Connect with us

Negócios

Giro Tech: Confira os destaques da segunda quinzena de agosto de 2024

Published

on

*Por Coluna Giro Tech

Hack The Future ICP: Participe do primeiro Hackathon do ICP HUB Brasil

O ICP HUB Brasil está lançando o Hack The Future ICP, um hackathon inédito que acontece de 25 de agosto a 17 de setembro. As inscrições, já estão abertas, são gratuitas e os interessados podem garantir sua presença pelo link https://lu.ma/zxtej6q2?tk=08d2Xx. A maratona, que será 100% online, tem como foco promover a tecnologia blockchain no Brasil. O evento oferece prêmios em dinheiro de até R$8 mil e a chance de ter projetos incubados e acelerados pela equipe da ICP Brasil, abrindo as portas para o mercado global.

 

Advertisement

 

Consórcio é alternativa para quem quer poupar

Uma pesquisa inédita do Mycon, a primeira fintech de consórcios do Brasil, revelou que 27,6% dos consorciados entrevistados são empreendedores ou autônomos e 17,7% desejam iniciar ou expandir seus negócios próprios. Em meio a um cenário de 10,53 milhões de participantes ativos no Sistema de Consórcios, conforme dados da ABAC, a pesquisa destaca que a modalidade é vista como uma ferramenta financeira atraente para investimentos a médio e longo prazo, sendo que 29,9% dos entrevistados consideram o consórcio um bom investimento e 28,1% o utilizam para se preparar para o futuro.

Os dados mostram que 43,9% dos entrevistados valorizam os menores custos operacionais e as taxas reduzidas dos consórcios e 32,3% destacam a importância do parcelamento sem juros.

A pesquisa também revelou a dificuldade do brasileiro em guardar dinheiro, trazendo o consórcio como uma opção para quem não tem uma reserva de emergência ou está com dificuldades para poupar.

Advertisement

De acordo com os dados:

– 21% dos consorciados não possuem reserva de emergência;

– 16,4% apontam ter uma fonte de renda variável ou incerteza financeira

– 16% possuem dificuldade para poupar;

– 42% dos participantes disseram que o consórcio foi a alternativa mais viável para aquisição da casa própria e do automóvel.

Advertisement

 

 

Crescimento sustentável

A Idea Maker, empresa de tecnologia que idealiza e desenvolve soluções digitais voltadas para meios de pagamento, filantropia premiável e sorteios, aposta no crescimento sólido e sustentável para seguir se destacando no mercado. Com cerca de 4 milhões de downloads e mais de 10 milhões de usuários cadastrados em todo Brasil, a companhia ultrapassou a marca de 20 aplicativos criados. Recentemente, também recebeu autorização do Banco Central para operar como  Instituição de Pagamento. Agora, a meta é superar R$1 bilhão em transações ainda este ano, dobrando o número alcançado em 2023.

Maple Bear Brasil acelera expansão e abre novo escritório

Advertisement

A Maple Bear Brasil, rede de franquias líder em educação bilíngue, está ampliando sua presença nacional com um plano ambicioso de dobrar o tamanho da rede nos próximos cinco anos. Atualmente, a marca conta com 214 escolas em 141 cidades e atende 39 mil alunos. Para 2029, a meta é alcançar 315 unidades em 340 municípios, ampliando o número de estudantes para 90 mil. Como parte dessa expansão, a rede também inaugurou um novo escritório em São Paulo, projetado para fortalecer o suporte aos franqueados e sustentar o crescimento acelerado da empresa.

 

Marketing de Performance

Rede líder global em marketing de performance, a Rakuten Advertising tem apoiado grandes marcas como Drogasil, Droga Raia, Sephora e Decolar para impulsionar suas vendas. Oferecendo soluções e recursos completos de funil que combinam mídia, dados e estratégias de afiliados, a empresa já ajudou seus parceiros anunciantes a alcançar mais de 1,2 bilhão de consumidores e gerar mais de 200 milhões de pedidos e 4,3 bilhões de cliques nos últimos 25 anos. A companhia conecta anunciantes com os publishers orientados para um desempenho de maior sucesso, como sites de cupons e cashback, além de sites de conteúdo e influenciadores. Reconhecida pela liderança em sua área de atuação, a Rakuten Advertising foi vencedora do prêmio MThink pelo 12º ano consecutivo em 2023. No mesmo ano, a empresa ganhou ainda o prêmio de Melhor Rede de Afiliados e também conquistou o Global Performance Marketing Awards na categoria LATAM.

