Connect with us

Negócios

Dez motivos para usar chatbots no setor da saúde

Published

on

Após registrar o 1º trimestre mais positivo desde 2019, o mercado tem a chance de consolidar a recuperação com uso da tecnologia para eliminar desperdícios

O primeiro trimestre de 2024 trouxe sinais que confirmam a perspectiva de recuperação no setor de saúde após ele atravessar um longo período amargando notícias negativas. Números divulgados na semana passada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) demonstram que essa indústria registrou lucro líquido de R$ 3,33 bilhões nos primeiros três meses do ano. Esse resultado equivale a aproximadamente 3,93% da receita total acumulada no período e é o melhor percentual desde os três primeiros meses de 2019. Apesar disso, segundo especialistas, ainda há muitas oportunidades de melhorar o desempenho operacional e, consequentemente, a eficiência com a utilização da tecnologia para apoiar a melhoria do ambiente macroeconômico e consolidar a retomada dos lucros das operadoras de planos de saúde, dos hospitais, das clínicas e dos laboratórios brasileiros.

A diretora de Fiscalização da ANS, Eliane Medeiros, por exemplo, disse no final do ano passado, ao abrir uma audiência pública do setor que o aperfeiçoando dos atendimentos e dos serviços seriam caminhos viáveis para transformar o ambiente de negócios do setor. Neste sentido, Frederico de Souza, que é CEO da Botdesigner, healthtech especializada no desenvolvimento de soluções de Chatbots Omnichannel para o segmento, indica dez situações nas quais essa tecnologia amplia a rentabilidade. São elas:

1)Prejuízo financeiro com no-show

Advertisement

Um levantamento feito pela Botdesigner mostra a taxa de não comparecimento em procedimentos agendados em torno de 20% ao mês, o que representa uma receita 20% menor aos cerca de 4.666 hospitais privados brasileiros. Por meio de um sistema de confirmação automatizada, seja por Whatsapp ou ligação telefônica, os chatbots permitem que a taxa mensal de no-show seja reduzida pela metade.

2) Jornadas de atendimento reduzidas, operando apenas em horário comercial

As dores e doenças das pessoas não esperam e nem têm compromisso com o horário comercial. Desta forma, quando uma empresa de saúde restringe sua capacidade de atendimento para apenas o período entre as 8h00 e as 18 horas, ela acaba perdendo possíveis clientes para a concorrência. O Chatbot permite atendimento 24 horas por dia, durante os sete dias da semana.

3) Atendentes sobrecarregados de demanda

A capacidade humana de processar informações é significativamente inferior à da tecnologia. Quanto mais uma pessoa é colocada diante da necessidade de fornecer dados sobre as mais variadas situações, mais ela perde eficiência. Os chatbots dotados de inteligência artificial não só mantém a qualidade do atendimento como aperfeiçoa à medida que aprende com cada atendimento realizado.

Advertisement

4)Taxas longas de demora na primeira resposta ao paciente

O famoso uso abusivo do gerundismo associado a ciclos de coleta intermináveis de dados cadastrais antes que uma única ação de resolução de problemas seja executada são sinais claros do tipo de atendimento que afasta clientes novos e expulsa os antigos. Os chatbots podem ser programados com jornadas inteligentes que pulam etapas e surpreendem o usuário pela simplicidade e eficiência.

5) Taxas longas de conclusão do atendimento

O cenário inicial descrito acima pode ter um agravante se, no final do cadastro, o atendente apenas diga que vai passar o caso para outro departamento que repetirá este processo até que o cliente desista do atendimento enfurecido. Os chatbots podem ser conectados a sistemas inteligentes de ERPs que agilizam as etapas e respostas necessárias.

6)Altos custos com mão de obra para call center

Advertisement

O uso de chatbots permite o aumento da eficiência no atendimento com menos operadores humanos, liberando a força de trabalho operacional para funções estratégicas.

7) Alta rotatividade de profissionais na área do atendimento

O treinamento de pessoas para atender aos clientes é uma atividade custosa para as organizações, mas que muitas vezes não chega a trazer o benefício esperado, pois os trabalhadores mudam de emprego antes de utilizarem tudo o que aprenderam. Os chatbots podem ser treinados de forma contínua e automática sem o risco de desperdício deste investimento.

