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Falta de registro de marcas e patentes pode comprometer o futuro de grandes negócios

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Diretora regional da VILAGE Marcas e Patentes, Cristina Brito, usa casos recentes como os direitos de uso do nome “iPhone” e “gorgonzola” para reforçar a importância da proteção intelectual no Brasil

Em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado, proteger ideias, marcas e produtos deixou de ser uma opção para se tornar uma exigência estratégica. A recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o uso da marca “iPhone” no Brasil reacendeu o debate sobre a importância do registro de marcas e patentes para empresas de todos os portes.

No mês passado, o STJ decidiu anular uma sentença anterior que havia declarado a caducidade da marca da Gradiente por falta de uso. A empresa brasileira, que registrou “G Gradiente iPhone” no ano 2000 — sete anos antes do lançamento do primeiro iPhone da Apple —, havia perdido o direito de uso da marca temporariamente. Agora, com a decisão do STJ, a disputa segue para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde será definida a exclusividade do uso comercial do nome no Brasil. Para Cristina Brito, diretora regional da VILAGE Marcas e Patentes em Goiás, o caso é um exemplo claro de como o registro pode garantir ou limitar o uso de um nome, mesmo diante de uma gigante global. “A Justiça brasileira reconheceu o direito da Gradiente de manter a titularidade da marca no país, reforçando que prioridade e formalização são fundamentais”, explica.

Outro exemplo recente que reforça a importância da proteção de nomes e produtos é o caso do queijo “gorgonzola”. Em maio, foi anunciado que, após acordo entre União Europeia e Mercosul, o termo “gorgonzola” será reservado exclusivamente para queijos produzidos na região homônima da Itália, que detém o reconhecimento de indicação geográfica (IG). Como resultado, os queijos similares fabricados no Brasil não poderão mais utilizar essa denominação e deverão adotar uma nova nomenclatura — entre as possibilidades já mencionadas pelo setor, está o uso de “queijo azul”.

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“Esses casos mostram que não basta ter uma boa ideia ou um produto consolidado no mercado. É fundamental registrar, proteger e gerir esses ativos de forma estratégica”, afirma Cristina Brito. A diretora pontua que a marca é, muitas vezes, o maior patrimônio de uma empresa. “Perder o direito de usá-la pode comprometer não só faturamento, mas também reputação e todo o posicionamento de mercado conquistado muitas vezes após anos de atuação.”

Além de segurança jurídica, o registro de marcas, patentes e outros ativos de propriedade intelectual pode agregar valor financeiro, facilitar parcerias comerciais e ser decisivo em processos de investimento, aquisição e expansão. A VILAGE Marcas e Patentes, com quase 40 anos de atuação no Brasil, atua justamente nesse processo de suporte e gestão estratégica da propriedade intelectual, oferecendo apoio técnico e comercial para empresas que desejam proteger seus ativos de inovação.

Para Cristina, o empreendedor brasileiro precisa entender que registrar sua marca ou produto não é uma burocracia, é uma blindagem. “É a diferença entre crescer com segurança ou ver sua ideia sendo usada por terceiros”, conclui a especialista.

Sobre a VILAGE Marcas e Patentes

A VILAGE Marcas e Patentes é uma das maiores e mais tradicionais empresas de propriedade intelectual do Brasil, com quase 40 anos de atuação e presença em 30 escritórios no país, além de filiais nos Estados Unidos, China e Alemanha. Com um portfólio de mais de 100 mil processos gerenciados e mais de 25 mil clientes atendidos, a VILAGE oferece soluções completas em registro e gestão de marcas, patentes, direitos autorais, desenhos industriais, indicações geográficas e monitoramento tecnológico.

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Reconhecida pela excelência e inovação, a VILAGE conta com um time multidisciplinar de especialistas e certificação ISO 9001, além de ferramentas exclusivas como o sistema infoVILAGE, que permite o acompanhamento online e em tempo real dos processos, oferecendo soluções de proteção estratégica de ativos intelectuais no Brasil e no exterior.

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Negócios

Procura por seguros de automóveis recua 4% em agosto

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Levantamento feito pela Neurotech revela o impacto do número menor de dias úteis no mês

A demanda do mercado brasileiro de seguros de automóveis teve queda de 4,19% em agosto, em relação ao mês de julho. Na comparação anual, contra agosto de 2024, o recuo foi de 7,34%. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS), que mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.

Este cenário tem reflexo direto do mercado de veículos novos que, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), apresentou retração de 6,74% no número de emplacamentos em agosto ante julho, considerando autos e comerciais leves. Contra agosto do ano passado, a queda nos registros de veículos novos dessas categorias caiu 4%.

Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, lembra que o mês de agosto teve menos dias úteis (21) em relação ao mês anterior (23), o que impacta consideravelmente o Índice. “Justamente pelas boas perspectivas da Fenabrave para o restante do ano e o aquecimento recente do mercado de veículos novos, esses dois dias a menos fazem muita diferença quando realizamos a comparação. Ainda assim, a projeção de crescimento do mercado ao final de 2025 se mantém acima de 5%, o que é um ótimo sinal para as seguradoras.