Instituto Baccarelli capta recursos para construção da primeira sala de concertos em Heliópolis

Advertisement

O Instituto Baccarelli, conhecido por sua atuação de destaque em educação e cultura, avança na captação de recursos para a construção do Teatro Baccarelli, a primeira sala de concertos do mundo localizada em uma favela. Situado em Heliópolis, a maior comunidade de São Paulo, o teatro terá capacidade para 530 lugares e contará com um projeto acústico de padrão internacional assinado por José Augusto Nepomuceno, responsável por espaços renomados como a Sala São Paulo e o Teatro Cultura Artística. O novo espaço proporcionará à comunidade local e aos bairros vizinhos um ambiente moderno e sustentável para espetáculos de grande porte, reforçando o compromisso do Instituto com a inclusão social por meio da arte e da educação.

Até o momento, o Instituto Baccarelli já arrecadou mais de R$25 milhões para a construção do teatro, com contribuições de grandes empresas, como Itaú, Unilever, B3, e Bradesco, além de doações de pessoas físicas. Financiada pela Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), a obra tem conclusão prevista para dezembro deste ano. Além de promover a cultura, o projeto adota práticas sustentáveis, como o uso de materiais recicláveis e a geração de energia renovável. O empreendimento representa não apenas um avanço na infraestrutura cultural da região, mas também um símbolo de transformação e esperança para Heliópolis.

 

Trademaster Planeja Crescer 40% até Dezembro com Inteligência em Vendas

Após ter superado a marca de R$ 30 bilhões transacionados, a Trademaster projeta crescer 40% até dezembro, apoiando o setor industrial a ir além, ao oferecer inovação com inteligência em dados para maximizar as vendas em condições facilitadas de pagamento, de forma rentável e risco reduzido. A fintech, que potencializa as vendas de grandes indústrias e distribuidores ao varejo, tem contribuído para uma melhora significativa de indicadores importantes de seus clientes, como crescimento do market share e do ticket médio, ampliação da distribuição numérica, incremento do drop size, aumento da rentabilidade, redução da inadimplência e do DSO (prazo médio de recebimento das vendas). Com mais de 200 indústrias e distribuidores conveniados e mais de 1 milhão de varejistas cadastrados na plataforma, a empresa utiliza IA e machine learning para fornecer inteligência comercial e desenvolver modelos proprietários de crédito que possibilitam a inclusão do mix correto no PDV, com estratégias assertivas de cross sell e up sell.

Advertisement

 

“Nosso limite de crédito inicial é, em média, 50% maior do que o praticado no mercado. Com isso, queremos cada vez mais ser um parceiro estratégico de negócio para as indústrias e distribuidores”, diz Francisco Pereira, CEO da Trademaster.

 

 

Generali Brasil e Ituram lançam novo seguro no mercado

Advertisement

A Generali Brasil e a Ituran lançaram o “Ituran One”, um seguro de Responsabilidade Civil voltado a veículos monitorados por telemetria. O produto oferece indenizações de 75% ou 90% do valor da tabela FIPE, com limites de R$60.000 para carros e R$16.000 para motos. A iniciativa busca oferecer uma opção mais acessível para proprietários de veículos, complementando os serviços de monitoramento e recuperação, e atendendo à demanda por maior segurança no setor.

Curso de Direito da ESPM e portal Mais que Direito lançam projeto “Talentos do Futuro”

O curso de Direito da ESPM e o portal Mais que Direito firmaram uma parceria para lançar o projeto “Talentos do Futuro”, que visa capacitar jovens talentos do Direito e promover a democratização do conhecimento jurídico. A iniciativa oferece aos estudantes espaço para compartilhar ideias, artigos e projetos, incentivando uma nova geração de advogados comprometidos com a inclusão legal e a democratização da justiça. O projeto também oferece mentoria para aprimorar a comunicação dos alunos, tornando o conteúdo jurídico mais acessível e compreensível.

