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Dia Nacional da Inovação: conheça empresas brasileiras que apostam em soluções inovadoras para mudar a sociedade

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O Dia Nacional da Inovação é celebrado no dia 19 de outubro e foi criado com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de soluções e negócios disruptivos no Brasil. As startups, empresas de base tecnológica com capacidade para escalar soluções de mercado, e outras empresas inovadoras, têm sido responsáveis por diversas transformações no país, impulsionando o avanço de tecnologias e proporcionando melhorias para diferentes públicos e setores.

Em celebração a data, reunimos algumas startups e empresas com foco em tecnologia que desenvolvem soluções para melhorar o futuro da sociedade quando dentro de diferentes segmentos como trabalho, educação, habitação, alimentação, mobilidade, eventos, alimentação e justiça.

Futuro do mercado de eventos corporativos

Quem já passou pela experiência de organizar um evento sabe o estresse que a tarefa pode causar. São diversas preocupações, como orçamento, local, equipe, data, alimentos. É por isso que a Treve, uma startup paulista trouxe para o mercado um app que promete mudar esta realidade, com uma plataforma que chega para simplificar a maneira como empresas planejam e executam seus encontros presenciais. Com uma abordagem 100% digital, a startup elimina as barreiras que muitas vezes acompanham a organização de eventos, permitindo que as empresas escolham fornecedores, comparem preços e planejem suas atividades com facilidade e conveniência, sem gastar horas ao telefone ou sem trocar centenas de mensagens pelo WhatsApp – muitas vezes não respondidas. Fundada em 2022, a Treve tem mais de 40 clientes, incluindo marcas como Zendesk, Mastercard e Amazon. A expectativa do negócio é chegar a um faturamento anual de aproximadamente R$ 4 milhões até 2024. A receita da startup é gerada a partir de um percentual do valor de cada evento organizado pela plataforma.

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Futuro do turismo

Fundada em 2020, a Just Travel Tour é uma startup que trabalha para facilitar a vida de pequenos e médios agentes de turismo, sejam eles guias, agências ou produtores de conteúdo. Por meio da plataforma white label e sem custo de setup voltada ao turismo, pequenos e médios agentes do turismo passam a oferecer serviços de qualidade para seus clientes, além de ganharem acesso à um amplo portfólio de produtos como: preços competitivos, diversas soluções de pagamentos, proteção antifraude e flexibilidade para definir sua estratégia comercial. A Just Travel tabém oferece ao consumidor um site de e-commerce customizável, com layout flexível, configurado para desktop e responsivo para mobile.

Futuro do trabalho

A Woba é o maior ecossistema de escritórios flexíveis da América Latina, que já falava dos coworkings antes do segmento bombar no Brasil. Acompanhando o aumento de nômades digitais, a Woba incentivou o mercado de escritórios flexíveis, primeiro, por meio de uma plataforma de networking, e avançou, criando um marketplace de espaços compartilhados de trabalho. Quando o home office se fez obrigatório à grande parte da população durante a pandemia, a Woba se antecipou aos modelos de trabalho que viriam a se tornar comuns – remoto e híbrido –, orientando grandes empresas e executivos de todo o país, sendo porta-vozes desse mercado e criando soluções, como os escritórios sob medida (BTS). Hoje, a rede Woba de coworkings conta com mais de 2 mil espaços de trabalho em 250 cidades do Brasil, México e outras cidades da América Latina, e seus projetos BTS redesenham escritórios para uma nova cultura organizacional: moderna, flexível e que preza pela qualidade de vida.

Futuro da educação

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Em pouco mais de um ano, a Escola Korú passou de uma aceleradora de oportunidades a um polo de conhecimento acelerador de carreiras. A mudança se deve, principalmente, à previsão de um apagão tecnológico no Brasil, que forma muito menos profissionais do que o necessário para preencher as vagas crescentes do mercado. O mercado precisa urgentemente de pessoas com conhecimento prático para dar sequência à transformação digital que estamos vivendo. Por isso, a Korú desenvolve cursos intensivos de 6 meses que têm a capacidade de suprir diversas funções da área tecnológica, por exemplo, as formações em Desenvolvimento de Software Full Stack, Marketing Digital, Produtos Digitais e Engenharia de Dados. A empresa também entende que o estudo é uma questão de oportunidade e por isso a escola funciona sistema de bolsas: as integrais são destinadas a mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+, PcDs e pessoas sem um emprego formal; bolsas de até 75% são ofertadas aos demais candidatos. Em apenas oito meses, a startup concedeu mais de R$ 1 milhão em bolsas de estudo.

