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Confira os destaques corporativos da tecnologia em maio

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Por redação coluna Giro Tech

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Gestão de abastecimento impulsiona TruckPag

Com o avanço de suas soluções no mercado, a TruckPag, startup de meios de pagamento que oferece soluções completas para frotas pesadas, já pode ser considerada um ecossistema para transportadoras. A empresa oferece visibilidade para os donos e gestores destes negócios, que cada vez mais tem sentido as dores do setor. Fundada há 6 anos, a companhia já figura entre as cinco maiores empresas de seu segmento no Brasil. Com mais de 120 mil transações de abastecimento mensais, a empresa atende aproximadamente 1300 clientes com suas diferentes soluções e uma rede de postos credenciados que ultrapassa 3.900 unidades – 90% delas localizadas em rodovias. Em 2024, a logtech paranaense registrou um crescimento de 62% nas receitas geradas por sua solução de gestão de abastecimento. Para 2025, o objetivo da empresa é crescer até 67% e investir cada vez mais em soluções que abranjam todas as dores de seus clientes.

Parceria contra fraudes

Mais de R$ 2 milhões em prejuízos evitados com golpes em contratos de crédito consignado. Esse foi o resultado de uma parceria entre a Minds Digital, primeira Voice IDTech do Brasil, e uma grande instituição financeira. Em 8 meses, a empresa detectou em tempo real cerca de 1,8 mil alertas de ataques. As fraudes aconteciam no processo de concessão de crédito. Após a liberação do valor, os contratos eram quitados de forma antecipada por meio de pedidos de portabilidade, sem o consentimento dos titulares. Para se ter uma ideia, em 2024, os bancos brasileiros investiram R$4,7 bilhões em cibersegurança, representando 10% do seu orçamento total de tecnologia. Contudo, o atendimento telefônico permanece com processos de autenticação obsoletos, tornando-se um canal vulnerável a fraudes de identidade que impactam negativamente a segurança e a retenção de carteiras de crédito consignado.

Generali passa a oferecer cobertura para Burnout no seguro de D&O

A Generali Brasil, atenta às necessidades emergentes do mercado, anuncia uma importante inovação em seu Seguro D&O (produto que protege o patrimônio de diretores e administradores, conselheiros e gerentes). A partir de agora, a companhia passa a oferecer uma extensão de cobertura voltada para um dos temas mais urgentes e discutidos da atualidade: o Burnout. A nova cobertura garante o pagamento da diferença entre o valor recebido pelo INSS e o salário líquido do executivo, proporcionando mais tranquilidade em um momento de fragilidade. A atualização do clausulado do D&O reflete o posicionamento da Generali em liderar transformações que dialoguem com as demandas contemporâneas do ambiente corporativo.

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Aleve supera previsão de retorno financeiro a investidores

A Aleve LegalTech Ventures completa 4 anos com avaliação do seu portfólio em R$ 200 milhões e acelera expansão com previsão de retorno antecipado aos investidores. Única Venture Builder (VB) especializada em legaltechs no Brasil, a Aleve LegalTech Ventures S/A celebra a data com um portfólio de 13 startups e a previsão de alcançar 20 legaltechs até o fim de 2025. A holding é pioneira no investimento, desenvolvimento e operação de startups jurídicas no país e tem superado as projeções iniciais ao antecipar retornos financeiros para sua base de mais de 100 investidores ainda neste ano de 2025.

Voke avança em ESG com equidade de gênero e redução de emissões

A Voke divulgou seu Relatório ESG de 2024 com conquistas relevantes nas áreas de sustentabilidade, diversidade e governança. O grande destaque foi o reconhecimento internacional pelas práticas ambientais adotadas, recebendo a nota SME B no CDP e o selo Prata no GHG Protocol, que atestam a redução de emissões de gases de efeito estufa. Na frente social, a empresa alcançou o índice de 49,2% de mulheres em cargos de liderança e aderiu aos Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU, mirando a paridade de gênero até 2030. Já na governança, a entrada de Sérgio Kariya no Conselho e a adesão ao Pacto Empresarial do Instituto Ethos reforçam o compromisso ético da companhia. O ano também foi marcado por expansão com a aquisição de quatro empresas e o investimento na startup Renov, especializada em avaliação de eletrônicos usados — iniciativas alinhadas à proposta da Voke de fomentar a economia circular e ampliar o acesso à tecnologia sustentável.