 

IA contra a burocracia

Advertisement

A Dynadok está utilizando Inteligência Artificial para acabar com a burocracia nas empresas. A startup é focada em uma nova e promissora área no Brasil: automação de documentos por meio de IA. De acordo com a DataIntelo, trata-se de um mercado que cresce 37,5% por ano. O objetivo da empresa é identificar e validar documentos em vários formatos e layouts, desde imagens até PDFs, promovendo uma extração de dados precisa para atender uma demanda dos mais diversos segmentos: da construção civil à educação, passando por saúde e setor financeiro. A startup é comandada por Willian Valadão, empreendedor em série que já idealizou, escalou e vendeu duas startups para empresas de capital aberto: a plataforma de estudos Beduka e a Peixe 30. Willian também é investidor e sócio da venture builder Aleve.

 

Progic Cresce 86% e Planeja Aumentar Faturamento em 30% em 2024

Líder em TV corporativa no Brasil, a Progic, reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar em 2023, registrou um crescimento de 86% nos últimos dois anos e atende mais de 650 clientes, incluindo Michelin e São Paulo Futebol Clube. A empresa, focada em melhorar a comunicação interna, espera aumentar seu faturamento em 30% em 2024, desenvolvendo novas soluções para otimizar o engajamento e a comunicação nas organizações.

Advertisement
Continue Reading
Advertisement

Negócios

Cinco erros invisíveis que sabotam as vendas sem o vendedor perceber

Published

on

By

Falhas de comunicação e comportamento ativam resistência no cliente e reduzem conversões mesmo em ofertas competitivas

Relatórios recentes da Harvard Business Review indicam que cerca de 95% das decisões de compra são tomadas de forma subconsciente, enquanto estudos da Gallup mostram que interações negativas com vendedores reduzem em até 60% a probabilidade de recompra. Os dados ajudam a explicar por que muitos profissionais de vendas não entendem a real razão de resultados abaixo do esperado. Nem sempre o problema está no preço ou no produto, mas em erros sutis, pouco percebidos por quem está do outro lado da negociação. 

Para Grazi Guaspari, especialista e fundadora do Método VPM em neuro vendas e persuasão, com mais de 20 anos de atuação e mais de 3.500 profissionais treinados, “o vendedor costuma repetir padrões automáticos que parecem inofensivos, mas acionam mecanismos de defesa no cérebro do cliente e travam a decisão”.

Erro 1 Comunicação excessivamente racional

Advertisement

O primeiro erro ocorre quando o vendedor aposta apenas em argumentos técnicos, números e explicações lógicas. Embora necessários, esses elementos não conduzem a decisão sozinhos. A neurociência mostra que o cérebro decide primeiro pelo emocional e só depois justifica racionalmente. Quando a conversa ignora sentimentos, desejos ou inseguranças do cliente, a proposta perde força. Na prática, isso faz com que a negociação avance, mas não se converta em fechamento, criando a falsa sensação de interesse.

Erro 2 Falar mais do que escutar

Outro ponto crítico aparece na condução da conversa. Muitos vendedores acreditam que dominar o diálogo demonstra preparo, quando o efeito pode ser o oposto. Pesquisas publicadas pela Salesforce apontam que 66% dos clientes esperam que as empresas compreendam suas necessidades específicas. Ao não escutar com atenção, o profissional perde informações-chave e apresenta soluções genéricas, o que enfraquece a percepção de valor ao longo do processo.

Erro 3 Linguagem que ativa defesa

A escolha das palavras também influencia diretamente o desfecho da venda. Expressões que soam impositivas ou apressadas ativam a amígdala cerebral, região associada à percepção de ameaça. Quando isso acontece, o cliente tende a se fechar, adiar decisões ou encerrar a conversa. Grazi Guaspari explica que “tentar convencer demais, insistir ou pressionar cria resistência automática, mesmo quando a oferta é adequada”. O resultado aparece em objeções frequentes e no clássico “vou pensar”. Alerta. 

