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Gestão de Fluxo de Caixa: A Base para a Saúde Financeira das Empresas

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Uma das maiores causas de falência de empresas no Brasil é a falta de controle sobre o fluxo de caixa. Mesmo negócios lucrativos podem enfrentar dificuldades financeiras graves quando não monitoram com precisão as entradas e saídas de dinheiro. Segundo dados da Serasa Experian, 75% das pequenas e médias empresas que encerram suas atividades no país apontam problemas de fluxo de caixa como um dos principais fatores.

A gestão adequada desse fluxo financeiro é fundamental para manter a saúde do negócio, e, ao contrário do que muitos empresários acreditam, ela vai muito além de apenas acompanhar o saldo bancário. Sem uma visão clara de quais são os compromissos financeiros futuros e as receitas a receber, uma empresa pode, rapidamente, entrar em colapso.

A Importância de Antecipar Problemas

Gerenciar o fluxo de caixa permite que as empresas se antecipem a possíveis crises. “O grande benefício da gestão do fluxo de caixa é a capacidade de antecipar cenários e evitar surpresas desagradáveis. Ao saber exatamente quanto dinheiro entrará e sairá em determinado período, o empresário pode se planejar melhor e tomar decisões mais embasadas”, afirma Patrícia Bastazini, cofundadora da Bastazini Contabilidade.

De fato, uma das falhas mais comuns nas empresas brasileiras é a dificuldade em prever momentos de baixa liquidez. Mesmo que o negócio seja rentável no médio prazo, sem planejamento, a falta de dinheiro em caixa pode impossibilitar o pagamento de despesas imediatas, como salários e fornecedores. “É comum empresas lucrarem no papel, mas enfrentarem falta de caixa no curto prazo. O problema não é a falta de lucro, mas sim a má gestão dos fluxos financeiros”, complementa Bastazini.

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Como a Contabilidade Pode Ajudar?

Embora muitos empresários associem a contabilidade apenas ao cumprimento de obrigações fiscais, o papel desse setor vai muito além. Contadores qualificados podem oferecer um suporte essencial para que empresas organizem seu fluxo de caixa, gerando relatórios periódicos, projeções e análises que permitem ao gestor entender melhor sua saúde financeira.

Com a transformação digital, o uso de softwares de gestão financeira se tornou uma peça-chave para a eficiência das empresas. Eles permitem a automação de várias etapas, como o controle de receitas e despesas e a geração de relatórios detalhados sobre o desempenho financeiro do negócio. “Além de facilitar o dia a dia do empresário, esses sistemas trazem uma visão clara e rápida do cenário financeiro, o que permite ações imediatas quando necessário”, destaca Bastazini.

Planejamento e Controles Rigorosos

Uma gestão de fluxo de caixa eficaz permite identificar momentos de desequilíbrio entre entradas e saídas, possibilitando ajustes estratégicos. A contabilidade ajuda não só na organização dessas informações, mas também na análise detalhada de dados históricos, o que permite prever comportamentos futuros. Com isso, o empresário tem mais segurança para tomar decisões como realizar investimentos, ampliar o quadro de funcionários ou renegociar dívidas.

Uma boa prática é planejar o fluxo de caixa com, pelo menos, três meses de antecedência. Isso permite que o gestor antecipe problemas e se prepare para eventuais quedas de receita ou aumentos inesperados de despesas. O acompanhamento mensal dos dados financeiros, realizado com o suporte de um contador, é o caminho mais seguro para manter as contas em dia e garantir que não haja crises de liquidez.

O Impacto nas Pequenas e Médias Empresas

Empresas de menor porte são as mais vulneráveis quando se trata de falhas no controle de fluxo de caixa. Muitas vezes, seus gestores acabam por focar mais no crescimento da operação e negligenciam a gestão financeira. Essa falta de controle resulta em dificuldades para honrar compromissos financeiros e impossibilita uma visão clara do quanto a empresa realmente pode gastar ou investir.

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“As pequenas e médias empresas enfrentam desafios ainda maiores porque não possuem grandes reservas de capital. Por isso, precisam estar atentas aos detalhes do fluxo de caixa diariamente. Pequenos erros de previsão podem resultar em grandes problemas no futuro”, afirma Patrícia Bastazini. Ela também ressalta que muitos empresários só procuram a contabilidade quando já enfrentam uma crise, o que limita as ações corretivas possíveis.

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Cinco passos para empresários transformarem negócios estagnados em resultado

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Ecossistema criado por Fernanda Tochetto, especialista em alta performance já impactou centenas de negócios com foco em mentalidade, vendas high ticket e autoridade

Com a taxa Selic mantida em 10,50% ao ano e o IPCA acumulado em 3,93% nos últimos 12 meses, segundo dados do Boletim Focus do Banco Central, o cenário econômico brasileiro tem imposto desafios significativos ao empresariado, com impacto direto sobre o consumo e o acesso ao crédito. Diante dessa pressão, cresce a demanda por soluções que combinem planejamento estratégico, eficiência operacional e mentalidade de execução.

