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Negócios

Conheça empresários brasileiros que chegaram aos milhões com histórias de superação

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Veja o que eles esperam de 2024 e como estão os seus negócios atualmente

O cenário empresarial em 2024 parece ser promissor. Uma pesquisa recente de Panorama da Amcham revelou que 56% dos empresários projetam crescimento superior a 10% neste novo ano e que IA e ESG serão vetores importantes. Na avaliação do diretor da Mid Falconi, Rafael Silveira, 2024 será um ano de ajustes. A avaliação de Silveira está em sintonia com a projeção do economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale. “Não estamos falando de um cenário recessivo, mas é preciso atenção aos riscos”, afirmou. O economista destaca que apesar do ambiente não parecer sempre tão favorável, “o Brasil tem fortalezas importantes, como o fluxo de exportações, o tema da energia verde e de muitas empresas vindo para investir no país”.

Mas nem todas as histórias empresariais começam com este bom-humor ou com facilidades, independente das perspectivas brasileiras. Sem aportes financeiros, lidando com negócios falidos ou passando por diversas dificuldades impensáveis, existem empresários que mudaram cenários no mercado nacional em anos diferentes. Eles criaram soluções disruptivas e inovaram em áreas que poderiam parecer saturadas para muitos. Desde aplicativos de entregas revolucionários até marcas de cosméticos, vinhos e roupas, essas mentes criativas e insistentes mostram o quanto “o impossível é um emaranhado de pequenos possíveis”. Veja:

1. Filipe Martins (@girossapp)

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Filipe Martins, aos 27 anos, teve seu primeiro contato com o termo startup durante uma conferência na faculdade de engenharia de produção. Morando em Brumado, interior da Bahia, ele se interessou pela possibilidade de usar a inovação para resolver problemas. Em 2016, teve a ideia do aplicativo Giross, lançado após dois anos de desenvolvimento, em 2018.

O app, que foi certificado pela Anvisa, faz hoje as entregas de produtos de marcas como Pague Menos, a Domino’s, a Arezzo, a Petz e a Schutz. Além de incluir taxas reduzidas para as empresas parceiras e seguros, Filipe garante que a marca está sempre recebendo inovações para facilitar o cotidiano dos negócios e dos entregadores.

Desde janeiro de 2023, a Giross ampliou seu alcance para 320 cidades, realizando mais de 170 mil corridas por mês, em comparação com 250 cidades e 60 mil corridas mensais anteriores. O faturamento mensal aumentou de R$ 600 mil para aproximadamente R$ 1,7 milhão, resultando em um número três vezes superior ao ano anterior.

Após o recebimento do certificado da APEX, a empresa planeja agora expandir suas operações para Portugal em maio de 2024, e tem como meta para o ano: atingir 120 mil entregadores cadastrados, expandir para 350 cidades e atingir 500 mil corridas por mês. Esses objetivos demonstram a trajetória de crescimento e expansão do aplicativo Giross.

2. Sônia Hess (@grupomulheresdobrasil)

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Empresária brasileira notável, Sônia Hess é reconhecida por sua trajetória como ex-presidente da camisaria catarinense Dudalina e atualmente ocupa o cargo de vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil. Iniciando sua carreira na área de Marketing da Dudalina, empresa de seus pais, ela ascendeu a CEO em 2003, triplicando o faturamento e ampliando suas operações.

Ao assumir a liderança da Dudalina à beira da falência em 2003, Sônia Hess foi responsável por um crescimento anual de 30% na empresa até 2009. Sua influência foi tão significativa que, em 2013, a revista americana Forbes a destacou como a sexta empreendedora mais poderosa do Brasil.

Até 2024, Sônia segue como forte inspiração para novos empresários. Depois de vender o negócio, Sônia passou atuar de maneira incansável no terceiro setor, com maior ênfase ao apoio à mulher em situação de vulnerabilidade social e seu direcionamento profissional e empreendedor, como todo o suporte necessário. Uma escolha que tem feito a diferença na vida de milhares de famílias brasileiras.

