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Negócios

Como o mercado de luxo está elevando o consumo sustentável

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Conceito de “moda circular” ganha força entre clientes mais exigentes, que além da busca por status e exclusividade também priorizam compras inteligentes

Anualmente, diversos setores da economia celebram, em agosto, o mercado de Second-Hand (ou “segunda mão”, em portugês), como forma de conscientizar as pessoas a adotarem o consumo consciente. A ideia é diminuir o impacto socioambiental da indústria, através de práticas que aumentam a vida útil de produtos. Uma das principais frentes está no segmento de vestuário e acessórios fashion, com o conceito da “moda circular”, que incentiva práticas como a doação, a venda de peças usadas ainda em bom estado de conservação (brechós), a reforma de roupas e a transformação de tecidos em novos produtos. E acredite: o mercado de luxo, nesse contexto, tem se tornado cada vez mais um grande aliado da sustentabilidade. Mercados como o de relógios usados, por exemplo, vem ganhando força entre os jovens, movimentando cerca de US$ 27 bilhões por ano, com crescimento de até 12% ao ano, segundo o Financial Times.

“O comportamento do consumidor (de moda de luxo) mudou significativamente nos últimos anos. Ele se tornou mais criterioso na análise de pontos como o impacto ambiental do seu consumo e também na relação das lojas com essa causa. Quando analisamos o dia a dia de entusiastas da moda de alto padrão, 80% do closet dessas pessoas não é usado e proporciona uma alternativa para a chamada ‘moda circular’, já que a demanda por compras mais inteligentes é grande”, afirma Lilian Marques, CEO da Front Row, maior reseller brasileira de produtos das principais grifes do mundo, com foco em bolsas Hermès, joias e relógios.

A empresária conta que a Front Row surgiu no segmento de second-hand, se apresentando como “brechó de luxo”, o que ajudou a consolidar o nome da companhia entre consumidores mais exigentes. Com o amadurecimento do projeto e o crescimento da atuação da empresa, hoje os negócios são focados em produtos novos e seminovos, mas sem deixar de atender a demanda de clientes que miram peças exclusivas e raras. “Todo esse conceito de moda circular está aliado, é claro, a uma boa curadoria de peças que agregam valor não apenas pela sua história e exclusividade, mas também pelo bom estado de conservação. A maior parte de nossas clientes nos procuram justamente para ter acesso a peças que não são encontradas facilmente e que passem pelo nosso processo de curadoria e garantia de autenticidade”, explica.

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Poder da exclusividade

Justamente por se tratar de um mercado pautado pelo status gerado pelo desejo à exclusividade, as próprias marcas adotam processos de compra mais restritos em algumas linhas de produtos. Nos últimos meses, por exemplo, a grife francesa Hermès, uma das mais luxuosas do mundo e responsável por clássicos como o modelo de bolsas Birkin, vem implementando gradativamente novas regras de compras. Não há, oficialmente, uma “fila de espera” para adquirir itens super exclusivos como muitos acreditam, porém a marca, de fato, adota critérios rígidos para determinar quem pode ou não ter acesso aos produtos, considerando principalmente o histórico de compras e relacionamento dos clientes com a empresa. Na maior parte dos casos, quem compra não recebe uma estimativa de quando terá o produto em mãos. Outras exigências, como documentos ou cartões de créditos específicos e a necessidade de se dirigir fisicamente até uma loja oficial para concluir a compra também já foram colocadas em prática em países como os Estados Unidos.

Ou seja, diferentemente das lojas oficiais das grifes – que em muitas vezes as clientes sequer saberão qual item terão em mãos –, ao comprar diretamente com uma reseller elas não apenas têm um caminho mais facilitado como também se beneficiam do poder de escolha sobre seus desejos e necessidades. Esse aspecto também beneficia pessoas adeptas ao comércio de artigos de luxo como investimentos e reserva de valor.
Esse cenário reforça o protagonismo das revendas especializadas de itens de luxo, abrindo espaço para maior lucro e expansão dessas empresas.

Somente em 2024, por exemplo, a própria Front Row registrou um crescimento de 33,12% no valor total de vendas e, até o final de 2025, a projeção de expansão está na casa dos 40%, impulsionada pelo comportamento de consumidoras que veem nesses itens não apenas o glamour sustentável, mas também a rentabilidade.

(crédito: Hermès)

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Negócios

Procura por seguros de automóveis recua 4% em agosto

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Levantamento feito pela Neurotech revela o impacto do número menor de dias úteis no mês

A demanda do mercado brasileiro de seguros de automóveis teve queda de 4,19% em agosto, em relação ao mês de julho. Na comparação anual, contra agosto de 2024, o recuo foi de 7,34%. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS), que mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.

Este cenário tem reflexo direto do mercado de veículos novos que, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), apresentou retração de 6,74% no número de emplacamentos em agosto ante julho, considerando autos e comerciais leves. Contra agosto do ano passado, a queda nos registros de veículos novos dessas categorias caiu 4%.

Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, lembra que o mês de agosto teve menos dias úteis (21) em relação ao mês anterior (23), o que impacta consideravelmente o Índice. “Justamente pelas boas perspectivas da Fenabrave para o restante do ano e o aquecimento recente do mercado de veículos novos, esses dois dias a menos fazem muita diferença quando realizamos a comparação. Ainda assim, a projeção de crescimento do mercado ao final de 2025 se mantém acima de 5%, o que é um ótimo sinal para as seguradoras.

