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Ferragens no TikTok? Empresas apostam no marketplace da geração Z para vender dobradiças e ímãs de neodímio

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Com o crescimento acelerado do TikTok Shop no Brasil, marcas como a Fácil Negócio Importação apostam na plataforma para vender produtos técnicos com vídeos virais e cupons em tempo real.

De danças e dublagens para um novo centro de consumo digital. O TikTok está se consolidando como uma plataforma de vendas no Brasil, e o fenômeno vai além de moda e beleza: agora, até o setor de ferragens está entrando na onda. É o caso da Fácil Negócio Importação, que passou a vender dobradiças, ímãs de neodímio, botões magnéticos e puxadores industriais diretamente pelo TikTok Shop, o marketplace integrado ao aplicativo.

A empresa, com sede em São Paulo e atuação nacional, é uma das primeiras do segmento a apostar nesse canal. “A gente percebeu que vídeos curtos mostrando a força de um ímã ou a instalação de uma dobradiça têm alto poder de engajamento. É como se fosse um tutorial com potencial de venda imediata”, afirma Rodolfo Granada Midea, CEO da Fácil Negócio.

Na loja oficial da marca dentro do TikTok, é possível encontrar desde kits com botões magnéticos a partir de R$ 8, até puxadores italianos de aço por mais de R$ 120, com frete grátis, cupons progressivos e descontos de até 20%. Os produtos são organizados por categoria e apresentados com vídeos práticos e demonstrativos, que funcionam como um conteúdo técnico embutido em entretenimento.

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Um novo canal para um público inesperado

Segundo a consultoria SensorTower, o TikTok Shop já movimenta mais de US$ 20 bilhões por ano no mundo, e o Brasil está entre os países prioritários da expansão. Dados do próprio marketplace apontam que empresas que combinam vídeos demonstrativos com ofertas rápidas podem converter até 3x mais do que e-commerces tradicionais.

“Estamos usando a plataforma não só para vender, mas para explicar e mostrar os usos do produto. E esse tipo de conteúdo, quando bem feito, viraliza”, reforça Midea. Alguns vídeos da Fácil Negócio já ultrapassaram 50 mil visualizações mesmo sem investimento em mídia, apenas pela curiosidade do público com aplicações como pesca magnética, organização de ferramentas e marcenaria.

Ferragens viram conteúdo

A estratégia da marca inclui participação no programa de afiliados do TikTok Shop, que conecta criadores de conteúdo aos produtos da loja. Isso permite que influenciadores de nicho — como marceneiros, montadores de móveis e perfis DIY — incluam os itens da Fácil Negócio em seus vídeos, recebendo comissão por venda. A empresa também aposta em lives com testes e demonstrações ao vivo, criando senso de urgência para compras imediatas.

Para especialistas em varejo, o movimento é estratégico. “O TikTok está criando um modelo de compra por descoberta, em que o vídeo é mais importante do que a busca por categoria. Isso abre espaço para produtos que antes eram restritos a B2B ou ao público técnico”, analisa a consultora de marketplaces digitais Marina Campos.

Oportunidade para o setor

O segmento de ferragens, tradicionalmente vinculado ao varejo físico ou a marketplaces convencionais como Mercado Livre, começa a enxergar no TikTok uma forma de alcançar um novo público — inclusive consumidores finais com interesse em reformas, hobbies manuais ou soluções práticas para o dia a dia.

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Para Midea, o TikTok é mais do que uma vitrine: é uma alavanca para inovação. “Estamos mostrando que até um produto técnico pode ser apresentado de forma criativa, gerando interesse, engajamento e venda — tudo dentro do mesmo ambiente.”

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Pagamentos por aproximação: 5 dicas essenciais para usar com segurança

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O uso do contactless (sem contato) virou padrão no Brasil: no 1º semestre de 2025 foram 13,4 bilhões de transações por aproximação, movimentando R$883 bilhões e já 71,1% das compras presenciais com cartão; hoje, a média é de 3 milhões de aproximações por hora. Em março de 2025, a participação do contactless nos pagamentos presenciais atingiu 69,6%, segundo dados da Abecs – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços. 

Para usar o sistema com segurança, Marlon Tseng, CEO e Co-founder da Pagsmile, afirma que o pagamento por aproximação é prático e seguro, mas como qualquer tecnologia, exige alguns cuidados básicos para proteger os dados e evitar fraudes. São elas:

1) Exija desbloqueio para pagar. No celular, mantenha biometria/senha ativa e configure a carteira (Apple/Google) para exigir desbloqueio antes de aproximar. No cartão físico, use o app do emissor para definir limites do “sem senha” e ative o bloqueio por aproximação quando não for usar.

2) Prefira carteiras digitais. Pagar pelo smartphone ou smartwatch adiciona camadas de segurança (tokenização do número do cartão e validação biométrica), reduzindo a exposição dos dados no ponto de venda e tornando a sua operação mais segura. 