Também dentro do segmento educacional, temos a Teachy, uma startup de tecnologia educacional, fundada em 2022, que usa Inteligência Artificial para automatizar tarefas extrassala de aula de professores. A plataforma permite que professores criem atividades e avaliações, corrijam trabalhos e preparem aulas em minutos. A empresa é a primeira startup de IA da América Latina voltada para ajudar professores na preparação pedagógica, elaboração e avaliação de atividades, ofereceno mais de 200 mil exercícios para listas de atividades e avaliação, tendo uma base de dados alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a curadoria de um time de docentes de diversas áreas. Com a utilização da plataforma é possível que os professores possam reduzir em até 80% o tempo que gastam no desenvolvimento de suas atividades. Além do auxílio para elaboração dos conteúdos, a IA também ajuda os professores a avaliarem as atividades, fazendo uma correção prévia dos conteúdos.

Futuro da alimentação

Fundada há 28 anos, a Verdureira é a primeira empresa brasileira a entregar saladas gourmet prontas para consumo. A empresa atua em fazendas periurbanas, entre a zona rural e a cidade, possibilitando que a marca coloque sua produção no mercado em até 24 horas após a colheita. O modelo hidropônico de cultivo diminui a exposição a pragas, garante a produção em qualquer clima, com produtividade cinco vezes maior e reduz o consumo de água em 90% comparado às plantações convencionais. A proximidade da cidade garante, também, a redução das emissões de carbono e do desperdício. Após a colheita, a seleção das hortaliças é artesanal, que permite ainda mais qualidade na produção. As folhas são higienizadas e embaladas com tecnologia de atmosfera modificada capaz de preservar os nutrientes e frescor dos alimentos até o momento do consumo, sem a necessidade de conservantes. A marca também desenvolveu um sistema de rastreabilidade das hortaliças por meio de um QR Code disponível nas embalagens. O objetivo é poder rastrear o processo de produção de produtos in natura, que garante informação sobre o alimento, seu frescor e qualidade de ponta. Dessa forma, o consumidor tem a garantia da origem.

Futuro da habitação

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A uCondo surgiu para otimizar a gestão de condomínios, um mercado que se expande no Brasil à medida que as gerações millennials e Z vêm deixando suas casas para viver em apartamentos, nas suas e em outras cidades. Os jovens adultos são motivados pelas facilidades e pela segurança dos condomínios e pelas oportunidades do entorno. Essa migração de pessoas acompanha o crescimento da globalização, que elimina as fronteiras do mercado de trabalho e gera novas profissões. A tecnologia da uCondo concentra em uma só plataforma a comunicação e a gestão completa do condomínio, conectando administrador, síndico, moradores e funcionários (como porteiro, zelador e auxiliar de limpeza), com funcionalidades que vão desde atividades cotidianas até às administrativas. O trabalho da uCondo é utilizar a tecnologia para atravessar as complicações da moradia na vida moderna.

Já a Construir Loteamentos tem como um dos objetivos ajudar a construir cidades melhores, o que inclui o planejamento sistemático de bairros e o desenvolvimento no entorno do novo bairro. A empresa é um dos principais players do mercado de desenvolvimento urbano e já desenvolveu 5 mil lotes em 7 milhões de m² com mais de 1 milhão de m² de áreas verdes preservadas. Os empreendimentos desenvolvidos pela companhia incluem soluções inovadoras, como bairros planejados e smart cities.

Futuro da mobilidade

Na década de 1990, o vale-transporte ainda era feito de papel e tamanha era sua circulação que começou a ser usado como segunda moeda para compras em padarias, supermercados e em outras transações financeiras, gerando uma grande evasão tarifária. Até que, em 1997, um projeto de bilhetagem trouxe para o Brasil uma tecnologia francesa de cartões inteligentes, que substituíram os bilhetes de papel e inauguraram uma nova era na mobilidade urbana do país. A criadora desse projeto pioneiro foi a Empresa 1, centro de inovação em mobilidade urbana que desenvolve tecnologias que agilizam os processos do serviço de transporte público, facilitam a circulação de pessoas pelas cidades e evitam fraudes no setor. Ao longo desses anos, a Empresa 1 foi do ticket de papel à biometria facial e continua investindo em inovação para que o transporte público seja uma solução e não um problema na vida das pessoas.