De volta à lista “Global Power Players” da Billboard

O presidente da ONErpm Brasil, Arthur Fitzgibbon, está novamente na lista “Global Power Players” da Billboard, entre os executivos mais influentes da indústria musical global. Com uma carreira de 30 anos no mercado fonográfico, Fitzgibbon, pela terceira vez, figura na lista, as nomeações anteriores ocorreram em 2021 e 2022. Em 2025, o reconhecimento vem acompanhado de números grandiosos, que reforçam a importância do executivo no mercado musical. A ONErpm Brasil já conquistou mais de 257 premiações de ouro, platina e diamante, além de sete indicações ao Grammy Latino, com destaque para a vitória de Gabriel O Pensador na categoria Melhor Álbum de Música Urbana. Fitzgibbon também foi protagonista de mais de 30 eventos nacionais e internacionais, ampliando a presença da empresa e estreitando relações com mercados estratégicos. Entre os artistas distribuídos pela empresa estão nomes como MC Daniel, Manu, MC Cabelinho, Eduardo Costa, Rionegro & Solimões e o fenômeno J. Eskine, cujos hits, como “Resenha do Arrocha”, ultrapassaram os 200 milhões de plays no início de 2025, sendo um dos maiores sucessos do Carnaval.

Grupo Açotubo lança Firenze Seguros e marca nova fase de diversificação e expansão

O Grupo Açotubo, uma das maiores distribuidoras de aço siderúrgico do país, anuncia a entrada no mercado de seguros com o lançamento da Firenze Seguros. A nova empresa nasce com foco em seguros corporativos, patrimoniais e benefícios, ampliando o portfólio com mais uma vertical estratégica. A expectativa é atingir um prêmio bruto de R$ 30 mi já no primeiro ano de operação. A Firenze Seguros nasce como o hub de gestão de riscos e seguros do Grupo Açotubo, apoiada pela plataforma operacional da Apure Corretora de Seguros, parceira com 10 anos de mercado, mais de 500 clientes corporativos e R$ 150 milhões em prêmios administrados. Essa estrutura assegura escala imediata e governança necessária para atender grandes grupos corporativos com acesso a especialistas dedicados e amplo relacionamento com grupos seguradores.

MOVIMENTAÇÃO DE EXECUTIVOS E VAGAS ABERTAS 

Liderança em Educação

Danilo Yoneshige, CEO da startup Layers, e Vinicius Arakaki, CEO da Edusense, seguem na liderança do Comitê de EdTechs da ABStartups até o fim de 2025. À frente do grupo desde 2023, os executivos reforçam o compromisso da entidade com temas como representatividade, inovação e fortalecimento do ecossistema de startups de educação no Brasil, que concentra cerca de 70% das EdTechs da América Latina.

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Maple Bear anuncia novo CEO

A Maple Bear, maior rede de ensino bilíngue do país, anuncia Pablo Ibañez como seu novo CEO no Brasil. Com mais de 20 anos de experiência em cargos de liderança por empresas como Cognita Schools dentre outras companhias multinacionais e nacionais, onde liderou processos de modernização e crescimento. Ibañez traz sua experiência para dar continuidade ao plano de longo prazo com foco em colocar a marca na vanguarda da educação. Com uma proposta pedagógica centrada no desenvolvimento integral dos estudantes, que vai muito além do ensino bilíngue, a rede é uma referência educacional em todo o mundo e hoje está presente em 34 países, atendendo mais de 60 mil alunos no mundo. No Brasil, onde está há 15 anos, a rede consolidou sua atuação e segue expandindo. Além das 16 novas unidades previstas para 2025, já há contratos firmados para a abertura de 315 escolas nos próximos anos.