8) Falta de dados e histórico sobre os atendimentos realizados

A captura, processamento e uso de dados de forma inteligente feito por chatbots acoplados a estruturas de inteligência artificial e ERPs permite um atendimento cada vez mais customizado, com a criação de condições e produtos inovadores para encantar os clientes. Enquanto isso, o atendimento humano na maioria das vezes desperdiça essa oportunidade.

Advertisement

9) Sem dados, não é possível mensurar o real desempenho do time de atendimento

Acompanhar de forma individual a forma como cada operador está desempenhando suas funções é sempre uma tarefa difícil e custosa. Já os chatbots permitem a visualização rápida e fácil de relatórios que mostram as oportunidades de melhorias.

10) Pacientes insatisfeitos com o atendimento

Clientes insatisfeitos demandam menos serviços do que poderiam e, quando rompem o relacionamento. Além da redução do faturamento financeiro, ainda ampliam o prejuízo fazendo propaganda negativa da empresa para seus ciclos de influência. Os chatbots permitem monitoramento e ajustes contínuos para evitar que a situação chegue a este ponto.

Frederico de Souza chama a atenção para o fato de que apesar do grande potencial oferecido pelos atendentes virtuais, essa ferramenta ainda é pouco usada no segmento. Segundo a pesquisa TIC Saúde 2022, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), apenas 22% dos estabelecimentos de saúde no Brasil oferecem o serviço de agendamento de consulta pela internet, por exemplo.

Advertisement

“Os chatbots acenam com a viabilidade de elevar rapidamente tanto a qualidade do atendimento quanto a relação custo/benefício para as empresas do segmento. Agora que os números começam a ser mais favoráveis para as empresas deste ecossistema, parece ser uma oportunidade de disseminar essa tecnologia em busca de um ciclo virtuoso de crescimento”, conclui o executivo.

Continue Reading
Advertisement

Negócios

Patrícia Dejan amplia presença estratégica no setor comercial e fortalece iniciativas voltadas à comunicação corporativa

Published

on

By

Com mais de duas décadas de atuação nos segmentos alimentício e farmacêutico, Patrícia Dejan se consolidou como uma das profissionais com experiência prática no desenvolvimento de estratégias comerciais voltadas à expansão de produtos e à integração entre indústria e canais de distribuição. Atuando diretamente em negociações, estruturação de equipes e articulação com redes regionais e nacionais, sua trajetória reflete os desafios e as transformações do setor nos últimos anos.

Ao longo da carreira, participou de processos importantes de introdução e reposicionamento de marcas no mercado brasileiro, sempre com foco em resultados sustentáveis e relacionamento com parceiros comerciais. Sua vivência em campo e em funções de liderança permitiu compreender, com profundidade, as dinâmicas que envolvem o ciclo de vendas e a construção de alianças estratégicas em um setor altamente competitivo.

Nos últimos anos, Patrícia passou a integrar a comunicação como parte de sua atuação. É idealizadora do HaveCast, uma plataforma que reúne histórias de profissionais do mercado, experiências reais e discussões sobre os bastidores das decisões comerciais. O canal tem se destacado por oferecer uma abordagem direta e sem idealizações, valorizando trajetórias que refletem os movimentos do ambiente corporativo brasileiro.

Sua atuação atual inclui consultoria voltadas à estruturação comercial, desenvolvimento de posicionamento institucional e fortalecimento de marcas, com participação em entrevistas, curadoria de conteúdo e ações nos canais digitais. Com um perfil técnico, mas atento à dimensão humana dos negócios, Patrícia tem contribuído para ampliar o debate sobre a importância da escuta ativa e da comunicação estratégica no ambiente empresarial.

Advertisement

A integração entre experiência de mercado e visão comunicacional fortalece sua contribuição em iniciativas que buscam alinhar operação, narrativa e posicionamento. Em um cenário marcado por mudanças aceleradas nos hábitos de consumo e no comportamento do setor, seu trabalho tem sido reconhecido como uma ponte entre prática comercial e construção de valor.

