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Negócios

Dia da Criatividade: entenda como ideias inovadoras fizeram a diferença para 8 empresas!

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Saiba mais sobre o caminho a ser trilhado no mundo dos negócios, para ir da inspiração ao lucro

Quando o assunto é criatividade, o que vem em mente de imediato são as expressões artísticas. Mas, a criatividade também está nas ideias inovadoras no mundo dos negócios, originando novos produtos, serviços e até permitindo a virada de chave de inúmeras marcas.  No próximo domingo, 21 de abril, é o Dia Mundial da Criatividade, data oficializada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2017, para valorizar o pensamento criativo, incentivando a inovação como ferramenta essencial na resolução de desafios globais.

Para celebrar a data, apresentamos alguns cases de sucesso de empresas que exemplificam a importância da criatividade em diferentes segmentos do mercado. Confira!

  • Turismo de negócios

Para a Voll, maior agência digital de viagens corporativas do Brasil, criar uma plataforma unificada, que une todo o universo da mobilidade, para trazer mais facilidade e economia para as empresas, foi o que a fez ser procurada por grandes marcas como Itaú, Andrade Gutierrez e Pepsico. Jordana Souza, Cofundadora da VOLL, recusou um cargo internacional para entrar de cabeça nessa ideia e empreender.  “Sem o recurso da tecnologia, pode ser uma dor de cabeça planejar uma viagem, desde a reserva do voo ou da hospedagem, até levantar possível adiantamento financeiro e prestação de contas, seja para o colaborador que trabalha fora de casa, seja  para a companhia empregadora. A partir da solução criativa, mudamos o dia a dia das empresas e ainda permitimos a economia de 30% dos gastos mensais”.

  • Sistema jurídico

No caso de Lorena Lage,  CEO e cofundadora da L&O Advogados, foi a partir de sua inconformidade quanto ao setor jurídico e a morosidade do sistema judiciário que ela e o sócio Robert Oliveira criaram um novo mercado. Hoje eles atuam exclusivamente com preventivo jurídico, antecipando problemas e evitando que eles aconteçam. Dessa forma, as marcas diminuem o risco de processos que podem impactar o desenvolvimento dos negócios. A L&O virou referência para startups e negócios disruptivos exatamente por essa inovação: mesmo atendendo mais de 420 empresas, em 2023 houve apenas dois processos.

“Identificamos, analisando outros mercados, formatos de planos por horas para prestação de serviços. Percebemos que esse era um modelo que os nossos clientes já poderiam estar mais acostumados. Nos inspiramos nas softwares houses, testamos, estruturamos alguns formatos, verificamos alguns planos de acordo com o número de horas que mais se encaixavam para o momento da startup. Foi uma virada de chave para gente. Nas primeiras reuniões a gente já começou a fechar novos contratos e ficou muito mais fácil para os clientes  entenderem a nossa parceria. As startups contratam um plano de horas e as utilizam de acordo com o que efetivamente for demandado pela empresa. Se não utilizar, seguem disponíveis para a utilização no mês que for necessário dentro de 12 meses, tudo acompanhado por um sistema automatizado, afirma Lorena, que com criatividade também vem inspirando outros escritórios a olharem para a forma como praticam o direito.

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  • Finanças

E, por falar em investimentos, a demanda por uma consultoria financeira com modelo transparente foi o que levou os sócios da Futuro Capital a se unirem e criarem a empresa em 2022. Adotando o modelo fiduciário (de taxa fixa), pouco conhecido no mercado brasileiro, neste caso, a empresa não recebe comissões sobre os produtos que recomenda, mas um valor fixo pago mensalmente pelo cliente, independentemente do produto financeiro consumido. A Futuro Capital rapidamente atraiu outro nicho de investidores, aqueles que buscam domínio de técnica para objetivos personalizados.

Inovar e sair do comum do setor foi essencial para a assessoria. “No primeiro ano de funcionamento, temos uma carteira de R$ 1,7 bilhão. Prevemos dobrar a carteira de ativos sob custódia ainda no primeiro semestre de 2024 e atingir a marca de R$3 bilhões acumulados em carteira neste mesmo período. Em 5 anos, a Futuro Capital cogita multiplicar por 30 a carteira de clientes defendendo e consolidando no Brasil o Modelo Fiduciário. Tudo surgiu devido ao nosso descontentamento de como é falado sobre os investimentos no país”, diz Henrique Silva, sócio-fundador da Futuro Capital.