Foodtech que combate desperdício de alimentos anuncia nova CEO

A Connecting Food, primeira foodtech brasileira especializada em conectar organizações sociais que atendem pessoas em vulnerabilidade social com alimentos que seriam descartados por empresas, mas ainda estão bons para o consumo, anuncia Priscila Socoloski como sua nova CEO. Com a chegada, a entidade dá um passo importante para internacionalizar suas operações, acelerar o crescimento no Brasil e fortalecer a agenda de combate ao desperdício. Com quase 10 anos de história e atuação com grandes empresas da indústria e varejo, como GPA, Assaí Atacadista, Proença Supermercados, IFood, Nestlé, Pepsico, Bauducco, Camil, entre outras, a Connecting Food já destinou 17,5 mil toneladas de alimentos a mais de 620 Organizações da Sociedade Civil, garantindo o complemento de cerca de 32 milhões de refeições.

Cartpanda anuncia vagas nos modelos remoto e híbrido

A Cartpanda, plataforma de e-commerce pioneira em soluções para vendas online, anuncia a abertura de vagas de trabalho nos modelos remoto e híbrido. As oportunidades refletem o crescimento acelerado da empresa, que já atende milhares de lojistas em todo o Brasil e busca fortalecer ainda mais sua equipe com novos talentos. O processo seletivo inclui múltiplas etapas e pode ser realizado totalmente online. Interessados podem acessar mais informações e se candidatar diretamente no site oficial da empresa: https://cartpanda.gupy.io/.

EVENTOS

Grupo Águia Branca marcará presença na “Modal Expo 2025”

O Grupo Águia Branca, um dos maiores conglomerados empresariais do país, marcará presença na primeira edição da “Modal Expo 2025”, feira de negócios dos setores de logística, transporte e comércio exterior. O evento acontecerá entre os dias 3 e 5 de junho, no Pavilhão de Carapina, situado na Serra (ES), e reunirá os principais players nacionais em soluções para logística, mobilidade e transporte. Em um estande integrado, que contará com a presença unificada das divisões de Comércio, Logística e Passageiros, a participação da holding tem como objetivo evidenciar a relevância estratégica que suas marcas representam para o desenvolvimento do setor de transporte no Brasil. Além disso, busca gerar conexões qualificadas, expandir o relacionamento com mercados estratégicos e consolidar o grupo empresarial como agente de transformação no setor.

Tokennation

O maior evento de tokenização do Brasil está de volta com novo nome e propósito. Rebatizado como TokenNation — evolução do consagrado NFT Brasil — o encontro acontece nos dias 4 e 5 de junho no Pavilhão da Bienal de São Paulo. Uma das principais novidades desta edição é a estreia da Arena “Upcoming Artists SP – Artistas do Futuro”, fruto de uma parceria com a BlinkPlanet, plataforma internacional que conecta talentos criativos ao universo da tokenização (artistas, desenvolvedores de NFTs e especialistas em tecnologia). A proposta é clara: democratizar o acesso à arte digital por meio de atividades que combinam aprendizado, prática e visibilidade para a nova geração de artistas que está moldando o futuro da criatividade na interne. O espaço será totalmente gratuito e aberto ao público.

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School of Rock Perdizes realiza evento gratuito e aberto ao público em comemoração ao Dia do Hambúrguer

A School of Rock Perdizes realizará no dia 31 de maio, das 10h às 18h, o “Family Festival”, um evento gratuito e aberto ao público para celebrar o Dia do Hambúrguer com muita música, cultura e gastronomia. A programação inclui shows  ao vivo, apresentações de dança, atividades infantis e uma experiência gastronômica única, oferecida pela Fogo de Chão, parceira oficial do evento. O público presente poderá aproveitar as apresentações das bandas da School of Rock Perdizes e nos intervalos o DJ Thunderbird vai animar a festa com um set especial. Além disso, todos os valores arrecadados durante o evento serão destinados à Associação Tia Marly, que apoia crianças e adolescentes em situação de risco.