3. Gustavo Caetano (@_sambatech)

Gustavo Caetano é o fundador da SambaTech, reconhecida como uma plataforma líder em distribuição de vídeos online na América Latina. Sua trajetória de sucesso está intrinsecamente ligada aos desafios iniciais enfrentados pela empresa. No início, Gustavo teve que lidar com a escassez de investimentos e recursos, além de enfrentar um mercado incipiente para plataformas de vídeo online.

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A trajetória de Gustavo teve início quando ele tentou baixar um jogo para seu celular via internet WAP, sem sucesso. Identificando uma oportunidade no mercado, ele decidiu agir e entrou em contato com empresas desenvolvedoras. Sua persistência valeu a pena quando, em 2004, após várias tentativas de contato, obteve resposta de uma empresa sediada em Londres.

A empresa aceitou que ele fosse seu reseller local, desde que apresentasse um plano de negócios em Londres. Sem dinheiro, recorreu ao amigo de seu pai, Almir Gentil, que aceitou a ideia de investir em Gustavo, que hoje é um dos brasileiros mais influentes da internet, segundo o LinkedIn e a revista GQ. Ele lançou, anos depois, o livro Faça Simples: Um Guia Para Você Tirar a sua Ideia de Negócio do Papel.

4. Rogério Salume (@winevinhos)

Rogério Salume nasceu em Itabuna, interior da Bahia, e fundou a Wine.com.br, uma das principais empresas de comércio eletrônico de vinhos na América Latina. Ele iniciou o negócio em sua garagem e sua história de sucesso está ligada à busca por inovação e à capacidade de criar soluções únicas para o mercado de vinhos online.

Rogério começou desde cedo a atuar na área de vendas. Com 20 anos, rodava toda a região de Vitória de bicicleta vendendo balas e doces para padarias e estabelecimentos. Pediu demissão do seu emprego sólido anos depois para focar na sua ideia de negócio.

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Enfrentando desafios logísticos e uma concorrência acirrada, Salume diferenciou a Wine.com.br por meio de estratégias de marketing criativas e um foco na experiência do cliente, conquistando uma posição relevante no mercado.

5. Luciano Machado (@mmfprojetos)

Luciano Machado é o irmão mais novo de uma família com quatro filhos, onde seu pai iniciou como pedreiro, servente e empreiteiro antes de abrir um negócio na área da construção. Influenciado pela experiência familiar, Luciano optou por seguir a carreira de engenheiro civil. Ingressou na faculdade em 1996 e logo conseguiu um estágio em uma construtora, impulsionando seu crescimento profissional. Nos anos seguintes, ganhou experiência trabalhando por sete anos nos setores administrativo e comercial do HSBC e do antigo Unibanco.

Com o propósito de empreender e estabelecer um empreendimento focado em construções e reformas, Luciano planejava deixar a empresa de infraestrutura em que trabalhava. Em 2014, concretizou seu plano ao fundar a MMF Projetos, formada pelos sobrenomes de Luciano e dos outros dois fundadores, Ricardo Mirisola e Igor Ferreira, além da sociedade atual com Fernanda Castells.

Ao longo dos últimos anos, a empresa desenvolveu projetos de infraestrutura para clientes notáveis, como Arteris, Eletrobras e o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), alcançando um faturamento de R$ 1,2 milhão em 2019.

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6. Luiz Seabra (@naturabroficial)

Luiz Seabra, um dos fundadores da Natura, uma das empresas de cosméticos do Brasil, é reconhecido por sua história ligada à perseverança e à criação de uma empresa inovadora. Nos estágios iniciais, a Natura enfrentou desafios financeiros e de aceitação no mercado.

Aos 27 anos, especificamente em 28 de agosto de 1969, ele fundou a Indústria e Comércio de Cosméticos Berjeaout Ltda, em parceria com Jean Pierre Berjeaout. Em um curto período após sua criação, a empresa foi renomeada para Natura, devido à utilização de ativos vegetais na formulação dos produtos.

