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Falhas de Compliance documental podem reduzir valuation em até 15% e atrasar metade das operações de M&A no Brasil

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Kronoos alerta que inconsistências simples, como certidões vencidas, ainda comprometem negociações bilionárias

Em um mercado de fusões e aquisições cada vez mais competitivo, erros de Compliance documental continuam a travar negociações e a reduzir o valor das empresas envolvidas. De acordo com Alexandre Pegoraro, CEO do Kronoos, plataforma especializada em automação de diligência e análise de riscos, falhas aparentemente pequenas têm impacto direto no valuation e na velocidade dos deals. “Um levantamento da PwC mostrou que, em 52% das transações de M&A no Brasil nos últimos cinco anos, falhas de Compliance e documentação geraram atrasos relevantes. Muitas companhias ainda tratam a gestão documental como tarefa operacional, quando na prática ela é um pilar estratégico”, explica Pegoraro.

Levantamento do Kronoos mostra que entre os erros mais frequentes encontrados durante uma due diligence, estão certidões vencidas, divergências cadastrais em órgãos oficiais, ausência de registros atualizados em juntas comerciais e inconsistências societárias. Em alguns casos, protestos em cartórios e processos judiciais não mapeados só aparecem em fases avançadas da negociação, o que gera custos adicionais e perda de confiança.

Segundo a Deloitte, 41% das operações de M&A realizadas no Brasil precisaram ser reestruturadas devido a riscos de Compliance não identificados previamente. “Mesmo uma certidão vencida pode travar uma operação bilionária. Se a empresa não consegue comprovar regularidade fiscal ou trabalhista, o comprador exige cláusulas contratuais mais duras, como retenções financeiras, escrows prolongados e até garantias pessoais de sócios”, reforça o executivo.

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Estudos do IBGC já indicaram que falhas em governança e Compliance reduzem o valor de mercado de uma empresa. Na prática, Pegoraro observa que essas lacunas podem resultar em descontos de até 15% no valuation, além de alongar prazos de auditoria e aumentar os custos da transação.

“Quando o investidor percebe que a documentação não está em ordem, ele precifica o risco. Isso significa menos dinheiro na mesa e mais entraves contratuais. Por outro lado, quando o Compliance documental está estruturado, o contrato tende a ser mais equilibrado e ágil”, explica.

Transformação pela tecnologia

Se antes uma auditoria levava semanas, hoje pode ser concluída em horas com o apoio da automação. A Accenture aponta que empresas que adotam tecnologia em Compliance reduzem em até 60% os custos administrativos e ampliam a precisão da análise.

No caso do Kronoos, a plataforma cruza mais de 3.500 fontes de dados e gera relatórios completos em menos de um minuto. “Esse monitoramento em tempo real permite que as companhias corrijam falhas antes de expor o negócio ao mercado. O Compliance deixa de ser uma barreira reativa e se transforma em diferencial estratégico”, ressalta Pegoraro.

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Para não perder valor em futuras negociações, o CEO do Kronoos recomenda três práticas essenciais:

  • Centralizar a documentação crítica de forma organizada e acessível;
  • Atualizar registros e certidões continuamente, sem esperar uma diligência para regularizar;
  • Automatizar o monitoramento de CPFs e CNPJs em tempo real, recebendo alertas antes que inconsistências virem problemas.

“A principal barreira hoje ainda é cultural, já que muitos executivos confiam mais em processos manuais. Mas a pressão regulatória e o movimento de grandes operações já demonstram que a automação é o futuro inevitável”, conclui Pegoraro.

(crédito da foto: freepik/dc studio)

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Budweiser marca presença no Festival Mada 2025, que começa hoje em Natal (RN)

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A cerveja dos fãs e dos ídolos leva experiências que conectam música, lifestyle e público

A Budweiser é a cerveja oficial do Festival Mada 2025 (Música Alimento da Alma), que promete uma edição histórica e repleta de grandes encontros. O evento acontece nesta sexta (17) e sábado (18), no gramado da Arena das Dunas, em Natal (RN), e a Bud marca presença com experiências únicas que conectam fãs, ídolos e o espírito vibrante do festival.

A presença da marca no Mada começou na quarta-feira (15), com ações que anteciparam o clima do evento e seguiram ontem (16), com o Esquenta do Mada, realizado no Clube Frisson. A noite reuniu o público natalense ao som de Lola Garcia (CE), Janvita, Frenesi DJs (PE) e Davs B2B DK (PE), além de promover a ação exclusiva “Em busca do Fã nº Zero”, que levou dinâmicas interativas, brindes especiais e muita música — uma verdadeira prévia do fim de semana.

Agora, durante os dias oficiais de evento, Budweiser amplia sua presença no Mada com ativações que unem música, lifestyle e experiências. Entre os destaques estão o Welcome Bud Zero, com Bud Zero — a versão sem álcool da marca, e um picture opportunity que promete render fotos inesquecíveis para o público.

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“Estar no Mada reforça um pilar que é parte do DNA de Bud: a música como plataforma de conexão entre fãs e ídolos. Além disso, reforça também que somos a cerveja oficial dos grandes eventos musicais de todo o país. Estamos muito felizes em estar presentes na edição em que o Mada comemora seus 27 anos de existência”, ressalta Mariana Santos, Diretora de Marketing de Budweiser no Brasil.

