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Governança de Inteligência Artificial é a nova fronteira do ESG

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Por Alexandre Pegoraro (*)

A lógica de que a humanidade deve controlar a Inteligência Artificial o mais rápido possível ao invés de permitir que ela controle os humanos no futuro tem desencadeado uma verdadeira corrida em todo o mundo em busca das melhores formas de garantir o uso ético dessa tecnologia. Todo este movimento intenso em torno do tema, trabalha no sentido de transformar a Governança de IA na nova fronteira do ESG tendo a letra ‘G’ na posição de protagonismo.

Só para ter ideia da proporção de importância que o tema alcançou, basta uma rápida retrospectiva para constatar que em novembro do ano passado, durante o evento AI Safety Summit, no Reino Unido, 28 países, incluindo o Brasil, assinaram a chamada Declaração de Bletchley onde assumem uma série de compromissos neste sentido.

Mais recentemente, no final de março, os 193 Estados-membros das Nações Unidas aprovaram por consenso uma resolução proposta pelos Estados Unidos sobre a governança da Inteligência Artificial (IA).

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Enquanto isso, a União Europeia já avançou ainda mais com a aprovação de sua própria lei a respeito do assunto. É importante ressaltar que essa nova legislação prevê a aplicação de multas que chegam a 35 milhões de euros ou 7% do volume de negócios das organizações nos casos em que se comprove o uso de sistemas de IA proibidos sem a devida diligência na aplicação desta tecnologia.

No Brasil, o debate também avança tendo como mais recente movimento uma Carta Aberta assinada por 39 entidades ligadas à inovação dos mais diferentes segmentos econômicos defendendo a tese de que o Marco Regulatório da Inteligência Artificial no Brasil deve levar em conta as normas setoriais, as estruturas e experiências já existentes, contando com cooperação institucional e uma avaliação dos impactos da regulação sobre o desenvolvimento econômico, a inovação e a competitividade.

O texto deste documento, aliás, traz à tona uma das maiores preocupações dos especialistas que é a necessidade de evitar que o excesso de regulamentação para cumprir os objetivos de ética, segurança e governança, acabe por travar o desenvolvimento da IA em todo o seu potencial de gerar negócios e soluções que, na prática, beneficiam a própria humanidade.

Neste sentido, os chamados Sandbox Regulatórios surgem como uma ferramenta eficiente, permitindo a experimentação de inovações em um ambiente controlado, sujeito a requisitos atípicos. Essa prática busca encontrar um equilíbrio entre regulamentação e inovação, evitando excessos regulatórios e possibilitando que os reguladores ajustem seu arcabouço legal com base nas necessidades do mercado e na compreensão das dinâmicas em evolução.

Seja como for, consultorias globais como o Gartner, por exemplo, recomendam que as organizações implementem um programa de governança de IA para catalogar e categorizar casos de uso de IA e resolver quaisquer instâncias banidas o mais rápido possível.

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Isto porque, segundo o vice-presidente analista dessa instituição, Nader Henein, quase todas as organizações estão expostas à Lei de IA porque não são apenas responsáveis pelas capacidades de IA que constroem, mas também pelas capacidades que já adquiriram.

Dessa forma, a primeira ação a tomar seria descobrir e catalogar os recursos habilitados para IA com detalhes suficientes para a avaliação de risco subsequente.

Para isso, é necessário que não só a própria empresa, mas também seus fornecedores e desenvolvedores, realizem a descoberta e listagem de cada sistema habilitado para IA implantado em toda a organização. Isto facilitará a categorização subsequente num dos quatro níveis de risco descritos na lei europeia, por exemplo, que são: sistemas de IA de baixo risco, sistemas de IA de alto risco, sistemas de IA proibidos e sistemas de IA de uso geral.

Como se vê, é um desafio enorme e deve começar a ser enfrentado de uma forma prática o quanto antes. A governança, tida até então como a letra menos glamourosa na comparação com o social e a sustentabilidade, começa a virar o jogo do mundo ESG.

(*) Alexandre Pegoraro, CEO do Kronoos, plataforma SaaS para compliance que realiza pesquisas em milhares de fontes para conferir a idoneidade de pessoas e empresas.

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Brahma lança latas personalizadas de Parintins 2025 comarte, paixão e muita Brahmosidade: um brinde à cultura doNorte e às festas populares do Brasil!

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Evento de lançamento aconteceu no dia 5 de maio na Cervejaria da Amazônia

A energia vibrante do Festival de Parintins já começa a tomar conta do país e Brahma, como sempre, chegou para dar o tom da festa. No dia 5 de maio, a Cerveja Nº1 dos brasileiros lançou oficialmente a edição 2025 das latas decoradas para Parintins. Muito mais do que uma homenagem
visual, essas embalagens são um brinde à cultura, à arte e ao sentimento que move o maior Festival folclórico a céu aberto do mundo.

Há cerca de 20 anos, Brahma é parceira fiel do Festival Folclórico de Parintins, celebrado anualmente na Ilha Tupinambarana, no coração do Amazonas. E não é à toa. Assim como está presente no Carnaval, no São João e em festas populares de norte a sul do país, a marca também ocupa um lugar de destaque nesse espetáculo único que mistura tradição, emoção e pertencimento com a força dos bois Garantido e Caprichoso.