Continue Reading

Negócios

Carros elétricos chineses aceleram no Brasil e podem atropelar a privacidade dos usuários

Published

on

By

Veículos conectados coletam dados sensíveis em tempo real e acendem alerta sobre riscos de violações à LGPD, transferência internacional de informações e falta de transparência das montadoras

O avanço do mercado de veículos eletrificados no Brasil está acompanhado de um novo desafio: a proteção dos dados pessoais dos usuários. Especialistas alertam que a coleta de informações sensíveis por veículos conectados, sem o devido consentimento, pode configurar grave violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), os carros eletrificados já representam 7,5% do mercado automotivo brasileiro. Apenas nos quatro primeiros meses de 2025, foram vendidos 54.683 veículos, incluindo híbridos com recarga externa (PHEV), híbridos convencionais (HEV e MHEV) e 100% elétricos (BEV). As montadoras chinesas lideram com ampla vantagem.

“A presença crescente dos elétricos chineses não é apenas uma tendência é uma reconfiguração estrutural do mercado, impulsionada por inovação, escala e uma ofensiva industrial planejada. Os modelos chineses costumam oferecer mais tecnologia embarcada e maior autonomia por um preço inferior ao dos concorrentes europeus e americanos”, explica o CEO da autotech Auto Avaliar, J.R. Caporal.

Advertisement

Modelos de marcas como BYD, GWM, Chery e Zeekr operam com sistemas conectados à internet, inteligência artificial embarcada e coleta constante de dados. “São verdadeiros dispositivos digitais sobre rodas”, destaca Caporal. Porém, a falta de transparência sobre como e onde esses dados são armazenados e processados levanta preocupações legais e regulatórias.
Recente relatório da empresa global de cibersegurança Sophos, divulgado pelo portal Soko Directory, trouxe à tona essa discussão na Europa: veículos elétricos chineses estão sendo investigados na França por suposta coleta massiva de dados pessoais de motoristas e passageiros. A preocupação gira em torno de informações como localização em tempo real, hábitos de condução, comandos de voz e preferências do usuário, possivelmente enviadas para servidores fora da União Europeia, especialmente na China.

Para Thiago Guedes, CEO da Deserv, empresa especializada em segurança da informação, “a digitalização do setor automotivo deve vir acompanhada de responsabilidade com a privacidade dos usuários”. Ele defende que empresas brasileiras de tecnologia e proteção de dados ajudem montadoras, importadores e revendedores a adotar boas práticas de conformidade com a LGPD, realizando avaliações de impacto, implementando governança em privacidade e garantindo transparência ao consumidor desde a fabricação até a comercialização.

A LGPD estabelece princípios claros de finalidade, necessidade, transparência e segurança no tratamento de dados pessoais.
Segundo Bruna Fabiane da Silva, coautora do livro LGPD: Muito além da Lei, “se um veículo conectado coleta dados sensíveis sem consentimento explícito ou sem garantir mecanismos de controle local, há risco real de violação da lei”.

Ela destaca também a questão da transferência internacional de dados: “A LGPD exige que o país de destino tenha nível de proteção equivalente ao do Brasil ou que haja cláusulas contratuais específicas. A ausência de garantias pode sujeitar montadoras e importadoras a sanções da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), além de afetar a confiança dos consumidores”.

O risco regulatório surge em um momento de forte expansão regional. Segundo o 2º Relatório de Mobilidade Sustentável – Perspectiva do Brasil, divulgado pela EvolvX durante o Latam Mobility & Net Zero Brasil 2025, o Brasil já responde por 42,6% de todas as vendas de veículos eletrificados na América Latina.

Advertisement

Continue Reading

Negócios

PepsiCo desembarca no Festival Folclórico de Parintins com patrocínio que reforça importância da região Norte para companhia

Published

on

By

Com as marcas Doritos e Ruffles, Elma Chips participa do duelo entre os bois Caprichoso e Garantido na celebração do patrimônio cultural do Amazonas

A PepsiCo, uma das maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo, se torna patrocinadora oficial da 58º edição do Festival de Parintins. Com o objetivo de apoiar o maior espetáculo folclórico da Amazônia e fazer parte da tradição, Elma Chips entra no duelo dos bois Caprichoso e Garantido por meio das marcas Doritos e Ruffles.

