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Fim do IPI para “sustentáveis” gera corrida para vendas de usados nas concessionárias

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Iniciativa pode diminuir a demanda por seminovos, derrubando preços e, consequentemente a margem de lucro das revendas

A recente decisão do governo federal de zerar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de carros compactos considerados sustentáveis provocou um alerta imediato em toda a cadeia comercial do setor automotivo. A medida, embora bem intencionada para estimular a venda de carros novos, pode gerar efeitos colaterais significativos: entre eles, a provável desvalorização dos veículos seminovos e usados, além da pressão sobre as margens de lucro de concessionárias e lojistas especializados em veículos de segunda mão.

Com os preços de carros 0 km se tornando mais acessíveis, há uma expectativa de migração do consumidor, antes interessado em modelos seminovos, para opções novas e com melhores condições de financiamento. Essa mudança na demanda tende a provocar uma queda nos preços dos usados, empurrando o setor para estratégias emergenciais de escoamento de estoque e defesa de rentabilidade.

Em um mercado que já convive com oscilações de preços, crédito seletivo e alta competitividade, o excesso de veículos seminovos em estoque representa um risco real. A desvalorização acelerada pode comprometer não apenas o caixa das concessionárias, como também a liquidez e a capacidade de reinvestimento dos lojistas. O cenário exige reação rápida e inteligência comercial.

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Segundo o estudo Megadealer de Performance de Veículos Usados powered by Auto Avaliar (PVU), o tíquete médio das vendas subiu de R$ 88.030 no quinto mês do ano para R$ 88.232, alta de 0,23%, maior valor de 2025. A margem bruta se manteve praticamente estável, em 10,8%, assim como o giro de estoque que permaneceu em 37 dias. Chama a atenção, entretanto, a queda das vendas 5,8% em comparação com maio, segundo a Fenabrave. “Mesmo com a queda no volume, o aumento do tíquete médio mostra que os consumidores seguem buscando carros mais equipados e com maior valor agregado”, explica Fábio Braga, Country Manager da MegaDealer.

Atenta ao novo cenário, a Auto Avaliar, autotech focada no mercado B2B, com soluções inovadoras e integradas para anunciantes e revendedores de veículos usados, preparou uma campanha de impacto: a Maratona da Virada, que acontece em 22 de julho e mobiliza lojistas de todo o Brasil. A ação concentra liquidez e agressividade comercial em apenas 24 horas, com condições diferenciadas como veículos abaixo de 85% da tabela FIPE, plataforma ativa dia e noite e uma live no YouTube com entretenimento e sorteios para manter os compradores engajados.

“Mais do que uma campanha de vendas, a Maratona da Virada é uma estratégia setorial que busca antecipar os reflexos da queda do IPI, reduzindo estoques de seminovos e protegendo margens num momento delicado para o segmento. Trata-se de um exemplo de como o uso de tecnologia e marketplaces digitais pode gerar agilidade e eficiência em tempos de mudança”, explica J.R. Caporal, CEO da Auto Avaliar.

Tecnologia como aliada

A iniciativa reforça o papel das plataformas B2B no novo modelo de operação do varejo automotivo: mais conectado, mais analítico e mais ágil. Com anunciantes focados em conversão e um alto volume de tráfego em tempo real, a campanha da Auto Avaliar pretende ser uma vitrine da capacidade de reação do setor, mostrando que, com planejamento e inovação, é possível enfrentar os desafios trazidos por mudanças tributárias com resiliência e inteligência de mercado.

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“O meio digital possibilita acesso imediato à informação, ou seja, às promoções em tempo real, o que não acontece no meio físico, que depende muito de deslocamentos de quem esteja interessado em comprar. É uma oportunidade para as mais de 4,7 mil lojas conectadas à nossa plataforma reduzirem seus estoques o quanto antes e começarem a repor quando os preços estiverem ajustados”, afirma.

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Thiago Lima: da rotina militar à revolução solidária nas redes sociais

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Aos 30 anos, o carioca Thiago Lima da Silva trocou a estabilidade da Marinha por uma missão ainda maior: transformar vidas através da solidariedade. O que começou como uma aposta no mundo digital se tornou um fenômeno nacional — e sua história já inspira milhões.

 Do fogão da Marinha ao calor das ruas

Nascido na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Thiago viveu por nove anos como militar concursado, atuando como cozinheiro na Marinha. Mas entre escalas e panelas, ele já buscava alternativas: vendia doces e camisas de time para complementar a renda. Em 2023, decidiu romper com tudo — deixou o concurso e a faculdade para viver exclusivamente da internet.

Infoprodutos e liberdade: o início da virada

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Foi com a venda de infoprodutos que Thiago deu o primeiro passo rumo à independência. O que parecia apenas uma nova fonte de renda se revelou uma porta para algo muito maior: a chance de usar sua voz e sua presença online para fazer o bem.

Solidariedade que viraliza

Em 2024, Thiago Lima conquistou as redes sociais com vídeos emocionantes de ajuda a desconhecidos nas ruas. Seja pagando compras para famílias em dificuldade ou dividindo uma marmita com moradores de rua, seus gestos genuínos tocaram milhões de corações no TikTok e Instagram.

 Empreender para multiplicar o impacto

Com a repercussão, Thiago fundou uma empresa que monetiza ações solidárias. Agora, além de seus próprios vídeos, ele apoia outros influenciadores a criarem conteúdos com propósito — ampliando o alcance da ajuda e transformando ainda mais vidas.

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De soldado a símbolo de empatia

Thiago Lima é mais do que um influenciador. Ele é um exemplo de que a solidariedade pode ser protagonista, que ajudar pode ser tendência, e que a internet, quando usada com propósito, pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social.