Minas Summit 2025

O Minas Summit 2025, maior evento de inovação corporativa de Minas Gerais, será realizado nos dias 5 e 6 de junho, no BeFly Minascentro, em Belo Horizonte, e promete reunir mais de 10 mil participantes em uma experiência imersiva com mais de 400 palestrantes. Com o tema “Inovação que move o mundo”, a terceira edição do evento trará collabs inéditas com iniciativas de destaque nacional, como o SEG Summit, o AI Summit Brasil e o Future Law, que terão edições especiais dentro da programação com palcos temáticos dedicados à segurança digital, inteligência artificial e ao futuro do Direito. A expectativa é reunir 1.500 startups e 150 estandes, distribuídos em sete palcos simultâneos com mais de 80 horas de conteúdo, oferecendo uma ampla agenda de painéis, debates e oportunidades de networking. Entre os nomes já confirmados estão executivos e especialistas como Thiago Rolemberg, Tâmara Abdulhamid Jardim, Sandro Ricardo Bonás, Dalmer Sella, Daniel Collaço, Rafael Guerra e Ricardo Saraiva. Também confirmaram presença as delegações internacionais da Irlanda, Argentina, Chile, Estados Unidos, Portugal, Espanha e Israel. Mais informações e ingressos estão disponíveis no site oficial: https://minassummit.com.

Boavista marca presença no VTEX Day 2025

A Boavista, referência em soluções de conciliação de recebíveis, estará presente no VTEX Day 2025, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do Brasil. Com soluções integradas para o setor de e-commerce, a empresa destaca-se ao facilitar a gestão financeira para empresas de diferentes segmentos, especialmente no varejo, onde é essencial garantir segurança e controle nas movimentações. Durante o evento, a Boavista demonstrará como suas tecnologias avançadas e processos eficientes podem otimizar a conciliação de recebíveis, promovendo resultados concretos para os negócios. O VTEX Day acontecerá nos dias 2 e 3 de junho no Expo São Paulo.

PESQUISAS E TENDÊNCIAS DE MERCADO

Indústria investe em inovações tecnológicas para cuidados com o cabelo

Especialista de mercado da in-cosmetics Latin America e presidente da Associação Brasileira de Tricologia (ABT), Celso Martins Júnior prevê que tecnologias avançadas serão tendência no setor de hair care. O laser, o microagulhamento, a alta frequência e outras tecnologias combinadas com produtos cosmecêuticos de alto desempenho, ou seja, cosméticos com ingredientes que promovem efeitos terapêuticos, trazem outra dimensão de alcance de resultados e estarão ganhando visibilidade entre os especialistas. Por esse motivo, os profissionais terão que focar em projetos de educação e preparação para aperfeiçoamento dessas técnicas.

MEI x CLT

Nos últimos anos, a busca pelo termo ‘MEI’ no Google apresentou queda, mas já sinaliza possível alta em 2025. É o que dizem os insights coletados pela Timelens, empresa de tecnologia e inteligência de dados para negócios, marcas e creators. De acordo com a companhia, até 2022 houve aumento de mais de 10% na procura, enquanto em 2023 e 2024 teve uma redução de 7% e 11%, respectivamente. Em 2025, até o momento, foi registrado o crescimento superior a 22% comparado com o mesmo período dos anos anteriores.

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Em contrapartida, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) tem sido tema recorrente em diversos debates nas redes sociais, internet e sociedade. A Timelens levantou que o volume de conversas sobre o modelo de trabalho ultrapassou 1 milhão de menções entre 2021 e 2025. O assunto divide opiniões, principalmente dos jovens da Geração Z, que o associam à falta de liberdade e oportunidades. Influenciadores e usuários expressam ‘desdém’ pelas  estruturas tradicionais de emprego, defendendo, em vez disso, a liberdade e a flexibilidade empresarial.