  • Universo cripto

A inovação também está em criar novas formas de lidar com a nova economia, pensando nisso, a DUX possui uma robusta infraestrutura blockchain disponível por meio da iDUX, a carteira digital que é uma ponte entre o mercado tradicional e a Web 3.0. “Somos a primeira empresa latino-americana a receber investimento da Old Fashion Research, R$7 milhões de seed round, e uma das primeiras a receber investimento da Animoca Brands no Brasil, no valor de R$3 milhões. E por que essas marcas investem na gente? Porque democratizamos o acesso à Web3, facilitando que empresas e pessoas tenham mais segurança, assim como vivam experiências diferentes. No último ano, por exemplo, criamos do zero o Didicoverso, a presença do ex-jogador de futebol Adriano no metaverso, com oportunidades variadas de interagir com seus fãs”, argumenta Luiz Octávio Gonçalves Neto, CEO e fundador da DUX.

  • Educação

Um levantamento do núcleo de inteligência e análise de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) estimou que um milhão de novos empregos serão gerados pela economia criativa até 2030, elevando, em consequência, a atual participação de 3,11% do setor no Produto Interno Bruto. Daniel Spolaor, sócio e CEO da Universidade Corporativa Korú,  já acelerou mais de 3,5 mil carreiras e está conectada a mais de 300 negócios de empresas como Suzano, O Boticário, Alpargatas (Havaianas) e iFood, conta que conversou com pessoas em todas as partes do mundo para criar um modelo de negócio pedagógico disruptivo.

“Ouvimos muitos profissionais de outros países e áreas, conversamos com pais e alunos, e decidimos juntar as ideias mais interessantes para fundar a Korú. Com o tempo, para atrair mais marcas e parceiros, adaptamos novamente nosso modelo de educação semelhante a um sistema de construção de brinquedo (Lego) em que a gente consegue colocar cada peça nele, tanto de conteúdo, de assuntos, em qualquer curso nosso, tanto em formato online, ao vivo e presencial. Nosso modelo pedagógico é super adaptável”, fala Daniel, que comenta que esta fórmula de sucesso foi essencial para o crescimento da empresa.

  • Youtubers e marketing de influência

E, se o assunto é marketing de influência e produção de conteúdo, a Curta, o maior hub de Youtubers na América Latina, com mais de 52 criadores de conteúdo focados em entretenimento e games, vem revolucionando esse mercado. Eles criaram um modelo diferenciado: em vez de apenas agenciar influenciadores, eles criam tecnologias e oportunidades. Além da criatividade na hora de fazer publicidade, priorizando a experiência do seguidor com a marca, eles desenvolveram uma plataforma única para identificar o perfil real do público e até inteligência artificial para clonagem de voz em outros idiomas e aumentar a exportação conteúdo.

Por meio de Inteligência Artificial, a Curta cria estratégias completas de divulgação de canais de seus influencers com dublagem em inglês e espanhol. O que se deve a uma demanda de mercado.O YouTube brasileiro ainda não leva os criadores à monetização que um canal americano, por exemplo, levaria. O que mostra uma oportunidade de negócios e uma urgência em internacionalizar canais brasileiros”, explica Pedro Gelli, sócio-fundador da Curta.

  • Alimentação e agronegócios

E quando a criatividade parece não ser mais possível no agro, vem a Verdureira e mostra que não é bem assim. Além de ser pioneira em saladas prontas para consumo no Brasil, a marca, com quase 30 anos de trajetória, conseguiu inovar de novo. Eles viraram o negócio ao se tornarem uma agroindústria nos últimos anos, internalizando todos os processos da cadeia produtiva. E como se não bastasse, para evitar crises de abastecimento e a grande variação climática, como altas temperaturas e excesso de chuva, criaram um novo sistema de hidroponia em floating (cultivo de hortaliças em piscinas), sendo a primeira empresa no país a utilizar a tecnologia em larga escala.

Inspirados nos modelos holandeses, desenvolveram a própria tecnologia para execução do floating, considerando o cenário brasileiro. Criaram desde as placas ideais, onde as hortaliças ficam bem posicionadas para flutuar nas piscinas, até sistemas únicos para a oxigenação da solução nutritiva. Implementaram também um novo uso para nanobolhas. “Sabíamos que era um desafio, mas estávamos dispostos a aprender mais, testar e arriscar, pois acreditávamos que seria um divisor de água para o negócio e também para o agro brasileiro. Agora, produzimos mais, com menos esforços e recursos, além de oferecer um produto com mais qualidade para o consumidor”, explica Ari Rocha, sócio e CEO da Verdureira. Nos próximos meses, a marca será capaz de produzir 39 toneladas mensais de hortaliças.

