Coreia

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O reencontro entre a brasileira Sophia Eldo, de 10 anos, e o grupo de K-pop Younite, durante a estreia da turnê da banda no Brasil, em São Paulo, transformou-se em um retrato vivo do intercâmbio cultural entre os dois países. Mais do que um simples encontro de bastidores, a cena reuniu afeto, espontaneidade e símbolos que aproximam universos distintos pela música e pela identidade.

A relação entre Sophia e o Younite começou meses antes, em dezembro, quando a jovem esteve em Seul para o lançamento de sua música autoral I’m a Lucky Girl. Na ocasião, gravou conteúdos com os integrantes da banda e compartilhou brincadeiras que criaram uma conexão imediata. Em São Paulo, a energia se repetiu: risos, lembranças e gestos de carinho deram o tom de um reencontro marcado por naturalidade e leveza.

Fiel às suas origens, Sophia levou aos artistas sul-coreanos sabores do Brasil, em especial do Nordeste. Cocada, castanha de caju, paçoca e o refrigerante Guaraná São Geraldo foram oferecidos como presentes, em um gesto simbólico que viralizou nas redes. A reação dos idols ao experimentar as iguarias variou entre surpresa e curiosidade, mas sempre acompanhada de sorrisos, reforçando a abertura para a troca cultural.

Sem recorrer a formalidades, Sophia tem se afirmado como um exemplo de representação cultural espontânea. Com gestos simples — ensinar expressões regionais, compartilhar comidas típicas ou dividir momentos de humor — a jovem artista amplia a visibilidade da cultura brasileira em cenários internacionais. Sua presença mostra que a diplomacia também pode ser exercida pela leveza da convivência e pela autenticidade de quem carrega suas raízes além das fronteiras.

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Sophia Eldo completa 10 anos e reafirma papel como elo cultural entre Brasil e Coreia

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Fenômeno digital, jovem brasileira constrói trajetória marcada por espontaneidade, intercâmbio cultural e visibilidade internacional.

No dia 30 de agosto, Sophia Eldo completou 10 anos de idade. A data simboliza não apenas uma passagem de infância, mas também a consolidação de uma trajetória que a posiciona como figura relevante no intercâmbio cultural entre Brasil e Coreia do Sul.

Conhecida por sua aproximação com a cultura coreana, Sophia ganhou destaque em vídeos que viralizaram nas redes sociais ao interagir com artistas do K-pop e do universo dos dramas televisivos. Encontros com nomes como Cha Eun Woo e o grupo NTX renderam ampla repercussão, reforçando o alcance de sua imagem para além das fronteiras brasileiras.

Antes da notoriedade digital, Sophia já se destacava em passarelas e concursos de beleza. Aos quatro anos, foi coroada Miss Universo Baby, representando o Brasil em uma competição internacional. Desde então, sua trajetória vem sendo marcada pela valorização das origens nordestinas e pela disposição em dialogar com outras culturas.

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Entre suas realizações recentes está o lançamento da canção autoral I’m a Lucky Girl e o aprofundamento no estudo da língua coreana. Combinando espontaneidade e curiosidade, Sophia tem se tornado um símbolo de como a infância pode também ocupar espaço de representação cultural em cenários globais.

Aos 10 anos, sua presença reafirma a possibilidade de que gestos simples — como compartilhar expressões regionais ou apresentar sabores típicos do Brasil — assumam papel de ponte entre povos e fortaleçam laços em um contexto cada vez mais marcado pela circulação de referências culturais.

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