Seabra e seus parceiros mantiveram forte crença nos valores de sustentabilidade e na qualidade dos produtos, permitindo que a empresa superasse as dificuldades iniciais. Esse comprometimento impulsionou a Natura a se tornar uma referência global em cosméticos sustentáveis, conquistando posição no mercado internacional.

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Negócios

Thiago Lima: da rotina militar à revolução solidária nas redes sociais

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Aos 30 anos, o carioca Thiago Lima da Silva trocou a estabilidade da Marinha por uma missão ainda maior: transformar vidas através da solidariedade. O que começou como uma aposta no mundo digital se tornou um fenômeno nacional — e sua história já inspira milhões.

 Do fogão da Marinha ao calor das ruas

Nascido na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Thiago viveu por nove anos como militar concursado, atuando como cozinheiro na Marinha. Mas entre escalas e panelas, ele já buscava alternativas: vendia doces e camisas de time para complementar a renda. Em 2023, decidiu romper com tudo — deixou o concurso e a faculdade para viver exclusivamente da internet.

Infoprodutos e liberdade: o início da virada

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Foi com a venda de infoprodutos que Thiago deu o primeiro passo rumo à independência. O que parecia apenas uma nova fonte de renda se revelou uma porta para algo muito maior: a chance de usar sua voz e sua presença online para fazer o bem.

Solidariedade que viraliza

Em 2024, Thiago Lima conquistou as redes sociais com vídeos emocionantes de ajuda a desconhecidos nas ruas. Seja pagando compras para famílias em dificuldade ou dividindo uma marmita com moradores de rua, seus gestos genuínos tocaram milhões de corações no TikTok e Instagram.

 Empreender para multiplicar o impacto

Com a repercussão, Thiago fundou uma empresa que monetiza ações solidárias. Agora, além de seus próprios vídeos, ele apoia outros influenciadores a criarem conteúdos com propósito — ampliando o alcance da ajuda e transformando ainda mais vidas.

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De soldado a símbolo de empatia

Thiago Lima é mais do que um influenciador. Ele é um exemplo de que a solidariedade pode ser protagonista, que ajudar pode ser tendência, e que a internet, quando usada com propósito, pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social.

Do quartel à câmera, da rotina rígida à liberdade criativa, Thiago mostra que o verdadeiro impacto começa quando se escolhe servir — não a uma instituição, mas às pessoas.

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Negócios

Investidores brasileiros perdem bilhões por falhas tributárias; contabilidade estratégica se torna essencial em 2025

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Autuações da Receita Federal crescem 22%, e falhas em aplicações no exterior lideram os erros. Contabilidade e planejamento patrimonial ganham destaque.

O número de investidores pessoa física no Brasil atingiu 5,2 milhões em 2024, segundo a B3. Mas o crescimento acelerado do mercado terminou por revelar uma vulnerabilidade preocupante: falhas tributárias. Dados da Receita Federal mostram que, no ano passado, as autuações de pessoas físicas subiram 22%, totalizando R$ 12 bilhões em lançamentos adicionais — boa parte delas relacionadas a declarações incorretas de ganho de capital, operações em Bolsa e investimentos no exterior.

A CVM reforça a relevância do tema ao apontar um crescimento de 18% entre 2023 e 2024 no número de brasileiros com ativos no exterior, expondo-os ainda mais ao risco de bitributação e sucessões mal estruturadas.

Para Cláudia Kistenmacker, fundadora da DOC7 Contabilidade, falhas comuns estão no cerne do problema:

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“Muitos investidores dedicam energia para escolher ativos, mas ignoram a arquitetura tributária. O resultado? Parte significativa dos ganhos se perde em multas, juros ou disputas familiares. Já vi lucros de anos serem corroídos em semanas por ausência de planejamento.”

Entre os erros mais frequentes, ela destaca:

  • Apuração e declaração incorretas de rendimentos de aplicações no exterior;
  • Omissão de ganho de capital na venda de ações, fundos ou imóveis;
  • Falta de planejamento sucessório, que expõe famílias a inventários longos e custosos.

