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Conheça 5 passos para o crescimento sustentável do microempreendedor

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crédito: wavebreakmedia_micro/freepik

Cerca de 20% dos brasileiros têm um pequeno negócio para complementar renda e podem alçar voos maiores através do uso do microcrédito

Começar um negócio próprio é o sonho de muitos brasileiros — e também uma das principais rotas para conquistar a independência financeira. Não por acaso, segundo dados recentes do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, existem  cerca de 16 milhões de microempreendedores individuais (MEIs), número que reflete a força e a resiliência do empreendedorismo no país.

Isso sem contar aqueles que ainda não passaram pela formalização. Segundo estudo realizado pelo Sebrae utilizando dados da PNADC trimestral (2012 a 2020), no quarto trimestre de 2020 havia cerca de 27,2 milhões de “donos de negócios” (empregadores + conta própria) no Brasil, sendo que 8,8 milhões afirmavam ter CNPJ (32%) e 18,4 milhões não o possuíam (68%).

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“Com base nesses dados, pode-se estimar que cerca de 34 milhões de brasileiros (MEIs e informais), de alguma forma ou vivem de seu pequeno empreendimento ou complementam sua renda com ele, o que significa 17% da população brasileira. A grande questão aqui é tornar o negócio sustentável e fazer o rendimento crescer e para isso é preciso tomar alguns cuidados”, afirma o especialista em educação financeira e diretor do Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos (Ceape Brasil), Diego Cisneiros.

Ele lembra que a perspectiva é de que cada vez mais brasileiros busquem obter renda através do empreendedorismo. “No Ceape, temos visto ano a ano um incremento tanto da demanda por empréstimos (microcrédito produtivo orientado) para pequenos negócios quanto pela orientação sobre educação financeira”, lembra. Somente em 2024, o CEAPE concedeu R$ 238,66 milhões, um volume 36% superior ao do ano anterior, sendo que o melhor desempenho foi observado no mês de novembro, quando foram concedidos R$ 27,6 milhões.

“Mais do que abrir uma empresa, é essencial entender o momento certo de buscar apoio financeiro e usar as ferramentas disponíveis com inteligência, como o microcrédito produtivo orientado, recurso que pode ser um verdadeiro aliado, se usado da forma certa”, afirma Cisneiros, que elaborou alguns passos essenciais para uma jornada vencedora.

1 – Validar a ideia de negócio

Antes de investir seu dinheiro (ou pegar qualquer empréstimo), responda a uma pergunta básica: seu produto ou serviço resolve um problema real? Pesquise seu público-alvo, estude concorrentes, converse com potenciais clientes. Validação não é gastar rios de dinheiro em pesquisas sofisticadas — muitas vezes, um simples teste piloto já traz insights valiosos.

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2 – Ter um plano de negócios, mesmo que enxuto

Um bom plano de negócios não precisa ser um calhamaço cheio de jargões. Ele precisa ser claro. Tenha respostas para: quanto você precisa investir? Qual o custo fixo mensal? Quando espera começar a ter lucro? Planejar desde o início ajuda a evitar surpresas desagradáveis e mostra se o negócio tem viabilidade econômica.

3 – Separe as finanças pessoais das finanças do negócio

Erro comum de muitos empreendedores iniciantes: misturar dinheiro pessoal com o da empresa. Abra uma conta separada, mesmo que seja uma conta digital simplificada. Isso não só ajuda na organização, como transmite mais profissionalismo para fornecedores e clientes.

4 – Comece pequeno, mas com visão de crescimento

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Começar pequeno não significa pensar pequeno. Significa testar, aprender e ajustar antes de escalar. Use recursos próprios, quando possível, para as etapas iniciais e busque manter os custos fixos sob controle.