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Negócios

Leilões judiciais de imóveis em condomínios: oportunidade de negócio e alerta para síndicos

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A inadimplência condominial continua sendo um desafio crescente nos grandes centros. Segundo dados da administradora Lello, apenas na cidade de São Paulo o índice médio de inadimplência gira em torno de 8% a 12% do total das receitas condominiais. Em alguns prédios, o percentual chega a comprometer o caixa e inviabilizar serviços básicos, como manutenção, segurança e limpeza.

Quando a dívida ultrapassa os limites de negociação, a legislação brasileira permite a penhora da unidade para garantir o pagamento das cotas em atraso. O imóvel é levado a leilão judicial, podendo o condomínio, a depender do caso, ter prioridade na recuperação do crédito.

“Muitos síndicos ainda desconhecem a força desse instrumento. A dívida condominial tem natureza propter rem, ou seja, está vinculada ao próprio imóvel. Isso significa que, em caso de inadimplência, a cobrança pode levar ao leilão da unidade, independentemente de quem seja o morador atual”, explica Cristiano Pandolfi, advogado especializado em Direito Condominial e Leilões Judiciais.

Como funciona o processo

A cobrança judicial das cotas condominiais é feita pelo rito da execução (artigo 784, inciso X, do Código de Processo Civil). Se a dívida não for paga, o juiz pode determinar a penhora da unidade. A partir daí:

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  1. O imóvel é avaliado.

  2. É publicado o edital de leilão.

  3. Interessados podem dar lances em hasta pública eletrônica.

  4. O arrematante assume a propriedade, e o valor arrecadado é usado para quitar as dívidas.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023 foram realizados mais de 200 mil leilões judiciais eletrônicos no Brasil, envolvendo desde veículos até imóveis residenciais. Parte desse volume é de apartamentos e casas penhoradas por dívidas condominiais.

O que isso representa para síndicos e condôminos

A medida garante ao condomínio uma via efetiva para recuperar valores. No entanto, exige atenção redobrada do síndico, que precisa:

  • acompanhar o processo judicial,

  • manter contato próximo com o advogado do condomínio,

  • fornecer informações atualizadas sobre o débito,

  • e se preparar para lidar com a mudança de titularidade da unidade.

“O leilão resolve o problema da inadimplência, mas pode gerar conflitos internos se não for bem conduzido. É papel do síndico agir com transparência, comunicar os moradores e mostrar que se trata de um instrumento legal e necessário para preservar a saúde financeira do condomínio”, reforça Pandolfi.

Oportunidades e riscos para compradores

Comercialmente falando, os leilões judiciais se tornaram uma oportunidade de investimento. Imóveis podem ser arrematados com descontos de até 50% em relação ao valor de mercado. Entretanto, especialistas alertam: é preciso avaliar bem as condições do edital, verificar a existência de outros débitos e contar com orientação jurídica para evitar surpresas.

Um tema em expansão

Com o aumento da inadimplência no pós-pandemia e a digitalização dos leilões, especialistas preveem um crescimento contínuo desse mercado. Para os condomínios, significa mais segurança jurídica para cobrar os devedores. Para investidores, uma janela de oportunidades.

“Os leilões judiciais são uma ferramenta poderosa. Para o síndico, representam a chance de manter o caixa em dia. Para os condôminos, garantem que os adimplentes não paguem a conta dos inadimplentes. E para investidores, podem ser uma porta de entrada para imóveis abaixo do valor de mercado”, conclui Pandolfi.

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Mais Cabello inaugura unidade em Aracaju com presença de Malvino Salvador

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Evento realizado no dia 16 de outubro marcou a expansão da rede para o Nordeste

A Mais Cabello segue em plena expansão nacional e acaba de chegar a Aracaju (SE), consolidando sua atuação no mercado de saúde e estética capilar. A inauguração da nova unidade foi realizada no dia 16 de outubro e contou com a presença do ator Malvino Salvador, embaixador e sócio da marca, além de influenciadores, convidados especiais e a imprensa sergipana.

Com um modelo inovador de atendimento e protocolos exclusivos de transplante e tratamento capilar, a Mais Cabello tem se destacado como referência no setor. A chegada da unidade em Aracaju reforça a proposta da rede de democratizar o acesso a procedimentos capilares de alta tecnologia em todo o país.

O evento também reuniu formadores de opinião e contou com a presença de nomes de destaque, como o renomado médico Dr. George Caldas e o empresário Paulo Cunha, celebrando não apenas a inauguração, mas também a força da marca, que cresce em ritmo acelerado e vem atraindo a atenção de celebridades e investidores.

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Jeferson Donatto (diretor comercial da Mais Cabelo), Alana Toledo Caldas (sócia), Malvino Salvador, Cláudio Melo (sócio), Marcos Carvalho (sócio) e Roberto Figueiredo (diretor da Mais Cabello)

Keila Costa (auxiliar financeiro Mais Cabello), Adriana Miollo (especialista da Mais Cabello), Bertha Ramalho (supervisora Regional) Viviane Galeano (médica da Mais Cabello)

Alex Max (cerimonialista), Bertha Ramalho (supervisora regional) e Fernanda Santos (gerente) Betinho Alves ( Assessoria de Imprensa )

(Fotos : Mais Cabello)

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