  • Arte de rua

E já que o Dia da Criatividade remete tanto à arte e cultura, vale entender como o Fábrica de Graffiti fez a cultura se tornar um negócio e ainda trazer mais qualidade de vida em cidades industriais. A marca humaniza distritos urbanos por meio da arte urbana e já percorreu seis estados do Brasil em 30 km² de intervenções artísticas em parceria artistas visuais brasileiros, que colorem os muros com suas obras autorais. A produtora-executiva, Paula Mesquita, acredita no potencial que a arte tem de despertar o olhar criativo e transformador, vocação tem feito grandes empresas apostarem na iniciativa.

“A arte de rua é a expressão artística mais democrática que existe. Sempre me incomodou perceber que ou a arte que era acessível e muito banalizada ou muito cara e  elitizada. Buscava o meio-termo e isso me levou a empreender. Transformar lugares de passagem em grandes galerias ao céu aberto humaniza territórios fabris na cidade. Trabalhar em ambiente marginalizado é, de certa forma, abraçar quem não é visto e a arte tem esse poder. Fazemos isso de forma sustentável. Isso fortalece a cultura e a imagem de empresas que praticam ESG, por isso elas sempre retornam para um novo projeto”.

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Billions Networking transforma São Paulo em palco de conexões de alto impacto

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Evento realizado na Casa do Grupo R1 reuniu grandes nomes do empreendedorismo e consolidou sua posição como um dos principais encontros de networking do Brasil

No último dia 30 de junho, a atmosfera da Casa do Grupo R1 foi tomada por uma energia singular. Profissionais dos mais diversos setores, líderes de mercado e empreendedores visionários se reuniram para viver uma noite marcada por conexões autênticas, inovação e oportunidades. O Billions Networking mais uma vez cumpriu seu papel: ser um ponto de encontro para quem pensa grande, age com propósito e busca crescimento real no mundo dos negócios.

A edição reuniu nomes de peso do cenário empresarial, como Ricardo Eletro, Ricardo Bellino e Ivan Rollemberg, figuras que simbolizam diferentes gerações de inovação, coragem e disrupção. Além deles, dezenas de empreendedores, investidores, executivos e profissionais de destaque marcaram presença, ampliando o alcance do evento e reforçando seu papel como catalisador de novos negócios e parcerias.

Idealizado por Sueli Henriques e Hans Werner, o Billions Networking nasceu do desejo de unir experiência prática e visão estratégica em prol de um ecossistema mais colaborativo.

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Sueli, reconhecida pelo seu trabalho em gerar conexões e novos negócios através de networking, e Hans, empreendedor em série focado em inovação e comércio exterior, transformaram a iniciativa em um espaço onde propósito e resultados caminham juntos. Seu comprometimento com a curadoria de conteúdo, a seleção criteriosa dos participantes e a criação de um ambiente acolhedor é o que garante que cada edição gere conexões genuínas e oportunidades concretas para todos os envolvidos.

Um ambiente onde ideias prosperam

Mais do que um simples evento de networking, o Billions é uma experiência imersiva. A ambientação sofisticada e acolhedora da Casa do Grupo R1 proporcionou o cenário ideal para conversas produtivas, trocas inspiradoras e encontros que, inevitavelmente, renderão frutos nos meses seguintes.

Os registros da noite mostram um ambiente vibrante, onde cada aperto de mão simbolizava uma nova possibilidade, cada sorriso traduzia confiança e cada diálogo trazia consigo a promessa de transformação. O evento provou, mais uma vez, que o networking presencial continua sendo uma das ferramentas mais poderosas para o crescimento profissional e empresarial. Propósito, inovação e crescimento

A proposta do Billions Networking vai além do encontro social. Seu objetivo é criar pontes sólidas entre profissionais que compartilham valores, ambições e visão de futuro. A edição de junho reforçou essa missão ao proporcionar um espaço onde ideias podem ser validadas, negócios podem ser iniciados e colaborações podem emergir naturalmente.

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Não se trata apenas de “trocar cartões”, mas de fomentar um ecossistema que acredita no poder das conexões humanas como base para soluções inovadoras e transformações reais.

Apoio de marcas que impulsionam o ecossistema empresarial. O sucesso da noite também foi impulsionado pelo apoio de marcas que compartilham do mesmo espírito de colaboração e visão estratégica. Esta edição do Billions Networking contou com a parceria de empresas que representam excelência em seus segmentos: Clínica Elevart, Liax, RCOM Group, Cirella, Human Clinic, COMNEX, Particular, Jorge Vacite Neto Advogados, BYD Brasil e Visconde Construtora.