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3) Confira tudo no visor. Valor, estabelecimento e forma de pagamento devem estar corretos antes de aproximar. Se der erro, peça cancelamento e refaça a operação, nada de “aproximar de novo” sobre um lançamento incorreto e de preferência solicite o comprovante da máquina. 

4) Ative alertas e monitore. Habilite notificações em tempo real no app do banco/credenciadora e revise o extrato diariamente. Viu algo estranho? Bloqueie o cartão no app e conteste a compra imediatamente, em casos mais graves, acione o departamento de polícia. 

5) Controle o NFC. Para explicar melhor, o NFC (Near Field Communication) significa “Comunicação de Campo Próximo”, tecnologia de comunicação sem fio que permite a troca de informações entre dispositivos próximos, geralmente a uma distância de até 10 centímetros. Usada em celulares, relógios inteligentes e cartões. Em locais muito movimentados, desligue o NFC quando não estiver pagando e evite deixar cartões soltos no bolso/mochila. Em caso de perda ou roubo, bloqueie o cartão e remova-o da carteira digital.

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Planejamento e tecnologia encurtam prazos e elevam rentabilidade em empreendimentos corporativos

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Uso de drywall e steelframe, gestão integrada e execução simultânea de etapas garante entregas até quatro meses antes do previsto em projetos de grande porte.

A pressão por eficiência e previsibilidade nas obras corporativas tem levado empresas a buscar modelos construtivos capazes de reduzir prazos e maximizar o retorno financeiro. De acordo com levantamento da McKinsey, antecipar a entrega de um empreendimento em seis meses pode aumentar em até 15% o retorno sobre o investimento (ROI). No Brasil, dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apontam que a adoção de métodos industrializados e planejamento integrado reduz o tempo de execução em até 30%, além de diminuir custos indiretos.

Na Zaffarani Design Build, especializada em empreendimentos corporativos de alto padrão, essa estratégia já é realidade. “Tempo é dinheiro no sentido literal. Uma entrega antecipada significa receita gerada mais cedo e menos custos operacionais de obra”, afirma Celso Zaffarani, fundador da construtora.

O uso de drywall e steelframe internamente — exceto na fachada — aliado à execução simultânea de diferentes etapas e à integração entre projetistas, fornecedores e equipes de campo, vem se consolidando como diferencial competitivo. Além da velocidade, essas soluções oferecem previsibilidade orçamentária e reduzem riscos de estouro de custos — um problema que afeta 80% dos projetos corporativos, segundo dados do PMI (Project Management Institute).

Para Zaffarani, a demanda por eficiência só tende a crescer: “Com a escassez de mão de obra qualificada e a pressão por retorno rápido, o setor corporativo vai buscar cada vez mais soluções que unam tecnologia, planejamento e execução precisa.”

Com um mercado estimado em R$ 600 bilhões em obras corporativas e industriais para os próximos três anos, conforme a CBIC, as empresas que investirem em métodos construtivos industrializados e gestão integrada terão vantagem competitiva em um cenário de margens cada vez mais apertadas e necessidade de entrega rápida.

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Instituto IADAP investe em formação jurídica com foco social e prático

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Criado em 2024, o Instituto de Ciências Jurídicas Aplicadas (IADAP) surgiu da iniciativa da juíza Maria Augusta de Albuquerque Melo Diniz e da advogada Ana Paula Correia de Sousa. A instituição foi estruturada para atender a uma demanda crescente de especialização no Direito, com cursos voltados a temas de impacto social e relevância prática.

Entre as pós-graduações oferecidas estão Direito Penal e Processo Penal Contemporâneo e Políticas de Proteção à Mulher e Combate à Violência Doméstica e Familiar. Além disso, o instituto mantém cursos de extensão direcionados ao aperfeiçoamento de profissionais da área.

A proposta do IADAP é orientar o ensino jurídico a partir de cinco eixos principais. O primeiro é a ênfase em educação jurídica com impacto social, com destaque para a capacitação de profissionais preparados para atuar na defesa dos direitos da mulher em situações de violência doméstica e familiar. O segundo é o compromisso com um ensino humanizado, que busca aproximar o estudo jurídico da realidade vivida pelos alunos e da dimensão prática das relações sociais.

Outro ponto é a incorporação da tecnologia e da flexibilidade como ferramentas de aprendizagem. A plataforma de ensino a distância permite acesso permanente ao conteúdo, com apoio de materiais complementares e casos práticos. Já no campo metodológico, os cursos priorizam uma formação dinâmica e prática, com exercícios, apostilas e atividades voltadas para a aplicação imediata do conhecimento.

Por fim, a instituição adota uma política de compromisso com a qualidade, permitindo que o aluno solicite reembolso em até sete dias, medida que reforça a transparência em relação ao investimento na formação.

(Fotos: Divulgação)

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