5 – Entenda o papel do microcrédito produtivo orientado

Se o seu negócio já está validado, e você identificou que precisa de capital para crescer — seja para comprar equipamentos, reforçar estoque ou investir em marketing —, o microcrédito produtivo orientado pode ser uma excelente opção. Esse tipo de crédito foi criado justamente para apoiar pequenos empreendedores que precisam de recursos acessíveis para fortalecer suas atividades. “Além de oferecer taxas de juros mais baixas do que o crédito pessoal comum e prazo de pagamento mais flexível, o mais importante é o acompanhamento e orientação na aplicação do recurso”, ressalta o diretor do CEAPE.

Segundo ele, o momento certo para obter um microcrédito é quando o empreendedor já tem faturamento mínimo, mesmo que pequeno, e precisa do crédito para expansão, não para cobrir dívidas pessoais. “O dinheiro do microcrédito deve ser investido em algo que traga retorno claro e rápido, como uma máquina nova que aumenta sua produção ou um lote de mercadorias que atende à demanda crescente. É preciso estar disciplinado financeiramente, com controle das entradas e saídas do negócio, e claro, ter clareza de que a parcela cabe no seu fluxo de caixa, para não transformar uma solução em um problema”, recomenda.

Ele também observa que o microcrédito não deve ser usado para cobrir despesas pessoais; pagar dívidas de cartão de crédito ou cheque especial (neste caso, renegociar as dívidas é mais adequado) ou “Tapar buracos” de gestão, sem um plano de como o crédito vai gerar retorno.

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“Muitos programas de microcrédito produtivo não oferecem apenas o dinheiro, mas também orientação técnica gratuita ou subsidiada. Use esse recurso a seu favor! É uma oportunidade de aprender sobre controle de fluxo de caixa, precificação, vendas e até marketing digital”, afirma.

Empreender com sucesso exige preparo, e o crédito — usado na hora certa — pode acelerar sua trajetória. O microcrédito produtivo orientado existe para ser esse empurrão inicial, mas deve ser encarado com responsabilidade e planejamento. “O objetivo do seu negócio não é apenas sobreviver, mas prosperar. E prosperar exige visão de longo prazo, disciplina financeira e o uso inteligente de todas as ferramentas à sua disposição”, conclui Cisneiros.

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Fim de ano e demissões silenciosas: o que a legislação diz sobre acordos forçados e dispensas irregulares

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 Novembro marca o início das demissões estratégicas em muitas empresas. Mas práticas comuns como pressão para “acordos”, simulação de pedido de demissão e dispensas durante tratamentos médicos podem ser ilegais — e gerar ações na Justiça do Trabalho

Com o encerramento do calendário corporativo, muitos departamentos de RH iniciam processos de “reestruturação” que envolvem demissões em massa, cortes silenciosos ou acordos forçados com colaboradores.

O que parece parte do planejamento financeiro de fim de ano, muitas vezes esconde práticas ilegais, como:

  • pressão para que o trabalhador “peça para sair”,

  • propostas de “acordo amigável” para evitar pagamento de verbas rescisórias completas,

  • dispensa de funcionários doentes, em estabilidade ou em tratamento.

Segundo levantamento da Justiça do Trabalho, o número de ações relacionadas a rescisões irregulares aumenta entre novembro e janeiro. E a tendência é de alta, especialmente com o crescimento de denúncias sobre coação moral e simulação de acordos.

Para a advogada Juliane Garcia de Moraes, do escritório Moraes Advocacia e especializada em Direito do Trabalho, esse é um dos períodos mais delicados do ano para o trabalhador:

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“Há um discurso institucionalizado de que ‘tudo se resolve com um acordo’. Mas muitos desses acordos são feitos sob pressão, sem transparência e, em alguns casos, com vício de consentimento. Isso fere a lei.”

Juliane explica que:

  • O trabalhador não é obrigado a aceitar acordo extrajudicial;

  • Caso esteja afastado por doença ocupacional, possui direito à estabilidade provisória;

  • É possível reverter judicialmente um desligamento indevido, inclusive com pedido de reintegração e indenização.

“O trabalhador precisa entender que aceitar um acordo sem clareza, especialmente em momentos de fragilidade emocional ou de saúde, pode ser uma armadilha. O jurídico existe para proteger e não para empurrar para fora.”

