Nascido em São Paulo, Gabrielz tem se destacado por sua contribuição significativa à cultura e às artes no Brasil. Reconhecido pela renomada Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura, ele foi honrado com o Prêmio Agito Cultural – 3ª Edição, um marco que ressalta sua relevância no cenário artístico. Além disso, Gabrielz é o idealizador do Projeto Rootz, uma iniciativa que une conscientização ambiental e entretenimento, permitindo que o público participe ativamente da distribuição de sementes de plantas.
Com mais de 300 mil streams no Spotify e impressionantes 2,5 milhões de visualizações em suas plataformas digitais, Gabrielz está consolidando sua posição como um artista emergente no cenário musical. Um dos destaques de sua carreira é a versão de “Check My Brain”, da banda Alice in Chains, que alcançou 71.439 visualizações no Facebook e repercutiu na influente página Whiplash. No TikTok, sua base de mais de 25 mil seguidores continua a crescer, mostrando seu apelo entre diferentes públicos.
“Vermelho”: Uma Jornada Poética e Vibrante
A mais recente obra de Gabrielz, “Vermelho”, não é apenas uma canção; é uma profunda reflexão sobre a vida e seus contrastes. A letra evoca imagens marcantes, como o vermelho da terra e do fogo, símbolos de paixão e força, enquanto o caos cinzento retrata os desafios cotidianos. Composta durante uma viagem de transporte público, a música carrega a autenticidade de um dia comum transformado em arte.
No cerne de “Vermelho” está a busca incessante por esperança e inspiração, encontradas na natureza e nas conexões humanas. A narrativa da canção enfatiza a importância de manter a fé e a força interior mesmo em tempos difíceis, destacando a ideia de renovação e otimismo. Referências a figuras culturais como Ogum, Xangô e Oxalá adicionam um toque de espiritualidade, conectando a música às raízes culturais e reforçando a importância da fé na vida.
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No cerne de “Vermelho” está a busca incessante por esperança e inspiração, encontradas na natureza e nas conexões humanas.
Uma Fusão de Ritmos e Emoções
Musicalmente, “Vermelho” apresenta uma fusão empolgante de rock alternativo com influências de drum and bass. O instrumental é pulsante e direto, com uma batida rápida que transmite urgência e motivação. Os riffs de guitarra intensos evocam a energia e o calor da cor vermelha, enquanto a melodia vocal se destaca como o ponto alto, trazendo uma combinação de ritmo, rima e poesia que cativa o ouvinte.
A junção desses elementos faz de “Vermelho” uma faixa original e instigante, que não apenas oferece uma experiência sonora vibrante, mas também convida o público a refletir sobre a beleza e o propósito nos pequenos momentos da vida.
Um Futuro Promissor
Com sua mensagem poderosa e uma musicalidade única, Gabrielz continua a conquistar espaço no coração do público e na cena musical brasileira. Seja através de suas iniciativas ambientais ou de suas composições inspiradoras, ele reafirma sua missão de conectar pessoas e espalhar esperança. “Vermelho” é mais uma prova de que Gabrielz é um artista para se acompanhar de perto.
O renomado cantautor chileno Patricio Anabalón e o talentoso músico grego Giorgis Christodoulou uniram forças para criar uma obra-prima: “O Vento nos Salgueiros”. Lançada em 11 de outubro de 2024, a canção combina de forma brilhante as raízes musicais de ambos os artistas, oferecendo uma experiência sonora única que transporta o ouvinte para um universo de serenidade e beleza. Já com mais de 30 mil streams, a faixa está se consolidando como um sucesso emergente e prova a poderosa conexão emocional que estabelece com o público.
Patricio Anabalón é muito mais que um cantautor: ele é poeta, conferencista e uma figura influente na música e literatura latino-americanas. Com seu álbum “La Noche que Nunca Llega”, ele continua expandindo os limites de sua arte, e “O Vento nos Salgueiros” emerge como uma das joias desse projeto. A faixa, descrita como uma ode à natureza e à elegância feminina, mistura ritmos vibrantes da América Latina com as melodias suaves do Mediterrâneo, resultando em uma harmonia tão envolvente quanto emocionante.
Desde o primeiro acorde, a música nos envolve em uma atmosfera imersiva. A introdução cativa com uma melodia que combina elementos tradicionais mediterrâneos com uma paixão latina inconfundível. A instrumentação, executada com precisão, realça as melhores características de ambos os estilos, criando um som que é ao mesmo tempo clássico e contemporâneo.
“O Vento nos Salgueiros” é muito mais que uma música; é uma jornada emocional e sonora que convida o ouvinte a se desconectar do caos diário e mergulhar em um espaço de paz e contemplação.
A produção de “O Vento nos Salgueiros” é impecável. Cada detalhe – das calorosas e emocionantes vocais de Anabalón à instrumentação refinada – foi cuidadosamente trabalhado para amplificar a profundidade da peça. A letra, poética e reflexiva, celebra a beleza da natureza, convidando o ouvinte a momentos de introspecção e relaxamento. Como dizem os críticos, a música é “emocional, evocativa e sensual”, capaz de tocar até os ouvidos mais exigentes.
