Connect with us

Negócios

De Advogada Associada a Empreendedora: A Trajetória de Thaís Barriquello no Direito de Família e Sucessões

Published

on

Em um cenário cada vez mais complexo de questões familiares e patrimoniais, o trabalho dos advogados de família se mostra essencial. Nessa série de entrevistas que homenageia as mulheres do nosso país, conversamos com a Thaís Barriquello que tem se destacado nesse campo, com uma presença ativa no Instagram (@elaedafamilia), onde compartilha dicas sobre planejamento matrimonial, sucessório e inventários.

O planejamento patrimonial vai muito além de casais com grandes fortunas. Segundo Thaís, ele deve ser uma prática comum para todas as famílias que desejam garantir uma transição tranquila de bens e evitar disputas judiciais. “Casar de maneira transparente, com acordos patrimoniais bem definidos, e planejar a sucessão de bens ainda em vida, pode evitar conflitos que, muitas vezes, acabam desgastando relações e prejudicando herdeiros”, comenta a advogada.

O percurso de Thaís, no entanto, não foi sempre voltado para o Direito. “Queria ser jornalista e trabalhar em grandes veículos de comunicação”, relembra. No entanto, foi uma lembrança da infância, após assistir ao filme Leis da Atração, que despertou nela o interesse pela advocacia. “Aos 10 anos, disse à minha mãe que queria ser advogada de divórcio. Ela ficou surpresa, mas não me levou a sério”, conta.

Com o tempo, Thaís optou pelo Direito, especializando-se em Família e Sucessões com formações pela FGV-LAW, PUC-SP e mestrado em Direito Civil. Ela logo percebeu que sua atuação ia além de divórcios: “Quero ajudar casais a se casarem de forma consciente, e se houver separação, ambos estarem protegidos.”

Advertisement

Sua carreira teve uma reviravolta quando decidiu deixar um emprego promissor para empreender. Hoje, como CEO de sua própria trajetória, Thaís é referência no Direito de Família e Sucessões, atuando também em prevenção patrimonial – um tema de crescente importância em tempos de incertezas econômicas.

Com a legislação brasileira cada vez mais complexa e detalhada no que diz respeito ao direito de família e sucessões, a advogada aponta que a falta de clareza e planejamento prévio pode gerar longos processos judiciais e brigas familiares. “O inventário, por exemplo, é uma das causas mais comuns de litígios. Se as pessoas organizassem seus bens e estipulassem seus desejos em vida, muitos desses problemas poderiam ser evitados”, diz Thaís.

Além do impacto emocional, a falta de planejamento pode ter consequências financeiras severas. “Sem um planejamento sucessório, o patrimônio da família pode se desvalorizar com taxas judiciais, impostos e até a má gestão dos bens herdados. Muitas vezes, herdeiros precisam vender partes do patrimônio para cobrir custos de processos judiciais ou impostos não previstos”, alerta.

A advogada também enfatiza que o planejamento patrimonial não é restrito a contratos complexos ou voltado exclusivamente para grandes fortunas. “Há soluções acessíveis para todas as realidades. Desde contratos simples, como o pacto antenupcial, até mais elaborados, como testamentos e doações em vida. O importante é garantir que, no futuro, não haja surpresas ou litígios”, destaca Thaís.

Saiba mais sobre a especialista entrevistada no link abaixo!
https://www.instagram.com/elaedafamilia?igsh=dmQ1bG1nbWUwZWg=

Advertisement

Continue Reading
Advertisement

Negócios

Uelicon Venâncio transforma a forma de limpar o nome no Brasil com foco em educação financeira

Published

on

By

De garçom a uma das maiores referências em reabilitação de crédito e educação financeira do país, Uelicon Venâncio se tornou símbolo de esperança para milhões de brasileiros endividados. Sua trajetória inspira porque vai além da promessa de “limpar o nome”: ele ensina pessoas a recuperar o controle da vida financeira com consciência, planejamento e dignidade.

Ao longo dos últimos anos, Uelicon criou um método inovador que alia orientação jurídica e educação financeira. O foco vai muito além de tirar o CPF de listas de restrição — o objetivo é ensinar o cidadão a entender o que causou a dívida, reorganizar o orçamento e criar novos hábitos financeiros.

“Limpar o nome é só o primeiro passo. A verdadeira mudança acontece quando a pessoa entende como o crédito funciona e aprende a usá-lo de forma inteligente”, explica Uelicon.

Milhares de famílias em todo o Brasil já foram impactadas pelos programas e conteúdos do especialista, que soma mais de 3 milhões de seguidores nas redes sociais e bilhões de visualizações. Hoje, ele também é fundador do Instituto Venâncio, projeto social que leva educação financeira e ações solidárias a comunidades carentes, reforçando seu compromisso com o impacto social.

Advertisement

Com linguagem simples e acessível, Uelicon prova que educação financeira não é luxo, é necessidade básica. Sua missão é clara: devolver dignidade, crédito e oportunidades a quem perdeu a esperança.

“Meu propósito é mostrar que todo brasileiro merece uma segunda chance — e que limpar o nome pode ser o início de uma nova história.”