Futuro da Justiça

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Os escritórios de advocacia convencionais estão com pilhas de processos em andamento e modelo tradicional do Direito no Brasil, que alcançou 80 milhões de processos em tramitação, que podem levar anos até sua resolução, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ainda é muito lento. Por não se identificarem com o modelo tradicional da profissão, o casal de advogados Lorena Lage e Robert Oliveira fundou, em 2015, a L&O Advogados, escritório com foco no preventivo jurídico e jurídico estratégico de negócios inovadores, com o objetivo de mitigar a burocracia e solucionar problemas antes que eles se tornem um processo judicial. A L&O Advogados entrou em 2023 com apenas duas ações judiciais em curso e, no histórico da empresa, são menos de 20 ações entre os mais de 1 mil clientes atendidos. Apenas no último ano, o escritório cresceu 130%. Referência no setor de inovação jurídica, a solução do escritório poderia ser multiplicada para todos os setores com o intuito de otimizar a Justiça brasileira.

Ainda na área jurídica, o Paulo Moraes Advocacia se destaca por ser o primeiro escritório especializado em direito imobiliário e digital do Tocantins, pioneiro no registro de contratos imobiliários em blockchain no estado. Com sede em Palmas e ampla atuação no Tocantins, também atende clientes em Goiás, São Paulo e Minas Gerais. A equipe é 100% formada por mulheres que fazem parte de grupos de inclusão, sendo negras ou LGBTQIAPN+. Por serem também cientistas da computação, as sócias do escritório, Flávia Paulo Oliveira e Ana Carolina Moraes, investem na tecnologia para tornar as entregas mais ágeis. Exemplo disso é o cruzamento de dados abertos de instituições públicas a partir de linguagens de programação para a análise de dados. A equipe também utiliza software de gestão jurídica e ferramentas automatizadas para controlar os processos internos do escritório e diminuir o tempo de pesquisa.

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Brasília sedia Semana de Economia Solidária

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Evento acontece nos dias 31 de julho e 1º de agosto e contará com a presença de Gilberto Carvalho, Secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, e de especialistas de todo o país

Nos dias 31 de julho e 1º de agosto, quinta-feira e sexta-feira, Brasília é sede da Semana de Economia Solidária, um encontro presencial e com transmissão online que reunirá economistas, gestores públicos, lideranças comunitárias e acadêmicos na Câmara Legislativa do Distrito Federal, com o objetivo de fortalecer o papel da economia solidária no desenvolvimento do país. Inscrições gratuitas para participação presencial devem ser feitas previamente clicando aqui. Quem não puder comparecer poderá acompanhar o evento ao vivo pelo YouTube, com programação completa ao longo dos dois dias.

Sob o tema “A economia solidária e os economistas”, o evento é uma realização do Conselho Federal de Economia (Cofecon) e do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF), por meio da Comissão de Responsabilidade Social e Economia Solidária, e conta com o apoio dos Corecons de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A mesa de abertura contará com a participação do Secretário Nacional de Economia Popular e Solidária, Gilberto Carvalho, que retorna à cena política nacional para discutir estratégias voltadas à inclusão produtiva. Ex-ministro da Presidência e figura histórica dos movimentos sociais, Carvalho reforça o compromisso do Ministério do Trabalho com a divulgação e fortalecimento da economia solidária.

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A Semana abordará temas como “Políticas públicas e autonomia dos empreendimentos solidários”, “Finanças solidárias”, Desenvolvimento territorial, entre outros. Entre os convidados estão nomes de referência como: Tania Cristina Teixeira, presidenta do Cofecon; Luciana Acioly, presidenta do Corecon-DF; Marcelo Justo, diretor-executivo do Instituto Paul Singer; e Nelsa Nespolo, liderança nas cooperativas Univens e Justa Trama.

