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Exchanges ganham força e mudam o mercado de apostas esportivas

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Modelo de apostas peer-to-peer oferece mais controle e transparência aos apostadores

As exchanges de bets esportivas estão mudando a maneira como os fãs de esportes apostam. Diferente dos modelos tradicionais, onde se aposta contra a própria casa, as exchanges permitem que os usuários joguem entre si, como se fosse um grande mercado online. Com isso, os próprios apostadores definem as cotações (odds) e têm mais controle sobre suas apostas.

De acordo com dados da Gambling Commission do Reino Unido, o setor de apostas online, que inclui as exchanges, apresentou um crescimento significativo nos últimos anos. No período de abril de 2022 a março de 2023, o Gross Gambling Yield (GGY) do setor remoto alcançou £6,5 bilhões (cerca de R$48 bi), representando um aumento de 2,8% em relação ao período anterior. Isso mostra o crescente interesse dos apostadores em buscar alternativas mais flexíveis e transparentes, onde possam ter mais participação e melhores retornos em suas apostas.

Ricardo Santos, cientista de dados especialista em análise estatística e fundador da Fulltrader Sports, explica como essa mudança impacta os apostadores. “As exchanges são uma revolução. Em vez de aceitar as odds que uma casa de apostas oferece, você pode negociar diretamente com outros apostadores e, muitas vezes, conseguir odds melhores. Isso deixa o jogo mais justo e atraente para quem participa”, explica.

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Como funciona uma exchange de apostas

Numa casa tradicional, o jogador faz uma aposta na vitória de um time e, se esse time vencer, ele ganha; caso contrário, perde o dinheiro para a casa. Em uma exchange, é possível fazer apostas a favor (back) ou contra (lay) um resultado. Por exemplo, em um jogo entre Brasil e Argentina, pode-se apostar a favor da vitória do Brasil ou contra essa vitória, acreditando que a Argentina vencerá ou que a partida terminará empatada. Nesse cenário, se a Argentina vencer ou empatar, a aposta contra é a vencedora.

Esse sistema de apostas entre os próprios usuários cria um mercado mais dinâmico. As odds são formadas pelas apostas das pessoas, o que significa que se mais usuários acreditarem na vitória do Brasil, as odds podem cair, e se acharem que a Argentina tem mais chances, as odds a favor da Argentina aumentam.

Ricardo Santos comenta que isso atrai tanto novos apostadores quanto os mais experientes. “A liberdade de escolher suas odds e fazer apostas contra outros jogadores muda o jogo. As pessoas sentem que estão mais no controle e não apenas seguindo a regra de uma casa de apostas”, esclarece.

Desafios para iniciantes e aprendizado

Apesar das vantagens, iniciantes em exchanges podem se sentir confusos. Entender como apostar a favor ou contra e lidar com termos como ‘liquidez’ – que é a quantidade de dinheiro disponível para apostas – pode parecer complicado. No entanto, com a prática e materiais explicativos, é possível aprender rapidamente.

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Ricardo Santos destaca que a curva de aprendizado pode ser um obstáculo, mas que vale a pena. “Muitos começam nas exchanges sem saber como fazer apostas mais inteligentes e acabam errando. É importante dedicar um tempo para aprender como funciona essa negociação direta entre apostadores antes de apostar valores maiores”, aconselha.

Outro desafio é a regulamentação. Por serem diferentes das casas tradicionais, as exchanges exigem mais atenção para garantir que tudo esteja funcionando de maneira justa e segura, tanto para as plataformas quanto para os usuários.

Ricardo Santos conclui com uma visão otimista sobre o futuro. “As exchanges trouxeram uma nova forma de ver as apostas esportivas, mais justa e participativa. Esse modelo pressiona as casas de apostas a se modernizarem e oferece mais opções para o apostador. Com conhecimento e prática, as exchanges podem ser uma excelente alternativa para quem busca algo mais interativo”, finaliza.

*Ricardo Santos é cientista de dados especialista em análise estatística para apostas esportivas em Futebol e fundador da Fulltrader Sports, empresa líder da América Latina em Softwares Saas para Público Final de Trade Esportivo. Também atua como trader em Probabilidades de Futebol há 12 anos.

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Viajar para a Europa e o Reino Unido vai mudar em 2025: Saiba tudo sobre o ETIAS e o ETA

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A partir de 2025, turistas que desejam visitar países da União Europeia e do Reino Unido enfrentarão novas exigências para entrada. O Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS) será obrigatório para quem quer viajar ao Espaço Schengen, enquanto o Electronic Travel Authorization (ETA) será implementado no Reino Unido.

Foto: Divulgação

Essas mudanças visam aumentar a segurança e melhorar o controle das fronteiras. A advogada especialista em imigração, Livia Suassuna, explica os principais detalhes de cada sistema. Confira:

“O ETIAS não é um visto, mas uma autorização eletrônica de viagem para países da União Europeia. Já o ETA é o equivalente britânico. Ambos os sistemas exigem que o viajante preencha um formulário online antes de embarcar, informando dados pessoais, informações de passaporte, itinerário e respondendo a questões de segurança”, explica Livia.

De acordo com a advogada, o ETIAS será necessário para viagens a turismo, negócios ou tratamento médico nos 27 países do Espaço Schengen, por até 90 dias. O processo do ETIAS será simples e custará cerca de 7 euros, com validade de até três anos ou até o vencimento do passaporte. Já o ETA, exigido pelo Reino Unido, também será digital e terá custo estimado de 10 libras, com validade ainda a ser confirmada.

