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Economia Circular, muito mais que reciclagem – Por Marcelo Souza

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Tempestades brutais, secas severas, queimadas, terremotos, frentes de calor e invernos impetuosos, derretimento de geleiras, deslizamentos de terra, são assuntos, facilmente encontrados nas manchetes de grandes jornais todos os dias.

Será que estamos vivendo os últimos dias? Talvez o apocalipse que a bíblia anuncia? Acredito que não, mas não é necessário ser um especialista para pressupor que algo está no mínimo estranho.

Para que possamos avançar com esse artigo, gostaria de convidá-lo a voltar comigo na história e falar um pouquinho, sobre a nossa sociedade como conhecemos atualmente, foi formada. Assim, voltamos para o ano de 1760, no marco da primeira revolução industrial, na conhecida história do tear a vapor de James Watt. Nascia a produção seriada e a conhecida era das revoluções. Acreditem, desde então o mundo não foi mais o mesmo. Cerca de 100 anos após, o mundo conheceu a segunda revolução industrial, que sem dúvida foi o período da história de maior avanço industrial e tecnológico.

O motor a combustão interna, impulsionou a indústria automobilística e aeronáutica e produziu navios maiores “encurtando as distancias” a energia elétrica, abriu um vasto campo para não somente a iluminação, mas para a comunicação que você pode imaginar o impacto, afinal, comunicação é tudo, além de todos os equipamentos domésticos que temos em nossas casas nos dias de hoje, por fim, mas não menos importante, muito pelo contrário, grande avanço na medicina e indústria química, logo tanta transformação resultou em uma crise, a conhecida crise de 1929 e posteriormente a segunda guerra mundial. Em seguida, presenciamos a terceira revolução industrial, palco que presenciamos o homem pisar na lua e o grande avanço na informática e mais recentemente a quarta revolução, que nos presenteou com os smartphones e a era das plataformas, logicamente que isso é uma maneira muito simplória de descrever cerca de 270 anos de história.

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Marcelo Souza / CEO da Indústria Fox - Crédito da Foto: Acervo Pessoal

Marcelo Souza / CEO da Indústria Fox – Crédito da Foto: Acervo Pessoal

Se produziu mais e consecutivamente se consumiu mais nos últimos 270 anos, do que em toda a história até então. Quando pensamos em 270 anos, parece muito, mas quando falamos de mundo, estamos nos referindo a um período extremamente curto.

15 de novembro de 2022, a manchete mais encontrada ao redor do globo, foi que atingimos a marca de 8 bilhões de pessoas, habitando em nosso planeta, consecutivamente consumindo e as perspectivas é que seremos 10 bilhões em 2050.

O fato, é que estamos presenciando um mundo cansado, e apesar dessa realidade já contar com mais consciência, ainda estamos longe de pelo menos um plano de como sobreviveremos.

A era das revoluções, gerou um consumo sem precedentes, na chamada economia linear. Esse modelo econômico, constitui-se em extração, produção, comercialização e descarte, agora, quando olhamos pelo prisma de nossas casas, o sentido de “querido tira o lixo” faz um certo sentido literário, mas quando olhamos com uma visão de mundo, não existe “tirar o lixo”. Assim, desde 1970, pensadores ao entorno do mundo vem se incomodando com essa realidade, e procurando soluções, modelos que possam mudar essa realidade. Dessa maneira surge a Economia Circular, que propõe caminhos para quem possamos buscar um equilíbrio sustentável entre nossa existência e a capacidade de regeneração do planeta.

Crédito da Foto: Acervo Pessoal

Crédito da Foto: Acervo Pessoal

Equilíbrio, gosto muito dessa palavra, apesar de que, quanto mais amadureço, percebo o quanto é difícil encontrar o equilíbrio. Contudo, quero propor algumas reflexões pautadas em alguns simples dados.

Segundo a Associação Brasileira de Proteína de Animal (ABPA), durante o ano de 2022, o Brasil produziu 52 bilhões de ovos, parece um número muito grande, mas quando multiplicamos a população brasileira por 365 dias, chegamos em um defit de cerca de 30 bilhões de ovos, para que cada brasileiro comesse apenas um ovo por dia. Quando olhamos para os números mundo, os dados são ainda mais alarmantes. Segundo a Eccaplan, a grande São Paulo, gera por dia 27 mil toneladas de lixo, o famoso, “querido tira o lixo”. Para se ter ideia, isso daria para construir 18 estatuas do cristo redentor por dia, ou simplesmente, enquanto se lê esse texto, foram geradas aproximadamente 56 toneladas de lixo e não se esqueça, em 2050, seremos 10 bilhões de pessoas.

