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Negócios

Construtoras investem em startup para otimizar processos no setor imobiliário

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Com investimento na Archa, plataforma de serviços que reúne arquitetos de todo o Brasil, as empresas prometem alavancar suas atuações no Espírito Santo e Bahia

Maior plataforma de serviços de arquitetura e design de interiores do País, a Archa acaba de receber investimentos de duas importantes empresas de construção civil do Espírito Santo para expandir sua atuação: Mocelin Engenharia e Soma Urbanismo. A rodada de investimentos, de cerca de R$ 3,5 milhões, foi liderada pela Ace Ventures e pela TM3 Capital, através do Fundo Soberano do Espírito Santo (Funses1).

Além de investidoras da construtech, que alterou sua sede para o Estado, as companhias se uniram à Archa de forma estratégica na busca por oferecer inovação e serviços mais completos e otimizados para o setor imobiliário capixaba e no Sul da Bahia. A ideia da parceria é atender clientes que desejam acompanhamento especializado em todos os processos de construção de seus imóveis, desde a busca por um arquiteto até a elaboração do projeto e, por fim, a execução das obras.

Segundo Raphael Tristão, CEO da startup, a entrada das duas empresas é mais um importante passo rumo à consolidação do plano de se tornar a “XP da arquitetura”. “Queremos fazer no mercado de arquitetura e design o que a XP fez pelo mercado de investimentos. O Espírito Santo é um estado estratégico e de crescimento com inovação e expansão dos investimentos. Já temos importantes projetos na região”, afirma.

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Hoje, a Archa conta com cerca de 87 mil arquitetos cadastrados em suas plataformas, quase 40% dos profissionais do setor no País. A startup tem quase R$ 1 bilhão em produtos especificados dentro do Archabox,ferramenta que funciona como assistente inteligente para auxiliar arquitetos e designers a selecionarem diferentes produtos para o consumidor final, com os melhores blocos 3D disponíveis no mercado. Além disso, por meio de comunidades virtuais e físicas, a Archa capacita arquitetos com conteúdo altamente especializado, oferecendo espaços de coworking e uma gestão de especificações.

O empreendedor Cesar Mocelin, Diretor Executivo da Mocelin Engenharia, figura entre aqueles que têm dedicado seus esforços em busca de empresas com ideias inovadoras e perspectivas promissoras, sobretudo no segmento tecnológico. Em 6 anos, ele já realizou aportes em seis startups, localizadas em diferentes regiões do Brasil, incluindo o Distrito Federal e os estados do Paraná, São Paulo e Espírito Santo. “Diversificar o portfólio de investimentos tornou-se prática de gestão das empresas modernas e está cada vez mais frequente entre empreendedores de todos os portes e áreas de atuação. Mas, optar por alocar parte do capital em startups representa um fenômeno mais atual, que ainda mobiliza um restrito grupo de investidores”, explica o gestor.

Para 2023, a Mocelin Engenharia prevê um lançamento na Praia do Canto no 2º semestre e identificou na Archa um modelo de negócios genuinamente inovador, que traz consigo soluções modernas destinadas a setores intrinsecamente associados às construtoras.
“Estamos trabalhando com a Archa numa parceria que vai evoluir continuamente. Somos investidores da startup porque acreditamos no seu potencial e temos interagido de maneira concreta com suas ferramentas. No próximo empreendimento de alto padrão, a ser lançado na Praia do Canto, em Vitória, por exemplo, faremos um Studio Archa inédito na plataforma. Será um concurso entre arquitetos, visando eleger o melhor projeto para os apartamentos garden do empreendimento. Essa iniciativa representa mais uma das múltiplas ações que planejamos promover de forma colaborativa com a Archa”, diz.

Já a Soma Urbanismo, empresa de São Mateus que se consolidou como principal loteadora da região Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia, viu nesta parceria a oportunidade de oferecer aos seus clientes a ‘concretização de sonhos’.

“Ninguém deseja ter o lote, apenas, o grande sonho do brasileiro é ter a casa própria. Nós entregamos a infraestrutura pronta e o espaço onde esse sonho será materializado. O que o cliente fará depois? Procurar um arquiteto. Com a Archa, damos a ele esse caminho do que fazer posteriormente à entrega do empreendimento”, explica Gustavo Barbeitos, presidente da Soma.

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Em 13 anos de história, já foram 21 loteamentos lançados e 6 mil lotes vendidos pela Soma, sendo cerca de 3 milhões de m² de áreas urbanizadas.

Atualmente, as três empresas já trabalham juntas na construção de um condomínio de alto padrão em Trancoso, no litoral baiano.

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Negócios

Por que grandes nomes da arquitetura escolhem trabalhar sempre com as mesmas construtoras?