Continue Reading

Negócios

Verônica Fraga e o novo código do luxo verdadeiro: ambientes que curam

Published

on

By

A arquiteta explora como a neuroarquitetura transforma o lar em um organismo vivo que regenera corpo e mente

No cenário atual do design contemporâneo, o conceito de luxo passa por uma transformação profunda. Mais do que status ou metragem, o verdadeiro luxo, segundo a arquiteta Verônica Fraga, está na capacidade dos espaços de regenerar a energia e promover bem-estar integral.

A neuroarquitetura, ciência que une arquitetura e neurociência, demonstra que luz, cores, texturas e materiais têm impacto direto sobre as emoções e o equilíbrio biológico. Projetos concebidos com essa consciência conseguem reduzir o estresse, estimular a serotonina e sincronizar o ritmo circadiano, promovendo saúde emocional e cognitiva de forma natural.

Para Verônica Fraga, uma casa inteligente é aquela que nutre os sentidos com intenção: cores que acalmam, sons que silenciam o caos, texturas que acolhem e aromas que purificam. Nesses ambientes, o lar se torna um organismo vivo, pulsando em sintonia com o corpo e a mente de quem o habita.

Advertisement

Superfícies aquecidas, carpetes que reduzem ruídos, metais refinados e tintas com baixa emissão de compostos voláteis são exemplos de soluções que traduzem o novo luxo: silencioso, emocional e curativo. Um luxo que não se exibe, mas se sente.

“Criar ambientes que verdadeiramente curam exige mais do que técnica; exige empatia, leitura sensorial e compreensão profunda da alma de quem os habita.” — Verônica Fraga

O artigo convida à reflexão: a sua casa te devolve energia ou silenciosamente te consome?
No universo de Verônica Fraga, o luxo autêntico é aquele que cuida, acolhe e regenera — um encontro entre ciência, arte e alma.

https://www.instagram.com/arq.veronicafraga

Advertisement
Continue Reading

Negócios

STJ reforça proteção ao consumidor em entendimento sobre contrato de compra e venda de imóvel

Published

on

By

Para a sócia do Juveniz Jr. Rolim Ferraz Advogados, decisão da Corte evita retenções abusivas e parcelamentos indevidos

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que, em contratos de compra e venda de imóvel, quando há relação de consumo, o CDC deve prevalecer sobre a Lei 13.786/18 (“Lei do Distrato”). Segundo a advogada Fernanda Melendez, sócia do Juveniz Jr. Rolim Ferraz Advogados, o entendimento destacou também que o inciso II do art. 32-A da Lei 13.786/18, ao permitir a retenção de até 10% do valor do contrato, e não do valor pago, criou uma diferença que pode gerar situações em que o vendedor retém mais do que o comprador desembolsou, criando risco de enriquecimento sem causa.

“Foi por conta disso, que o STJ determinou que nas relações de consumo, a soma dos descontos não pode ultrapassar 25% dos valores pagos pelo comprador. Ou seja, a lei do distrato continua sendo usada para calcular os descontos, mas, se o CDC incidir, o limite máximo é 25% do que foi efetivamente pago”, explica a especialista.

Por exemplo, enquanto a Lei do Distrato diz que o direito à retenção é em até 10% do valor do contrato, além de encargos, impostos e comissão de corretagem, a Lei do Distrato em Relação Consumerista (CDC) prevê que a retenção, encargos, impostos e comissão, somados, estão limitados a 25% do valor efetivamente pago pelo comprador. A Taxa de fruição também tem mudança, pois a Lei 13.786/18 previa que poderia ser cobrada a taxa se houvesse edificação no imóvel, mas vale o CDC que entende que só pode ser cobrada se houver edificação no imóvel e isso não está inserida no limite dos 25%. “Este é um ponto importante, pois o valor cobrado pelo uso do imóvel não está incluso nesse limite de 25% e pode ser cobrado separadamente, desde que o imóvel esteja edificado. Ou seja, se não houver edificação, a cobrança da taxa de fruição é proibida”, explica.

Advertisement

No que se refere à devolução dos valores, entendia-se que o valor a ser reembolsado poderia ser devolvido em até 12 parcelas mensais, em um prazo de 6 a 12 meses, a depender da conclusão das obras. Isso mudou com o CDC, pois agora o valor deve ser devolvido em parcela única e imediata. “O parcelamento é considerado prática abusiva nas relações de consumo (Tema 577, Súmula 543, ambos do STJ). Essa decisão traz mais segurança para o consumidor, evitando retenções abusivas e parcelamentos indevidos”, avalia a advogada.

Para a especialista vale lembrar, no entanto, que construtoras e loteadoras podem se beneficiar ao considerar o entendimento do STJ e as regras do CDC já na fase de negociação, planejamento financeiro e elaboração dos contratos. “Incorporar esses limites e exigências ao modelo de negócio contribui para maior previsibilidade, segurança jurídica e fortalecimento da relação de confiança com os clientes”, conclui Melendez.

Continue Reading

Mais Lidas

Copyright © TimeOFFame - Todos os direitos reservados