Uma mudança tem que ser feita, e não estamos falando somente da reciclagem. Em mais de uma década, atuando com economia circular, é comum, sempre que se fala do tema, se conectar com a reciclagem, mas isso é um grande erro, pois a reciclagem é uma das estratégias da economia circular, a menos favorável, diga-se de passagem. Na economia circular, apresentada holisticamente no conhecido diagrama borboleta, possui estratégias para prolongamento de utilização de recursos, sejam eles biológicos (orgânicos, alimentos, madeira, etc) ou técnicos (metais, plásticos, etc) No ciclo técnico, existem 4 estratégias, e são dispostas nessa ordem de prioridade. 1° Compartilhar, diz respeito a extrair o máximo de um produto, por exemplo, precisamos de um furo ou de uma furadeira? Na essência, sempre precisamos do serviço que os equipamentos nos proporcionam, logo poderíamos ter uma furadeira somente, e pessoas vendendo furos, isso além de gerar empregos, iria minimizar a produção em massa desse tipo de equipamentos, obviamente que a furadeira é um único exemplo, mas a dinâmica se aplica para qualquer equipamento. 2° Reuso, relaciona-se a quando um item perde a função para uma pessoa, mas pode ser reusado por outra, exemplo muito comum, seria as roupas infantis. 3° Remanufatura, quando um equipamento, retorna para uma unidade fabril, para que possa ser reparado e ganhar sobrevida. 4° Reciclagem, observe que a reciclagem vem em última posição, quando não é possível implementar nenhuma das alternativas anteriores, então se recicla.

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Mesmo assim, por falta de projetos, de produtos que estejam alinhados com a visão da economia circular, problemas culturais e estratégias das organizações, apesar de estamos vendo um mundo cansado, estamos longe de uma transição de linear para circular. E reciclar é muito importante, mas olhar para o conceito inteiro, que é muito mais amplo é algo que precisa ser feito o quanto antes.

Afinal, estamos extraindo recursos naturais sem precedentes, a população crescendo, sem precedentes e sinto, que estamos cada vez mais distante de um equilíbrio, na verdade o que vemos, é que nos últimos 270 anos criamos e produzimos muito, aumentamos a expectativa de vida, erradicamos doenças, mas também causamos um desequilíbrio, sem precedentes.

Crédito da Foto: Acervo Pessoal

Crédito da Foto: Acervo Pessoal

Mais sobre a Indústria Fox

Fundada em 2009, pelo CEO Marcelo Souza, a Indústria Fox é pioneira em reciclagem com base na captação de gases no Brasil, foi a primeira fábrica de produção reversa de refrigeradores na América do Sul e se tornou referência em gestão e solução de armazenagem, manutenção, reforma e reparo de equipamentos. A empresa se posiciona com programas próprios de eficiência energética, além de processos de remanufatura de produtos. Com isso, é a única no Brasil a unir os três pilares de reciclagem, remanufatura e eficiência energética. Tudo isso alinhado com novas tecnologias e desenvolvimento de economia circular e indústria 4.0. @pcbeccbnews

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Naiá Camargo lança “Refém” e apresenta nova fase emocional em sua trajetória musical

A cantora, compositora e performer Naiá Camargo lança nesta sexta-feira, no dia 31 de outubro, o single “Refém”, terceira faixa do seu projeto autoral que mergulha nas diversas camadas da experiência feminina. Com letra intensa e interpretação visceral, “Refém” apresenta uma mulher que, depois de acreditar que conseguiria se manter imune aos sentimentos, é surpreendida […]

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A cantora, compositora e performer Naiá Camargo lança nesta sexta-feira, no dia 31 de outubro, o single “Refém”, terceira faixa do seu projeto autoral que mergulha nas diversas camadas da experiência feminina.

Com letra intensa e interpretação visceral, “Refém” apresenta uma mulher que, depois de acreditar que conseguiria se manter imune aos sentimentos, é surpreendida pelo próprio coração. “Eu achei que ia ficar sozinha, me guardando pra ninguém… mas insisti, me apaixonei e virei refém”, conta Naiá, entre risos. A faixa traz versos marcantes como “Hoje a refém sou eu… e agora? Esse amor que me machuca, me tortura!”, revelando que nem sempre há remédio que cure um amor avassalador.

“Essa música representa aquele plot twist emocional que muitas de nós vivemos. Você se jura imune, independente, forte… até que aparece alguém que bagunça tudo. E aí não tem volta”, brinca a artista.