A economia solidária é uma alternativa concreta à lógica tradicional de mercado, baseada na cooperação, autogestão e solidariedade. Ela promove inclusão social por meio de empreendimentos que valorizam os territórios e colocam o ser humano no centro da atividade econômica.

Para os economistas, o evento é uma oportunidade de ampliar o entendimento sobre essa abordagem e explorar como contribuir com indicadores de impacto, modelos de gestão e acesso a crédito em contextos comunitários.

Programação:

Mesa de Abertura – 31/07, das 14h às 15h

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Tania Cristina Teixeira, presidenta do Cofecon
Economista, doutora em Economia Aplicada, professora da PUC Minas e especialista em economia social e desenvolvimento sustentável.

Elis Braga Licks, coordenadora da Comissão de Responsabilidade Social e Economia Solidária
Economista, doutora em Economia Aplicada, professora da UFES, com foco em gestão estratégica e formação pela UCPel, UFPel e ESALQ/USP.

Luciana Acioly da Silva, presidenta do Corecon-DF
Doutora em economia pela Unicamp e pesquisadora do Ipea, com foco em BRICS, China, fluxos de capitais e finanças internacionais.

Gilberto Carvalho – Secretário Nacional de Economia Popular e Solidária
Filósofo e gestor público. Foi ministro da Presidência (2011–2014) e tem longa trajetória nos movimentos sociais.

Érika Kokay – Deputada federal pelo DF
Ex-deputada distrital e ex-presidente do Sindicato dos Bancários e da CUT-DF.

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Marcelo Justo, diretor-executivo do Instituto Paul Singer
Sociólogo e doutor pela USP, com pós-doc em agroecologia. Integra a Comissão de Responsabilidade Social e Economia Solidária do Cofecon.

Mesa 1 – 31/07, das 15 às 18h
Políticas públicas para a Economia Solidária: equilíbrio entre apoio e autonomia

Joelson Carvalho – coordenador do Núcleo Multidisciplinar e Integrado de Estudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária da Universidade Federal de São Carlos.

Abadia Teixeira – costureira, catadora, alfabetizadora e militante. Criou o Banco da Estrutural, a Biblioteca Comunitária e o Ponto de Memória. Dá nome à Editora Popular.

Mediador: Carlos Cordeiro é integrante da Comissão de Responsabilidade Social e Economia Solidária do Cofecon e coordena a comissão sobre o tema no Corecon-SP.

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Relatora: Fabíola Andréa Leite de Paula é conselheira federal e vice-coordenadora da Comissão de Responsabilidade Social e Economia Solidária.

Mesa 2 – 1º/08, das 9h às 12h
Finanças solidárias

Joaquim Melo – fundador do primeiro banco comunitário do Brasil, o Banco Palmas, e presidente da Rede Brasileira de Bancos Comunitários e Municipais.

Manuela Melo – desde 2021 na gestão do Banco Mumbuca, consolidou a instituição como o maior banco comunitário da América Latina e Caribe e fortaleceu a economia local com a moeda Mumbuca.

Sandro Pereira – economista, doutor em Políticas Públicas, Estratégia e Desenvolvimento pela UFRJ. Atualmente é Diretor de Gestão de Fundos do MTE.

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Mediador: Anderson Oriente – economista, doutor e mestre em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ. Conselheiro do Corecon-RJ e Integra a Comissão de Responsabilidade Social e Economia Solidária do Cofecon.

Relatora: Elis Braga Licks – coordenadora da Comissão de Responsabilidade Social e Economia Solidária do Cofecon.

Mesa 3 – 1º/08, das 14h às 17h
Desenvolvimento territorial

Nelsa Nespolo – diretora presidente das Cooperativas Univens e Justa Trama. Atua há décadas na economia solidária, com destaque na cadeia do algodão agroecológico e no RS.

Wagner Molina – docente da UFSCar e vice-coordenador do PPG em Administração e Sociedade. Foi coordenador geral do NuMI-EcoSol/UFSCar. É tutor do grupo PET na área de Economia Solidária.

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Mediador: Márcio Carneiro dos Reis – professor da UFSJ e do PPG em Desenvolvimento, Planejamento e Território. Integra a Comissão de Responsabilidade Social e Economia Solidária do Cofecon.

