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Cultura Pop

É gratuito: “Palco Futuro R&B” celebra os 44 anos do “Dia do Charme” em Madureira

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Evento apresenta a nova geração do R&B carioca na Arena Cultural Fernando Torres no dia 19 de novembro, terça-feira, véspera de feriado, das 17h às 21h

Os 44 anos do Dia do Charme serão comemorados em grande estilo, com muita música, dança e no bairro que abriga o mais famoso e tradicional baile do gênero da cidade, Madureira. Trata-se do “Palco Futuro R&B”, que chega à Arena Cultural Fernando Torres no dia 19 de novembro, terça-feira, véspera do feriado do Dia da Consciência Negra, das 17h às 21h.

Totalmente gratuito, o evento abrirá espaço para a nova geração de cantores de R&B carioca, com shows de João Loroza, Thália, Isacque Lopes e Ella Fernandes. A abertura será com DJ Michell, um dos organizadores do evento, que será coroado com um grande Baile Charme. “Palco Futuro R&B – Dia do Charme” é apresentado pelo Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo, e comemora a lei que estabeleceu o “Dia do Charme”, oficialmente celebrado em 08 de março.

– Passamos a existir para o poder público. A lei em comemoração ao Dia do Charme já foi fruto disso. Em 2013, o baile charme foi decretado como patrimônio cultural e imaterial da cidade. Em 2015, aprovamos essa lei e muita coisa boa aconteceu depois disso. É a consagração e o reconhecimento de um trabalho iniciado lá atrás, na década de 1980, pelo DJ Corello e muitos outros, como Fernandinho, Orlando e Loopy, que construíram essa história. Neste dia batemos no peito e falamos: somos charmeiros com muito orgulho! É muito gratificante saber que nasci dentro dessa cultura e construí toda minha vida profissional e pessoal graças ao Charme – afirma DJ Michell.

De acordo com o coreógrafo, diretor artístico e ativista do Movimento Charme Marcus Azevedo, a história do Charme se constrói com quatro pilares como base – a música, a dança, a vestimenta e o comportamento – e pela mobilização do povo preto periférico e suburbano, sobretudo os dos arredores de Madureira, nas Zonas Norte e Oeste, mas também da Baixada Fluminense. Os happy hours do Centro da cidade, nas décadas de 1980 e 1990, também fortaleceram o ritmo.

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– Temos uma cultura com um jeito muito particular de contemplar, ouvir e dançar essa música black norte-americana, que trouxemos para o nosso jeito carioca de viver e, a partir disso, construímos uma outra história, que também pode ser visto no nosso dia a dia, buscando um jeito elegante e cordial. Não queremos ser mais que ninguém, mas temos nosso estilo de vida – reforça Marcus.

DJ Michell exalta a essência do Baile Charme de muita dança, coletividade, ambiente seguro e familiar, com muitas famílias construídas a partir dos bailes. Mas também sempre atento às novidades e transformações. E esse encontro de gerações se faz presente na pista e consolida a força do gênero.

– Foi preciso se adaptar para permanecer vivo. Hoje absorvemos diversos estilos da Black Music dentro dos bailes charme, como o Afrobeat, Hip Hop e Dancehall. As roupas antigamente eram tipo as de casamento, com muitas pessoas até alugando roupa para ir ao baile. Hoje o público é mais despojado, fica mais à vontade para usar uma bermuda, um short curto, e continuam se sentindo à vontade e bem-vestidos. Nós criamos tendências de moda, tem muita gente estilosa no baile – explica DJ Michell.

E o público tem muitos motivos para comemorar, pois DJ Michell já adianta que o evento deste ano é uma prévia do que está sendo preparado para 2025.

– A nossa proposta é muito maior do que apenas um baile, mas uma grande oportunidade de interação entre os charmeiros. Será um dia de celebração e reconhecimento a um movimento tão importante e que impacta a vida de muitos negros periféricos há 44 anos. Além disso, a edição de 2024 é um momento importante para potencializarmos novos talentos para que a cena do R&B Brasil se fortaleça e cresça como merece – completa.

O projeto “Dia do Charme 2024” é uma realização do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo – Edital Conexões Urbanas.

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R&B em cena

JOÃO LOROZA

Carioca de Madureira, João Loroza vem de uma família de músicos e iniciou sua paixão aos 11 anos. Após cinco anos trabalhando como instrumentista, João teve sua estreia solo como cantor e compositor em 2021. João busca sonoridades que o R&B e a Black Music pode proporcionar. Sempre falando de amor e autoestima com poesia, elegância melódica e energia em seus lançamentos.

THÁLIA 

Cantora, compositora, mobilizadora social e mãe, Thália tem 21 anos, é cria da favela de Acari e recentemente representou o R&B no reality show da TV Globo “Estrela da Casa”.

