Nos dias 7 e 8 de novembro, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) será palco da Exporecicla Sustentável 2024, um dos principais eventos do setor de reciclagem e transformação de resíduos sólidos no estado. Realizado pelo Sindiverde, o evento conta com o patrocínio do SESI Ceará e apoio do IEL Ceará, SENAI Ceará, FIEC e SEBRAE.
Com uma programação focada em promover soluções e inovações para o setor de resíduos, a Exporecicla Sustentável 2024 busca reunir empresários, especialistas e gestores públicos para discutir formas de transformar o descarte e o lixo em oportunidades econômicas. A missão é despertar a consciência sobre a gestão adequada dos resíduos e mostrar como o setor pode se tornar um motor de crescimento sustentável.
De acordo com Mark Augusto Lara, presidente do Sindiverde, a Exporecicla é fundamental para o fortalecimento do setor e a conscientização sobre a importância da reciclagem: “A Exporecicla Sustentável 2024 é muito mais que uma feira; é uma oportunidade única para promover a integração entre empresas, gestores públicos e a sociedade. Participar do evento é essencial para quem busca inovação, networking e soluções sustentáveis que agreguem valor ao negócio e reduzam o impacto ambiental. Esse encontro é estratégico para construirmos juntos uma economia circular mais eficiente e alinhada às necessidades do nosso tempo.”
A humanidade produz uma quantidade crescente de resíduos, resultado de hábitos diários de descarte automático. No entanto, apenas recentemente, desde a Revolução Industrial, o impacto desse comportamento passou a ser percebido como um problema global, que hoje se reflete em crises ambientais na terra, no ar, nos rios e nos mares.
A Exporecicla Sustentável 2024 surge como uma resposta a essa crise, promovendo um ambiente de debate e troca de conhecimento sobre gestão eficiente de resíduos sólidos. O evento apresenta soluções e inovações tecnológicas para reduzir o impacto do descarte inadequado e estimular um modelo de economia sustentável.
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O Sindiverde tem como missão apoiar empresas na superação de desafios e fomentar um ambiente de crescimento econômico sustentável. A entidade trabalha para fortalecer as empresas recicladoras e transformadoras do Ceará, com valores baseados em credibilidade, responsabilidade e profissionalismo. A visão da instituição é desenvolver o setor de reciclagem de resíduos sólidos, promovendo iniciativas que equilibrem crescimento econômico e sustentabilidade.
A Exporecicla Sustentável 2024 é uma oportunidade única para se conectar com o que há de mais relevante no setor de reciclagem e contribuir para uma economia mais sustentável.
Participe e seja parte dessa transformação!
Programação
1º Dia | 07 de Novembro (quinta)
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13h30 | Credenciamento
14h00 | Abertura
14h30 | Homenagens
15h00 | Palestra Magna: Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos | Vilma Freire – Secretaria do
Meio Ambiente e Mudança do Clima do Ceará (Sema)
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15h30 | Palestra: As Estratégias de Sustentabilidade para o Território da Ibiapaba | SEBRAE e CPMRS Ibiapaba
16h40 | Oficina de Biojóias – Vagas limitadas e inscrições antecipadas – Entrada: 2kg de alimentos não perecíveis que serão doados para Associações de Catadores.
15h00 | Palestra: Soluções de Bioassimilação: Inovação e Sustentabilidade | EcoVentures
15h40 | Palestra: Biogás e a Compostagem no Processo da Descarbonização | UFC
16h00 | Visitação à Feira
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16h30 | Oficina de Compostagem – Vagas limitadas e inscrições antecipadas – Entrada: 2kg de alimentos não perecíveis que serão doados para Associações de Catadores.
19h00 | Coquetel de encerramento para empresas associadas ao Sindiverde e patrocinadores.
Durante a feira, teremos a gravação do nosso Podcast Verde News.
*Programação sujeita à alteração
Serviço
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● Evento: Exporecicla Sustentável 2024
● Data: 7 e 8 de novembro de 2024
● Horário: 14h00 às 19h00
● Local: Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC
● Endereço: FIEC – Avenida Barão de Studart, 1980 – Térreo – Fortaleza, CE
O CEO do Grupo GIROAgro, Leonardo de Castro Sodré, foi homenageado na noite desta terça-feira, 29 de abril, no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto/SP, com o Prêmio 100 Mais Influentes do Agronegócio 2025, na categoria Indústria, demonstrando que com estratégia, inovação, compromisso e eficiência é possível alçar grandes feitos. Esta é a segunda vez consecutiva que o executivo conquista este reconhecimento. Em 2024, Leonardo recebeu o prêmio na categoria Negócios.
