Químico e fundador da Alfa Lagos alia ciência e sustentabilidade na criação de lagos ornamentais e piscinas naturais que unem bem-estar, estética e consciência ambiental

De uma cidade do interior paulista, Cosmópolis, surgiu um nome que se tornou referência em inovação ecológica e paisagismo sustentável. O químico Adélcio Luiz Kraitlow, fundador da Alfa Lagos e Serviços, transformou sua paixão por ambientes aquáticos em uma trajetória de mais de 20 anos marcada pela combinação entre técnica, arte e respeito à natureza.

Especialista na criação de lagos ornamentais, piscinas naturais, açudes e lagos para pesca, Kraitlow desenvolveu um método que une conhecimento científico e design orgânico para construir ecossistemas equilibrados, que se mantêm praticamente autossustentáveis. “Um lago bem planejado não é apenas uma obra de paisagismo — é um organismo vivo que promove equilíbrio térmico, atrai biodiversidade e gera qualidade de vida”, explica o profissional.

A proposta da Alfa Lagos vai além da estética. Cada projeto é desenvolvido de forma personalizada, considerando aspectos como topografia, insolação, circulação de água e espécies aquáticas adequadas. “Nosso trabalho é transformar o espaço do cliente em um oásis funcional, onde a beleza e a técnica convivem em harmonia”, afirma Kraitlow.

Em Cosmópolis, onde mantém a base de operações da empresa, o especialista contribuiu para transformar a cidade em um polo de referência no setor. O sucesso da Alfa Lagos impulsionou a criação da Alpha Lagoons, em Orlando (Flórida), marcando o início da expansão internacional do trabalho de Adélcio Kraitlow. Nos Estados Unidos, o especialista planeja implementar soluções avançadas em gestão hídrica e paisagismo sustentável, aplicando sistemas biológicos de purificação e reaproveitamento da água que deverão contribuir para a modernização ecológica da infraestrutura urbana.

Para ele, o crescimento da demanda por lagos ornamentais está diretamente ligado à busca por bem-estar e reconexão com a natureza. “Depois de anos de rotina acelerada e ambientes artificiais, as pessoas perceberam que o verdadeiro luxo é viver cercado de serenidade e natureza. O lago oferece isso — é uma forma de trazer vida para dentro de casa”, destaca o empreendedor.

Combinando inovação, sustentabilidade e sensibilidade estética, Adélcio Luiz Kraitlow consolidou uma marca que simboliza o encontro entre natureza e tecnologia. De Cosmópolis para o mundo, seus projetos refletem uma filosofia simples: cuidar da água é cuidar da vida.

Sobre Adélcio Luiz Kraitlow

Adélcio Luiz Kraitlow é químico e atua há mais de 20 anos no mercado de lagos ornamentais. Especialista na criação de lagos, piscinas naturais, lagos para pesca e açudes para contenção de água, é proprietário da Alfa Lagos e Serviços, no Brasil, e da Alpha Lagoons, em Orlando (EUA). Sua trajetória começou ainda na infância, quando desenvolveu paixão pela área e aprimorou suas técnicas ao longo dos anos. Hoje, lidera projetos que unem estética, sustentabilidade e bem-estar em residências e empreendimentos.

Instagram: @alfalagoseservicos  | @alphalagoons 

Formação gratuita reforça empreendedorismo, educação e inovação tecnológica entre trancistas

Nesta segunda-feira (27) foi realizada a segunda edição do Encontro de Trancistas, promovido pelo Preta Brasileira Cultural em parceria com o Sebrae Tatuapé. Reunindo profissionais da beleza afro de diferentes regiões da cidade, o evento promoveu um dia de capacitação, troca de experiências e fortalecimento da atuação empreendedora no setor.

A programação teve início com uma reflexão conduzida por Léia Abadia, trancista, comunicadora e fundadora do Salão Preta Brasileira. Ela falou sobre a jornada coletiva do profissional trancista, a estrutura necessária para manter um salão funcionando de forma sustentável e os desafios de empreender sendo mulher preta e periférica. “Foi um encontro muito potente. Vimos profissionais que não estão apenas aprendendo uma técnica, mas construindo caminhos de autonomia e pertencimento. Quando a gente se forma e se fortalece juntas, não é só um ofício que cresce, é uma comunidade inteira”, destacou Léia.

Na sequência, Glaucia Nunes, empreendedora e fundadora do Ateliê das Tranças, apresentou a palestra “A Educação como caminho de mudança”. Ela contou como aprendeu a trançar de forma autodidata, assistindo vídeos no YouTube, até buscar formação profissional e se tornar educadora. Hoje, já formou mais de 100 alunas e compartilhou com as participantes a transição do trabalho artesanal para o papel de referência e multiplicadora dentro do segmento.

A parte tecnológica do encontro ficou por conta de Alexandre Giraldi, Consultor de Negócios com especialização em Marketing do Sebrae SP, com a palestra “Como a IA te ajuda a alavancar suas vendas”. Alexandre explicou conceitos práticos de inteligência artificial, demonstrou exemplos reais de uso no atendimento e na criação de conteúdo e apresentou ferramentas para análise, pesquisa e melhoria de processos, além de orientar sobre POP (Processo Operacional Padrão) e como formular perguntas eficientes para a IA.

