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Empreendedores da Geração Z: como jovens estão criando marcas com propósito e faturando alto antes dos 30

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Com apenas 25 anos, Lucca Akabomb comanda uma marca de streetwear que deve faturar R$ 800 mil em 2025. A trajetória do jovem empreendedor representa o novo perfil de negócios digitais da Geração Z: autênticos, conectados e lucrativos.

Por Redação

O empreendedorismo brasileiro está rejuvenescendo. De acordo com dados do Sebrae, o número de empreendedores entre 18 e 29 anos cresceu 23% nos últimos dez anos, representando atualmente 16,5% dos quase 30 milhões de donos de negócios no país. Essa tendência vem acompanhada de uma mudança profunda de mentalidade: ao invés de seguir modelos tradicionais, jovens da Geração Z estão criando empresas com identidade forte, propósito claro e conexão direta com seu público.

É nesse cenário que se destaca Lucca Akabomb, de 25 anos, fundador da Akabomb, marca brasileira de streetwear criada em 2017, quando ele tinha apenas 17 anos. Após uma pausa estratégica em 2018, a marca voltou ao mercado em 2022 com uma operação mais profissional, digitalizada e centrada em branding. Hoje, é considerada uma referência entre as marcas independentes que desafiam o domínio das grandes redes no varejo de moda urbana.

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“A gente começou na raça, sem investimento externo. O foco sempre foi ter uma marca com identidade, com uma mensagem forte por trás. O faturamento é consequência de um público que se conecta com quem somos de verdade”, diz Lucca.

A Akabomb aposta em design autoral, produção híbrida (parte própria, parte terceirizada) e canais digitais como e-commerce, marketplaces e lojistas parceiros. Com R$ 800 mil de faturamento previsto para 2025 – um crescimento de 137% em relação a 2024 –, a marca quer se consolidar como a maior referência de streetwear no Brasil até 2032.

A força da autenticidade: mais do que roupa, um manifesto

O mantra da Akabomb, “Pronto para ser julgado!”, vai além do marketing: é um convite à autenticidade em um mundo saturado de padrões e filtros. A frase estampa etiquetas, embalagens, redes sociais e, principalmente, o comportamento dos clientes. Segundo Lucca, o diferencial da marca não está apenas no produto, mas no discurso.

“Nosso consumidor não compra só roupa, compra atitude. Ele quer fazer parte de uma comunidade onde ele é visto e respeitado como é”, afirma.

Essa proposta se reflete nas coleções. A mais recente, Drop Minimalist, trouxe peças com design atemporal e tecidos de qualidade, como shorts em cotelê e calças de alfaiataria baggy. O destaque ficou por conta da calça vendida a R$ 499,90— o item mais premium da história da marca e um símbolo da evolução do negócio.

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Crescimento com estrutura enxuta

A Akabomb é uma marca 100% nacional com produção baseada em oficinas localizadas em São Paulo e Paraná. Em 2024, a empresa comercializou cerca de 3.000 peças, e a meta para 2025 é chegar a 4.200 unidades. A operação é enxuta e orientada por processos bem definidos, principalmente na etapa de expedição — essencial para negócios digitais que trabalham com vendas fracionadas.

“Para escalar sem perder o controle, é preciso ter operação muito ajustada. A gente foca em processos, logística e tecnologia desde o início. Isso permite crescer sem abrir mão da experiência do cliente”, explica Lucca.

Ao contrário da lógica tradicional de crescimento baseada em grandes aportes ou expansão física acelerada, a Akabomb segue uma estratégia sustentável, focada em rentabilidade, branding e fidelização.

Geração Z e o novo empreendedorismo brasileiro

De acordo com levantamento da consultoria Edelman, 70% dos jovens da Geração Z preferem marcas que se posicionam com autenticidade e propósito. Outro dado, da pesquisa “Juventudes e o Empreendedorismo no Brasil” (2023), mostra que 3 em cada 10 jovens brasileiros sonham em ter o próprio negócio.

No entanto, menos de 1% das empresas abertas por jovens entre 18 e 24 anos atingem faturamento superior a R$ 500 mil ao ano. A trajetória de Lucca é, portanto, uma exceção — mas também uma inspiração.

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“Sempre me disseram que moda era mercado saturado, que sem investidor não dava. Mas a verdade é que quando você tem visão, produto bom e comunidade fiel, dá sim. Leva tempo, mas dá”, diz ele.

A marca é um exemplo de como o Brasil está testemunhando o surgimento de um novo tipo de empreendedor: jovem, digital, criativo, mas também focado em resultado, margem e perenidade.

