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Negócios

Como a F360 cresce quase 50% ao ano desde a pandemia e gerando margem

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Plataforma de gestão financeira fundada em 2014 atende cerca de 13 mil clientes e alcançou faturamento de mais de R$ 30 milhões em 2023

A F360, plataforma de gestão financeira para franquias e varejo fundada em 2014, vem usando sua expertise para aproveitar oportunidades de mercado. Com isso, depois de aumentar sua receita em aproximadamente 50% ao ano  de 2019 a 2023, atingindo mais de R$ 30 milhões de faturamento, a F360 espera continuar crescendo num ritmo acelerado de crescimento semelhante nos próximos anos com uma margem operacional sólida.

Henrique Carbonell, fundador e CEO da startup, explica que a estratégia da empresa está muito focada em ganho de produtividade e performance da própria operação, sem depender do crescimento da economia do país, um fator que vai além do seu controle. “Estamos preparados para atender mais empresas do varejo”, diz.

Seung Beom Kim, CFO da F360, comenta que a startup vem, cada vez mais, conseguindo evitar as “distrações” para colocar força no que, de fato, gera resultado. “É fruto de um aprendizado constante de tentativa e erro, e disciplina de execução com foco em resultado” , diz Kim.

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Uma dessas frentes de ação é o “Business Development”, que na prática nada mais é que uma frente da companhia que busca possíveis marcas para estabelecer parcerias e ofertar os produtos. E essa estratégia pode ser feita de forma direta, na qual os consultores especializados procuram os varejistas para oferecer a solução ou indireta quando os franqueados contratam o software para uma melhor experiência na sua gestão financeira.

Kim comenta que, quando em uma determinada marca franqueada há clientes usando a plataforma da F360 e que enxergam um bom valor no produto, estes levam essa experiência como caso de sucesso para a franqueadora ofertar para toda a rede com uma condição comercial diferenciada. “Esse carimbo de homologação diz muito para o franqueado, sensibiliza, e isso tem sido catalisador de crescimento para a F360”, explica.

Outra frente importante é a estratégia de cross-sell aplicada à base de clientes da F360 que já usam o módulo F360 Finanças, o carro-chefe da empresa. Uma dessas ofertas se dá com o F360 Contábil, um produto totalmente integrado ao F360 Finanças que permite ao empresário compartilhar informações e visualizar alguns status fiscais, automatizando esse processo.

Kim comenta que as lideranças da startup levam uma provocação constante para todos os colaboradores de como podemos gerar mais valor para o varejista e para a F360. “É preciso muita disciplina e foco constante, para reavaliar os diferentes projetos e entender o que pode parecer oportunidade, mas na verdade é distração, e o que pode parecer distração, mas na verdade pode ser uma disrupção e ser transformador para o negócio. Essa provocação faz parte do jogo. É um desafio buscar conforto no desconforto.”

Carbonell complementa dizendo que ter consistência na execução é a chave para seguir crescendo. “Se não tivermos consistência na execução e pessoas boas nos lugares certos, não vamos entregar o que queremos e o que o mercado espera”, diz. “O maior desafio é estar com as pessoas certas, no timing certo, acompanhando o ritmo de crescimento da empresa. E estamos bem endereçados nisso”.

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Uma das estratégias da F360 para reter bons talentos é um programa de Partnership, chamado Finters Partner. Por meio dele, alguns funcionários da startup têm a oportunidade de se tornarem sócios da empresa, uma estratégia que alinha o comprometimento da equipe à visão de médio e longo prazo da companhia. “Todos os colaboradores podem mostrar interesse, e então temos um comitê que faz entrevistas para entender essa viabilidade”.

Startup camelo

Seguindo o pilar de crescimento financeiramente autossustentável, a F360 segue esse modelo, por isso, implementou na sua rotina de trabalho a execução e a priorização, afirma Kim. “Focado em melhorar a satisfação do nosso cliente, temos a disciplina de buscar incessantemente a melhoria de performance e gerenciar constantemente os custos e despesas para impedir desperdícios. Evitamos distrações de rota, mas com a constante provocação do que pode ser disruptivo e vale a pena o risco”.

Kim alega que o resultado financeiro faz parte do jeito de ser da F360. Isso envolve, além da boa gestão financeira, saber o que priorizar dentro das oportunidades que surgem. “A nossa provocação é constante com os líderes de todas as áreas, sem um conformismo de aceitar que chegamos no limite”, afirma. “Não queremos sobrecarregar ou levar nenhuma estrutura a exaustão, e para isso provocamos uma reinvenção da roda de tempos em tempos”.

Nesse sentido, a F360 faz uso do que se chama “rule of 40”, ou regra dos 40%, um indicador de desempenho usado para medir o sucesso de empresas do tipo SaaS (software as a service). Essa métrica permite analisar a taxa de crescimento da receita com as margens de lucro, indicando a real saúde financeira do negócio.

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O cálculo da regra dos 40% é simples: basta somar a taxa de crescimento e a margem de lucro. Se o resultado somar 40%, então a empresa é considerada próspera, estável e atrativa aos olhos de investidores, abrindo portas para boas oportunidades de investimento. É uma métrica padronizada para comparar o desempenho financeiro entre diferentes empresas do mesmo serviço. Nos últimos anos, a F360 tem atingido uma escala de 80 nessa regra.