Advertisement

Erro 4 Falta de leitura emocional do cliente

A ausência de sensibilidade emocional é outro erro recorrente. Vendedores que ignoram sinais de desconforto, dúvida ou ansiedade seguem o roteiro padrão, sem ajustar o ritmo da conversa. Dados da PwC indicam que 73% dos consumidores consideram a experiência tão importante quanto o produto. Quando o profissional não adapta sua abordagem ao estado emocional do cliente, a negociação perde conexão e tende a esfriar antes do fechamento.

Erro 5 Insegurança mascarada por excesso de técnica

Por fim, muitos profissionais tentam compensar inseguranças pessoais com excesso de técnica, scripts rígidos ou discursos ensaiados. Embora pareçam estratégias de proteção, elas reduzem a autenticidade da interação. Estudos sobre comportamento do consumidor apontam que vendedores percebidos como artificiais geram menor confiança e menor taxa de conversão. “Vendas não são um teatro. Quando falta presença e verdade, o cliente percebe, mesmo que não saiba explicar o motivo”, afirma Grazi.

Na avaliação da especialista, identificar esses erros invisíveis é um passo decisivo para recuperar performance comercial. Ajustes na comunicação, maior escuta e atenção ao comportamento humano têm impacto direto nos resultados, sobretudo em mercados nos quais produtos e preços já são semelhantes. Mais do que mudar técnicas, o desafio está em mudar a forma como o vendedor se relaciona com o processo de decisão do cliente.

Advertisement

Continue Reading

Negócios

Sophia Martins consolida trajetória editorial com três livros best sellers em cinco países e anuncia novo projeto voltado a mulheres para 2026

Published

on

By

Empresária é coautora de 12 livros no mercado imobiliário, atua com estratégias de ativos financeiros imobiliários e lidera iniciativas de impacto social voltadas à autonomia feminina

A empresária e referência no mercado imobiliário , Sophia Martins, consolida seu nome também no cenário editorial internacional. Com três livros best sellers lançados em sete países, a autora transforma conhecimento prático em obras que ultrapassam o discurso motivacional e se posicionam como guias estratégicos para quem busca crescimento profissional, posicionamento e resultados consistentes.

Os livros de Sophia não nascem do improviso. São fruto de anos de atuação direta em negócios, vendas, estruturação de ativos imobiliários, liderança e construção de marca pessoal. Essa vivência prática explica a forte adesão do público e o desempenho internacional das obras, que rapidamente alcançaram o status de best seller em diferentes mercados.

Além dos títulos próprios, Sophia Martins também é coautora de 12 livros voltados ao mercado imobiliário como autora convidada . contribuindo com análises estratégicas, visão de investimento e leitura de cenário em um dos setores mais relevantes da economia.

Advertisement

De livro a movimento: o fenômeno 50 Tons de Luxo

Entre os títulos, “50 Tons de Luxo” se tornou um marco. O que começou como um livro evoluiu para algo maior: um movimento de formação profissional. A obra deu origem ao 50 Tons de Luxo Interativo, um ecossistema educacional que reúne curso, aulas estratégicas, conteúdos semanais, e-books aplicáveis e uma comunidade exclusiva.

O conceito central rompe com a ideia tradicional de luxo associada apenas a status ou estética. Para Sophia Martins, luxo é postura, repertório, entrega, disciplina e visão de longo prazo. O método ensina que qualquer profissional , independentemente da área de atuação , pode se tornar um profissional de luxo, desde que construa valor real, consistência e excelência no que faz.

“Vence quem sustenta com ética , entrega experiência e constrói confiança”, resume a autora.

Impacto além das páginas

Advertisement

O sucesso editorial acompanha a atuação de Sophia Martins como estrategista de ativos financeiros com foco em imóveis, palestrante e mentora. Seus livros dialogam diretamente com empreendedores, líderes, profissionais liberais e investidores que buscam não apenas crescer, mas se posicionar de forma sólida em mercados cada vez mais competitivos.