A presença dessas marcas fortaleceu ainda mais o evento, unindo diferentes áreas, da saúde à mobilidade, da moda à advocacia, da
construção civil à tecnologia, em um mesmo propósito: construir um ambiente favorável à inovação e ao crescimento coletivo.

Consolidação no calendário de negócios

Com edições cada vez mais disputadas e feedbacks extremamente positivos, o Billions Networking já se firma como um dos eventos mais relevantes do segmento em São Paulo. Em um cenário econômico onde a diferenciação e a presença estratégica são determinantes, iniciativas como essa se tornam fundamentais para quem deseja se manter competitivo e relevante. O futuro dos eventos de negócios.

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A edição de junho também aponta para uma tendência clara: eventos que misturam sofisticação, conteúdo estratégico e propósito têm mais impacto. O Billions Networking segue evoluindo, oferecendo experiências que vão além do superficial, e que de fato contribuem para a trajetória de quem participa.

A expectativa já é alta para as próximas edições, e o mercado acompanha de perto os desdobramentos dos encontros realizados. A cada evento, novas histórias começam a ser escritas, e todas elas têm algo em comum: a força de uma conexão verdadeira.

(Fotos : Sueli Partner)

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Profissionais buscam propósito e autenticidade na era da Inteligência Artificial

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Especialistas apontam a importância da comunicação estratégica, do autoconhecimento e do posicionamento com propósito para conquistar relevância no mercado atual

Com as rápidas transformações impulsionadas pela tecnologia e pela Inteligência Artificial, o mundo do trabalho vive uma revolução silenciosa. Se antes bastava ter um bom currículo, hoje o que se espera dos profissionais é algo muito mais sofisticado: clareza de propósito, autenticidade, comunicação assertiva e inteligência emocional.

Para entender esse novo cenário, conversamos com Claudia Cardillo, especialista em desenvolvimento humano e Comunicação para Carreiras e Negócios com Inteligência Artificial, além de mentora, empresária e coordenadora editorial com 11 livros publicados. Segundo ela, a comunicação deixou de ser um acessório e passou a ser uma ferramenta estratégica de posicionamento pessoal e profissional.

“A forma como você se comunica pode abrir ou fechar portas. A voz, por exemplo, é a nossa principal marca pessoal. Quando aprendemos a usá-la com intenção e clareza, conseguimos nos destacar com mais empatia e impacto”, explica Claudia.

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A especialista também alerta que o mercado está exigente não apenas tecnicamente, mas humanamente. Soft skills como escuta ativa, liderança consciente, equilíbrio emocional e inteligência relacional são, cada vez mais, pré-requisitos para quem deseja se manter relevante especialmente em posições de liderança ou negócios próprios.

De acordo com Claudia Cardillo, a integração entre propósito, carreira e tecnologia não é mais uma tendência é uma necessidade. O profissional do futuro precisa ser híbrido: técnico e humano, racional e intuitivo, analítico e criativo. E essa transformação passa diretamente por como ele se expressa, se posiciona e compartilha suas ideias com o mundo.

“É preciso dar voz à própria história. Quem não sabe contar sua trajetória perde a chance de inspirar, liderar e crescer. A comunicação estratégica é o novo currículo”, afirma.

Claudia é também idealizadora do projeto “Carreira e Suas Vozes”, um talk show e podcast multiplataforma que reúne entrevistas, histórias de superação, debates sobre liderança, inteligência artificial, saúde mental e desenvolvimento profissional. Transmitido em plataformas como Rádio Vibe Mundial, Astral TV, YouTube e Spotify, o projeto já impactou milhares de ouvintes e espectadores em todo o país.

Para Claudia, uma carreira bem-sucedida não se constrói apenas com resultados, mas com equilíbrio e coerência. Por isso, temas como bem-estar, saúde emocional, longevidade profissional e espiritualidade também aparecem com frequência em suas falas, colunas e projetos editoriais. Ela é colunista do portal O Novo Ser Humano, onde escreve sobre as relações entre carreira, comportamento humano e inteligência artificial.

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Com cinco prêmios por sua atuação como curadora de livros, Claudia também é responsável por projetos editoriais que impulsionam a autoridade de outros profissionais, especialmente mulheres que desejam se posicionar em seus mercados com mais força e autenticidade.

“A escrita é um ato de coragem. Cada livro publicado é um legado. A curadoria editorial permite dar voz a histórias que inspiram e transformam”, destaca.