Diante desta realidade, empresários de diferentes setores têm recorrido a metodologias específicas, voltadas a estratégias de fato eficazes. De acordo com Fernanda Tochetto, psicóloga, especialista em alta performance e fundadora do Tittanium Club — um ecossistema colaborativo que integra mentorias práticas —, é preciso reverter obstáculos em resultados concretos. “Já acompanhamos casos de profissionais da área da saúde que enfrentavam estagnação no faturamento e, ao reestruturarem o posicionamento e aplicarem estratégias de autoridade e vendas, conseguiram dobrar a receita em menos de seis meses”, afirma. Segundo ela, a chave está em transformar inseguranças e falta de direcionamento em clareza, ação e geração de valor percebido no mercado.

Na prática, isso significa revisar desde a forma como o profissional se comunica até a maneira como apresenta seu serviço ao público. Um dos exemplos citados por Tochetto é o de um empresário da área da saúde que, ao participar de mentorias, percebeu que seu posicionamento nas redes sociais não refletia a autoridade que ele havia construído ao longo dos anos. Com ajustes na identidade visual, clareza na oferta e foco em resultados comprovados, ele passou a atrair pacientes de maior ticket médio e conquistar reconhecimento em sua área de atuação. “Não se trata apenas de divulgar mais, mas de comunicar com estratégia, com autenticidade e com foco em resolver dores reais do cliente”, explica Fernanda.

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Empresários que enfrentam estagnação nos lucros ou dificuldade em se posicionar no mercado precisam adotar métodos aplicáveis para sair desse ciclo. Segundo ela, “o maior erro de quem empreende é insistir em estratégias antigas esperando resultados diferentes. Nosso papel é provocar rupturas e construir novas possibilidades a partir da ação”, aponta.

A seguir, a especialista separou  cinco passos que estão ajudando empresários e profissionais da saúde, educação e negócios a escalar seus resultados:

1. Mentalidade de alta performance para suportar resultados

Segundo Tochetto, mentalidade é o alicerce de qualquer mudança duradoura. “Negócios não crescem se quem lidera não estiver preparado para decisões irreversíveis”, afirma. As mentorias devem envolver técnicas de reprogramação de crenças limitantes, disciplina comportamental e o uso da ferramenta DISC para identificação de perfis,  base essencial para tomadas de decisão estratégicas.

2. Performance com foco e processos

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Para transformar a intenção em ação, o clube aposta em estratégias práticas, como a “hora de ouro”  momento de máxima produtividade para ações comerciais e o mapeamento das prioridades. Tochetto explica que a disciplina diária, aplicada com método, é o que sustenta a performance. O empresário precisa de consistência, não apenas de motivação momentânea.

3. Construção de autoridade com autenticidade

Autoridade, no modelo ensinado por Tochetto, é construída com base em autoconfiança, presença estratégica e entrega de resultados. Isso envolve desde o posicionamento em redes sociais até a participação em ambientes de negócios. “Você precisa estar nas mesas certas. Não é sobre falar mais alto, mas ser reconhecido como referência onde importa”, diz.

4. Networking que gera negócios, não apenas conexões

O networking deve ser trabalhado como ferramenta ativa de negócios. Um dos pilares é o “DNA de possibilidades”, conceito que convida os empresários a revisarem sua base de clientes e extraírem oportunidades por meio de indicações qualificadas. “Conexões certas criam caminhos que sozinho seria impossível trilhar”, resume.

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5. Mentorias com aplicação prática e ecossistema de apoio

Clubes de network promovem encontros imersivos e estratégias de acompanhamento contínuo. Os empresários compartilham aprendizados diretamente com mentores de destaque e aplicam os conhecimentos em seus negócios. “A teoria se transforma quando vira prática”, conclui.

Sobre Fernanda Tochetto

Fernanda Tochetto é psicóloga, empresária e autora best-seller, com mais de 24 anos de experiência em educação empresarial. Especialista em mentalidade de alta performance, dedica-se a transformar resultados por meio de estratégias que englobam autoridade, vendas e desenvolvimento de ecossistemas empresariais. Fundadora do Tittanium Club, movimento de educação empresarial que utiliza metodologia exclusiva para promover o crescimento pessoal e profissional, e cofundadora da Mentoring League Society (MLS), a maior liga de mentores do Brasil.

Fernanda também é idealizadora do método “Saia do Rascunho” e apresentadora do podcast homônimo, além de autora do livro “Destrave a sua vida e saia do rascunho”, que figura entre os mais vendidos do país.

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Para mais informações, visite o site oficial ou o Instagram.

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Patrícia Dejan amplia presença estratégica no setor comercial e fortalece iniciativas voltadas à comunicação corporativa

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Com mais de duas décadas de atuação nos segmentos alimentício e farmacêutico, Patrícia Dejan se consolidou como uma das profissionais com experiência prática no desenvolvimento de estratégias comerciais voltadas à expansão de produtos e à integração entre indústria e canais de distribuição. Atuando diretamente em negociações, estruturação de equipes e articulação com redes regionais e nacionais, sua trajetória reflete os desafios e as transformações do setor nos últimos anos.