O trabalho colaborativo entre Anabalón e Christodoulou é um testemunho da química artística entre eles. Ao unir a paixão calorosa da América Latina com o charme sofisticado do Mediterrâneo, os artistas criaram uma obra que transcende fronteiras culturais e musicais. O resultado é uma peça magistral que não apenas encanta, mas deixa uma marca duradoura em quem a escuta.
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Se você está buscando algo fresco, cativante e profundamente belo, “O Vento nos Salgueiros” é, sem dúvida, uma escolha certeira.
No próximo dia 20 de novembro, a carioca Ilessi convida o público a mergulhar nas profundezas do seu novo disco, “Atlântico Negro”, uma obra que transcende fronteiras e entrelaça fios invisíveis de uma ancestralidade negra viva e pulsante. Fugindo de estereótipos e de moldes estéticos, a artista propõe um álbum que evoca histórias, vivências e mistérios que conectam passado e presente. Com o selo da gravadora Rocinante, “Atlântico Negro” é uma jornada de liberdade de ser e de fazer música
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Com título inspirado na obra de Paul Gilroy, “Atlântico Negro” é um chamado, um canto de muitas vozes. Inicialmente planejado como um tributo a compositores negros brasileiros, o álbum se transformou ao longo dos ensaios. Com o incentivo de Marcelo Galter e Sylvio Fraga, que assinam a direção artística ao lado da cantora, Ilessi adicionou suas próprias composições ao repertório. “Senti que os compositores que queria reverenciar já estavam na minha música. Achei uma forma mais potente de homenageá-los”, conta ela.
O processo de criação foi profundo e espiritual. “Navio Negreiro”, de Luizinho do Jêje, Nem Cardoso e Peu Meurray, abre o disco e anuncia “Um barco cheio de Xangô” chegando à Bahia. “Cativeiro de Iaiá/Evém o Nego Paturi” mergulha na tradição do Nego Fugido, explorando raízes percussivas que transformaram a faixa em um transe catártico. Já em “Nonada”, a chuva torrencial que vazou na captação ao vivo se torna parte da faixa, e “Seca Tatu” apresenta uma gira sem fim. O disco conta ainda com faixas de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, Marcelo Galter, Sylvio Fraga e Thiago Amud, além de parcerias de Ilessi com Iara Rennó e Daniel Medina.
O álbum é uma travessia polirrítmica, uma imersão em improvisação e sentimento. Como diz Ilessi na contracapa do disco: “Música negra, como nos ensina Amiri Baraka, é mais do que a música feita pelos negros, mas a música que tem em sua essência a liberdade da improvisação. Improvisação de ser, estar e agir no mundo, que nós negros, há séculos submetidos a tanta opressão, apropriação, invisibilidade, desigualdade e racismo, sabemos bem o que é”.
“Atlântico Negro” é uma obra coletiva, construída também pela sensibilidade de Marcelo Galter, Ldson Galter e Reinaldo Boaventura, e pela visão de Sylvio Fraga. “Marcelo é um dos músicos mais geniais que já conheci. Ledinho traz um baixo percussivo que explora os silêncios de forma brilhante, enquanto Rei tem uma percussão de mil vozes. O encontro não tinha como não ser especial. Risco e improviso no mais alto grau. Orgulho imenso de fazer esse disco com eles”, afirma Ilessi.
Assim como o mar, Ilessi está sempre em movimento. “Minha música vem do que me move e isso está eternamente em transformação”, diz ela, que manifesta expandir seu público no Brasil e internacionalmente através de “Atlântico Negro”. O disco estará disponível em 20 de novembro em rocinantetresselos.com.
Evento apresenta a nova geração do R&B carioca na Arena Cultural Fernando Torres no dia 19 de novembro, terça-feira, véspera de feriado, das 17h às 21h
Os 44 anos do Dia do Charme serão comemorados em grande estilo, com muita música, dança e no bairro que abriga o mais famoso e tradicional baile do gênero da cidade, Madureira. Trata-se do “Palco Futuro R&B”, que chega à Arena Cultural Fernando Torres no dia 19 de novembro, terça-feira, véspera do feriado do Dia da Consciência Negra, das 17h às 21h.
Totalmente gratuito, o evento abrirá espaço para a nova geração de cantores de R&B carioca, com shows de João Loroza, Thália, Isacque Lopes e Ella Fernandes. A abertura será com DJ Michell, um dos organizadores do evento, que será coroado com um grande Baile Charme. “Palco Futuro R&B – Dia do Charme” é apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo, e comemora a lei que estabeleceu o “Dia do Charme”, oficialmente celebrado em 08 de março.
– Passamos a existir para o poder público. A lei em comemoração ao Dia do Charme já foi fruto disso. Em 2013, o baile charme foi decretado como patrimônio cultural e imaterial da cidade. Em 2015, aprovamos essa lei e muita coisa boa aconteceu depois disso. É a consagração e o reconhecimento de um trabalho iniciado lá atrás, na década de 1980, pelo DJ Corello e muitos outros, como Fernandinho, Orlando e Loopy, que construíram essa história. Neste dia batemos no peito e falamos: somos charmeiros com muito orgulho! É muito gratificante saber que nasci dentro dessa cultura e construí toda minha vida profissional e pessoal graças ao Charme – afirma DJ Michell.