Os comentários negativos cresceram em ritmo mais acelerado: 236%, contra alta de 221% dos positivos. Ainda sobre o MEI, segundo a Timelens, as palavras-chave mais procuradas foram “Como abrir MEI gratuito” (com variações entre +400% e 5000%); e “Como abrir MEI pelo celular” (+650%). A análise indica que os usuários estão buscando cada vez mais praticidade, autonomia e soluções digitais ágeis e simplificadas.

Equipotel destaca a importância de investir em tecnologias e estratégias no setor de hotelaria

Dados do 19º Panorama da Hotelaria Brasileira realizado pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) e da consultoria HotelInvest, mostram que a indústria hoteleira deve investir mais de R$ 10 bilhões em novos projetos em 2025. Daniel Pereira, gerente da Equipotel, maior feira de hospitalidade da América Latina, explica que para que possamos continuar com o crescimento do setor, profissionais da área devem investir em novas tecnologias, técnicas de atendimento e criação de estratégias que otimizam as operações reduzindo os custos, além de networking, alinhamento às políticas de ESG e investimentos em novos serviços e produtos. A próxima Equipotel acontece dos dias 16 a 19 de setembro no Expo Center Norte, em São Paulo, e apresentará as tendências e novidades do setor hoteleiro.

Profissionais de compras podem otimizar processos com IA, aponta pesquisa

A pesquisa CPO 2025 revela que a digitalização das atividades de compras continua a ser uma prioridade estratégica para os líderes do setor. De acordo com o estudo, 54% dos Chief Procurement Officers (CPOs) afirmam que, antes de implementar soluções de Inteligência Artificial (IA), é fundamental estruturar melhor as bases de dados e os sistemas legados das empresas. Isso ocorre porque, apesar dos avanços tecnológicos, 32% dos entrevistados enfrentam dificuldades na integração entre diferentes sistemas, o que pode comprometer a implementação de IA.

Por outro lado, 37% dos CPOs reconhecem a automação e a IA como ferramentas essenciais para melhorar a eficiência operacional e o desempenho estratégico, destacando sua importância na modernização dos processos de compras. O Usemol, um portal de compras que automatiza tarefas repetitivas e burocráticas, tem se mostrado uma solução eficaz para as empresas que buscam otimizar seus processos de compras. Segundo Fabio Castro, Gerente de Projetos do Usemol, a plataforma tem ajudado as empresas a reduzir significativamente irregularidades em contratos, minimizando riscos financeiros e aumentando a eficiência.

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Estudo aponta que mais da metade dos PCDs ainda enfrentam barreiras na web

No Brasil, mais da metade das pessoas com deficiência ainda encontra dificuldades para acessar sites e plataformas digitais. É o que aponta a nova edição do Panorama de Acessibilidade Digital, estudo conduzido pela Hand Talk, startup pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade digital, em parceria com o instituto Opinion Box. Segundo a pesquisa, apenas 39% das pessoas com deficiência afirmam que os sites e plataformas digitais atendem às suas necessidades. Além disso, 31% dos consumidores com deficiência consideram o atendimento via SAC insatisfatório, mostrando que a experiência digital como um todo ainda carece de ajustes fundamentais.

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Renata Vilela: A Advogada Mineira que Transformou o Propósito em Ação Social

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Empatia, justiça e transformação. Essas são as palavras que norteiam a trajetória de Renata Vilela, advogada e empreendedora de Belo Horizonte (MG), que tem se destacado não apenas no meio jurídico, mas também por seu forte compromisso com causas sociais voltadas ao empoderamento feminino e à redução da vulnerabilidade social.