A combinação entre linguagem acessível, visão estratégica e exemplos reais de mercado transformou suas obras em ferramentas práticas de desenvolvimento profissional, adotadas por leitores no Brasil e no exterior.

Novo livro em 2026: foco em mulheres e independência

Para 2026, Sophia Martins confirmou o lançamento de um novo livro direcionado a mulheres, com foco em independência, tomada de decisão, autonomia profissional e financeira e amadurecimento de mentalidade. Lançamento previsto para Março no Seminário das Mulheres no Mercado Imobiliário em Portugal.

O projeto se conecta a uma causa que a empresária defende ativamente: o fortalecimento feminino por meio de projetos que traz a liberdade financeira financeira e iniciativas que unem moradia, dignidade e desenvolvimento econômico. A proposta vai além do discurso, abordando desafios reais enfrentados por mulheres que desejam crescer, liderar e ocupar espaços com autoridade ,sem abrir mão de identidade, estratégia e consistência.

Advertisement

Uma autora conectada ao mercado real

Com três livros best sellers em cinco países, 12 coautorias no mercado imobiliário, um movimento educacional em expansão e um novo lançamento já anunciado, Sophia Martins se consolida como uma das vozes mais relevantes quando o assunto é profissionalização, posicionamento e excelência aplicada.

Mais do que escrever livros, ela constrói métodos, provoca reflexões e entrega ferramentas práticas para quem decidiu elevar o próprio padrão , nos negócios, na carreira e na vida.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

Advertisement
Continue Reading

Negócios

A profissionalização das equipes de montagem no setor de acabamentos

Published

on

By

Especialistas explicam por que o modelo brasileiro de instalação é mais estruturado que o norte americano e como a qualificação técnica influencia vendas, experiência do cliente e competitividade das lojas físicas

A demanda por ambientes de exposição mais completos, organizados e capazes de apresentar peças de grandes formatos transformou o setor de acabamentos no Brasil e reposicionou o trabalho das equipes de montagem. O país, que figura entre os maiores produtores e consumidores de revestimentos cerâmicos do mundo, ocupando atualmente a terceira posição segundo dados da Anfacer, desenvolveu um modelo de instalação muito mais profissionalizado do que o padrão predominante nos Estados Unidos. O contraste revela diferenças estruturais na forma de operar lojas físicas, manter showrooms e garantir eficiência no varejo.

Para o especialista em montagem, coordenação de equipes e desenvolvimento de ferramentas de exposição, Jucemar Silva da Rosa, com mais de 30 anos dedicados ao setor, a evolução brasileira foi resultado direto do crescimento da indústria cerâmica e da necessidade de qualificação técnica. “As montagens no Brasil avançaram porque a indústria percebeu que a equipe treinada influencia a segurança, a durabilidade dos expositores e a experiência de compra. Nos Estados Unidos, o modelo é mais fragmentado e depende majoritariamente de prestadores autônomos. Isso dificulta padronização e manutenção”, afirma o profissional, que atua desde 2013 na criação de displays e coordenação de projetos de montagem em lojas de acabamentos.

Um modelo técnico que acompanha a complexidade do produto

Advertisement

O mercado brasileiro de revestimentos passou nos últimos anos por uma expansão acompanhada do aumento dos grandes formatos, peças que podem atingir 3,20 metros de altura. Para esses produtos, expositores precisam de estruturas reforçadas, ajustes precisos de abertura, materiais metálicos e sistemas de fixação específicos, todos presentes nas linhas industriais dedicadas ao segmento, como mostra o catálogo de expositores para porcelanatos, louças e metais da Jota Silva .

Esse avanço exigiu equipes de montagem com competências técnicas que vão além da instalação final, como leitura de projetos, domínio de ferramentas de exposição, conhecimento de ergonomia, logística e controle de qualidade. “Quanto melhor a equipe entende o projeto e o material, menor o risco de perdas e maior a velocidade de execução. Isso impacta diretamente a performance da loja”, explica Jucemar.