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Parcerias duradouras entre arquitetos e construtoras revelam a importância da confiança e da excelência técnica no mercado de alto padrão

Em um mercado em que a estética, o tempo e a precisão custam caro, a confiança se tornou uma das moedas mais valiosas. No segmento da construção civil de alto padrão, não é raro ver arquitetos renomados trabalhando, repetidamente, com as mesmas construtoras. Essa escolha não se baseia apenas na familiaridade, mas sim em um alinhamento profundo de valores, excelência técnica e histórico de entregas impecáveis.

“Quando um arquiteto volta a trabalhar com a gente, o que ele busca não é só a memória do que foi entregue, mas a segurança de todo o processo”, afirma Celso Zaffarani, CEO da Zaffarani Construtora, especializada em empreendimentos de luxo. “Eles sabem que vamos respeitar cada detalhe do projeto, propor soluções que valorizem a estética e garantir que o padrão de execução esteja à altura da assinatura que está ali na planta.”

Esse tipo de relação vai muito além de contratos formais. Trata-se de uma sinergia construída projeto após projeto, com base em diálogo transparente, previsibilidade orçamentária e, principalmente, respeito à criatividade do arquiteto. E isso tem impacto direto na produtividade e na qualidade final da obra.

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A parceria como estratégia de eficiência

Estudos internacionais já comprovam que o trabalho colaborativo entre arquitetos e executores pode ser determinante para o sucesso de um projeto. Segundo dados da American Institute of Architects (AIA), 88% dos arquitetos acreditam que a construção de relações duradouras com fornecedores e executores é fundamental para a excelência dos resultados. Em métodos de entrega integrados, como o Design-Build e Integrated Project Delivery, os projetos são concluídos, em média, 33,5% mais rápido e com 6,1% de custo unitário menor, segundo levantamento da DBIA (Design-Build Institute of America).

Embora essas metodologias sejam mais comuns nos Estados Unidos, o raciocínio é perfeitamente aplicável ao contexto brasileiro: quando construtora e arquiteto já possuem uma linguagem comum, decisões são tomadas com mais agilidade, retrabalhos são evitados e soluções técnicas são antecipadas. “Com parceiros frequentes, conseguimos entender rapidamente o que cada arquiteto prioriza. Isso encurta caminhos e eleva o padrão da entrega”, pontua Zaffarani.

Um mercado exigente, que não tolera falhas

O setor imobiliário brasileiro movimentou cerca de US$ 150 bilhões em 2024, segundo relatório da Market Research Future, e deve ultrapassar US$ 210 bilhões até 2033, com crescimento médio de 4% ao ano. Trata-se de um mercado altamente competitivo — e no segmento premium, onde atuam as construtoras de excelência, o nível de exigência é ainda maior.

“Hoje, executamos obras com peças sob medida vindas da Europa, iluminação assinada por designers asiáticos e revestimentos italianos. Isso só é viável com um nível altíssimo de controle técnico e logístico, algo que só se conquista com planejamento conjunto e uma relação muito próxima com o arquiteto”, explica Zaffarani.

A cadeia de fornecimento, já afetada por questões cambiais e tributárias — no Brasil, a carga sobre produtos importados pode elevar o custo em até 150% — exige um nível de precisão que não permite improviso. “Um arquiteto que coloca seu nome em um projeto precisa da garantia de que sua obra não será comprometida por falhas na execução. E nós, como construtores, também protegemos nossa reputação em cada metro quadrado que entregamos.”

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A confiança como ativo de valor

Quando um arquiteto decide trabalhar novamente com uma construtora, ele está, na prática, fazendo um endosso profissional. Essa parceria constante comunica ao mercado — e ao cliente final — que aquele projeto está em boas mãos. É um selo de confiança, que tem valor simbólico e também comercial.

“No segmento em que atuamos, o cliente compra mais do que um imóvel: ele compra a experiência, o detalhe, a exclusividade. Isso só é possível quando toda a cadeia trabalha em harmonia”, reforça Zaffarani. “É por isso que nossos parceiros nos acompanham em diferentes empreendimentos, porque sabem que vamos entregar o projeto como ele foi sonhado.”

E isso não vale apenas para projetos luxuosos. Em qualquer segmento, uma obra bem executada começa antes mesmo da primeira escavação — começa com o entendimento mútuo entre quem idealiza e quem realiza. “A arquitetura dá forma ao desejo. A construção precisa dar forma à realidade. Quando essas duas forças caminham juntas, o resultado não pode ser outro senão excelência.”

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Por que fortalecer a liderança pode ser decisivo para o sucesso de uma empresa

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Grazziela Santos defende a importância da liderança preparada na construção de culturas organizacionais saudáveis e sustentáveis

O Brasil ainda enfrenta uma alta taxa de mortalidade empresarial. Segundo dados do IBGE, aproximadamente 48% das empresas encerram suas atividades em menos de três anos. As causas são múltiplas — e passam, é claro, por fatores como vendas, gestão financeira, mercado e conjuntura econômica. Mas entre os aspectos internos que podem influenciar a trajetória de um negócio, a gestão de pessoas e a atuação da liderança merecem atenção especial.