Com mais de 20 anos de atuação na advocacia, Renata encontrou na profissão não apenas um meio de sustento, mas a oportunidade de realizar seu propósito de vida: usar o Direito e o empreendedorismo como ferramentas de transformação coletiva. “Escolhi minha profissão por amor à justiça. Acredito que podemos usar o conhecimento jurídico para impactar positivamente a vida das pessoas”, afirma.

Advocacia com propósito e alma empreendedora

Graduada e mestre em Direito Processual Civil pela PUC Minas, Renata comanda o escritório Vilela & Vilela Advocacia, onde alia conhecimento técnico, escuta ativa e empatia para atender seus clientes. Entretanto, seu trabalho vai muito além da atuação jurídica. Ela é também fundadora da Confraria Elas por Elas, um projeto que conecta mulheres empreendedoras com o objetivo de fomentar networking, capacitação e impacto social.

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“O meu maior desejo é ajudar mulheres em situação de vulnerabilidade social a encontrarem um novo caminho, uma nova chance. E isso só é possível quando geramos conexões verdadeiras entre aquelas que podem oferecer e aquelas que precisam receber apoio”, explica.

Projetos sociais que viraram referência

Durante a pandemia da COVID-19, Renata idealizou a campanha “Compartilhando Empatia”, que mobilizou empresários e artistas para arrecadar cestas básicas, álcool em gel e produtos essenciais para famílias em situação de risco. “A fome me incomodava profundamente naquele momento. Eu precisava agir, e felizmente encontrei apoio em pessoas com o mesmo desejo de fazer a diferença”, relembra.

Outro projeto de destaque foi o “Compartilhando Cor na Vida”, no qual Renata escreveu o prefácio de um livro com relatos reais de mulheres que enfrentaram o câncer de mama. A renda da publicação foi destinada à reconstrução da aréola mamilar e micropigmentação de sobrancelhas de mulheres que passaram pelo tratamento da doença, devolvendo autoestima e dignidade a essas guerreiras.

A força da inspiração feminina

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Renata atribui sua força e visão empreendedora à avó materna, que sempre acreditou no potencial transformador da mulher. “Ela foi minha maior inspiração. Desde pequena, aprendi com ela que a mulher pode ser independente, forte e ter um papel fundamental na construção de uma sociedade melhor.”

Hoje, como mãe, Renata reforça ainda mais o seu papel de liderança com propósito. Ela vê na maternidade uma nova motivação para deixar um legado e transformar o futuro de outras gerações.

União, empatia e transformação

Apesar dos muitos desafios enfrentados ao longo da carreira, Renata nunca pensou em desistir. Pelo contrário: cada obstáculo serviu de combustível para seguir em frente com mais garra. “A minha vida sempre foi de muito trabalho. Mas cada esforço tem valido a pena, pois estou vendo mudanças concretas na vida de muitas mulheres.”

Com quase 7 mil seguidores no Instagram e engajamento orgânico em suas publicações, Renata tem conquistado espaço e visibilidade ao falar de empreendedorismo feminino, advocacia com propósito e responsabilidade social de forma transparente e inspiradora.

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Planos para o futuro

Seus próximos passos? Ampliar o alcance de seus projetos sociais e impactar ainda mais meninas e mulheres que precisam de apoio para reconstruir suas histórias. “Quero transformar vidas e mudar gerações. Esse é o meu legado”, conclui.

Frase que resume sua jornada:

“Acredito que podemos ser o que quisermos e estar onde desejarmos, desde que estejamos dispostos a entregar o nosso melhor.”

Instagram: @cor.navida

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Canudos de papel e millenials: quem ganha a guerra do ESG?

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Por Roberto Gonzalez (*)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, há alguns meses, citou uma ordem executiva que encerraria o “ridículo impulso de Biden pelos canudos de papel, que não funcionam. DE VOLTA AO PLÁSTICO!” As aspas, retiradas de sua rede social são apenas um indício de que a agenda ESG (ambiental, social e governança) não é algo prioritário do político. Ao contrário, ela tende a perder força e ser revertida, ao menos no que tange à política econômica americana.