A Justiça do Trabalho tem reconhecido cada coisa vez mais nexo entre dispensa indevida e dano moral, especialmente em casos de:

  • desligamento durante afastamento médico,

  • demissão de mulheres grávidas sem ciência da gestação,

  • “acordos” feitos sem assistência legal.

Em um mês marcado por encerramentos, Juliane reforça que o trabalhador não pode ser encerrado junto com o planejamento da empresa:

“O fim do ano não pode justificar práticas abusivas. Toda demissão precisa respeitar os ritos legais e, acima de tudo, a dignidade de quem trabalhou.”

 Artigo para o LinkedIn

Título:
Demissão não pode ser empurrada — e muito menos forçada: entenda seus direitos no fim do ano

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Novembro costuma ser o mês das “reestruturações”. Vejo empresas planejando cortes, propondo acordos e acelerando encerramentos de contrato.

Mas também vejo trabalhadores sendo pressionados a aceitar acordos desfavoráveis, forçados a simular pedidos de demissão ou dispensados no meio de tratamentos médicos.

Como advogada trabalhista, preciso dizer com clareza: demissão é um ato jurídico sério — e precisa respeitar os limites da lei.

Se você:

  • está em tratamento de saúde,

  • voltou de afastamento recente,

  • tem estabilidade (ex: gestante, CIPA, acidente),

  • ou está sendo pressionado para “pedir para sair”…

… saiba: você tem direitos. E tem proteção legal.

Não aceite “acordos” em momentos de fragilidade.
Não assine nada sem entender todas as consequências.
E, principalmente, não ache que o problema é você. O problema pode estar no procedimento da empresa — e isso pode ser questionado juridicamente.

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 5 posts para LinkedIn

Post 1 – Abertura de conversa

Título: Fim do ano não justifica acordos forçados

Chegou novembro. E com ele, aumentam os cortes. Muitas empresas iniciam processos de “reorganização” com uma prática perigosa: empurrar acordos sem garantir clareza e justiça para o trabalhador.

Se você está sendo pressionado a aceitar uma saída, lembre-se:
Você não é obrigado a assinar nada.
Você tem direito à assistência jurídica.
E se houver vício de consentimento, o acordo pode ser anulado.

Post 2 – Estabilidade e saúde

Título: Dispensa durante tratamento de saúde pode ser ilegal

A empresa pode demitir um trabalhador doente? Nem sempre.

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📌 Se houver afastamento pelo INSS, existe estabilidade legal.
📌 Se a doença tiver relação com o trabalho, o caso pode ser tratado como acidente de trabalho.
📌 E a demissão durante esse período pode ser revertida judicialmente com reintegração.

A demissão é um direito da empresa. Mas com limites jurídicos e humanos.

Post 3 – Pedido de demissão simulado

Título: “Pede para sair” é assédio disfarçado de sugestão

Quando a empresa sugere que o trabalhador “peça para sair” para não arcar com os custos da rescisão, isso tem nome: coação moral.

Essa prática é ilegal. E se ficar comprovada, pode gerar:
✔️ reversão da demissão,
✔️ pagamento de verbas retroativas,
✔️ indenização por danos morais.

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Pressionar para simular pedido de demissão é romper o pacto de confiança.

Post 4 – Acordos extrajudiciais com vício de consentimento

Título: Nem todo “acordo” é legítimo

Acordo só é válido quando há liberdade, consciência e igualdade entre as partes.

Se você assinou algo sob pressão, sem assistência, sem entender as cláusulas, ou em momento de fragilidade (como durante tratamento médico), isso pode ser contestado judicialmente.

O fim do vínculo não anula seus direitos. E o que foi assinado pode ser reavaliado.

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Post 5 – Encerramento com CTA

Título: Respeito até o fim: a demissão não pode ser um novo trauma

A demissão deve ser um ato claro, justo e legal.
Não pode ser feita às pressas, com atalhos, nem com base na fragilidade emocional de quem está cansado e sem forças para resistir.