Considerado o Oscar do Agronegócio, o prêmio visa reconhecer personalidades que impulsionam o setor e contribuem para o seu crescimento no Brasil e Leonardo foi um deles. O prêmio traz nomes de influentes líderes que atuam no setor e se destacaram nos últimos doze meses pelos esforços para colocar o agronegócio brasileiro como importante agente no desenvolvimento do país.
Os eleitos foram escolhidos por meio de dois critérios rigorosos: votação oficial no site do evento e pesquisa de mercado conduzida pelo Conselho Editorial do Grupo Mídia. A premiação contou com 10 categorias, incluindo líderes de empresas, pesquisadores, executivos, autoridades públicas e profissionais do setor que se destacaram em suas áreas de atuação. As categorias são: Empresário, Entidades Setoriais, Gente e Gestão, Gestão e Eficiência, Indústria, Negócios, Produtor, Referência, Representatividade e Tecnologia e Inovação.
Além das personalidades do agro, várias autoridades marcaram presença na cerimônia, como o Governador de Minas Gerais Romeu Zema, o Deputado Federal e Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Arnaldo Jardim, o Prefeito de Ribeirão Preto Ricardo Silva, entre outras.
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Para o CEO Leonardo Sodré, ser reconhecido pelo segundo ano consecutivo a uma premiação de grande relevância como esta é um privilégio. “O agro é um celeiro de lideranças que fazem acontecer no setor que é responsável por grande parte da economia nacional, mas também por alimentar o mundo. Saber que sou considerado um desses líderes, é muito gratificante e isso só me impulsiona a querer fazer ainda mais por essa paixão nacional chamada agronegócio.”, destaca Sodré.
A 7ª edição da Tecnotêxtil Brasil, realizada em Americana, superou todas as expectativas. Com cerca de 18 mil visitantes ao longo dos quatro dias de evento, a feira movimentou a economia local e atraiu profissionais de todo o setor têxtil, reafirmando o protagonismo da cidade como um dos principais polos da indústria no Brasil.
Conhecida como a Princesa Tecelã, Americana vivenciou um ambiente de negócios intenso, com a presença de empresários, representantes de associações, autoridades públicas e especialistas do setor. A feira se tornou uma vitrine estratégica para o lançamento de produtos, fechamento de parcerias e apresentação de inovações tecnológicas.
“O impacto da Tecnotêxtil vai além dos negócios imediatos. O evento posiciona Americana como um hub estratégico para a indústria têxtil, contribuindo para a criação de um ambiente que favorece o futuro da indústria têxtil do país”, destacou Hélvio Júnior, diretor de Comunicação do Febratex Group.
A Arena do Conhecimento reuniu palestras, paineis e demonstrações ao vivo sobre os principais desafios e tendências da indústria. A inovação foi o grande foco: novos equipamentos, soluções digitais e tecnologias de produção mais sustentáveis ocuparam o centro das atenções.
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O diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, participou da feira com uma palestra sobre Perfil e tendências do setor têxtil e de confecção. Para ele, eventos como a Tecnotêxtil desempenham um papel estratégico no fortalecimento da indústria nacional. “Trata-se de uma vitrine de inovações que contribuem para otimizar a produção, elevar a qualidade e ampliar a competitividade do setor”, afirmou.
Além de consolidar o sucesso da edição de 2025, o Febratex Group já projeta o futuro. A próxima edição, marcada para 2027, contará com expansão de área e infraestrutura, oferecendo mais espaço para expositores e uma programação ainda mais robusta.
Com o encerramento da feira, Americana reafirma sua posição como centro de excelência da indústria têxtil nacional e reforça sua capacidade de atrair investimentos, impulsionar negócios e construir soluções para o futuro do setor.
Sobre o Febratex Group
Com mais de 40 anos de experiência, o Febratex Group é a maior promotora de feiras e eventos têxteis do Brasil. O grupo organiza, entre outros eventos, a Febratex, considerada a terceira maior feira têxtil do mundo, que gera mais de 40% dos negócios de máquinas têxteis no Brasil. Comprometido com a sustentabilidade, o Febratex Group é pioneiro na adoção de práticas ambientais responsáveis e foi a primeira promotora de eventos têxteis na América Latina a conquistar o Selo Lixo Zero.