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ISACQUE LOPES 

Direto da Zona Norte do Rio de Janeiro, Isacque Lopes é cantor, compositor, bailarino e ator. Com raízes no R&B, funk e hip hop, suas músicas trazem a antiga estética brasileira misturando um novo estilo para a atualidade. Na música, iniciou aos 13 anos com o single “Foi Você”. Já como MC Isacque, lançou singles como “Quando Tu Jogar”, “Só de Malícia” e “Trava”. Em 2018, teve seu primeiro feat. no trap “Preto Abusado”. Em 2020, começou a ter maior notoriedade nas redes sociais com sua série de medleys “Mashups A Capella”, somando mais de 500K de visualizações. O seu primeiro EP, “Isacque Lopes”, foi lançado em 2021, com faixas que vão do R&B ao funk. Recaída, Blondor e Bailão iniciam uma nova fase musical do cantor, com a mistura do gueto carioca e a vida glamurosa de um superstar.

ELLA FERNANDES 

Ella Fernandes é cantora, compositora, atriz e poeta da cidade de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Cantora AFROPOP com influências do Soul, gravou em parceria com Marcelo Mello Jr. a música “Fazendo Falta” e, no projeto Mana Música, as canções “De São Gonça a Salvador” e “Miçanga Balança”. Autora também das músicas “Vai ficar tudo bem”, “Barbie de rua” e “Feitiço”, Ella viralizou a sua poesia “80 tiros” (versão de “Cálice”, de Chico Buarque) alcançando milhares de pessoas com o questionamento do genocídio da população negra. Em setembro de 2022, a cantora lançou a música “Deixa Brilhar”, em parceria com o produtor angolano JossDee, e realizou o show “A vedete da Favela” no “Espaço Favela” do Rock In Rio.

SERVIÇO:

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“PALCO FUTURO R&B – DIA DO CHARME”

Dia e horário: 19 de novembro, terça-feira (véspera de feriado), das 17h às 21h

Local: Arena Cultural Fernando Torres – R. Bernardino de Andrade, 200 – Madureira

Entrada: GRATUITA

Rede social: https://www.instagram.com/diadocharmeoficial/

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LINE UP:

17h – DJ Michell

18h – Pocket Show

  • João Loroza
  • Thália
  • Isacque Lopes
  • Ella Fernandes

19h15 – Open Mike

20h – “Baile Charme”

21h – Encerramento

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Cultura Pop

Sabadou! 3ª Edição da Feira Popular Cultural Sambadilá acontece nesse sábado (02/11)

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No dia 02/11, das 12h às 20h, a Feira Popular Cultural Sambadilá, que acontecerá na Praça Escritor Adelino Magalhães, em São Domingos, NIterói, está confirmada. A entrada gratuita e nesta terceira edição a convidada é a cantora baiana Marizelia.

O evento conta com roda de samba, gastronomia e artesanato. A finalidade é revitalizar a praça, recentemente reformada, localizada em frente ao emblemático edifício do Castelinho que vai abrigar em breve a sede do Programa Niterói de Bicicleta.

A quarta edição da feira também já tem data marcada para 07 de dezembro. A Feira Popular Cultural Sambadilá, idealizada pelo sambista Mingo Silva, recebe apoio do Governo Federal e do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural. A realização é do Campus Avançado e do coletivo Sambadilá, com produção da Realize Cultura e da Jou Jou.

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Cultura Pop

Wesley & Conrado Lançam “Marco Zero, Pt. 2” e reafirmam compromisso com a música sertaneja

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Com as Faixas “Fuga”, “Um Ele” e “Vexame”, a dupla segue mostrando seu talento e foco na autenticidade

A dupla Wesley & Conrado dá continuidade ao seu projeto Marco Zero com o lançamento da segunda parte, intitulada “Marco Zero, Pt. 2”. O novo EP chega com três faixas inéditas: “Fuga”, “Um Ele” e “Vexame”, destacando a essência musical e o compromisso da dupla em oferecer sempre canções autênticas e de qualidade.
Mesmo com pouco mais de um ano de formação, Wesley & Conrado vêm conquistando espaço no cenário sertanejo, mas sem se deixar levar pela pressão de criar sucessos virais. O foco da dupla é oferecer música de alta qualidade, honrando as raízes do sertanejo e respeitando a sua própria identidade artística. Eles acreditam que o sucesso deve ser uma consequência do trabalho dedicado, sem abrir mão da essência que os diferencia.

“Nosso objetivo não é seguir tendências passageiras ou criar hits a qualquer custo. Queremos ser reconhecidos pela qualidade da nossa música, pelo respeito ao sertanejo e pela verdade que colocamos em cada projeto”, destaca Wesley.