Relator: Carlos Eduardo Soares de Oliveira Junior – Presidente do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo. Integra a Comissão de Responsabilidade Social e Economia Solidária do Cofecon.

Mesa de Encerramento – 1º/08, das 17h às 18h
Síntese dos trabalhos, principais conclusões e encaminhamentos de políticas públicas tratados.

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Negócios

Procura por seguros de automóveis cresce 4% em junho

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Índice da Neurotech também revelou mudança de comportamento entre condutores mais jovens, que apresentaram maior procura durante o mês

A demanda do mercado brasileiro de seguros de automóveis cresceu 4% em junho, na comparação com o mesmo mês em 2024. Já em relação ao mês anterior, maio de 2025, houve queda de quase 13%. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS), que mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.

De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), apesar do leve recuo no número de emplacamentos de veículos novos no mês de junho, considerando-se apenas os automóveis e utilitários leves, o primeiro semestre de 2025 registrou alta de 5% em relação ao seis primeiros meses do ano passado. O cenário, segundo Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, tem impacto direto na demanda para as seguradoras.

“Foram mais de 1,13 milhão de veículos novos comercializados no período, o que indica que a projeção da Fenabrave de encerrar o ano com mais de 2 milhões de emplacamentos deve se confirmar com folga. É um cenário que pouco oscila e, ainda assim, se mantém em um patamar bastante positivo para o mercado de apólices”, avalia.

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Protagonismo do Norte

Por região do Brasil, o Norte liderou o crescimento com alta de 15% na comparação anual. Em segundo lugar ficou o Nordeste, registrando um aumento de 11%. Centro-Oeste (+10%), Sudeste (2%) e Sul (+0,30%) completam o ranking.

Outro dado que chama a atenção é o Índice por idade do condutor, que mostrou maior procura entre os mais jovens.

“Tradicionalmente, aqueles com idades entre 18 e 25 se mostram menos cautelosos e, consequentemente, apresentam menor procura. Porém, na comparação com junho do ano passado, a demanda por seguro para essa faixa etária cresce 15%, bem acima dos demais recortes”, afirma Gusson.

Financiamentos recuam

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Dados do SNG (Sistema Nacional de Gravames) divulgados pela B3 mostram que, em termos de financiamentos de veículos, o mês de junho apresentou leve recuo. Entre novos e usados, considerando apenas autos e comerciais leves, foram cerca de 388 mil unidades, 6% a menos em relação às 415 mil unidades financiadas em junho do ano passado. O destaque positivo foi para o recorte de veículos novos na comparação com o mês anterior, maio de 2025, com os financiamentos crescendo 23% neste período.

Sobre o INDS

O Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.

Sobre a Neurotech

A Neurotech é uma empresa B3 especialista na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data que transformam um mundo de dados dispersos em informações relevantes para que as empresas obtenham resultados expressivos, prevendo novas oportunidades de negócios. Com uma bagagem de mais de 20 anos e expertise em Inteligência Artificial, Analytics e Ciência de Dados, a Neurotech já implantou mais de 1.000 soluções que ajudaram gestores e empresas a transformarem dados em melhores decisões nos mercados de crédito, varejo, seguros, financeiro, saúde e telecom.

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Barulho no condomínio: o que fazer quando o vizinho ultrapassa o limite do sossego?

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Levantamento da uCondo mostra que reclamações por barulho lideram queixas nos condomínios brasileiros; especialista orienta como agir sem agravar o conflito

Quem nunca se incomodou com barulhos vindos do vizinho? Em condomínios de todo o Brasil, esse é um dos conflitos mais comuns do dia a dia, e também um dos mais delicados de lidar. De acordo com o Censo Condominial Brasil 2024/2025, realizado pela uCondo, startup de tecnologia para gestão condominial, as reclamações mais frequentes dos moradores têm relação direta com barulho excessivo, seja por som alto, festas, gritos, uso de instrumentos musicais ou barulho de animais. A uCondo aconselha que o morador afetado saiba seus direitos e como agir antes de perder a paciência.

