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É hora de projetar os impactos da Reforma Tributária sobre as operações da sua empresa

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(*) Douglas Rogério Campanini

A Reforma Tributária aprovada no final de 2023 promoverá uma profunda reestruturação no sistema tributário brasileiro e, em meio a tantas discussões, o empresário muitas vezes fica sem saber exatamente qual será o impacto no dia a dia das finanças e investimentos da sua empresa. Esse cenário não tão claro é motivo de insegurança e consequentemente retração no ímpeto dos investimentos até que haja uma clareza e segurança no que de fato pode acontecer.

Os impactos podem ser inúmeros, mas decidi selecionar cinco possibilidades que devem ter uma atenção mais focada do empresariado brasileiro – e quiçá do empresário internacional que vislumbra investir em nosso País: perda dos incentivos fiscais de ICMS, eliminação de tratamentos diferenciados de PIS e COFINS, necessidade de adaptações logísticas, alteração na precificação de produtos e serviços e, por fim, quais os impactos do IVA – Imposto sobre Valor Agregado em substituição a ICMS, IPI, ISS, PIS e COFINS.

Perda de Incentivos Fiscais de ICMS: atualmente, muitos Estados oferecem incentivos fiscais de ICMS para atrair investimentos. Com a unificação dos tributos no IVA, esses incentivos tendem a ser reduzidos entre 2029 a 2032 e extintos a partir de 2033, . As empresas precisarão reavaliar suas estratégias de localização e expansão, considerando a possível perda dessas vantagens tributárias competitivas.

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Eliminação de Tratamentos Diferenciados de PIS e COFINS: hoje, alguns setores econômicos se beneficiam de regimes diferenciados de PIS e COFINS, com alíquotas reduzidas ou créditos presumidos. A reforma propõe a substituição desses tributos pelo IVA (CBS), eliminando esses tratamentos. Empresas que hoje contam com esses benefícios precisarão ajustar suas margens e repensar sua estrutura de preços para manter a competitividade.

Adaptações Logísticas ou Localização de Unidades: com a unificação dos tributos e a definição do IVA de acordo com o destino, a logística das empresas também será impactada diretamente. Se hoje a localização das empresas depende, também, dos benefícios fiscais de ICMS, com a definição do IVA pela localização do cliente exigirá revisões nas cadeias de suprimentos e distribuição. Empresas com operações em múltiplos Estados deverão analisar como a nova sistemática vai afetar os seus custos e eficiência logística.

Precificação dos Produtos e Serviços: a formação de preços será um dos maiores desafios com a introdução do IVA. As empresas precisarão recalcular os seus custos, incorporando as novas alíquotas e eliminando os tributos que serão substituídos. É essencial realizar simulações e ajustes preventivos para evitar surpresas e manter a competitividade no mercado. Alguns cenários possíveis já podem ser delineados para ter uma ideia dos impactos e como definir estratégias de contingenciamento.

Impactos do IVA nas Empresas: a criação de um IVA em substituição ao ICMS, IPI, ISS, PIS e COFINS representa uma simplificação tributária, mas também introduz diversos desafios. A adaptação ao novo regime exigirá investimentos em sistemas de gestão e treinamento de pessoal. A nova legislação ainda está sendo delineada, mas as empresas já devem iniciar estudos para entender as mudanças e seus impactos operacionais e financeiros.

Diante de tantas mudanças previstas, é imperativo que os empresários comecem desde já a analisar os possíveis impactos da Reforma Tributária. A adaptação precoce e planejada pode minimizar riscos e maximizar oportunidades. Diante de tudo isso, as empresas não podem “neglicenciar” as simulações, que precisam ter o máximo de precisão para dar insumos suficientes para tomadas de decisões. Ter um grupo de trabalho focado nessas análises é essencial para que os impactos sejam administráveis.

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Caso contrário, prepare-se, empresário, para tempos desafiadores.

(*) Douglas Rogério Campanini é Sócio-Diretor da Área Tributos Indiretos da Athros Auditoria e Consultoria + SFAI

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Negócios

Alex Orestes Novello: Referência em gestão estratégica no agronegócio brasileiro

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Por Redação

Em um setor que movimenta bilhões e sustenta a economia brasileira, a busca por resultados sólidos e gestão eficiente no agronegócio deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade. Nesse cenário, o nome de Alex Orestes Novello tem ganhado cada vez mais notoriedade entre empresários rurais, gestores e lideranças do setor. Com uma trajetória que ultrapassa 27 anos de atuação, Novello consolidou-se como uma voz técnica e respeitada quando o assunto é alta performance em gestão, liderança e resultados no campo.

