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Crise econômica faz recuperação judicial explodir no agro

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Com a produtividade ameaçada por fenômenos extremos e a necessidade de inovações sustentáveis, o agronegócio busca caminhos para a resiliência, enquanto a reforma na Lei de Recuperação Judicial oferece uma nova esperança para a recuperação financeira dos produtores rurais.

O agronegócio brasileiro, essencial para a economia do país, enfrenta desafios significativos devido às mudanças climáticas e oscilações de mercado. Pesquisas apontam que as alterações climáticas representam uma das principais ameaças ao setor, com o aumento das temperaturas e eventos climáticos extremos impactando diretamente a produtividade agrícola. 

Um estudo da revista Nature Climate Change, citado pela EY, revela que aproximadamente 28% das áreas agricultáveis do Centro-Oeste brasileiro já não apresentam condições climáticas ideais para culturas como soja e milho, e essa porcentagem pode chegar a 50% até 2030 e 74% em 2060 se práticas sustentáveis não forem adotadas​​.

Além dos desafios climáticos, o setor agrícola brasileiro deve lidar com o aumento da aridez do solo, redução do potencial de irrigação e maior incidência de pragas e doenças, conforme indicado por um estudo do Banco Mundial. A produção de soja, por exemplo, poderia sofrer uma redução significativa em sua área produtiva se medidas de manejo e tecnológicas não forem implementadas. Esses impactos não se limitam a uma cultura específica, mas afetam diversas culturas essenciais para a economia do país​​.

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Para mitigar esses impactos, propostas incluem o controle do desmatamento, incentivo ao plantio direto, adoção de sistemas agroflorestais e melhoramento genético das culturas. As medidas visam não apenas a adaptar o setor às novas condições climáticas, mas também a promover uma agricultura mais sustentável e menos dependente de insumos químicos. No entanto, o sucesso dessas iniciativas depende de investimentos significativos em pesquisa e desenvolvimento, bem como de políticas públicas que apoiem a transição para práticas agrícolas mais sustentáveis​​.

De acordo com Joaquim Alves, especialista em mercados agrícolas, o agronegócio enfrenta um paradoxo: ao mesmo tempo em que é parte do problema devido às emissões de gases de efeito estufa associadas ao uso do solo e desmatamento, também possui o potencial de ser parte da solução através da adoção de práticas agrícolas regenerativas e tecnologias que reduzam sua pegada ambiental​​. 

“É crucial que o setor agrícola brasileiro se adapte às novas realidades impostas pelas mudanças climáticas, não apenas para garantir sua sustentabilidade a longo prazo, mas também para contribuir para os esforços globais de mitigação das mudanças climáticas”, destaca o especialista em mercado agro. 

O agro sofre economicamente  e pede recuperação judicial

Uma  pesquisa da Serasa Experian, indica uma crescente pressão econômica sobre o agronegócio, que é agravada pela necessidade de investimentos contínuos em tecnologia e equipamentos para se manter competitivo. O fenômeno El Niño, que tem afetado as condições climáticas globais, contribui ainda mais para a incerteza, prejudicando as safras e exacerbando as dificuldades financeiras dos produtores.

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Neste contexto desafiador, a advogada e administradora judicial Jessica Farias destaca a importância da recente reforma da Lei de Recuperação Judicial (Lei 14.112/2020) como um divisor de águas para o setor. “A nova legislação trouxe maior segurança jurídica e abriu caminhos para que os produtores rurais busquem a recuperação judicial como uma ferramenta viável para reestruturação financeira,” explica Farias. Ela ressalta que, apesar dos desafios, a reforma da lei é um passo positivo na direção certa, proporcionando um fôlego necessário para que os produtores rurais enfrentem as adversidades econômicas e climáticas.

Além disso, Farias aponta para a importância do registro na Junta Comercial e da comprovação da atividade empresarial por, no mínimo, dois anos antes do pedido de recuperação, conforme estipulado pela legislação. Esses requisitos visam garantir que apenas os produtores genuinamente engajados na atividade empresarial rural possam se beneficiar das proteções oferecidas pela lei de recuperação judicial.

A especialista também discute a complexidade dos créditos sujeitos à recuperação judicial no agronegócio, enfatizando que a elegibilidade se limita aos créditos que decorrem exclusivamente da atividade rural e que estão devidamente documentados. “É fundamental que os produtores rurais mantenham uma documentação contábil rigorosa, para que possam se qualificar para a recuperação judicial e reestruturar suas dívidas de maneira eficaz,” aconselha Farias.

No entanto, a efetividade dessas medidas legais enfrenta obstáculos, especialmente nas comarcas menores, onde muitos produtores têm suas sedes. A falta de varas especializadas e a limitada disponibilidade de recursos humanos nessas regiões dificultam o processamento dos pedidos de recuperação judicial, criando um gargalo que retarda a reestruturação financeira necessária para a sobrevivência dos produtores rurais.

Diante desse cenário, Jessica Farias enfatiza a necessidade de uma abordagem integrada e colaborativa entre os diversos stakeholders do setor agrícola, incluindo instituições jurídicas, financeiras e agronômicas. “A cooperação é essencial para desenvolver soluções sustentáveis que não apenas enderecem as questões imediatas, mas também fortaleçam a resiliência do agronegócio brasileiro a longo prazo,” conclui a advogada.

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A crise atual do agronegócio destaca a urgência de medidas eficazes e de um suporte robusto para os produtores rurais, visando garantir a continuidade e o desenvolvimento desse setor vital para a economia nacional.

