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Entenda porque a recuperação judicial da SouthRock Capital pode ser um empecilho para a chegada das lojas Starbucks em Goiânia e Aparecida

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Pedido de recuperação pegou mercado de surpresa e acendeu dúvidas sobre as inaugurações previstas para Goiás, uma vez que a  SouthRock Capital teve contrato com a Starbucks rescindido

A recente decisão da SouthRock Capital de ingressar em recuperação judicial lança uma sombra de incerteza sobre a expansão da Starbucks em Goiás, mais especificamente no Shopping Flamboyant, em Goiânia, e no Buriti Shopping, em Aparecida. Esta medida, desencadeada por uma dívida substancial de R$1,8 bilhão e uma série de dificuldades econômicas, cria uma complexa rede de implicações para o mercado local.

A rescisão do contrato de licenciamento pela Starbucks Corp. não é apenas um revés financeiro para a SouthRock Capital; é também um potencial retrocesso para o varejo em Goiás e no Brasil. As 187 lojas da Starbucks no país  representavam um segmento vital para a empresa, não apenas em termos de receitas, mas também como empregadora e como marca no cotidiano dos consumidores.

A SouthRock, ao justificar seu pedido de recuperação, citou uma confiança diminuída e a volatilidade econômica, incluindo taxas de juros flutuantes e variações cambiais, agravadas pelos efeitos duradouros da pandemia, que impactaram drasticamente o negócio. A queda vertiginosa de 95% nas vendas em 2020, seguida por reduções menos severas nos anos subsequentes, revela a magnitude do abalo financeiro.

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O pedido de recuperação, que visa preservar as operações da empresa, os empregos e a produção econômica, choca-se com os planos de inauguração das lojas em Aparecida de Goiânia e Goiânia. O atraso no processo, precipitado pela exigência do judiciário paulista de uma inspeção minuciosa das finanças da SouthRock, obstrui a abertura prevista para o Flamboyant Shopping —  que deveria ser a primeira no estado.

Questionada sobre o assunto, a assessoria de imprensa da unidade, expressou surpresa e pesar, garantindo a preservação do espaço alocado à Starbucks.  “O anúncio da situação da SouthRock Capital surpreendeu o mercado e o shopping lamenta o cenário. A área reservada à marca continuará mantida até a empresa se posicionar”, disse a nota da empresa.  

A percepção jurídica da questão 

Jéssica Farias, advogada e administradora judicial, detalha que o processo que se inicia pode ser longo e árduo

Jessica Farias, advogada e administradora judicial, fornece uma perspectiva mais detalhada sobre a recuperação judicial da SouthRock Capital, que opera marcas como Starbucks, Subway e Eataly no Brasil. Ela destaca que a recuperação judicial é um mecanismo de dupla face, que oferece um abrigo em meio à tempestade financeira e simultaneamente um desafio de gestão.  “É um abrigo em meio à tempestade financeira e simultaneamente um desafio de gestão”, detalha.  Segundo ela, para a SouthRock, este caminho representa uma luta pela sobrevivência, uma chance para tomar fôlego, revisitar suas estratégias e se reposicionar diante dos credores.

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Farias também comenta sobre a perda da licença com a Starbucks, que é uma perda que abala o core business da empresa. “A suspensão do contrato com a Starbucks é um divisor de águas. Não é simplesmente um revés operacional; é uma perda que abala o core business da empresa”, disse Farias ao destacar que a Starbucks não é apenas uma fonte de receita, mas  um pilar de valor de marca, cuja retirada impacta profundamente a estrutura financeira e a confiança dos stakeholders na SouthRock.

 Jessica Farias enfatiza a necessidade de um gerenciamento estratégico nessa fase crítica. A competência da SouthRock para orquestrar uma adaptação e negociação estratégica eficazes será crucial. “Estamos observando um momento definidor que testará a resiliência e a habilidade da empresa em navegar pelas águas turbulentas do processo de recuperação judicial”, finalizou..

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O poder da narrativa: como a HI Assessoria transforma comunicação estratégica em valor de marca

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Sob a direção de Isadora Oliveira e Matheus Batista, a HI Assessoria redefine o conceito de reputação e posicionamento digital no Brasil, unindo técnica, emoção e propósito em narrativas que constroem autoridade.