Além das palestras, o encontro ressaltou também a força do ecossistema que sustenta o Preta Brasileira Cultural e a IBraid. Suelen Lima contribui com o olhar artístico e estético do trançado, reforçando o cabelo como linguagem visual e artístico. Roselaine Aparecida da Silva, engenheira civil e sócia do projeto, atua no pilar de inovação e desenvolvimento tecnológico, estruturando ferramentas e metodologias que fortalecem o movimento. Já Glaucileia Fátima da Silva, formada em Matemática e com MBA em RH, é uma das principais referências no desenvolvimento da carreira empreendedora das trancistas, ampliando o impacto social por meio de gestão e planejamento estratégico.

O público presente foi recebido com um coffee break preparado pela Chef Dani Pimenta (@chefdanipimenta), idealizadora do Dani Pimenta Gastronomia (@danipimentagastronomia), reforçando a rede de apoio entre empreendedores negros. O evento contou com apoio institucional da Baruk Tecnologia, Uniafro, CIVI-CO, Movimento Black Money, Matilha Comunica e Sebrae SP, reafirmando o compromisso com a valorização, a profissionalização e a autonomia econômica de profissionais da beleza afro no país.

Instalação nos Montes Urais marca avanço tecnológico e reforça o ciclo fechado do combustível na Rússia

A estatal nuclear russa Rosatom inaugurou um novo forno elétrico para vitrificação de rejeitos radioativos na Associação de Produção Mayak (PA Mayak), em Ozersk, na região dos Montes Urais. Desenvolvido e instalado por especialistas da própria Mayak, o equipamento representa um salto tecnológico na gestão de resíduos nucleares de alta periculosidade, reduzindo significativamente seu volume e radioatividade.

A instalação do forno EP-250/6 marca um feito inédito para a Rússia: pela primeira vez, todo o processo, do reprocessamento do combustível à vitrificação final dos rejeitos, é realizado com tecnologia, engenharia e operação 100% nacionais. A inovação transforma os materiais mais perigosos em uma forma vítrea estável e segura, capaz de isolar a radioatividade por milhares de anos.

Durante a cerimônia de inauguração, o diretor-geral da Rosatom, Alexey Likhachev, participou por videoconferência e destacou que o projeto simboliza uma nova etapa para o setor nuclear russo.

“Nos próximos anos, entraremos na próxima década com um programa de desenvolvimento da energia nuclear no país. Também avançaremos rumo aos sistemas energéticos da Geração IV, com ciclo fechado do combustível nuclear. O trabalho que a Mayak está realizando faz parte dessa agenda ambiciosa”, afirmou.

Atualmente, a Rússia acumula cerca de 30 mil toneladas de combustível nuclear usado, e o processamento desse material é uma prioridade estratégica da Rosatom. Durante o reprocessamento, urânio e plutônio são recuperados e reinseridos no ciclo do combustível, restando apenas cerca de 4% do volume total, que é vitrificado para armazenamento seguro.

Likhachev reforçou a importância do processo:

“Nossa tarefa mais importante é o reprocessamento completo do combustível usado. Extraímos todas as substâncias úteis, colocamos novamente em circulação e armazenamos com segurança o que não pode ser reutilizado. A vitrificação é o método mais eficaz e ecologicamente correto para o gerenciamento de rejeitos de alto nível”.

Segundo o executivo, o novo forno amplia a capacidade da Mayak, que já conta com seis unidades especializadas.

“As competências da equipe da Mayak dificilmente podem ser superestimadas. Este é o sexto forno construído aqui, ampliando significativamente nossa capacidade de processamento”, completou.

Também participaram da cerimônia Andrey Nikipelov, vice-chefe da Rosatom para Engenharia Mecânica e Soluções Industriais, e Vasily Tinin, diretor da estatal para Política de Rejeitos Radioativos e Descomissionamento de Instalações Nucleares, além de outros executivos da corporação.

O diretor-geral da PA Mayak, Andrey Poroshin, ressaltou o impacto direto do novo equipamento na operação:

“O forno EP-250/6 foi instalado em uma oficina em funcionamento pela própria equipe da Mayak, o que economizou tempo e custos, mantendo os mais altos padrões de segurança. A implementação do projeto aumentará a eficiência no tratamento de rejeitos de alto nível, o tipo mais complexo e perigoso de material radioativo”.

A inauguração ocorre meses após a abertura da segunda etapa do Centro Experimental de Demonstração no Complexo de Mineração e Química em Zheleznogorsk. Quando estiver em plena capacidade, a unidade poderá processar cerca de 200 toneladas de combustível usado por ano.

O programa de desenvolvimento da engenharia radioquímica na Rússia é apontado pela Rosatom como um dos pilares do futuro sistema nuclear de dois componentes, que combina reatores térmicos e de nêutrons rápidos em um ciclo fechado. A estratégia promete reduzir drasticamente o volume e a radioatividade dos rejeitos nucleares, além de expandir a base de matérias-primas do setor, aproveitando urânio empobrecido e plutônio atualmente fora do ciclo de combustível.