Se você está passando por isso, procure orientação jurídica.
Você não precisa enfrentar esse processo sozinho.
E não precisa aceitar o que fere a sua dignidade.

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Ricardo Kadett impulsiona expansão global de empresas com modelos que integram Vendas, IA e Estratégia Comercial

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CEO e estrategista internacional, Ricardo Kadett, 36, vem se consolidando como uma das principais referências na construção de estruturas comerciais inteligentes para empresas brasileiras que buscam crescer e competir em mercados globais. Formado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), ele desenvolveu ao longo de mais de 15 anos uma base sólida de métodos, frameworks e sistemas voltados para aquisição de clientes, aceleração de vendas e integração prática de Inteligência Artificial ao ciclo comercial moderno.

Com uma atuação que conecta comportamento humano, tecnologia e estratégia, Ricardo auxilia empresários a estruturar modelos de vendas, treinamentos executivos, sistemas de conversão e métodos de posicionamento capazes de levar negócios a um novo nível de competitividade. Sua presença em iniciativas internacionais, palestras e projetos voltados para liderança comercial, educação executiva e inovação reforça sua relevância em um cenário de transformação constante no ambiente corporativo.

Ao longo da carreira, influenciou diretamente o crescimento de empresas de diferentes segmentos, criando soluções que combinam inteligência de dados, automação e performance humana. Seus modelos têm sido utilizados por empresários que expandem suas operações para fora do Brasil, aplicando estratégias comerciais desenhadas para aumentar eficiência, previsibilidade e escala. O reconhecimento por sua capacidade de unir visão de negócio, tecnologia aplicada e construção de autoridade o posiciona como representante de uma nova geração de estrategistas comerciais.

Com um olhar voltado para o futuro das vendas e o impacto da IA na tomada de decisão empresarial, Ricardo Kadett segue contribuindo para que empresas brasileiras operem de maneira mais inteligente, eficiente e competitiva, reforçando o papel da inovação como pilar para expansão global e alta performance.

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https://www.instagram.com/ricardokadett

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Negócios

Wagner Gomes Lima: a trajetória de um estrategista global na construção de portfólios de alto desempenho

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Com uma carreira consolidada no setor financeiro, Wagner Gomes Lima se destaca como um dos nomes mais influentes quando o assunto é alocação e diversificação estratégica de ativos. Reconhecido por sua visão global e profunda compreensão dos mercados de capitais, ele acumula mais de 23 anos de experiência em investimentos realizados em 44 países, resultado de uma atuação marcada pela precisão analítica e pela busca constante por performance sustentável.

Ao longo de sua trajetória, Wagner Gomes Lima desenvolveu um método próprio para construir portfólios robustos, equilibrando risco e retorno com base em estudos aprofundados de mercado. Sua expertise inclui a seleção dos principais gestores e estratégias do mundo, sempre alinhadas às necessidades e objetivos de cada cliente. Para garantir a eficiência total da execução, ele conta com uma equipe de implementação altamente especializada, capaz de assegurar que cada portfólio siga seu curso com o menor custo operacional possível.

A atuação de Wagner Gomes Lima, no entanto, vai muito além dos modelos tradicionais de investimento. Ele também se orgulha de liderar e participar de projetos de construção de alto nível na Flórida, evidenciando sua capacidade de identificar oportunidades promissoras em setores diversos e de alto crescimento. Essa versatilidade o diferencia no mercado e demonstra sua habilidade em transitar entre diferentes áreas com igual precisão estratégica.

Desde o período pós-pandemia, Wagner adotou uma abordagem ainda mais estruturada, com foco em expansão constante. O resultado dessa estratégia começou a se destacar em 2023, quando avanços significativos passaram a ser observados — reflexo direto de sua visão de longo prazo, disciplina operacional e profunda compreensão das dinâmicas econômicas globais.

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Em um cenário financeiro cada vez mais complexo, Wagner Gomes Lima consolida-se como um profissional de referência, combinando experiência internacional, pensamento estratégico e capacidade de execução para gerar valor contínuo em diferentes mercados e setores.

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