Impacto nas viagens para Europa e Reino Unido Livia ressalta ainda que para os brasileiros, essas mudanças representam um novo passo no planejamento de viagens: “Embora não seja um visto, tanto o ETIAS quanto o ETA são obrigatórios. Não adianta comprar a passagem e achar que vai embarcar sem a autorização”, alerta Livia.

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“Esses sistemas foram criados para reforçar a segurança e identificar riscos antes mesmo de a pessoa deixar o seu país de origem”. A especialista destaca também que quem já tem histórico de problemas na imigração pode enfrentar dificuldades. Negativas de entrada, documentos inconsistentes ou histórico legal complicado podem levar à recusa da autorização. Por isso, é importante preencher tudo corretamente e com antecedência.

Diferenças práticas entre ETIAS e ETA

Enquanto o ETIAS cobre países da União Europeia, o ETA é específico para o Reino Unido. Isso significa que, para quem planeja visitar ambos os destinos em uma mesma viagem, será necessário obter as duas autorizações separadamente. É uma mudança que requer atenção redobrada, especialmente para agentes de turismo e viajantes frequentes.

Atenção aos prazos

Para evitar contratempos, é recomendado solicitar o ETIAS e o ETA pelo menos algumas semanas antes da viagem. Isso dá tempo para corrigir possíveis erros e evitar atrasos. E se algo der errado, é fundamental buscar orientação profissional para resolver a questão de forma ágil.

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Informação é poder

“O mais importante é que os viajantes se mantenham informados. Tanto o ETIAS quanto o ETA são etapas adicionais no planejamento da viagem, mas não precisam ser motivo de preocupação. Com organização, tudo é possível”, finaliza Livia Suassuna.

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Brenda Morais Entra em Nova Fase com Impacto e Inovação

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Brenda Morais, especialista em Arquitetura da Vida, está se reinventando com uma nova parceria ao lado do i3 maior ecossistema digital do Brasil. Formada em Arquitetura e Urbanismo, ela migrou para projetos de transformação pessoal, utilizando inteligência emocional e espiritualidade como pilares. Com formações em teologia, terapia integrativa e consultoria de imagem, Brenda promove experiências transformadoras que equilibram mente, corpo e espírito.

Em colaboração com o i3, Brenda gravou vídeos e realizou sessões de fotos, marcando uma fase de maior impacto e alcance. A parceria reforça sua missão de transformar vidas, conectando-se com um público que busca propósito e equilíbrio.

Seus temas principais incluem inteligência emocional, espiritualidade, construção de relacionamentos e liderança com propósito. Mais que palestras, Brenda oferece experiências profundas que inspiram mudanças reais.

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São Paulo ganha a maior horta urbana em vasos da cidade e alimentos orgânicos serão destinados à população

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Com o objetivo de apoiar pessoas em situação de vulnerabilidade, a iniciativa oferecerá aulas de agricultura urbana

Foi inaugurada hoje a maior horta urbana em vasos de São Paulo, localizada em uma área da Câmara Municipal, no coração da capital, entre os viadutos do Chá e Jacareí, na região central. Batizada de “Horta da Cidade”, a iniciativa foi idealizada pelo vereador Xexéu Tripoli contou com o apoio do presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, e do prefeito reeleito, Ricardo Nunes, durante a solenidade de inauguração.

A iniciativa promete produzir até 1 tonelada de alimentos orgânicos por mês, destinados a entidades que apoiam pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar. Os custos de concepção e execução da horta foram conquistados através de uma E.P (Emenda Parlamentar) assinada pelo vereador; a manutenção da horta será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho parceira do projeto.

O evento inaugural contou com a presença de autoridades, imprensa e convidados. “A participação das principais lideranças municipais reforça a relevância do projeto para a cidade, e mostra o seu potencial como um exemplo de política pública voltada à sustentabilidade, ao combate à insegurança alimentar e à promoção da inclusão social”, destaca Xexéu.

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A Horta da Cidade cultivará hortaliças convencionais, PANCs (plantas alimentícias não convencionais), plantas medicinais, aromáticas, frutas e flores. Além da produção agrícola, o espaço servirá também como um centro de aprendizado em agricultura urbana, onde serão passadas à população local conhecimento sobre práticas sustentáveis, que objetiva contribuir para o fortalecimento das relações entre os moradores e o ambiente urbano. Todo o processo de cultivo dos alimentos será orgânico, sem o uso de defensivos agrícolas.

Essa ação é um marco para São Paulo. Não apenas pela sua dimensão e impacto, mas porque transforma a cidade em um espaço mais humano, onde cultivamos não só alimentos, mas também esperança e solidariedade. É alimento para as pessoas que mais precisam”, afirma Xexéu Tripoli, idealizador do projeto.

Ele também destaca o propósito maior da iniciativa: “A Horta da Cidade não é só sobre plantar; é sobre cultivar relações saudáveis entre a população, a cidade e o amanhã”.

Com a proposta de revitalizar o espaço urbano e proporcionar acesso à alimentação saudável, a iniciativa promoveu a sustentabilidade e a inclusão social. O espaço utilizado ao lado da Câmara dos Vereadores, mostra que mais iniciativas como esta podem ser realizadas em grandes centros urbanos e que sirva de exemplo para outros estados e até países. A horta passará a integrar o programa de visita guiada que já é realizado atualmente pela Câmara, mostrando como é possível prover alimentos saudáveis nos grandes centros.

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