“Patrocinar tamanho Festival é uma decisão que vai ao encontro de nossos valores e objetivos, pois, além de celebrar o patrimônio cultural de uma região tão rica, conseguimos nos conectar com os consumidores locais e reforçar nossa presença, chegando aos mais diferentes lojistas e consumidores de todos os cantos do país”, explica Fábio Henrique, Diretor de vendas Norte e Nordeste para a PepsiCo.

Presença marcante em manifestações culturais e locais

Advertisement

A iniciativa de patrocínio ao Festival, que acontece nos dias 27, 28 e 29 de junho, reforça o compromisso da PepsiCo com o fomento às manifestações culturais populares e amplia a presença da companhia nas regiões Norte e Nordeste. Só em 2025, a PepsiCo esteve presente nas festas tradicionais como o São João de Campina Grande (PB) com Pepsi, os circuitos e festas do Carnaval de Olinda e Recife (PE) e Salvador (BA), Festival de Verão de Salvador (BA), com Cheetos, além de parcerias com artistas e influenciadores locais.

Por isso há um olhar especial também para os hábitos de consumo locais, não só para as regiões Norte e Nordeste, mas para todas as outras regiões do Brasil. Estas duas regiões possuem estados com costumes e hábitos de consumo que se diferenciam entre si e também do restante do Brasil. “No Norte e Nordeste o consumo de snacks salgados de milho como Cheetos e Fandangos é maior, quando comparado a outros tipos como tortilhas e batatas chips, além dos sabores marcantes e únicos. Fandangos sabores Bacon e Churrasco foram desenvolvidos especialmente para essas regiões, que têm como tendência o consumo de produtos com um sabor mais intenso. Outro ponto é o tamanho das embalagens. Há opções menores por preferência do consumidor”, conta Fábio.

No Festival Folclórico de Parintins, os torcedores manifestam a preferência pelos bumbás, por meio das cores azul e vermelha, vibrando pelos bois Caprichoso e Garantido, respectivamente. Com estabelecimentos, produtos e decorações entrando na divisão das cores, a PepsiCo entra na torcida, a partir das cores das marcas: Ruffles (azul, homenageando o Caprichoso) e Doritos (com a cor vermelha faz parte da torcida do Garantido).

De acordo com o Ministério do Turismo, em 2025, a expectativa é superar os números de edições anteriores, que já impressionam: foram mais de 120 mil visitantes em 2024, número superior aos 110 mil registrados em 2023 e aos 111.498 em 2022.

A PepsiCo vem investindo em grandes eventos culturais brasileiros ao longo dos últimos anos, como o São João de Campina Grande e o Carnaval.

Advertisement

Sobre a PepsiCo

Os produtos da PepsiCo são apreciados pelos consumidores mais de um bilhão de vezes por dia em mais de 200 países e territórios em todo o mundo. A PepsiCo gerou mais de US$ 91 bilhões em receita líquida em 2023, impulsionada por um portfólio complementar de bebidas e alimentos convenientes que inclui LAY’S®️, DORITOS®️, CHEETOS®️, GATORADE®️, PEPSI®️, KERO COCO®️, TODDY®️, QUAKER®️, entre outras. O portfólio de produtos da PepsiCo inclui uma ampla gama de alimentos e bebidas saborosas, incluindo muitas marcas icônicas que geram mais de US$1 bilhão cada em vendas anuais estimadas no varejo.
O pep+ é nossa transformação estratégica de ponta a ponta que coloca a sustentabilidade e o capital humano no centro de como criaremos valor e crescimento, operando dentro dos limites planetários e inspirando mudanças positivas para o planeta e as pessoas. Para obter mais informações, acesse e siga-nos no X (Twitter), Instagram, Facebook e LinkedIn @PepsiCo_br.

Continue Reading

Mais Lidas

Copyright © TimeOFFame - Todos os direitos reservados