Grazziela Santos, especialista em desenvolvimento humano com mais de duas décadas de experiência na formação de líderes, observa que muitos desafios operacionais estão ligados a lideranças que ainda não tiveram a oportunidade de se desenvolver plenamente. “Liderar é uma habilidade complexa, que envolve técnica, autoconhecimento e prática constante. Não é raro vermos pessoas em cargos de liderança sem uma formação estruturada para lidar com essa responsabilidade”, pontua.

Um estudo da Gallup revela que apenas 21% dos colaboradores no mundo se sentem engajados em seus trabalhos. Ainda segundo a pesquisa, a liderança exerce um papel relevante nesse cenário: até 70% da variação no engajamento das equipes pode estar relacionada diretamente à forma como são lideradas.

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“O impacto da liderança nem sempre é percebido de imediato, mas influencia o ambiente, os processos e a motivação das pessoas. Uma liderança que escuta, comunica com clareza e se posiciona com empatia tende a criar espaços mais produtivos e colaborativos”, explica Grazziela.

Ao longo dos anos, ela desenvolveu uma metodologia própria voltada à formação de lideranças mais conscientes, que considera tanto os desafios técnicos quanto os relacionados à função. Sua atuação contempla líderes de todos os níveis hierárquicos, com foco em melhorar a comunicação, fortalecer vínculos e alinhar comportamentos à cultura da empresa.

Os resultados desse trabalho costumam aparecer em aspectos como engajamento, retenção e desempenho operacional. Em uma das experiências recentes, Grazziela apoiou uma empresa do setor varejista a reestruturar seu plano de desenvolvimento de lideranças, o que contribuiu para uma significativa redução nos pedidos de desligamento voluntário. “A transformação veio da escuta, da clareza de papéis e da construção de um ambiente mais confiável. Esse tipo de mudança demanda tempo e constância, mas pode gerar efeitos muito positivos”, relata.

Para Grazziela, o investimento em líderes preparados é um passo estratégico para empresas que buscam crescimento sustentável. “Quando cuidamos da base — que são as pessoas e suas relações — criamos espaço para que as demais áreas, como vendas, inovação e marketing, também floresçam com mais consistência”, conclui.

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Redes Cordiais cria campanha com influenciadoras para combater fake news na Semana do Meio Ambiente

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Com base em dados científicos, influenciadores desmentem boatos sobre o clima e alertam para a importância da informação confiável, especialmente em ano de COP no Brasil

Na Semana Mundial do Meio Ambiente, a ONG Redes Cordiais lança a campanha #COPnoClimaCerto, que mobiliza influenciadores para combater fake news sobre clima e meio ambiente nas redes sociais. A iniciativa busca conscientizar o público sobre os impactos da desinformação ambiental, especialmente em um ano simbólico para o debate climático: em novembro, o Brasil sediará a COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas.

Até o dia 5 de junho, o público vai conferir no Instagram da instituição, assim como nos perfis dos influenciadores participantes, diversos vídeos onde serão desmentidas as fake news mais recorrentes sobre clima e meio ambiente nas redes sociais. “A desinformação ambiental não pode ser considerada apenas como um ruído na internet. Ela é capaz de atrasar decisões urgentes, comprometer políticas públicas e enfraquecer a resposta à crise climática em âmbito mundial. Em um ano tão simbólico, com a COP acontecendo no Brasil, é fundamental desmentir mitos e garantir que o debate climático se apoie em fatos”, reforça Clara Becker, cofundadora e diretora-executiva do Redes Cordiais.

Dentre as convidadas, Angela Mendes fala sobre a ideia equivocada de que o Brasil é o país que mais preserva no mundo. Já Karine Teles aborda o argumento comum de que o frio desmente o aquecimento global. Amanda Costa discute o mito de que o agronegócio brasileiro é o mais sustentável do mundo e Leila Borari rebate a frase “muita terra para pouco índio”. Para finalizar, Mellanie Dutra enfrenta a desinformação de que o clima sempre mudou e que o aquecimento global seria uma invenção dos cientistas.

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A campanha do Redes Cordiais reforça a importância da educação midiática como ferramenta de enfrentamento à desinformação e ao negacionismo climático, em linha com a missão do Redes Cordiais de promover uma internet mais saudável, crítica e democrática. De acordo com pesquisa do Datafolha divulgada em maio, a proporção de brasileiros que não consideram as mudanças climáticas uma ameaça aumentou de 5% em junho de 2024 para 9% em abril de 2025. Essa tendência de crescimento entre os que negam os riscos do aquecimento global já havia sido observada em outubro de 2024, quando 7% dos entrevistados afirmaram não enxergar perigo nas mudanças climáticas.

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