Para evitar prejuízos, Cláudia recomenda:

  1. Regularizar aplicações no exterior com carnê-leão mensal, em vez de deixar tudo para a declaração anual;
  2. Planejar vendas de ativos para diluir ganho de capital e otimizar tributação;
  3. Criar holdings ou estruturas societárias para proteger patrimônio familiar e facilitar sucessões.

Esse enfoque tem gerado resultados. Na DOC7, a demanda por blindagem patrimonial, reorganização familiar e planejamento sucessório cresceu mais de 40% nos últimos dois anos.

“A contabilidade deixou de ser um custo e passou a ser um ativo estratégico. O investidor moderno já aprendeu: preservar patrimônio é tão importante quanto multiplicá-lo”, afirma Cláudia.

É nesse cenário que a DOC7 reforça sua autoridade: em setembro, o escritório estará presente como patrocinadora de um evento exclusivo para investidores em São Paulo — o AGF Day, que acontece em 18 de setembro de 2025, no Hotel Unique, em São Paulo AGF.. Para Cláudia, essa presença não é apenas simbólica:

“Patrocinar o AGF Day significa estar ao lado de investidores que buscam clareza e segurança. Nossa missão vai além—é oferecer contabilidade como ferramenta estratégica de preservação e legado.”

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Gestão condominial sistêmica: por que comunicação e empatia são tão importantes quanto planilhas e contratos

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Pesquisa mostra que 6 em cada 10 conflitos em condomínios poderiam ser evitados com diálogo estruturado. Advogada e síndica profissional, Vanessa Munis explica como a visão sistêmica e a comunicação não violenta transformam a convivência e valorizam o patrimônio

De acordo com o IBGE, cerca de 22% da população brasileira vive em condomínios — mais de 69 milhões de pessoas. Com esse número em crescimento, a figura do síndico se tornou cada vez mais estratégica. Uma pesquisa realizada pela ABRASSP (Associação Brasileira de Síndicos Profissionais) em 2024 revelou que 63% dos problemas cotidianos nos condomínios estão ligados a conflitos entre moradores, e não a questões estruturais ou financeiras.

Para a advogada e síndica profissional Vanessa Munis, o dado mostra que a gestão condominial não pode ser tratada apenas como uma questão administrativa. “Se o condomínio é feito de pessoas, a gestão também precisa ser feita para pessoas. O olhar sistêmico nos ajuda a entender que cada conflito individual reflete o equilíbrio — ou o desequilíbrio — do coletivo”, afirma.

A especialista defende o uso da comunicação não violenta (CNV) como ferramenta indispensável. “Nas assembleias, vejo diariamente como a escuta empática reduz tensões. Muitas vezes, o morador não quer apenas ser atendido, mas ouvido. Quando acolhemos as necessidades sem julgamento, conseguimos construir soluções conjuntas e mais sustentáveis.”

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Além do impacto social, a gestão humanizada tem reflexos econômicos. Dados do Secovi-SP indicam que imóveis em condomínios com boa administração podem se valorizar até 20% acima da média do mercado. “Quando o ambiente é harmonioso, o condomínio se torna mais seguro, agradável e confiável. Isso gera valorização patrimonial, porque as pessoas querem viver em lugares assim”, explica Vanessa.

A inadimplência também aparece como desafio. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Habitação, os atrasos nas taxas condominiais cresceram 14% em 2024. Para Vanessa, a abordagem sistêmica é uma saída. “A inadimplência não é apenas um número. Muitas vezes está ligada a dificuldades emocionais ou à sensação de distanciamento da comunidade. Ao abrir canais de diálogo, conseguimos renegociar e reduzir judicializações.”

Com mais de 20 anos de advocacia e mais de uma década de experiência como síndica, Vanessa acredita que o futuro da gestão condominial passa pela profissionalização com foco humano. “Administrar condomínios não é gerir prédios, é gerir comunidades. E comunidades precisam de líderes que unam técnica, empatia e visão do todo.”

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