Ironicamente, não existe lei federal que obrigue o uso de canudos de papel nos Estados Unidos. Portanto a ordem tem caráter limitado. O problema maior é outro: trata-se da regressão da agenda ESG nos EUA, país tido como exemplo por outras nações. Trump retirou o país do Acordo de Paris, suspendeu as restrições sobre poluentes industriais e assinou uma série de ordens executivas que revogam políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) implementadas nas administrações anteriores.

O descaso de um presidente estadunidense ao conceito ESG não é inédito. O republicano George W. Bush, o filho, durante sua campanha à presidência, em 2000, também tinha um discurso contra a sustentabilidade, ao contrário do seu adversário, o democrata Al Gore. Bush venceu o pleito e tomou posse em janeiro de 2001, mas a agenda da sustentabilidade não parou, apenas andou mais lentamente. O que assusta na atualidade, é que Trump não se limita a reduzir o ritmo. Pelo contrário, tem agido com ferocidade, neste segundo mandato, contra o conceito ESG.

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A revogação das políticas DEI, por exemplo, levou grandes companhias a também abandonarem seus compromissos, como rede de fast food McDonald´s, Walmart, Nissan Motors, Boeing, Ford, Toyota, Meta e Harley. Já companhias como Johnson & Johnson, Coca-Cola e Uber retiraram ou suavizaram, nos seus relatórios corporativos, menções a critérios de diversidade em suas políticas de remuneração.

É a questão do espelho. Se o governo da maior nação do mundo trata as metas ESG com descaso, a iniciativa privada não vê motivos para investir nas práticas, assim como outros países menores. Afinal, manter práticas sustentáveis também tem um custo financeiro.

O que não se pode esquecer é que ao deixarem as metas ESG de lado, as empresas podem ter um custo ainda maior. Investidores, consumidores e até os profissionais das empresas são cada vez mais críticos e exigentes. E o dinheiro continua a fluir para fundos sustentáveis. Para se ter uma ideia, houve uma entrada líquida global adicional de US$ 10,4 bilhões (R$ 63,08 bilhões) no terceiro trimestre de 2024, de acordo com dados da Morningstar.

Outro ponto importante é o crescimento da participação das novas gerações, tanto no que tange a consumo quanto investimentos. O estudo Navigating the Future of Wealth 2024, elaborado e divulgado recentemente pela Multipolitan, plataforma de migração global de investidores que acaba de ingressar no mercado brasileiro, demonstra que impressionantes US$ 84 trilhões serão repassados globalmente dos chamados Baby Boomers para os Millennials e a Geração X até 2045. Esta é a maior transferência de riqueza da história.

O que essas novas gerações têm em comum é buscar o investimento sustentável e de impacto e esta abordagem vai além do foco tradicional na maximização de retornos, priorizando investimentos que também gerem resultados sociais e ambientais positivos. De acordo com dados de uma pesquisa do Morgan Stanley, 95% dos Millennials manifestaram interesse em investimentos sustentáveis. A geração Millennials e a Geração Z estão liderando o caminho para um mundo mais sustentável, e o seu impacto se reflete no aumento dos investimentos sustentáveis.

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Os investidores estão cada vez mais conscientes de questões como as alterações climáticas e a desigualdade social, e se sentem obrigados a procurar soluções financeiras para contribuírem para uma mudança positiva.  Outro ponto é que as empresas com forte desempenho ESG têm superado consistentemente o desempenho tradicional benchmarks, sugerindo que a sustentabilidade é boa para o planeta, a sociedade e os negócios.