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Ainda sobre os dados da Fenabrave, foi observado que as vendas no varejo tiveram uma queda de 9% em agosto comparado com julho do mesmo ano, enquanto as vendas diretas (Frotistas e Locadoras) tiveram um crescimento de 1,7% nos emplacamentos de veículos novos.

Financiamentos recuam

Dados do SNG (Sistema Nacional de Gravames) divulgados pela B3 também mostram leve queda nos financiamentos de veículos. Considerando apenas autos e comerciais leves, tanto novos quanto usados, no mês de agosto houve recuo de 4,5% na comparação anual e de 5,6% contra julho deste ano. Foram cerca de 427  mil unidades financiadas.

Informações do Mercado de Seguros

Dados disponíveis no site  da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) demonstram que o mercado de seguros no Ramo de Automóvel gerou R$28,8 bilhões de prêmio emitido entre os meses de janeiro a junho de 2025 com crescimento de 5,8% em relação ao ano passado, que foi de R$27,2 bilhões. A sinistralidade melhorou, saindo de 59,9% no ano anterior para 59,7% no mesmo período analisado.

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Sobre o INDS

O Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.

Sobre a Neurotech

A Neurotech é uma empresa B3 especialista na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data que transformam um mundo de dados dispersos em informações relevantes para que as empresas obtenham resultados expressivos, prevendo novas oportunidades de negócios. Com uma bagagem de mais de 20 anos e expertise em Inteligência Artificial, Analytics e Ciência de Dados, a Neurotech já implantou mais de 1.000 soluções que ajudaram gestores e empresas a transformarem dados em melhores decisões nos mercados de crédito, varejo, seguros, financeiro, saúde e telecom.

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Negócios

Com R$ 25 mi em 2024 e Top 50 Hotmart, Vitor Esprega avança como referência em educação e marketing digital

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CEO da Pandora Educação, Vitor Esprega atende três perfis em alta demanda: quem quer começar um negócio, quem já começou e precisa de direção, e quem quer escalar com método e lucro. A estratégia vem ancorada por resultados recentes: R$ 25 milhões em faturamento em 2024 e inclusão da Pandora Educação entre as Top 50 maiores empresas de marketing digital do mundo pela Hotmart (2024).

Com atuação que combina negócios e marketing digital com disciplina e performance, Esprega sustenta uma proposta pragmática: estrutura antes de escala, execução como diferencial competitivo e lucro como métrica central. O foco é destravar iniciantes e acelerar operadores já em atividade, conectando estratégia de produto, tração comercial e maturidade de gestão.

A Pandora Educação reúne frentes de educação, marketing digital, treinamentos corporativos, palestras e editora. Em 2024, além do faturamento, a presença no ranking global da Hotmart consolidou a empresa no radar internacional do setor, destacando a operação brasileira pelo desempenho e consistência.

Professor de Psicanálise e Teologia e pós-graduado em Neurociência, Vitor traduz linguagem técnica em rotinas aplicáveis de decisão estratégica, marketing e gestão — base da sua agenda como palestrante e mentor estratégico de negócios.

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Entre os temas mais demandados estão:
– Começar e validar: do zero ao primeiro ciclo de vendas com clareza e baixo risco.
– Escalar com método: produto, oferta, funil e operação orientados a lucro.
– Disciplina que imprime resultado: rotina, energia e foco a serviço do caixa.
– Marketing digital sem misticismo: do posicionamento à conversão mensurável.

Vitor Esprega atua como palestrante e mentor estratégico de negócios auxiliando empresários, C-levels e líderes a terem uma visão mais ampla do mercado e lógicas de decisões mais rápidas e efetivas que podem fazer grande diferença no mundo dos negócios.

(Fotos: Divulgação)

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Negócios

Comunicação no Brasil vive fase de transição, diz CEO da HI Assessoria

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O mercado brasileiro de comunicação corporativa movimentou cerca de R$ 5,3 bilhões em 2024, segundo o Anuário da Comunicação Corporativa. O dado confirma a expansão de um setor que enfrenta o desafio de se adaptar a um ambiente em que imprensa, redes sociais e imagem institucional precisam atuar de forma integrada.

Para Isadora Oliveira, CEO da HI Assessoria, a comunicação segmentada deixou de atender às novas demandas. “Quando a narrativa de uma instituição aparece diferente na imprensa e nas redes sociais, a credibilidade é comprometida. Hoje, reputação precisa ser construída de forma coerente em todos os canais”, afirma.

Fundada em 2022, a HI Assessoria surgiu em São Paulo com essa proposta de integração. Em pouco tempo, a agência passou a desenvolver projetos também no exterior, incluindo iniciativas na Coreia do Sul e nos Emirados Árabes Unidos. O movimento acompanha a tendência de agências brasileiras de médio porte que buscam inserir seus modelos de atuação em mercados globais.

Analistas apontam que trajetórias como a de Isadora Oliveira simbolizam uma mudança geracional no setor. Se antes a comunicação se limitava à divulgação, hoje ganha contornos de gestão de reputação, em um ambiente marcado pela fragmentação da informação e pela disputa pela atenção pública.

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