Conrado reforça a visão da dupla: “Marco Zero representa o que vivemos e sentimos. Não estamos preocupados com o que é passageiro. Nosso foco é fazer música que toque o coração das pessoas e mantenha vivo o espírito do sertanejo.”

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Com o lançamento de “Marco Zero, Pt. 2”, Wesley & Conrado continuam a trilhar seu caminho, demonstrando que a qualidade e a verdade musical são as suas maiores prioridades.

“Fuga” foi composta por João Lucas, Henrique Alves, Renato Souza e Amanda Arantes. “Vexame”, por Philipe Pancadinha, Tiago Marcelo e Leo Souzza, e “Um Ele” por Greg Neto, Kauê Segundêro e Jimmy Luzzo.

O projeto Marco Zero, que foi gravado este ano em Goiânia, o berço da música sertaneja, tem direção da Roça Music e Rafael Terra, produção musical de Dudu Oliveira, direção de vídeo de Will Santos e Terra Produções.

Assista aos clipes:

https://www.youtube.com/watch?v=GbHzKiozmro
https://www.youtube.com/watch?v=a5BkyHDLep8
https://www.youtube.com/watch?v=vNh8GKgCiXI

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Fotos: Marcel Bianchi

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Cultura Pop

Lendas indígenas: histórias de assombração são narradas no Museu das Culturas Indígenas

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(Encontro acontece na sede do MCI, na zona oeste da capital. Foto: Leandro Karaí Mirim/acervo MCI)

Narrativas mostrarão a diversidade cultural dos povos indígenas brasileiros e ensinamos transmitidos ao longo de gerações; a participação é gratuita com retirada de ingresso no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/

Histórias de arrepiar e acelerar o coração de medo serão contadas no Dia das Bruxas (31/10, às 19h), no Museu das Culturas Indígenas — instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.

O medo e a fantasia se misturam nas lendas indígenas brasileiras compartilhadas pelos mestres de saberes – indígenas do Núcleo Educativo do MCI.
As histórias buscam explicar fenômenos da natureza e a presença de entidades sobrenaturais que protegem as espécies que vivem na mata.

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Culturalmente, as lendas são transmitidas oralmente entre gerações e são fundamentais para preservar a identidade dos povos indígenas. Trazem ensinamentos sobre a relação harmoniosa com a natureza e refletem as cosmovisões das diferentes etnias. Conheça lendas indígenas do folclore brasileiro

Protetora da fauna, a caipora é uma entidade mística retratada tanto como homem quanto como mulher. Com cabelos avermelhados, orelhas pontudas e baixa estatura, seus poderes envolvem despistar caçadores e ressuscitar animais. O nome caipora vem de kaa-póra e siginifica “habitante do mato”.

Assim como a caipora, o curupira é um protetor da natureza. Com cabelos de fogo e pés voltados para trás, o ser lendário faz com que caçadores se enganem e se percam durante a busca. Seu nome vem do Tupi-Guarani com possível significado de “corpo de menino”. Os primeiros relatos na literatura sobre a lenda datam do século XVI e foram escritos pelo padre José de Anchieta.

A lenda da mandioca conta a história de uma jovem indígena que desejava engravidar, mas não tinha marido. Certa noite, ela sonhou que um homem loiro descia da lua para visitá-la, dizendo que a amava. Após um tempo, a jovem aparece grávida e nasce uma menina com a pele muito branca, chamada Mani.

Ela era amada por todos na aldeia, brincava e se divertia. Um dia, Mani amanheceu sem vida e sua mãe arrasada a enterrou dentro da oca – todos os dias, ela chorava sobre o local e a terra era regada com suas lágrimas. De repente, um arbusto brotou no lugar e uma raiz, que após ser descascada, mostrou um alimento branco como a pele de Mani.

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O nascimento de uma criança saudável e amada por todos originou a lenda do guaraná, que conta a história de um casal cujo maior sonho era ter um filho e pediram ao deus Tupã que enviasse um menino.

Isso despertou a inveja de Jurupari, o deus das sombras, que se transformou em uma serpente e picou o garoto enquanto ele colhia frutos na mata. Tupã enviou trovões para alertar seus pais, mas de nada adiantou e o garoto foi encontrado sem vida.

Todos lamentaram a morte e Tupã ordenou que seus olhos fossem plantados em um lugar especial, nascendo uma árvore diferente com um fruto exótico: o guaraná.

SERVIÇO

Contação de Histórias MCI: Histórias Assustadoras Indígenas

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Data e horário: 31/10/2024, das 19h às 20h

Todos as atividades são gratuitas com retirada de ingresso no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/

Museu das Culturas Indígenas

Endereço: Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca – São Paulo/SP

Telefone: (11) 3873-1541

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E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br

Site: www.museudasculturasindigenas.org.br

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