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Crise logística atinge empresas brasileiras com nova política de exportação da China

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Fácil Negócio Importação tem carga retida e alerta para riscos de desabastecimento global diante da exigência de licenças e maior fiscalização em portos chineses

A Fácil Negócio Importação, líder nacional na distribuição de ímãs de neodímio e soluções magnéticas, informa que uma de suas cargas encontra-se retida desde 9 de maio de 2025 em um porto da China, devido às novas exigências regulatórias do governo chinês para exportação de metais e produtos magnéticos. A medida ocorre no momento em que o país asiático amplia restrições comerciais, como resposta à escalada tarifária dos Estados Unidos, intensificando a já tensa guerra comercial entre as potências.

Novas exigências paralisam exportações e afetam cadeia global

Desde abril, a China passou a exigir licenças especiais para exportação de metais de terras raras e ímãs críticos, afetando diretamente setores como tecnologia, automotivo, aeroespacial e defesa. O país é responsável por mais de 90% da produção mundial de ímãs de terras raras e 85% das exportações globais de ímãs de neodímio, o que torna qualquer medida restritiva um ponto de ruptura na cadeia global.

Segundo o Financial Times e a Reuters, as licenças podem levar até 45 dias para liberação, enquanto dados da Adamas Intelligence indicam que a demanda global por ímãs de neodímio deve crescer 14% ao ano até 2030, pressionando ainda mais a cadeia de suprimentos diante de gargalos como o atual.

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Caso brasileiro evidencia imprevisibilidade nas regras

A carga da Fácil Negócio Importação, composta por dobradiças, mãos francesas e acessórios metálicos — produtos que não fazem parte da lista de materiais estratégicos — também foi impactada pelas novas exigências. “Mesmo fora da classificação de risco, fomos surpreendidos com a necessidade de autorizações específicas e processos de liberação ainda indefinidos. A carga segue retida por exigências alfandegárias que visam garantir que não haja presença de metais sob controle”, afirma Rodolfo Granada Midea, CEO da empresa.

Além disso, segundo relatos do setor, a aplicação das regras varia entre os portos chineses, com alguns exigindo testes laboratoriais para qualquer produto metálico, o que aumenta a insegurança jurídica e logística nas operações internacionais.

Brasil pode virar protagonista no setor de terras raras

O episódio reforça a urgência de se desenvolver uma cadeia interna de produção de metais críticos no Brasil. Estima-se que o país detenha cerca de 20% das reservas mundiais de terras raras, mas ainda carece de uma indústria estruturada para refino e beneficiamento.

“A crise atual mostra que é hora de o Brasil assumir um papel mais estratégico. Precisamos transformar nosso potencial mineral em soberania logística”, avalia Midea. Ele reforça que a Fácil Negócio Importação segue comprometida com o abastecimento nacional e com o apoio a seus clientes neste cenário de instabilidade.

Alerta para as empresas brasileiras

A empresa segue acompanhando os desdobramentos da política chinesa e recomenda que indústrias brasileiras de base tecnológica, metalmecânica e elétrica comecem a reavaliar seus planos logísticos e estoques preventivos para evitar desabastecimento.

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“Estamos vivenciando, na prática, os efeitos colaterais da centralização produtiva global. Nosso papel é antecipar soluções e garantir que o Brasil continue competitivo, mesmo em tempos de turbulência geopolítica”, finaliza Midea.

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De DJ de rua a Diretor Geral da GR6: Conheça a trajetória inspiradora do Dodô Costa

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Com mais de 30 anos de carreira no mundo da música, Douglas lidera atualmente mais de 80 artistas e um canal com mais de 42 milhões de inscritos.

Douglas Costa, mais conhecido como Dodô, Diretor geral da GR6, maior produtora de música urbana da América Latina, é o responsável por coordenar o setor de A&R (artístico e repertório), Marketing e Orçamento Artístico, além de liderar a gestão de mais de 80 artistas e um canal com cerca de 42 milhões de inscritos. 

Com toda essa bagagem, Dodô foi um dos convidados especiais da Universidade Anhembi Morumbi, para contar um pouco da sua trajetória pessoal e profissional na Semana Anhembi Music, a palestra aconteceu no dia 22 de maio, na unidade da Vila Olímpia. 