Mentor, palestrante e treinador, Alex Novello carrega uma bagagem que vai do chão da propriedade rural à direção estratégica de grandes organizações. Seu diferencial está na vivência prática combinada a uma metodologia própria, criada para oferecer ferramentas aplicáveis e orientadas à realidade do agronegócio brasileiro.

Entre seus principais aportes ao setor, destacam-se o Método A.G.R.O. — sigla para Autonomia, Gestão Estratégica, Rentabilidade e Organização — e a Metodologia G.L.L. (Gestão, Lucro e Liberdade). Ambos os modelos foram desenvolvidos com o objetivo de profissionalizar a gestão no agro, reduzindo o improviso e aumentando a capacidade de planejamento e controle das operações agropecuárias.

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https://www.instagram.com/alexnovello.mentor/

Ao contrário de abordagens genéricas que muitas vezes não dialogam com a realidade do campo, a proposta de Novello parte de uma linguagem direta e alinhada ao cotidiano do agro. Mais do que oferecer soluções prontas, ele se dedica a formar lideranças conscientes, preparadas para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo e regulado.

“Não se trata apenas de gerir melhor. É sobre tomar o controle do negócio, enxergar o todo com clareza e desenvolver a autonomia necessária para crescer de forma sustentável”, afirma o mentor em seus treinamentos. Sua atuação se estende por todo o Brasil, com agendas em empresas, propriedades rurais, eventos do setor, sessões individuais e em grupo de mentoria.

O impacto do seu trabalho é perceptível nos relatos de empresários e gestores que, após aplicar suas metodologias, relatam avanços expressivos em desempenho, organização e visão estratégica. Em um país onde a informalidade ainda marca grande parte da gestão rural, a atuação de Alex Novello surge como um divisor de águas: sua proposta é profissionalizar, estruturar e fortalecer os pilares da liderança agroempresarial.

Sem recorrer a discursos idealizados, Alex foca na realidade concreta do campo e aposta na disciplina, na organização e no preparo técnico como os verdadeiros catalisadores de resultados duradouros. Com isso, constrói uma reputação sólida como um dos principais nomes no segmento de mentoria em gestão estratégica agro no Brasil.

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Seu compromisso é claro: contribuir para que o agro nacional não apenas produza, mas também cresça de forma estruturada, liderado por profissionais preparados para tomar decisões com inteligência, autonomia e visão de futuro, e aliás, todos nós merecemos deixar um bom legado.

Saiba mais em – https://www.linkedin.com/in/alexnovello/

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Negócios

Com foco na descarbonização, juventude dos BRICS aposta em reatores nucleares modulares

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Tecnologia dos SMRs surge como alternativa limpa para indústrias e regiões remotas durante cúpula internacional em Brasília

Os Reatores Modulares Pequenos (SMRs, na sigla em inglês) ganharam destaque como solução estratégica para a descarbonização da indústria e o acesso universal à energia durante a sessão especial da Plataforma Nuclear dos BRICS, realizada ontem na VII Cúpula de Energia Jovem dos BRICS, no Palácio da Justiça. O encontro reuniu jovens especialistas, representantes da indústria e autoridades de países-membros para discutir os caminhos técnicos, regulatórios e financeiros para o avanço dessa tecnologia emergente.

Com capacidade de até 300 megawatts, os SMRs foram apresentados como uma alternativa limpa e segura para substituir gradualmente os combustíveis fósseis, especialmente em setores industriais de alta emissão e em regiões remotas com infraestrutura limitada. As discussões também abordaram temas como segurança nuclear, gestão de resíduos radioativos, desenvolvimento de mão de obra especializada, e a importância de conquistar a confiança pública.

A sessão contou com a presença da head da Plataforma Nuclear dos BRICS, Elsie Pule, do vice-diretor de marketing da Rosatom International Network, Ilya Platonov, além de representantes da Eletronuclear e do grupo de Jovens Especialistas em Energia Nuclear dos BRICS.

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Entre os principais anúncios, está a elaboração de um estudo inédito sobre as perspectivas de desenvolvimento dos SMRs, que integrará o BRICS Youth Energy Outlook 2025, relatório internacional elaborado por jovens especialistas do bloco. A Plataforma Nuclear dos BRICS será a parceira institucional da iniciativa.

“A plataforma nuclear dos BRICS funciona como um mecanismo institucional vital para transformar nossos objetivos comuns em resultados práticos”, afirmou Milena Megré, pesquisadora, ex-coordenadora do T20 no G20 Brasil e conselheira municipal de juventude em Belo Horizonte. Segundo ela, o sucesso da iniciativa depende do comprometimento de agências nacionais, organizações técnicas e líderes da indústria, como a Rosatom, no avanço conjunto de projetos colaborativos.