Por Rodrigo Bouyer, avaliador do INEP e sócio da Somos Young
Conforme relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), as emissões globais de CO2 (gases de efeito estufa) precisam cair 43% até 2030. Isso deve evitar um aumento na temperatura média da terra, que pode ultrapassar 1,5oC. Compara-se esta estimativa aos níveis pré-industriais de aquecimento global.
Se a meta não for atingida, os problemas quanto à biodiversidade, à segurança alimentar e hídrica, à saúde humana e à paz mundial se tornarão ainda maiores. No Brasil, há uma vasta liderança de universidades que há anos estão trabalhando com temas relacionados ao ambiente; a USP (Universidade de São Paulo), Unicamp, Puc e Mackenzie são algumas delas. Seria muito importante, contudo, que houvesse um projeto de governo que unisse o setor e nossos melhores cientistas em torno do tema. A educação é a chave para solucionar problemas contemporâneos pelo âmbito do conhecimento.
As Instituições de Ensino Superior (IES) podem propor soluções para consumo de energia, para uma produção agrícola mais ecológica, para a segurança alimentar e para a preservação dos reservatórios de água. A pesquisa é sempre mais relevante quando realizada no local de aplicação. Com países de dimensões continentais e necessidades diversas, unir cientistas de todo o Brasil em um projeto único e amplo, ajudaria a desenvolver soluções que impactem positivamente cada comunidade. É necessário que empresas, governos e diversas organizações apresentem metas inovadoras para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
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Assim, formam-se profissionais qualificados que podem auxiliar na produção de uma perspectiva mundial, administrando uma das maiores crises que a humanidade já enfrentou. Este ano, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) será sediada no Brasil. Percebe-se e sente-se a falta de um grupo de pensadores que possam refletir sobre tais causas em nosso território.
O mundo espera por isso. A universidade é fundamental nesse processo, afinal, não se faz uma boa política ambiental sem consenso científico; este é o meio do caminho: a princípio, há o ensino de base (essencial); depois, o científico e , por fim, a formação. Estamos às vésperas de um colapso cataclísmico sem precedentes em nossa história. Janeiro foi o mês mais quente de todos os tempos.
A universidade tem um papel de transformação, sendo detentora da autoridade para informar a sociedade, mantendo-se à frente da discussão, apontando soluções que são, hoje, necessárias para a manutenção da vida. É necessário estabelecer o enfrentamento às mudanças ambientais globais. Esta é a prioridade dos nossos tempos, que tem a capacidade de acelerar o envolvimento de todas as IES.
A ciência é o principal dínamo desta discussão, havendo uma inserção nas mudanças ambientais e na formação de todos os estudantes. Exigem-se inovação e reeducação para o futuro. Não podemos nos esquecer do que nos foi ensinado até agora.
Devemos observar a formação de profissionais como potencializadores para mitigar o impacto social em todo o mundo. É um dever humanitário preservar a própria vida, a ciência e os direitos da humanidade diante das adversidades impostas. Os indivíduos devem sair dos centros acadêmicos preparados para uma realidade, a qual, aos poucos, deixa de existir.
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Precisamos reformular a forma de fazer ciência. Esta deve ser muito mais integradora, convergente e multidisciplinar. Só assim resolveremos esse problema, que é, talvez, o mais complexo da nossa história. A temática pode estar incluída em todos os currículos, afinal, precisaremos de engenheiros, arquitetos, médicos, enfermeiros que deverão transformar tal tarefa em um foco das suas carreiras.
Enfrentar a emergência climática não é uma tarefa fácil, requerendo uma abordagem interdisciplinar, multinível e com muitos atores envolvidos. Há muito trabalho a ser feito.
Portanto, deve haver a colaboração entre diferentes instituições e organizações para que haja engajamento com toda a sociedade a fim de realizar uma mudança real e duradoura para a humanidade. A lógica por detrás do nosso sistema tem de ser superada. A única maneira para que haja reformas efetivas neste âmbito é por meio do convite de toda a sociedade a um pensamento inovador e transformador.
O nascedouro de novos tempos advém de uma consciência que reflita sobre os problemas coetâneos. A educação é, como sempre, a chave para o futuro; a chave para nossa transformação política, econômica e ambiental.