Do quartel à câmera, da rotina rígida à liberdade criativa, Thiago mostra que o verdadeiro impacto começa quando se escolhe servir — não a uma instituição, mas às pessoas.

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Negócios

Investidores brasileiros perdem bilhões por falhas tributárias; contabilidade estratégica se torna essencial em 2025

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Autuações da Receita Federal crescem 22%, e falhas em aplicações no exterior lideram os erros. Contabilidade e planejamento patrimonial ganham destaque.

O número de investidores pessoa física no Brasil atingiu 5,2 milhões em 2024, segundo a B3. Mas o crescimento acelerado do mercado terminou por revelar uma vulnerabilidade preocupante: falhas tributárias. Dados da Receita Federal mostram que, no ano passado, as autuações de pessoas físicas subiram 22%, totalizando R$ 12 bilhões em lançamentos adicionais — boa parte delas relacionadas a declarações incorretas de ganho de capital, operações em Bolsa e investimentos no exterior.

A CVM reforça a relevância do tema ao apontar um crescimento de 18% entre 2023 e 2024 no número de brasileiros com ativos no exterior, expondo-os ainda mais ao risco de bitributação e sucessões mal estruturadas.

Para Cláudia Kistenmacker, fundadora da DOC7 Contabilidade, falhas comuns estão no cerne do problema:

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“Muitos investidores dedicam energia para escolher ativos, mas ignoram a arquitetura tributária. O resultado? Parte significativa dos ganhos se perde em multas, juros ou disputas familiares. Já vi lucros de anos serem corroídos em semanas por ausência de planejamento.”

Entre os erros mais frequentes, ela destaca:

  • Apuração e declaração incorretas de rendimentos de aplicações no exterior;
  • Omissão de ganho de capital na venda de ações, fundos ou imóveis;
  • Falta de planejamento sucessório, que expõe famílias a inventários longos e custosos.

Para evitar prejuízos, Cláudia recomenda:

  1. Regularizar aplicações no exterior com carnê-leão mensal, em vez de deixar tudo para a declaração anual;
  2. Planejar vendas de ativos para diluir ganho de capital e otimizar tributação;
  3. Criar holdings ou estruturas societárias para proteger patrimônio familiar e facilitar sucessões.

Esse enfoque tem gerado resultados. Na DOC7, a demanda por blindagem patrimonial, reorganização familiar e planejamento sucessório cresceu mais de 40% nos últimos dois anos.

“A contabilidade deixou de ser um custo e passou a ser um ativo estratégico. O investidor moderno já aprendeu: preservar patrimônio é tão importante quanto multiplicá-lo”, afirma Cláudia.

É nesse cenário que a DOC7 reforça sua autoridade: em setembro, o escritório estará presente como patrocinadora de um evento exclusivo para investidores em São Paulo — o AGF Day, que acontece em 18 de setembro de 2025, no Hotel Unique, em São Paulo AGF.. Para Cláudia, essa presença não é apenas simbólica:

“Patrocinar o AGF Day significa estar ao lado de investidores que buscam clareza e segurança. Nossa missão vai além—é oferecer contabilidade como ferramenta estratégica de preservação e legado.”

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Gestão condominial sistêmica: por que comunicação e empatia são tão importantes quanto planilhas e contratos

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Pesquisa mostra que 6 em cada 10 conflitos em condomínios poderiam ser evitados com diálogo estruturado. Advogada e síndica profissional, Vanessa Munis explica como a visão sistêmica e a comunicação não violenta transformam a convivência e valorizam o patrimônio

De acordo com o IBGE, cerca de 22% da população brasileira vive em condomínios — mais de 69 milhões de pessoas. Com esse número em crescimento, a figura do síndico se tornou cada vez mais estratégica. Uma pesquisa realizada pela ABRASSP (Associação Brasileira de Síndicos Profissionais) em 2024 revelou que 63% dos problemas cotidianos nos condomínios estão ligados a conflitos entre moradores, e não a questões estruturais ou financeiras.

Para a advogada e síndica profissional Vanessa Munis, o dado mostra que a gestão condominial não pode ser tratada apenas como uma questão administrativa. “Se o condomínio é feito de pessoas, a gestão também precisa ser feita para pessoas. O olhar sistêmico nos ajuda a entender que cada conflito individual reflete o equilíbrio — ou o desequilíbrio — do coletivo”, afirma.

A especialista defende o uso da comunicação não violenta (CNV) como ferramenta indispensável. “Nas assembleias, vejo diariamente como a escuta empática reduz tensões. Muitas vezes, o morador não quer apenas ser atendido, mas ouvido. Quando acolhemos as necessidades sem julgamento, conseguimos construir soluções conjuntas e mais sustentáveis.”

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Além do impacto social, a gestão humanizada tem reflexos econômicos. Dados do Secovi-SP indicam que imóveis em condomínios com boa administração podem se valorizar até 20% acima da média do mercado. “Quando o ambiente é harmonioso, o condomínio se torna mais seguro, agradável e confiável. Isso gera valorização patrimonial, porque as pessoas querem viver em lugares assim”, explica Vanessa.

A inadimplência também aparece como desafio. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Habitação, os atrasos nas taxas condominiais cresceram 14% em 2024. Para Vanessa, a abordagem sistêmica é uma saída. “A inadimplência não é apenas um número. Muitas vezes está ligada a dificuldades emocionais ou à sensação de distanciamento da comunidade. Ao abrir canais de diálogo, conseguimos renegociar e reduzir judicializações.”

Com mais de 20 anos de advocacia e mais de uma década de experiência como síndica, Vanessa acredita que o futuro da gestão condominial passa pela profissionalização com foco humano. “Administrar condomínios não é gerir prédios, é gerir comunidades. E comunidades precisam de líderes que unam técnica, empatia e visão do todo.”

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