Em um mundo dominado por algoritmos e excesso de informação, a comunicação estratégica se tornou um dos maiores patrimônios de empresas e figuras públicas. O que antes era visto apenas como marketing, hoje é compreendido como gestão de reputação — uma especialidade que a HI Assessoria, liderada por Isadora Oliveira e Matheus Batista, tem elevado a outro patamar.

A agência trabalha o conceito de posicionamento de imagem de forma inteligente, conectando narrativa, branding e comportamento do público para gerar credibilidade real, não apenas visibilidade momentânea.

No centro dessa transformação está o storytelling corporativo — ferramenta essencial para traduzir identidade e propósito em histórias que inspiram confiança. A HI Assessoria entende que o poder da narrativa vai além da estética: é o elemento que sustenta marcas e pessoas públicas em longo prazo.

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Com uma metodologia própria de comunicação 360°, a empresa atua em marketing digital, assessoria de imprensa e gestão de crise, garantindo que cada cliente tenha um discurso coerente com sua essência. Essa coerência é o que diferencia um perfil momentâneo de uma marca com autoridade consolidada.

Para Isadora Oliveira e Matheus Batista, fundadores e diretores da HI Assessoria, o desafio contemporâneo não é apenas ser visto, mas ser lembrado com significado. “Toda marca carrega uma história. A diferença está em quem sabe contá-la com verdade”, afirma Isadora.

Sob a liderança do casal, a agência vem se destacando no mercado nacional e internacional, aplicando inteligência de comunicação para construir reputações sólidas em diferentes segmentos — de empresas e influenciadores a políticos e profissionais liberais.

A consolidação da HI Assessoria como referência em comunicação estratégica no Brasil reflete uma tendência global: o público busca autenticidade, e a autenticidade nasce de uma boa história. No fim, comunicar bem não é apenas falar — é fazer o público sentir.

https://www.instagram.com/hiassessoria

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Juíza do TJDFT alia atuação judicial e produção acadêmica no Direito Penal

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Natural de Recife e atualmente radicada em Brasília, a magistrada do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) Augusta Diniz tem se destacado pela capacidade de conciliar a atividade jurisdicional com a produção acadêmica e a atuação institucional no campo do Direito Penal.

Co-fundadora do Instituto de Ciências Criminais (IADAP), foi uma das autoras do Manual de Direito Penal, publicado pela Editora Método, do Grupo GEN, tornando-se uma das primeiras mulheres no país a lançar obra de referência na área por uma editora de grande porte.

Atualmente, Augusta Diniz é aluna especial do programa de doutorado em Direito na Universidad de Buenos Aires (UBA), na Argentina, e mantém formação complementar em outras áreas. É pós-graduada em Comunicação e Oratória, em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, além de cursar especialização em Psicanálise Contemporânea.

Segundo a magistrada, a formação multidisciplinar amplia a capacidade de análise dos processos, permitindo integrar rigor técnico e compreensão dos aspectos humanos presentes nas demandas judiciais. Em sua atuação no TJDFT, ressalta a relevância de decisões claras, previsíveis e juridicamente seguras, preservando o equilíbrio entre firmeza e acessibilidade da Justiça.

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No meio acadêmico, ministra aulas e participa de debates voltados à interpretação crítica do Direito Penal. Defende a necessidade de integrar técnica e sensibilidade na aplicação da lei, incentivando novos profissionais a compreender o Direito sob uma perspectiva humanizada, sem perder de vista a objetividade e a função social da norma penal.

A trajetória de Augusta Diniz reflete um modelo de magistratura pautado na atualização constante, no diálogo com a comunidade acadêmica e no compromisso com o aprimoramento do sistema de Justiça.

Mais informações sobre sua atuação estão disponíveis no perfil da magistrada no Instagram (@prof.augustadiniz) e no site https://ead.iadap.com.br, que reúne conteúdos relacionados à sua área de especialização.