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Dia do Empreendedorismo: Sheila Cintas inspira o Brasil com sua história de superação e inovação na moda

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créditos: Sheila Cintas divulgação

Da Amazônia para o mundo, empresária transforma autoestima em um império de shapewear e empoderamento feminino

No Dia do Empreendedorismo, celebrado em 5 de outubro, o Brasil se volta para histórias que traduzem coragem, inovação e propósito e a trajetória da empresária Sheila Cintas é um exemplo vivo desses valores.

Nascida em Santarém (PA) e criada em Manaus (AM), Sheila transformou um desafio pessoal em um império da moda íntima e shapewear que hoje gera emprego, autoestima e impacto social.

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Com apenas R$500 emprestados pela mãe e inspirada por uma publicação de Kim Kardashian, Sheila começou revendendo cintas modeladoras nas redes sociais. O sucesso foi tão grande que logo adquiriu máquinas, montou equipe própria e fundou a marca Sheila Cintas, que hoje produz até 10 mil peças por mês, emprega mais de 50 profissionais e exporta para América Latina, Europa e Estados Unidos.

Mais do que modelar corpos, a empresária amazonense se tornou uma voz ativa no empoderamento feminino e no empreendedorismo da região Norte, levando a essência da Amazônia para o mundo.

“Meu compromisso é oferecer produtos que não apenas moldam o corpo, mas transformam vidas”, afirma Sheila.

Reconhecida por veículos como Revista Caras, Pequenas Empresas & Grandes Negócios e Programa Me Poupe, Sheila também protagonizou campanhas com Claudia Raia e Luciana Gimenez, consolidando sua marca como referência nacional em shapewear premium.

Em 2025, a empresária segue expandindo fronteiras: levou suas criações para Paris, o coração da moda mundial, e participou de eventos de empreendedorismo e inovação no Brasil, como o Café de Negócios com Empreendedores e a Semana do MEI do SEBRAE.

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Neste Dia do Empreendedorismo, a história de Sheila Cintas reforça que grandes transformações podem nascer de pequenas ideias quando há propósito, resiliência e paixão em cada passo.

No Dia do Empreendedorismo, conheça a história inspiradora de Sheila Cintas, empresária que transformou R$500 em um império de shapewear e empoderamento feminino.

Acompanhe Sheila nas redes

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Déborah Secco participa de coquetel de apresentação da Mais Cabello em Belém nesta terça-feira (07/10)

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A atriz Déborah Secco desembarca em Belém nesta terça-feira, 07 de outubro, às 16h, para prestigiar o coquetel de apresentação da unidade Mais Cabello na capital paraense.

O evento contará com a presença de influenciadores locais e convidados especiais, além da própria Déborah, que vai falar sobre sua trajetória como sócia e embaixadora nacional da marca, além de compartilhar experiências pessoais.

A apresentação marca um momento único para celebrar a chegada da Mais Cabello a Belém, consolidando a expansão da rede em todo o país ao lado de uma das maiores estrelas da televisão brasileira.

Sobre a Mais Cabello

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Fundada em 2019, a Mais Cabello é uma rede brasileira especializada em transplantes e tratamentos capilares, que tem como missão democratizar o acesso à saúde capilar no Brasil. Com unidades em várias regiões e um modelo de franquias em plena expansão, a empresa alia tecnologia de ponta, protocolos exclusivos e atendimento humanizado.

Serviços oferecidos:
• Transplantes Capilares: técnicas modernas e personalizadas para resultados naturais.
• Tratamentos Capilares: terapias como o Vittahair (microinfusão de vitaminas) e o exclusivo Regenera Mais (medicina regenerativa).
• Produtos Cosméticos: linha própria para cuidados diários e manutenção dos fios.
• Avaliação Personalizada: diagnóstico completo para indicar os tratamentos ideais.

Diferenciais:
• Uso de alta tecnologia e protocolos inovadores.
• Foco em procedimentos que reativam mecanismos naturais do corpo para melhorar a saúde dos cabelos.
• Modelo de expansão por franquias, ampliando o acesso em diferentes regiões do país.
• Missão de resgatar a autoestima dos pacientes, oferecendo o melhor transplante com o melhor custo.

Serviço
Evento: Coquetel de apresentação da Mais Cabello Belém
End : Av Governador José Malcher 187 Nazaré
Data: Terça-feira, 07 de outubro
Horário: 16h
* Presença confirmada: Déborah Secco – atriz, sócia e embaixadora da marca

(Fotos : Mais Cabello)

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Influência com Propósito: A Jornada de Viviane Rodrigues e a Influence Power Magazine

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Viviane Rodrigues, baiana de Salvador, encontrou em Londres o cenário onde Deus transformou Seu propósito em realidade: a criação da Influence Power Magazine. Aos 39 anos, mãe solo e empreendedora, ela recebeu este projeto como um presente do Senhor, sem ter experiência no universo editorial, e hoje é a responsável por uma revista que ultrapassa fronteiras, alcançando países como Bélgica, Itália, Alemanha e Espanha.

A revista nasceu da convicção de que histórias têm o poder de inspirar e conectar pessoas. Fundamentada em princípios cristãos, tornou-se, sob a direção de Viviane, um espaço para vozes diversas — pastores, psicólogos, empreendedores, artistas e líderes comunitários — que compartilham experiências capazes de impactar vidas em múltiplas dimensões: profissional, emocional e espiritual.

A Influence Power Magazine é reflexo da fé e da obediência de sua fundadora. Cada edição é um mosaico de narrativas que fortalecem a presença de brasileiros no mundo, projetando talentos e ideias para além das fronteiras geográficas.

Viviane e a revista compartilham o mesmo propósito: dar visibilidade, criar conexões e construir influência com significado, sempre guiadas pelos valores cristãos e pelo desejo de glorificar a Deus. Um projeto que nasceu como presente divino, cresceu internacional e segue inspirando aqueles que acreditam no poder de compartilhar histórias que edificam.

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(Foto: Divulgação)

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