Dodô apresentou na palestra suas vivências mais importantes e valiosas no mundo da música, aos 14 anos ele já trabalhava como DJ, logo depois se tornou técnico de som, produtor de estrada, A&R, e agora, gestor e diretor de projetos. Mas, antes de chegar na produtora de música urbana, Dodô trabalhou com outros grandes nomes como produtor musical, artistas como Jeito Moleque, Belo, Edson & Hudson, Marcos & Belutti, entre outros, já contaram com a expertise do diretor da GR6. 

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‘’Fiquei muito feliz e honrado em ser convidado para palestrar para a galera nova, acho extremamente importante essa troca de experiências, tô sempre tendo essa troca com meu time e, ampliar isso, me faz ter certeza que todo percurso, por mais difícil que seja, vale a pena’’, diz Dodô Costa. 

Na palestra, Dodô apresentou seus números e seus últimos sucessos, no qual, ele trabalhou nos bastidores, foram diversos Top 1 no YouTube e Spotify, DVDs e clipes com milhões de visualizações, e presença em grandes festivais, TVs e podcasts. Além de ser o o responsável por planejar lançamentos com distribuidoras de peso como Virgin e ADA.

Entre os cases de sucesso sob sua gestão, destacam-se:

  • “Malvadinho” (MC Luuky, DJ JB Mix): Top 1 Brasil no Spotify (+141 milhões de streams) e YouTube (+153 milhões de views), com viralização no TikTok e remix com Léo Santana.
  • “Fui MLK” (Nilo, MC Paiva ZS, DJ Di Marques, Tropa Daw&S, Famouskyo): Top 1 Brasil no Spotify (+176 milhões de streams) e forte presença nas redes sociais.
  • “Descer” (Kew e DJ LK da Escócia): Top 3 Brasil no Spotify (+1 milhão de streams diários) e viralização no TikTok.
  • “Mãe Solteira” (DG e Batidão Stronda feat. MC Davi, J. Eskine e MC G15): Top 1 Brasil no Spotify (+90 milhões de streams) e parcerias estratégicas de marca.

Esses resultados demonstram a capacidade de Dodô Costa e da GR6 em transformar músicas em fenômenos culturais através de planejamento, visão de mercado e execução estratégica de ponta a ponta, do estúdio ao palco. Inclusive, desde de 2015 que essa parceria acontece, ano em que o Rodrigo Oliveira, Presidente da GR6, convidou Douglas Costa para integrar o time da produtora.

‘’Esses números não são só meus, e sim, de todos aqueles que divido os meus dias na GR6, ninguém faz nada sozinho, nem eu, e fico feliz em poder trabalhar com potências do mercado da musical, tanto com a geração mais antiga, como com os jovens que estão mergulhando nesse mundo’’, completa o Diretor Geral. 

Para ficar por dentro dos bastidores, rotina, eventos liderados pelo Dodo Costa, acompanhe ele nas redes sociais:

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Pesquisa revela que startups e multinacionais priorizam notebooks de última geração para equipes mais produtivas

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Apple MacBook Pro M4 Pro, M4 Max e CTO lideram a demanda por dispositivos de alto desempenho no ambiente corporativo digital

Um levantamento realizado pela Bord, empresa especializada em soluções tecnológicas para trabalho remoto e híbrido revelou que a busca por equipamentos de alta performance vem crescendo entre empresas brasileiras e latino-americanas. Os modelos Apple MacBook Pro M4 Pro, M4 Max e MacBook CTO estão entre os mais procurados por startups e multinacionais que operam com equipes distribuídas.

O estudo, baseado nos dados internos da Bord, aponta que quase 75% dos executivos de empresas que implementaram a volta ao escritório em pelo menos três dias por semana priorizam dispositivos de alto desempenho para suas equipes. Essa tendência é reforçada por uma pesquisa da Resume.org, plataforma de análise de tendências corporativas, que mostra que a tecnologia avançada é um fator importante para aumentar a eficiência e a competitividade no ambiente de trabalho. Companhias como Deel, Buk e Nubank estão entre as que investem em tecnologia de ponta para otimizar suas operações.