(Fotos: Divulgação)

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Outubro lidera demanda por eventos infantis e impulsiona crescimento de 17,5% na recreação, aponta DataEventos

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DataEventos revela que mês das crianças concentra maior volume de eventos infantis no Brasil e puxa alta nas contratações do setor

A demanda por recreação infantil no Brasil apresenta expectativa de crescimento de 17,5% em 2025, impulsionada especialmente pelo mês de outubro, que concentra o maior número de eventos infantis. O levantamento é da DataEventos, base de inteligência da MeEventos, que analisou mais de 250 mil propostas comerciais enviadas por 1,6 mil empresas do setor em todo o país, coletadas de janeiro de 2024 a setembro de 2025. Além do aumento na realização de eventos, o número de orçamentos no segmento também cresceu 27,8% em relação ao ano anterior.

O comportamento observado até setembro de 2025, reafirma uma tendência registrada de 2024, quando outubro concentrou 11,92% de todos os eventos infantis do ano. Esse crescimento é puxado principalmente pelas comemorações do Dia das Crianças, mas também reflete a diversificação do setor. Além de aniversários, a recreação infantil tem ganhado espaço em colônias de férias, eventos corporativos, casamentos e ações de marca. A expansão mostra que o setor deixou de depender apenas de datas comemorativas e passou a atender uma demanda contínua por experiências voltadas ao público infantil.

Segundo dados da MeEventos, após outubro, os meses com maior volume de eventos infantis foram dezembro (10,73%), novembro (10,64%), março (9,29%) e junho (9,20%), evidenciando a força do último trimestre no calendário de eventos.

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Ranking dos meses com maior realização de eventos infantis
Outubro 11,92%
Dezembro 10,73%
Novembro 10,64%
Março 9,29%
Junho 9,20%
Abril 6,23%
Fevereiro 6,09%
Janeiro 5,61%

Fonte: MeEventos de janeiro de 2024 e 30 de setembro de 2025

Para Tiago Ferreira, especialista em gestão de dados para eventos e CEO da MeEventos, a alta na demanda é reflexo da profissionalização do setor e da busca por formatos mais personalizados. “Estamos acompanhando uma retomada e uma mudança no comportamento dos clientes, que planejam com mais antecedência e valorizam propostas criativas e adaptadas para o público infantil”, afirma Ferreira. Entre as tendências mais contratadas estão recreações temáticas, oficinas criativas e experiências imersivas.

Segundo os dados da MeEventos, a taxa média de conversão das propostas é de 25%, com decisões tomadas entre 6 e 10 dias após o orçamento e contratação realizada, em média, com 35 dias de antecedência. “As empresas que se preparam com antecedência e oferecem pacotes flexíveis têm mais chances de se destacar nesse mercado”, completa Ferreira.

Outubro segue se  consolidando como a principal janela de faturamento e fidelização de clientes para empresas de recreação, buffets, produtores independentes e espaços infantis. “A expectativa é que o mês mantenha o ritmo de crescimento observado em 2024, considerando que o segundo semestre, de forma geral, costuma ser mais aquecido do setor. Investir em planejamento antecipado, estratégias comerciais bem segmentadas e parcerias locais para ampliar o alcance nesse período estratégico são as melhores estratégias para se preparar para este momento”, finaliza Tiago.

Caso mostra como empresas de recreação se estruturam para atender à alta de demanda em outubro

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Para dar conta da demanda, empresas têm investido em planejamento com meses de antecedência, estrutura ampliada e reforço de equipes. A Equipe Lions, que atua há uma década em São Paulo, é um exemplo dessa mobilização: a empresa mais que dobrou sua média mensal de atendimentos, saltando de cerca de 40 para mais de 100 eventos, muitos deles voltados para ações corporativas como o “Kids Day”.

Fundador da empresa e com 16 anos de experiência no setor, Lucas Johny Moreira Soares, conta que a preparação começa ainda em agosto, com expansão das equipes de vendas, logística e recreadores. “Outubro é, sem dúvida, o nosso mês mais movimentado. A gente precisa antecipar tudo: estoque, escala, transporte e atendimento. O segredo está na organização e no treinamento para manter a qualidade, mesmo com o alto volume de eventos”, afirma.

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