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Ainda sobre os dados da Fenabrave, foi observado que as vendas no varejo tiveram uma queda de 9% em agosto comparado com julho do mesmo ano, enquanto as vendas diretas (Frotistas e Locadoras) tiveram um crescimento de 1,7% nos emplacamentos de veículos novos.

Financiamentos recuam

Dados do SNG (Sistema Nacional de Gravames) divulgados pela B3 também mostram leve queda nos financiamentos de veículos. Considerando apenas autos e comerciais leves, tanto novos quanto usados, no mês de agosto houve recuo de 4,5% na comparação anual e de 5,6% contra julho deste ano. Foram cerca de 427  mil unidades financiadas.

Informações do Mercado de Seguros

Dados disponíveis no site  da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) demonstram que o mercado de seguros no Ramo de Automóvel gerou R$28,8 bilhões de prêmio emitido entre os meses de janeiro a junho de 2025 com crescimento de 5,8% em relação ao ano passado, que foi de R$27,2 bilhões. A sinistralidade melhorou, saindo de 59,9% no ano anterior para 59,7% no mesmo período analisado.

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Sobre o INDS

O Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.

Sobre a Neurotech

A Neurotech é uma empresa B3 especialista na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data que transformam um mundo de dados dispersos em informações relevantes para que as empresas obtenham resultados expressivos, prevendo novas oportunidades de negócios. Com uma bagagem de mais de 20 anos e expertise em Inteligência Artificial, Analytics e Ciência de Dados, a Neurotech já implantou mais de 1.000 soluções que ajudaram gestores e empresas a transformarem dados em melhores decisões nos mercados de crédito, varejo, seguros, financeiro, saúde e telecom.

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Negócios

Com R$ 25 mi em 2024 e Top 50 Hotmart, Vitor Esprega avança como referência em educação e marketing digital

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CEO da Pandora Educação, Vitor Esprega atende três perfis em alta demanda: quem quer começar um negócio, quem já começou e precisa de direção, e quem quer escalar com método e lucro. A estratégia vem ancorada por resultados recentes: R$ 25 milhões em faturamento em 2024 e inclusão da Pandora Educação entre as Top 50 maiores empresas de marketing digital do mundo pela Hotmart (2024).

Com atuação que combina negócios e marketing digital com disciplina e performance, Esprega sustenta uma proposta pragmática: estrutura antes de escala, execução como diferencial competitivo e lucro como métrica central. O foco é destravar iniciantes e acelerar operadores já em atividade, conectando estratégia de produto, tração comercial e maturidade de gestão.

A Pandora Educação reúne frentes de educação, marketing digital, treinamentos corporativos, palestras e editora. Em 2024, além do faturamento, a presença no ranking global da Hotmart consolidou a empresa no radar internacional do setor, destacando a operação brasileira pelo desempenho e consistência.

Professor de Psicanálise e Teologia e pós-graduado em Neurociência, Vitor traduz linguagem técnica em rotinas aplicáveis de decisão estratégica, marketing e gestão — base da sua agenda como palestrante e mentor estratégico de negócios.

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Entre os temas mais demandados estão:
– Começar e validar: do zero ao primeiro ciclo de vendas com clareza e baixo risco.
– Escalar com método: produto, oferta, funil e operação orientados a lucro.
– Disciplina que imprime resultado: rotina, energia e foco a serviço do caixa.
– Marketing digital sem misticismo: do posicionamento à conversão mensurável.

Vitor Esprega atua como palestrante e mentor estratégico de negócios auxiliando empresários, C-levels e líderes a terem uma visão mais ampla do mercado e lógicas de decisões mais rápidas e efetivas que podem fazer grande diferença no mundo dos negócios.

(Fotos: Divulgação)

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Comunicação no Brasil vive fase de transição, diz CEO da HI Assessoria

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O mercado brasileiro de comunicação corporativa movimentou cerca de R$ 5,3 bilhões em 2024, segundo o Anuário da Comunicação Corporativa. O dado confirma a expansão de um setor que enfrenta o desafio de se adaptar a um ambiente em que imprensa, redes sociais e imagem institucional precisam atuar de forma integrada.

Para Isadora Oliveira, CEO da HI Assessoria, a comunicação segmentada deixou de atender às novas demandas. “Quando a narrativa de uma instituição aparece diferente na imprensa e nas redes sociais, a credibilidade é comprometida. Hoje, reputação precisa ser construída de forma coerente em todos os canais”, afirma.

Fundada em 2022, a HI Assessoria surgiu em São Paulo com essa proposta de integração. Em pouco tempo, a agência passou a desenvolver projetos também no exterior, incluindo iniciativas na Coreia do Sul e nos Emirados Árabes Unidos. O movimento acompanha a tendência de agências brasileiras de médio porte que buscam inserir seus modelos de atuação em mercados globais.

Analistas apontam que trajetórias como a de Isadora Oliveira simbolizam uma mudança geracional no setor. Se antes a comunicação se limitava à divulgação, hoje ganha contornos de gestão de reputação, em um ambiente marcado pela fragmentação da informação e pela disputa pela atenção pública.

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