Juventude na liderança da transição energética

 Organizada pelo Ministério de Minas e Energia do Brasil, pela Secretaria Nacional da Juventude da Presidência da República e pela YEA BRICS, a VII BRICS Youth Energy Summit aconteceu nos dias 9 e 10 de junho, reunindo mais de 120 participantes – entre eles, 50 jovens especialistas e formuladores de políticas públicas energéticas dos países do bloco.

A programação foi estruturada em torno de quatro eixos prioritários: combustíveis sustentáveis, financiamento da transição energética, acesso à energia e combate à pobreza energética, e sistemas de baixo carbono. Além das sessões técnicas, os delegados participaram de visitas ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto.

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Criada para fortalecer a cooperação entre empresas e governos na promoção da energia nuclear como fonte limpa e confiável, a Plataforma Nuclear dos BRICS tem promovido encontros estratégicos em fóruns internacionais e reúne representantes de países como Rússia, China, África do Sul, Irã, Brasil, Bolívia, Etiópia e Egito. Em 2024, uma declaração de apoio à criação da plataforma foi assinada por nove instituições desses países.

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3º CCS Tech Summit reúne, no Rio de Janeiro, importantes nomes nacionais e internacionais da Captura e Armazenamento de Carbono

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Executivos de indústrias, acadêmicos e representantes do poder público estarão presentes em evento que acontece nos dias 5 e 6 de junho

A Interlink Exhibitions promove nos próximos dias 11 e 12 de junho, o CCS Tech Summit, terceira edição do congresso voltado para o tema da Captura e Armazenamento de Carbono (CCS), no Expo Mag, no Rio de Janeiro. As palestras possuem a curadoria da CCS Brasil, associação que visa estimular as atividades ligadas à Captura e Armazenamento de Carbono no país.

O congresso será realizado durante o Carbon Capture Expo South America, única feira nacional destinada ao setor, e que acontece paralelamente ao Hydrogen Expo South America, voltado para a cadeia produtiva do hidrogênio e da descarbonização. O evento terá os patrocínios da Repsol Sinopec Brasil, Vallourec, Kawasaki e Tecno Project Industriale (TPI).

“Esse congresso representa uma oportunidade ímpar para aprofundamento de conhecimento, intercâmbio de experiências e desenvolvimento de colaborações no setor de Captura e Armazenamento de Carbono, em um fórum altamente qualificado com a presença de varios atores qualificados desse ecossistema”, afirma Nathália Weber, cofundadora da CCS Brasil. Nathalia realizará a palestra de abertura do CCS Tech Summit.

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O evento terá palestras e debates sobre temas como políticas públicas e incentivos para a transição energética, competitividade e desenvolvimento econômico na indústria, regulação e governança, licenciamento ambiental, cadeias de valor de CCS e o potencial do mercado de carbono no país. O evento acontece em meio a um ambiente aquecido no âmbito de CCS no Brasil. No ano passado foi aprovada a lei nº 14993/2024, conhecida como Combustível do Futuro, que trouxe a primeira regulamentação para o setor no país.

O congresso contará com importantes nomes como Raphael Moura e Alexandre Kosmalski, da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis); Carlos de Mathias Martins Junior, presidente do Conselho de Administração da ACX Brasil; Fernando C. Hernandez, Global Chairman of the Society for Low Carbon Technologies; Carlos Peixoto, cofundador e CEO da H2helium, consultoria em desenvolvimento de negócios e projetos de energia de baixo carbono; Patricia Santana, New Energies Manager da Vallourec; Altino Marques, Market Manager na DNV, uma das maiores certificadoras do mundo; Heloisa Borges, Diretora da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); e Isabelle Bela, Gerente de Novos Negócios na Baker Hughes.

Confira mais detalhes sobre o evento e a programação completa: https://carboncaptureexpo.com.br/programacao/

Serviço
3º CCS Tech Summit
Local: Expo Mag (Rua Beatriz Larragoiti Lucas, s/n, no bairro da Cidade Nova, no Rio de Janeiro)
Data: 11 e 12 de junho
Horário: 10 às 16 horas
Informações: https://carboncaptureexpo.com.br/ccs-tech-summit/

Sobre a CCS Brasil
A CCS Brasil é a associação que visa estimular as atividades ligadas à Captura e Armazenamento de Carbono no país, um processo que visa trazer um impacto sustentável positivo para a sociedade e que reúne diversas tecnologias para a captura do CO2, transporte e armazenamento permanente do gás carbônico em formações rochosas profundas. A CCS Brasil busca promover a cooperação entre todos os entes que podem participar dessa cadeia produtiva e que incluem empresas financiadoras, indústrias, governo, universidades e a sociedade, visando o desenvolvimento desse mercado.

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