Sem dúvidas, a política atual adotada por Trump é um retrocesso ao país, mas não representará o fim do ESG. Pode ser que os canudos de plástico retornem, mas as pessoas mais conscientes vão querer utilizar? Pode ser que as companhias relaxem com as práticas DEI, porém elas vão entender o perfil diversificado do mercado consumidor? Sem esse propósito vão reter talentos? Como fica sua reputação no mercado? Claro que algumas companhias devem se aproveitar da abertura da porteira para deixar a boiada passar, como ouvimos de um antigo ministro, mas sabe-se que adotar práticas não sustentáveis não se sustenta por muito tempo assim.

(*) Roberto Gonzalez é consultor de governança corporativa e ESG e conselheiro independente de empresas. Foi um dos idealizadores do ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3. Conquistou o prêmio ABAMEC em 2004 defendendo o ESG na Análise Fundamentalista. É autor do livro “Governança Corporativa – o poder de transformação das empresas”

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Decisão do STF sobre linguagem neutra nas escolas é atécnica e cria insegurança federativa

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Especialista em linguística jurídica e direito educacional, professor Carlos André aponta falhas técnicas e alerta para riscos à autonomia federativa e à proteção simbólica da língua portuguesa

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade de leis municipais que proibiam o uso da linguagem neutra em ambientes escolares e materiais didáticos. A decisão, que possui efeito vinculante e já orienta o Judiciário e a administração pública, levanta questionamentos relevantes do ponto de vista constitucional e federativo, na avaliação do professor Carlos André, advogado, especialista em linguística jurídica e em direito educacional.
“Embora a Constituição Federal estabeleça que a União detenha competência para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional (Art. 22, XXIV), isso não significa exclusividade absoluta. O Art. 24, inciso IX, da própria Carta Magna confere a Estados, Municípios e Distrito Federal competência concorrente para legislar sobre educação, sobretudo no que se refere a peculiaridades locais. Esse ponto parece ter sido desconsiderado pela decisão do STF”, analisa Carlos André, que também assumiu recentemente a presidência da Comissão Nacional de Direito, Linguagem e Literatura da OAB Nacional.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) também reforça esse entendimento. Seu Art. 9º, inciso IV, prevê que a União estabeleça conteúdos mínimos para o ensino obrigatório, o que não abrange, até o momento, temas como a linguagem neutra. Outro aspecto pouco debatido na decisão do STF, é o valor simbólico da língua portuguesa no ordenamento constitucional brasileiro. “A língua não é apenas um instrumento pedagógico. Ela é um dos símbolos nacionais, conforme o Art. 13 da Constituição. Justamente por isso, mudanças que envolvam seu uso oficial demandariam um debate mais amplo e normas de proteção mais rigorosas, e não apenas decisões pontuais de controle concentrado”, observa o professor Carlos André.

A decisão do STF ocorre em um contexto de histórico recente de flexibilização federativa. Durante a pandemia de COVID-19, o próprio Supremo reconheceu a autonomia de Estados e Municípios na formulação de políticas sanitárias locais. O professor e presidente da Comissão Nacional de Direito, Linguagem e Literatura da OAB Nacional ainda questiona: “Por qual razão, em matéria de saúde pública, admitiu-se essa autonomia e, agora, no campo educacional, ela é restringida?”.

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Consequências

Por se tratar de decisão em sede de controle concentrado de constitucionalidade, o julgamento do STF possui efeito vinculante, ou seja, obriga a aplicação do entendimento em todo o território nacional e serve de parâmetro para as demais instâncias do Judiciário.

Para o professor Carlos André, o problema central está na forma como o tribunal fundamentou a decisão. “Minha percepção é de que se trata de uma decisão atécnica. Ao não enfrentar, com a devida profundidade, os dispositivos constitucionais que regulam a competência legislativa em matéria educacional e a proteção à língua portuguesa como símbolo nacional, o Supremo abre um precedente preocupante para futuras discussões federativas”, conclui.

Sobre Carlos André

Professor, advogado, especialista em linguística jurídica e em direito educacional, Carlos André é uma das principais referências nacionais em redação jurídica, em direito educacional e em políticas públicas ligadas à educação.

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