Visão de longo prazo

Mesmo com crescimento acelerado nos últimos dois anos, Lucca mantém os pés no chão. A meta é consolidar a operação, crescer com rentabilidade e manter a essência da marca.

“A gente não quer virar uma gigante sem alma. Queremos ser uma referência nacional de streetwear, mas sem perder nossa comunidade, nossa cultura, nosso manifesto”, conclui.

Até 2032, a Akabomb quer estar no topo do segmento streetwear no Brasil — não apenas pelo volume de vendas, mas pela força da sua mensagem. E se depender da combinação entre propósito, estratégia e execução, o caminho está bem pavimentado.

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Um ano após a tragédia no RS, transporte rodoviário impulsiona reconstrução e aquece economia local

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Plataforma Transvias registrou mais de 78 mil cotações para cidades gaúchas em 12 meses; Porto Alegre lidera com 85% da demanda

Um ano após as enchentes históricas que devastaram o Rio Grande do Sul, o transporte rodoviário segue como peça-chave na reconstrução do estado. Das mais de 478 cidades atingidas, muitas ainda enfrentam desafios logísticos — e é justamente o setor de transportes que tem sustentado o fluxo de doações, insumos, materiais de obra e até mesmo o reabastecimento de comércios locais.

Segundo dados da Transvias, plataforma nacional que conecta empresas a transportadoras de carga, foram registradas 78.488 cotações de transporte com destino ao Rio Grande do Sul no último ano — um aumento de 113% em relação ao período anterior. Porto Alegre respondeu por 85,88% da demanda (67.407 cotações), seguida por Rio Grande (7,31%), Caxias do Sul (2,66%), Pelotas (2,28%) e Canoas (1,87%).

“Quando as estradas foram liberadas, os caminhões já estavam prontos para rodar. A logística rodoviária foi essencial para fazer a ajuda humanitária chegar, e agora ela continua sendo o principal motor da reconstrução”, afirma Célio Martins, gerente de novos projetos da Transvias.

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Da solidariedade à retomada econômica

Apenas nas primeiras semanas após a tragédia, foram transportadas mais de 3 mil toneladas de donativos pelos Correios, 368 toneladas pela FAB e 154 toneladas pela Marinha. Essas entregas, no entanto, representam apenas uma parte do que circulou pelas estradas gaúchas. Empresas de transporte privadas, muitas organizadas via plataformas como a Transvias, mantiveram frotas ativas para apoiar hospitais, escolas, mercados e até pequenos produtores que dependem da malha rodoviária para escoar mercadorias.

“A alta nas buscas por transportadoras com rotas para o Rio Grande do Sul reflete um movimento maior: o de reconstrução em curso, com foco em retomada da infraestrutura, reabertura de comércios e reativação do turismo regional”, destaca Célio.

Infraestrutura: avanço e desafios

De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), as enchentes danificaram mais de 13 mil quilômetros de rodovias no estado. A reconstrução completa da malha viária exigirá R$ 27,2 bilhões em investimentos. O governo federal já destinou R$ 111,6 bilhões para ações emergenciais e estruturantes, incluindo recuperação de estradas e mobilidade urbana.

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Atualmente, cerca de 94% dos trechos afetados foram liberados para circulação, mas a reconstrução definitiva de pontes, acessos secundários e obras de drenagem segue em ritmo gradual.

Turismo sobre rodas

Outro reflexo positivo está no turismo rodoviário. Mesmo com o Aeroporto Salgado Filho fechado durante boa parte de 2024, o Rio Grande do Sul recebeu 518.557 turistas internacionais em janeiro de 2025, segundo a Embratur — um crescimento de 95,1% sobre o mesmo período do ano anterior.

Com as estradas liberadas, muitos turistas estão optando por chegar de carro ou ônibus. Na Transvias, houve crescimento de 84% nas cotações com destino a cidades turísticas como Gramado, Canela e Bento Gonçalves, especialmente entre São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Conclusão

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A atuação do transporte rodoviário um ano após a maior tragédia climática do estado reafirma a importância logística do setor — tanto na solidariedade quanto no crescimento econômico. A expectativa é que, até o fim de 2025, o volume de cotações na Transvias com destino ao RS cresça ao menos mais 30%, acompanhando o ritmo das obras e da movimentação comercial no estado.

“O transporte rodoviário está presente em todas as fases — do resgate à reconstrução. E continuará sendo o elo entre quem produz, quem ajuda e quem recomeça”, finaliza Célio Martins.