Em 2025, a marca renova seu compromisso com o festival e traz de volta as latas colecionáveis, que já fazem parte do imaginário da galera. Com traços
do artista parintinense Ronan Marinho, as novas embalagens chegam em versões vermelha e azul, homenageando, respectivamente, os bois
Garantido e Caprichoso. A grande novidade deste ano é que a arte das latas homenageia diretamente as pessoas que cantam, dançam e fazem a festa acontecer. São elas, verdadeiros protagonistas do espetáculo, que agora ganham espaço e reconhecimento nas embalagens dessa edição.

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“As latas de Brahma para o Festival de Parintins viraram um ícone cultural. Elas contam histórias, carregam símbolos e reforçam o orgulho de um povo. É uma honra celebrar mais uma vez essa festa que emociona o Brasil e representa tanto para a Região Norte”, afirma Felipe Cerchiari, diretor de Brahma.

Mais do que apoiar, Brahma torce, vibra e vive o Festival de Parintins junto com o público. Em 2024, a marca surpreendeu ao premiar o boi campeão com um caminhão de cerveja, um brinde coletivo que entrou para a história. Este ano, a ação está de volta e ainda mais grandiosa, prometendo elevar a celebração da vitória a outro nível.

Além de símbolo de memória afetiva, as latas comemorativas representam também a valorização da economia e da arte local. O festival movimenta mais de 120 mil turistas e gera cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos, com impacto direto na vida de milhares de famílias da região.

(Foto: Gilson Mello)

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Le Caps se consolida como referência em distribuição no sul do Brasil

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Desde 2019, a Le Caps vem se destacando no mercado como uma distribuidora que une inovação, qualidade e compromisso com o cliente. O que começou como um atendimento direto ao consumidor final pelas redes sociais, rapidamente evoluiu para uma operação estruturada, atendendo hoje lojistas em todo o Paraná e Santa Catarina.

Com foco em oferecer produtos de excelência, a Le Caps firmou parcerias com as principais fábricas do segmento, garantindo uma linha de distribuição eficiente, com preços competitivos e mercadorias de alta qualidade. Essa estratégia tem impulsionado o crescimento da empresa e fortalecido sua presença no mercado regional.

A confiança dos clientes e a visão empreendedora da equipe fazem da Le Caps muito mais do que uma distribuidora: ela é uma aliada no sucesso de comércios que buscam diferenciação e agilidade no fornecimento de produtos. A empresa segue expandindo sua atuação, sempre com o compromisso de levar o melhor para cada parceiro.

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O papel da advocacia previdenciária na garantia de direitos sociais conheça Helen Assad, especialista que une experiência e propósito

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A advocacia previdenciária tem ganhado destaque nos últimos anos, especialmente diante das mudanças na legislação e do aumento da busca por direitos relacionados à aposentadoria, pensões e benefícios assistenciais. Neste cenário, nomes como o de Helen Assad, advogada com 22 anos de atuação na área, se tornam referência pela seriedade, competência e também pelo compromisso social com que exercem a profissão.

Em entrevista, Helen, que hoje ocupa o cargo de vice-presidente da 45ª Subseção da OAB de Fernandópolis/SP, falou sobre sua trajetória, desafios da carreira e os projetos que tem desenvolvido para fortalecer a atuação da advocacia previdenciária no Brasil.

Advogar é mais do que interpretar leis. É acolher histórias e lutar por direitos que mudam vidas, afirma a especialista. Ao longo de sua carreira, Helen já atendeu milhares de segurados e trabalhadores, com atuação em todo o território nacional, em especial no estado de Minas Gerais.

Além de sua experiência nos tribunais e no atendimento jurídico, Helen também se destaca pelo seu trabalho como membro do projeto ‘OAB para Elas’, que oferece apoio jurídico e emocional a mulheres vítimas de violência doméstica. “Muitas vezes, essas mulheres chegam destruídas emocionalmente. Nosso papel é, além de orientar juridicamente, dar suporte humano”, explica.

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Outro diferencial de sua atuação é o envolvimento contínuo em cursos, congressos e eventos especializados, o que garante uma atualização constante frente às mudanças no sistema previdenciário brasileiro. Com base nessa experiência, Helen se prepara para um novo desafio: o lançamento de um curso de mentoria voltado a advogados iniciantes. O objetivo é formar novos profissionais com base prática, ética e visão humanizada da advocacia.

“Quando comecei, não tinha ninguém para me orientar. Hoje, quero ser esse apoio para quem está entrando agora na área”, conta Helen. A proposta do curso é unir teoria e prática com uma abordagem acessível, fortalecendo a nova geração de advogados previdenciaristas.

Fora dos tribunais, Helen também se dedica a projetos sociais diversos, sempre com o olhar voltado para a justiça e o bem-estar coletivo. E, nas horas vagas, não abre mão de um dos seus hobbies preferidos: apreciar um bom vinho. “Momentos de pausa e lazer também são importantes. Eles renovam nossa energia para continuar a missão”, diz.

Em um momento em que a sociedade brasileira discute o acesso à Previdência e a proteção dos direitos dos mais vulneráveis, profissionais como Helen Assad mostram que é possível exercer a advocacia com técnica, empatia e propósito.

Para acompanhar sua trajetória e novidades, basta segui-la no Instagram: @helen.assad.

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Dra. Helen Assad https://g.co/kgs/YxKiuft
Perfil do Instagram: https://www.instagram.com/helen.assad?igsh=dWdmdjB4aGcwdjBi

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