Em um momento onde os algoritmos dominam as redes e a inteligência artificial está presente em quase todos os setores, o grande diferencial passa a ser o humano com tudo o que ele carrega: empatia, autenticidade, histórias, valores e emoções.

A mensagem é clara: o futuro do trabalho exige mais do que competência técnica. Ele exige consciência, propósito e uma comunicação que seja verdadeira.

“Seja qual for sua profissão, lembre-se de que você não é só o que faz. Você é também como faz, como se comunica, como inspira. E nisso, ninguém pode ser você melhor do que você mesmo.”

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Para conhecer mais sobre o trabalho da especialista, acesse: https://www.instagram.com/claudiacardillooficial?igsh=MW1panB6MW81cnBqcQ==

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7 motivos por que o posicionamento do seu negócio está errado

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Toda marca transmite uma emoção, mesmo sem perceber: frieza, descaso, agilidade, acolhimento, credibilidade. As pessoas sentem algo quando compram de você, e é por isso que o posicionamento não pode ser improvisado. Ele é o que ancora percepção, reputação e crescimento.

Segundo uma pesquisa da McKinsey, marcas com posicionamento claro geram até 15% mais receita e 20% mais satisfação dos clientes.

Para Gustavo Hansel e Tiago Denardin, cofundadores da GH Brandtech, a maioria das empresas fracassa por competir em atributos genéricos, como preço, e deixar a construção de marca à deriva. “Sem um posicionamento claro, a empresa cria uma percepção confusa de valor e perde força competitiva”, afirma Hansel.

A seguir, Hansel lista sete erros comuns e fatais cometidos pelas empresas ao definir (ou negligenciar) seu posicionamento:

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1) Você não sabe contra quem está competindo
Muita empresa acha que sabe quem são seus concorrentes — mas só “acha”. “O que seu cliente compraria se você não existisse?”, pergunta Hansel, CEO da GH Brandtech. “Essa resposta revela mais do que você imagina”. Sem entender o cenário competitivo, você não tem como ocupar um espaço real na mente do público.

2) Seu diferencial não está claro nem para você
Marcas que não sabem o que as torna únicas dificilmente sobrevivem. Pouco a pouco, ficam parecidas com todas as outras. Liste seus principais atributos, avalie quais são relevantes para o seu público e veja o que os concorrentes também entregam. O que sobrar é o que você precisa destacar. “Marcas autênticas ganham corações, mas acima de tudo caminham com consistência”, diz Denardin, líder da vertical de Branding da GH.

3) O cliente não enxerga valor no que você vende
Se o público não percebe valor, não importa o quanto você se esforce. Talvez ele nem saiba o que ganha ao escolher sua marca. “Valor precisa ser construído, mas também precisa ser comunicado”, afirma Denardin. Mostre os benefícios práticos e emocionais de forma objetiva. Se eles não existem, comece por aí.

4) Você está mirando no público errado
Nem todo mundo que precisa de você é seu melhor cliente. Existem nichos dentro do nicho. “Descubra quem realmente valoriza o que você entrega e foque sua energia neles”, diz Hansel. “É esse grupo que vai aumentar sua margem, defender sua marca e indicar seu produto com convicção”.

5) Seu produto não faz sentido no contexto atual
Não basta ter um bom produto — ele precisa fazer sentido aqui e agora. Há demanda? Há espaço nessa categoria de mercado? Talvez seja o público errado. Ou até o mercado errado. “Pesquisas de mercado e testes de validação podem esclarecer muitas dúvidas”, afirma Hansel.

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6) Você não está resolvendo problema nenhum
Uma boa ideia não sustenta um negócio. Um problema bem resolvido, sim. Se você não consegue dizer qual dor está aliviando, ou qual ganho está entregando, talvez sua empresa ainda não tenha um motivo forte para existir. E se esse motivo não está claro, não tem branding que salve. “Se você não tem um problema para resolver, também não tem um valor para oferecer”, diz.

7) Não ter um propósito claro
Propósito precisa ser mais do que uma frase bonita em apresentação institucional. É a força que move decisões, define a linguagem e conecta a marca com as pessoas. “É um direcionamento atemporal, que ajuda a marca a prosperar em qualquer contexto”, diz Tiago Denardin. Quando o propósito existe, tudo se alinha — produto, discurso, identidade. E o público sente isso.

Quer construir uma marca que ocupe um lugar real na cabeça (e no coração) das pessoas? Comece pelo básico: descubra quem você é, para quem existe e o que faz melhor do que ninguém. A partir disso, o posicionamento deixa de ser uma aposta e passa a ser uma vantagem.

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