A Bord tem identificando um crescimento na demanda por dispositivos potentes e customizáveis, especialmente entre equipes técnicas e de desenvolvimento, Christian Wilkins, CEO da Bord conta que a empresa tem observado uma demanda crescente por equipamentos customizados. Segundo ele, a busca por equipamentos mais robustos reflete a necessidade das empresas de oferecer ferramentas que garantam maior produtividade no ambiente digital: “Na Bord, temos observado uma demanda crescente por MacBook Pro M4 Pro e M4 Max, além de CTOs customizados para atender às necessidades específicas de desenvolvedores e equipes técnicas. As empresas estão cada vez mais conscientes de que oferecer equipamentos de alto desempenho não é apenas uma questão de tecnologia, mas sim de produtividade e competitividade. Dispositivos mais robustos permitem que as equipes trabalhem com maior eficiência”, afirma Christian

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Além da preferência por hardware premium, os serviços de suporte e gestão de TI também estão em alta. O BORD IT Care, um modelo de assinatura por dispositivo, tem sido uma solução cada vez mais adotada por empresas que buscam reduzir custos logísticos e simplificar a gestão de tecnologia. “O IT Care permite que as equipes trabalhem com mais eficiência, independentemente da localização, oferecendo autonomia aos funcionários e mais flexibilidade para as empresas”, explica Wilkins.

A digitalização acelerada e a qualificação profissional fazem da América Latina um dos polos mais promissores para o crescimento de startups e multinacionais. Países como Brasil, México, Chile e Argentina têm se destacado na formação de talentos em tecnologia, marketing e negócios. Empresas inovadoras têm aproveitado essa transformação para estruturar operações e equipar equipes de forma ágil e eficiente.

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Vibe Coding: O futuro da programação é conversacional, criativo e mais acessível

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Abordagem que transforma o programador em um diretor criativo é um movimento duradouro com potencial para mudar permanentemente a criação de softwares

A inteligência artificial está modificando rapidamente a maneira como criamos softwares. Nesse cenário, surge o vibe coding, uma abordagem recente, cunhada em 2024 por Andrej Karpathy, ex-diretor de IA da Tesla, que já ganhou adesão graças à popularização de ferramentas como GitHub Copilot, Cursor, ChatGPT e Replit.

Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, descreve essa prática como uma nova forma de pensar o desenvolvimento tecnológico: “O programador deixa de ser apenas um técnico que escreve códigos, para se tornar um diretor criativo, definindo estratégias e objetivos enquanto interage naturalmente com ferramentas de IA”, explica Emerick. Um exemplo prático seria solicitar diretamente à IA: “preciso criar um site que mostre a previsão do tempo para São Paulo”. A ferramenta então gera o código necessário, permitindo que o profissional foque no aprimoramento do resultado final.

Uma vantagem clara do vibe coding é permitir que mais pessoas possam participar ativamente da criação de softwares. Diferentemente das soluções no-code ou low-code, ele produz códigos reais em linguagens populares, como Python e JavaScript, permitindo personalização detalhada.

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Emerick pondera, no entanto, que há aspectos técnicos importantes que precisam ser considerados. “É essencial não depender totalmente da IA. A prática de revisão e auditoria detalhada é fundamental para evitar vulnerabilidades e garantir que o código gerado seja seguro e eficaz”, alerta. Comunidades técnicas como Reddit e Stack Overflow já apontaram riscos de bugs e falhas de segurança em códigos criados automaticamente, reforçando a importância da supervisão humana.

Outra contribuição importante do vibe coding, segundo Emerick, está na área educacional: “Já é uma ótima maneira de atrair novos alunos para o universo da programação, pois permite resultados imediatos, motivando-os a se aprofundar posteriormente na técnica. Provavelmente veremos cada vez mais escolas e universidades adotando esse modelo.”

Além disso, é provável que novas carreiras surjam em breve, especializadas em lidar com ferramentas de inteligência artificial, como os “engenheiros de prompts” ou “auditores de código gerado por IA”. Esses especialistas terão um papel chave na garantia de qualidade e segurança dos códigos gerados.

“Estamos vivendo os primeiros passos dessa transformação digital. O vibe coding ainda tem muito a evoluir, mas já está claro que terá um papel essencial no futuro do desenvolvimento de software, equilibrando eficiência e criatividade com responsabilidade técnica e segurança”, conclui Emerick.

Para empresas e profissionais interessados nessa abordagem, uma boa estratégia inicial é testar ferramentas existentes gradativamente, adotar práticas rigorosas de revisão e investir constantemente na capacitação técnica das equipes envolvidas.

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