Mas uma busca rápida por notícias mostra que desentendimentos entre vizinhos causados por barulho são recorrentes no país, e, em alguns casos, a situação escalona para agressões físicas. “Barulho é o principal ponto de atrito nos condomínios. O que começa como um incômodo pode rapidamente virar uma briga séria, e é isso que deve ser terminantemente evitado para a segurança de todos”, comenta Marcus Nobre, cofundador e CEO da uCondo. Ele argumenta que muitos desses conflitos poderiam ser evitados com diálogo, regras claras e uma boa gestão condominial. Por isso, é importante saber como lidar em caso de vizinho barulhento.

Inteligência Artificial para uma boa convivência

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Para facilitar a rotina de síndicos e moradores, a uCondo desenvolveu uma Inteligência Artificial que atua de forma prática nessas situações, auxiliando o síndico na formulação de comunicados oficiais, redigindo mensagens claras e alinhadas ao regimento interno para notificar moradores sobre regras de convivência e evitar conflitos diretos. A IA atua como um canal de consulta imediata ao regimento interno e às legislações aplicáveis, permitindo que qualquer condômino verifique, a qualquer hora, os limites de horários e penalidades previstas, reduzindo dúvidas e prevenindo desentendimentos.

Para isso, a pessoa pode subir um arquivo ou mensagem com as informações do regulamento interno, de maneira que suas dúvidas serão respondidas de acordo com o que vale no condomínio, considerando que cada um pode ter regras diferentes.  A IA da  uCondo é pública, ou seja, não é necessário cadastro na plataforma para utilizar suas funcionalidades. Basta contatá-la pelo WhatsApp, de forma gratuita

Conheça a legislação

Primeiramente, é bom conhecer a legislação. Popularmente chamada de Lei da Perturbação do Sossego, a Lei nº 3.688/1941 estabelece, no Art. 42, punição para as seguintes ações:

“Perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios:

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I – com gritaria ou algazarra;

II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;

III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;

IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda:

Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.”

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Atualmente, o valor da multa corrigido fica entre R$ 20 e R$ 200 mil. Diversas cidades brasileiras possuem legislações próprias, como a chamada Lei do Silêncio, que impõe limites de horário e decibéis em zonas residenciais. Além dos próprios condomínios, que têm seu regulamento interno e podem estabelecer regras específicas (o horário de silêncio costuma ser de 22h às 7h), com possibilidade de multa ao infrator. A uCondo recomenda que os condomínios mantenham seu regimento interno atualizado, prevendo limites objetivos para ruídos, horários permitidos e penalidades. “Onde não há regra clara, há espaço para conflito. É preciso pensar em uma gestão preventiva”, diz o executivo.

Marcus Nobre elenca quatro etapas para quem precisa lidar com a perturbação do sossego:

  1. Tente resolver amigavelmente

O primeiro passo deve ser sempre o diálogo. Converse com o vizinho de forma cordial e peça que o volume seja reduzido. “Em muitos casos, o morador nem percebe que está incomodando. Uma conversa educada costuma resolver”, aconselha.

  1. Peça a intervenção do síndico

Se o barulho persistir, o morador deve acionar o síndico. “O síndico é o responsável legal por zelar pela harmonia no condomínio. Ele pode notificar o morador e aplicar multa conforme o regimento”, afirma o CEO da uCondo. Para condomínios que utilizam aplicativos de gestão e comunicação, é possível enviar comunicados preventivos sobre barulho, evitando um confronto direto. “O ideal é que o síndico use esses canais para reforçar as regras antes de tomar medidas punitivas”, acrescenta.

  1. Acione uma autoridade pública

Caso o problema persista e extrapole a esfera condominial, a orientação é procurar a polícia militar ou a prefeitura, dependendo das normas locais. Antes disso, é importante reunir provas, como gravações de áudio ou vídeo, e, se possível, contar com testemunhas. “Com esses registros, você pode fazer um boletim de ocorrência, inclusive online, e abrir caminho para uma ação formal”, explica Marcus.

  1. Busque apoio jurídico

Se o barulho for recorrente ou gerar transtornos contínuos, é indicado procurar um advogado. A depender do caso, é possível entrar com uma ação judicial pedindo indenização por danos morais e, em situações extremas, o afastamento do vizinho do condomínio. “Claro que é um grande estresse para o condômino quando a situação chega a esse ponto, por isso eu reforço as primeiras medidas e um regimento interno atualizado : o ideal é nunca chegar à polícia ou à Justiça”, conclui.

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