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CSI Investimentos: Revolucionando o Consórcio como Forma de Investimento

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Fundada por Pietro Carollo e Bruno Carollo, a CSI Investimentos vem se destacando no mercado ao transformar o consórcio em uma ferramenta estratégica para investimentos. Diferente da abordagem tradicional, onde o consórcio é visto apenas como uma alternativa ao financiamento, a CSI utiliza este modelo para maximizar os retornos financeiros de seus clientes por meio de duas principais estratégias.

Em 2024, a empresa consolidou seu sucesso ao alcançar a 16ª posição no ranking nacional de vendas do produto, reforçando sua expertise e relevância no setor.

Transformando Consórcios em Oportunidades Lucrativas

Sempre que um cliente é contemplado, a CSI Investimentos oferece duas opções rentáveis para otimizar o uso da carta de crédito:

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Investimento em Imóveis para Locação de Curta Duração

A empresa orienta seus clientes a adquirirem studios e outros imóveis compactos, altamente demandados para locação temporária. A gestão desses imóveis é feita por uma empresa especializada e parceira da CSI Investimentos, garantindo praticidade e rentabilidade para os investidores.

Compra e Comercialização de Cartas Contempladas
Para aqueles que desejam liquidez imediata, a CSI Investimentos adquire suas cartas de crédito contempladas. Como o financiamento bancário possui juros significativamente mais altos do que o consórcio, existe uma demanda crescente por cartas contempladas com taxas mais atrativas. A CSI compra essas cartas e as revende para clientes que buscam melhores condições, criando assim um mercado dinâmico e lucrativo.

Diferencial da CSI Investimentos
Com um time de especialistas altamente qualificados, a CSI Investimentos se destaca por oferecer um atendimento personalizado, alinhado com os objetivos financeiros de seus clientes. A empresa se posiciona como uma parceira estratégica, proporcionando soluções inovadoras e seguras para transformar o consórcio em um investimento inteligente.

Seja para quem deseja entrar no mercado imobiliário com alta rentabilidade ou para aqueles que buscam oportunidades no segmento financeiro, a CSI Investimentos se consolida como referência na utilização estratégica do consórcio como forma de investimento.

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Empreendedorismo afetivo: quando cozinhar é um ato de memória e de amor

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Chef Carina Popolare relembra os ensinamentos da nonna e transforma o legado familiar em uma marca que valoriza o afeto à mesa

Em tempos de rotinas aceleradas e relações digitais, há quem escolha o caminho oposto: o de colocar a mão na massa – literalmente – como forma de preservar memórias, tradições e afetos. É o que faz diariamente a chef Carina Popolare, fundadora da Popolare Massas e Empório, em Goiânia. À frente de uma marca que valoriza a produção artesanal, Carina carrega no ofício o que aprendeu com sua nonna italiana, que a ensinou que a massa é mais do que alimento: é cuidado.

“Minha nonna era maravilhosa. Foi ela quem me ensinou que a massa a gente trata com carinho, como se fosse um filho. Esse respeito pelo tempo de preparo, pelo toque, pela textura — tudo isso virou parte da minha vida e do meu trabalho”, conta Carina, emocionada.

A Popolare nasceu dessa raiz afetiva e se firmou como um espaço onde o passado encontra o presente em forma de comida feita com mãos e alma. As receitas da família Popolare — passadas entre avós, mães e filhas — ganharam forma no negócio que hoje leva às mesas goianas mais do que pratos prontos: entrega lembranças, tradição e identidade.

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Neste mês de maio, quando se comemora o Dia das Mães, Carina decidiu dar ainda mais visibilidade a esse legado com a campanha “Amore di Nonna – Onde a tradição encontra o amor”. A ação busca resgatar a figura das avós italianas como guardiãs da cozinha e homenagear o papel silencioso, mas transformador, que tantas mulheres exercem ao alimentar suas famílias — e, com isso, manter vivas suas histórias.

“Antes de sabermos escrever, já sabíamos sentir o cheiro do molho, do pão assando. A cozinha era o lugar onde tudo acontecia, onde o amor era passado sem palavras”, reflete Carina. Na campanha, esse sentimento é traduzido em frases, imagens e um kit simbólico com massas artesanais e uma mensagem escrita em italiano: “Per la migliore nonna del mondo”.

Mais do que uma profissão, a cozinha é, para Carina, uma forma de honrar a memória de sua família e de tantas mulheres que cozinharam com afeto, sem aplausos, mas com um amor que atravessa gerações. E é esse espírito que ela imprime em cada detalhe da Popolare.

“Tradição pra mim não é repetição, é continuidade. É pegar o que veio antes e transformar com respeito e verdade. Cozinhar é minha forma de manter viva a história da minha nonna — e de tantas nonnas que existem dentro de cada um de nós”, conclui.

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