O cenário norte americano e o impacto da fragmentação


Nos Estados Unidos, o varejo de materiais de construção enfrenta um momento de retração. Levantamento do UBS, amplamente repercutido pela imprensa financeira americana, projeta que mais de 50 mil lojas de varejo de todos os segmentos podem fechar até 2027, pressionadas pelo avanço do comércio eletrônico e pela concentração de operações em grandes centros logísticos. Embora o número não seja específico do setor de acabamentos, ele evidencia uma tendência que se repete no segmento. Pequenas lojas têm encontrado dificuldade em competir e manter estrutura física.

Segundo Jucemar, a baixa especialização de equipes de montagem no mercado norte americano reforça esse cenário. “Há pouca integração entre fabricantes, arquitetos e instaladores. A montagem costuma ser apenas execução, não parte do projeto. Isso reduz a vida útil dos displays, prejudica a apresentação das peças e aumenta o custo de manutenção”, analisa.

Advertisement

Por que o Brasil criou um modelo mais eficiente

A profissionalização da montagem no país consolidou um ciclo de produção mais estruturado, marcado por características como:

  • Equipes internas e treinadas para manipulação de porcelanatos, metais, louças e estruturas metálicas.
    • Integração direta com fábricas e arquitetos, garantindo a correta interpretação de layouts e a execução fiel dos ambientes.
    • Padronização logística e frota própria, como ilustrado nas operações industriais que atuam com mais de 4 mil metros quadrados de parque fabril e produção automatizada de expositores.
    • Protocolos de ergonomia e segurança, fundamentais para peças de grande formato.
    • Redução de tempo de montagem, resultado de treinamento técnico, divisão de tarefas e antecipação de problemas.

No currículo de Jucemar constam experiências que reforçam esse padrão, como coordenação de amostras na Cecrisa, participação na montagem de espaços em feiras como Revestir e Cersaie e liderança de equipes dedicadas a projetos completos envolvendo fabricação, transporte e instalação de displays para showrooms em todo o país.

Efeitos diretos na experiência de compra e na saúde das lojas físicas
Estudos de comportamento de consumo mostram que ambientes organizados, bem iluminados e com exposição clara do produto aumentam a conversão em até 20 por cento, segundo análises de varejo presentes em relatórios internacionais. No setor de acabamentos, onde o cliente precisa visualizar textura, cor, brilho e paginação, o papel da montagem torna se ainda mais central.

Para Jucemar, uma exposição mal executada tem impacto imediato no desempenho da loja. “Quando a peça não está bem posicionada, quando o display não suporta o peso ou quando a paginação não é fiel ao ambiente real, o consumidor perde referência. A montagem é parte da venda”, explica.

Tendências e caminhos para os dois mercados
Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, especialistas apontam que o futuro da montagem no setor de acabamentos passa por três direções principais.

Advertisement
  1. Formação continuada
    A qualificação em leitura de projetos, logística, ergonomia e manuseio de grandes formatos torna se cada vez mais indispensável.

  2. Participação do instalador desde o início do projeto
    Integrar montadores às decisões de layout reduz falhas, melhora o acabamento final e aumenta a durabilidade dos expositores.

  3. Padronização de processos
    Rotinas documentadas, cronogramas claros e testes prévios de estruturas otimizam tempo e reduzem custos operacionais.

Impacto econômico e oportunidade para o varejo

A adoção de modelos profissionais de montagem em larga escala tem potencial para fortalecer lojas físicas, especialmente em cidades de médio porte, onde a presença de arquitetos, designers e consultores ainda é um diferencial competitivo. No Brasil, essa profissionalização contribuiu para a expansão de franquias e boutiques de acabamentos. Nos Estados Unidos, o movimento pode ajudar a reduzir a dependência das grandes redes e permitir a sobrevivência de pequenos negócios locais.

Jucemar sintetiza: “A montagem deixou de ser apenas execução. Ela é estratégia comercial. Quando a equipe entende técnica, logística e exposição, a loja ganha eficiência, estética e resultado.”

Continue Reading

Mais Lidas

Copyright © TimeOFFame - Todos os direitos reservados