Ao longo da carreira, participou de processos importantes de introdução e reposicionamento de marcas no mercado brasileiro, sempre com foco em resultados sustentáveis e relacionamento com parceiros comerciais. Sua vivência em campo e em funções de liderança permitiu compreender, com profundidade, as dinâmicas que envolvem o ciclo de vendas e a construção de alianças estratégicas em um setor altamente competitivo.

Nos últimos anos, Patrícia passou a integrar a comunicação como parte de sua atuação. É idealizadora do HaveCast, uma plataforma que reúne histórias de profissionais do mercado, experiências reais e discussões sobre os bastidores das decisões comerciais. O canal tem se destacado por oferecer uma abordagem direta e sem idealizações, valorizando trajetórias que refletem os movimentos do ambiente corporativo brasileiro.

Sua atuação atual inclui consultoria voltadas à estruturação comercial, desenvolvimento de posicionamento institucional e fortalecimento de marcas, com participação em entrevistas, curadoria de conteúdo e ações nos canais digitais. Com um perfil técnico, mas atento à dimensão humana dos negócios, Patrícia tem contribuído para ampliar o debate sobre a importância da escuta ativa e da comunicação estratégica no ambiente empresarial.

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A integração entre experiência de mercado e visão comunicacional fortalece sua contribuição em iniciativas que buscam alinhar operação, narrativa e posicionamento. Em um cenário marcado por mudanças aceleradas nos hábitos de consumo e no comportamento do setor, seu trabalho tem sido reconhecido como uma ponte entre prática comercial e construção de valor.

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Carros elétricos chineses aceleram no Brasil e podem atropelar a privacidade dos usuários

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Veículos conectados coletam dados sensíveis em tempo real e acendem alerta sobre riscos de violações à LGPD, transferência internacional de informações e falta de transparência das montadoras

O avanço do mercado de veículos eletrificados no Brasil está acompanhado de um novo desafio: a proteção dos dados pessoais dos usuários. Especialistas alertam que a coleta de informações sensíveis por veículos conectados, sem o devido consentimento, pode configurar grave violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), os carros eletrificados já representam 7,5% do mercado automotivo brasileiro. Apenas nos quatro primeiros meses de 2025, foram vendidos 54.683 veículos, incluindo híbridos com recarga externa (PHEV), híbridos convencionais (HEV e MHEV) e 100% elétricos (BEV). As montadoras chinesas lideram com ampla vantagem.

“A presença crescente dos elétricos chineses não é apenas uma tendência é uma reconfiguração estrutural do mercado, impulsionada por inovação, escala e uma ofensiva industrial planejada. Os modelos chineses costumam oferecer mais tecnologia embarcada e maior autonomia por um preço inferior ao dos concorrentes europeus e americanos”, explica o CEO da autotech Auto Avaliar, J.R. Caporal.

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Modelos de marcas como BYD, GWM, Chery e Zeekr operam com sistemas conectados à internet, inteligência artificial embarcada e coleta constante de dados. “São verdadeiros dispositivos digitais sobre rodas”, destaca Caporal. Porém, a falta de transparência sobre como e onde esses dados são armazenados e processados levanta preocupações legais e regulatórias.
Recente relatório da empresa global de cibersegurança Sophos, divulgado pelo portal Soko Directory, trouxe à tona essa discussão na Europa: veículos elétricos chineses estão sendo investigados na França por suposta coleta massiva de dados pessoais de motoristas e passageiros. A preocupação gira em torno de informações como localização em tempo real, hábitos de condução, comandos de voz e preferências do usuário, possivelmente enviadas para servidores fora da União Europeia, especialmente na China.

Para Thiago Guedes, CEO da Deserv, empresa especializada em segurança da informação, “a digitalização do setor automotivo deve vir acompanhada de responsabilidade com a privacidade dos usuários”. Ele defende que empresas brasileiras de tecnologia e proteção de dados ajudem montadoras, importadores e revendedores a adotar boas práticas de conformidade com a LGPD, realizando avaliações de impacto, implementando governança em privacidade e garantindo transparência ao consumidor desde a fabricação até a comercialização.

A LGPD estabelece princípios claros de finalidade, necessidade, transparência e segurança no tratamento de dados pessoais.
Segundo Bruna Fabiane da Silva, coautora do livro LGPD: Muito além da Lei, “se um veículo conectado coleta dados sensíveis sem consentimento explícito ou sem garantir mecanismos de controle local, há risco real de violação da lei”.

Ela destaca também a questão da transferência internacional de dados: “A LGPD exige que o país de destino tenha nível de proteção equivalente ao do Brasil ou que haja cláusulas contratuais específicas. A ausência de garantias pode sujeitar montadoras e importadoras a sanções da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), além de afetar a confiança dos consumidores”.

O risco regulatório surge em um momento de forte expansão regional. Segundo o 2º Relatório de Mobilidade Sustentável – Perspectiva do Brasil, divulgado pela EvolvX durante o Latam Mobility & Net Zero Brasil 2025, o Brasil já responde por 42,6% de todas as vendas de veículos eletrificados na América Latina.

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