Com composição de Donatto, “Refém” faz parte de um projeto que até o fim de 2025 reunirá cinco faixas autorais, cada uma representando um estágio do processo de amadurecimento de Naiá — da liberdade à entrega emocional. A sonoridade mistura pop com brasilidades, mantendo a autenticidade que marca sua trajetória.

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Nascida em São Paulo e com ligação profunda com a arte desde a infância, Naiá Camargo é um dos nomes mais plurais da nova música brasileira, transitando entre MPB, afrobeats, pop, brega, samba e beats eletrônicos. Além da música, Naiá também é fundadora do MBora Bar, espaço cultural que movimenta a cena independente paulistana. Em outubro, ela realiza a 8ª edição do MBora Fest e lança o 1º Prêmio MBora de Música, reforçando seu compromisso com a arte e a cena autoral.

 Ouça aqui: ouça – Refém

 Instagram: @naiacanta

 TikTok: @naiacanta

 YouTube: NaiaCanta

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 Spotify: Naiá Camargo

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Carolina Andrade lança “Sabor de Menta” uma união de afeto e brasilidade para o seu álbum À Flor da Pele

A cantora Carolina Andrade lança no dia 31/10 sua nova música “Sabor de Menta”, que marca um momento especial no processo de criação do álbum À Flor da Pele. A faixa foi uma das primeiras composições desenvolvidas para o projeto e ajudou a definir o clima afetivo e musical que permeia todo o disco. A […]

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A cantora Carolina Andrade lança no dia 31/10 sua nova música “Sabor de Menta”, que marca um momento especial no processo de criação do álbum À Flor da Pele. A faixa foi uma das primeiras composições desenvolvidas para o projeto e ajudou a definir o clima afetivo e musical que permeia todo o disco.

A música nasceu da parceria entre a artista e Hector um compositor que ela admirava há tempos e que tem se destacado nas redes sociais com o quadro Diário Musical, além de ser uma das vozes do The Voice Brasil, que estreou recentemente no SBT, integrando o time de Péricles. O convite para compor juntos foi o ponto de partida de uma amizade sólida e de uma colaboração criativa que se fortaleceu ao longo dos anos. “Sabor de Menta” traduz essa conexão, destacando detalhes que cada um admira no outro e a importância dessa presença em suas vidas.

“Hoje, Hector é um dos meus melhores parceiros de composição e da vida, e Sabor de Menta é uma celebração a esta parceria tão gostosa e certeira, além de dizer muito sobre nós dois.” Segundo a artista, escrever a música foi simples, pois ela e Hector já possuem uma facilidade em compor juntos que foi transmitida na gravação da faixa.

Com sonoridade vibrante, a faixa combina ritmos alegres, influências brasileiras e muito axé, resultando em um convite para celebrar e dançar. Inspirada em experiências reais, ela carrega autenticidade e ocupa um lugar central dentro do álbum. Para a artista, “Sabor de Menta” representa a leveza e a força dessa nova fase. É uma de suas composições preferidas e será um dos pontos altos da turnê, onde a energia da canção poderá ser compartilhada com o público ao vivo.

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Ouça aqui: https://onerpm.link/sabordementa

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Desejo Maior participa do programa ‘’Pagodeira’’ e reforça destaque no cenário do pagode romântico

O grupo Desejo Maior foi o destaque do programa  ‘’Pagodeira’’ da FM O Dia, em uma participação marcada por boa música, carisma e muita sintonia. Durante a entrevista, os integrantes falaram sobre a trajetória do grupo, os desafios no mercado musical e a importância de manter viva a essência do pagode romântico que embala corações […]

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O grupo Desejo Maior foi o destaque do programa  ‘’Pagodeira’’ da FM O Dia, em uma participação marcada por boa música, carisma e muita sintonia. Durante a entrevista, os integrantes falaram sobre a trajetória do grupo, os desafios no mercado musical e a importância de manter viva a essência do pagode romântico que embala corações há gerações.

Desejo Maior vem conquistando espaço no cenário nacional com um trabalho que une romantismo, musicalidade refinada e letras que falam de amor e cotidiano. O grupo se destaca pela qualidade vocal e pelas harmonias marcantes, características que remetem aos grandes nomes do pagode dos anos 1990, mas com uma identidade moderna e original.

Durante o programa alguns dos principais sucessos foram destaque e encantou o público com interpretações cheias de carisma e presença de palco. Entre risadas e histórias dos bastidores, o grupo paulistano mostrou a força de sua conexão com os fãs e a dedicação em seguir levando o pagode a novos públicos.

A participação completa pode ser conferida no canal oficial do programa no YouTube: https://youtu.be/J7TU-AttHlM.

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