De acordo com o coreógrafo, diretor artístico e ativista do Movimento Charme Marcus Azevedo, a história do Charme se constrói com quatro pilares como base – a música, a dança, a vestimenta e o comportamento – e pela mobilização do povo preto periférico e suburbano, sobretudo os dos arredores de Madureira, nas Zonas Norte e Oeste, mas também da Baixada Fluminense. Os happy hours do Centro da cidade, nas décadas de 1980 e 1990, também fortaleceram o ritmo.
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– Temos uma cultura com um jeito muito particular de contemplar, ouvir e dançar essa música black norte-americana, que trouxemos para o nosso jeito carioca de viver e, a partir disso, construímos uma outra história, que também pode ser visto no nosso dia a dia, buscando um jeito elegante e cordial. Não queremos ser mais que ninguém, mas temos nosso estilo de vida – reforça Marcus.
DJ Michell exalta a essência do Baile Charme de muita dança, coletividade, ambiente seguro e familiar, com muitas famílias construídas a partir dos bailes. Mas também sempre atento às novidades e transformações. E esse encontro de gerações se faz presente na pista e consolida a força do gênero.
– Foi preciso se adaptar para permanecer vivo. Hoje absorvemos diversos estilos da Black Music dentro dos bailes charme, como o Afrobeat, Hip Hop e Dancehall. As roupas antigamente eram tipo as de casamento, com muitas pessoas até alugando roupa para ir ao baile. Hoje o público é mais despojado, fica mais à vontade para usar uma bermuda, um short curto, e continuam se sentindo à vontade e bem-vestidos. Nós criamos tendências de moda, tem muita gente estilosa no baile – explica DJ Michell.
E o público tem muitos motivos para comemorar, pois DJ Michell já adianta que o evento deste ano é uma prévia do que está sendo preparado para 2025.
– A nossa proposta é muito maior do que apenas um baile, mas uma grande oportunidade de interação entre os charmeiros. Será um dia de celebração e reconhecimento a um movimento tão importante e que impacta a vida de muitos negros periféricos há 44 anos. Além disso, a edição de 2024 é um momento importante para potencializarmos novos talentos para que a cena do R&B Brasil se fortaleça e cresça como merece – completa.
O projeto “Dia do Charme 2024” é uma realização do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo – Edital Conexões Urbanas.
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R&B em cena
JOÃO LOROZA
Carioca de Madureira, João Loroza vem de uma família de músicos e iniciou sua paixão aos 11 anos. Após cinco anos trabalhando como instrumentista, João teve sua estreia solo como cantor e compositor em 2021. João busca sonoridades que o R&B e a Black Music pode proporcionar. Sempre falando de amor e autoestima com poesia, elegância melódica e energia em seus lançamentos.
THÁLIA
Cantora, compositora, mobilizadora social e mãe, Thália tem 21 anos, é cria da favela de Acari e recentemente representou o R&B no reality show da TV Globo “Estrela da Casa”.
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ISACQUE LOPES
Direto da Zona Norte do Rio de Janeiro, Isacque Lopes é cantor, compositor, bailarino e ator. Com raízes no R&B, funk e hip hop, suas músicas trazem a antiga estética brasileira misturando um novo estilo para a atualidade. Na música, iniciou aos 13 anos com o single “Foi Você”. Já como MC Isacque, lançou singles como “Quando Tu Jogar”, “Só de Malícia” e “Trava”. Em 2018, teve seu primeiro feat. no trap “Preto Abusado”. Em 2020, começou a ter maior notoriedade nas redes sociais com sua série de medleys “Mashups A Capella”, somando mais de 500K de visualizações. O seu primeiro EP, “Isacque Lopes”, foi lançado em 2021, com faixas que vão do R&B ao funk. Recaída, Blondor e Bailão iniciam uma nova fase musical do cantor, com a mistura do gueto carioca e a vida glamurosa de um superstar.
ELLA FERNANDES
Ella Fernandes é cantora, compositora, atriz e poeta da cidade de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Cantora AFROPOP com influências do Soul, gravou em parceria com Marcelo Mello Jr. a música “Fazendo Falta” e, no projeto Mana Música, as canções “De São Gonça a Salvador” e “Miçanga Balança”. Autora também das músicas “Vai ficar tudo bem”, “Barbie de rua” e “Feitiço”, Ella viralizou a sua poesia “80 tiros” (versão de “Cálice”, de Chico Buarque) alcançando milhares de pessoas com o questionamento do genocídio da população negra. Em setembro de 2022, a cantora lançou a música “Deixa Brilhar”, em parceria com o produtor angolano JossDee, e realizou o show “A vedete da Favela” no “Espaço Favela” do Rock In Rio.
SERVIÇO:
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“PALCO FUTURO R&B – DIA DO CHARME”
Dia e horário: 19 de novembro, terça-feira (véspera de feriado), das 17h às 21h
Local: Arena Cultural Fernando Torres – R. Bernardino de Andrade, 200 – Madureira