Sobre a F360

Plataforma de gestão financeira para franquias e varejo fundada em 2014 por Henrique Carbonell. Em 2020, recebeu investimento da HiPartners e HIX Capital. Atualmente, atende mais de 11 mil pontos de venda com sua solução.

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Holding familiar: a estratégia que evita brigas entre herdeiros e protege o patrimônio

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O planejamento sucessório é um tema que ganha cada vez mais relevância no Brasil, especialmente diante do envelhecimento da população e do crescimento das disputas judiciais entre familiares após a morte de um ente querido. Em um país onde 90% das empresas não estatais são familiares e respondem por cerca de 65% do PIB, segundo dados do IBGE e Sebrae, a preocupação com a continuidade dos negócios e a preservação do patrimônio tem impulsionado o uso da holding familiar como uma solução eficiente e estratégica.

A holding familiar é uma empresa criada para concentrar e administrar o patrimônio de uma ou mais pessoas da mesma família. Pode incluir imóveis, participações societárias, aplicações financeiras e outros bens. Ao transferir esses ativos para a holding, os sócios passam a deter cotas da empresa em vez de bens diretamente em seus nomes. Com isso, a sucessão pode ser organizada de forma planejada, com regras claras estabelecidas em contrato social e acordos de quotistas, o que ajuda a evitar conflitos, desgastes emocionais e longas batalhas judiciais.

Essa estrutura tem se tornado cada vez mais comum no Brasil. Segundo levantamento da PwC, o número de holdings familiares cresceu mais de 30% nos últimos cinco anos, impulsionado principalmente pelas incertezas tributárias e pelo desejo de proteger o patrimônio. As vantagens são diversas: além da proteção  patrimonial (muito embora esta proteção seja relativa), há redução de custos com impostos na sucessão (como o ITCMD), agilidade na transferência de bens e manutenção do controle dos ativos dentro da família.

Gislene Costa, advogada que atua  na área de planejamento patrimonial e sucessório, explica que o grande diferencial da holding é permitir que o processo de sucessão aconteça ainda em vida, com a participação ativa do patriarca ou matriarca na definição das regras. “Planejar o patrimônio vai muito além de pensar na herança. É um gesto de responsabilidade com o futuro da família, que evita disputas e garante a continuidade do que foi construído com tanto esforço”, afirma. Ela ressalta que muitas famílias deixam para discutir esses temas apenas quando um imprevisto acontece, o que torna o processo mais doloroso e custoso.

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O impacto da reforma tributária em curso também tem feito crescer a procura por esse tipo de estrutura. A padronização da alíquota máxima do ITCMD em 8% para todos os estados, por exemplo, preocupa famílias com patrimônio elevado. Em estados como São Paulo, onde a alíquota era de 4%, a mudança representa o dobro da tributação em caso de herança. Em vez de aguardar esse cenário mais oneroso, muitas famílias têm preferido antecipar a sucessão por meio da holding, aproveitando ainda os benefícios legais em vigor.

Além disso, a holding permite maior organização e eficiência na gestão dos bens. Em vez de imóveis dispersos em nome de diferentes pessoas, por exemplo, tudo passa a ser controlado por uma única pessoa jurídica, o que facilita o planejamento tributário e evita problemas como inventários demorados e bloqueios judiciais. Em casos de empresas familiares, a holding também pode atuar como instrumento de governança, separando a figura do herdeiro da figura do gestor e profissionalizando a gestão dos negócios.

Gislene aponta que a criação de uma holding não deve ser feita de forma genérica, com contratos “de prateleira”. Cada família possui uma realidade específica, e o planejamento precisa levar em conta variáveis como o regime de casamento dos sócios, a existência de herdeiros menores, eventuais disputas anteriores e os objetivos futuros dos envolvidos. “O bom planejamento é aquele que traz segurança jurídica e paz para a família. É uma ferramenta de amor e de legado, quando feita com consciência”, conclui.

No cenário atual, em que cresce o número de litígios familiares relacionados à herança — cerca de 20% das ações nas varas de família do país envolvem disputa por bens, segundo o CNJ — estruturar uma holding deixou de ser uma estratégia apenas para grandes fortunas. Hoje, famílias com patrimônio modesto também têm buscado essa alternativa como forma de proteger o que foi construído, garantir estabilidade e preservar vínculos familiares. A holding, mais do que uma estrutura jurídica, tem se mostrado um instrumento de preservação de histórias, vínculos e da paz entre gerações.

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Lion Minerals amplia atuação na África com reforço estratégico e foco em desenvolvimento local

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Nairobi, Quênia – A Lion Minerals, empresa do setor mineral, está ampliando sua presença no continente africano, ao mesmo tempo em que fortalece sua rede internacional. A companhia anunciou recentemente a contratação de profissionais com larga experiência em logística, gestão e infraestrutura, como parte de sua estratégia de expansão.

Um dos nomes que passa a integrar a equipe é Daniel Kasamba, profissional queniano com formação em Logística e Economia de Navegação pelo Kenya Institute of Clearing & Forwarding College. Kasamba atuou por mais de 15 anos na East African Portland Cement PLC, onde foi responsável por atividades de monitoramento de frota, eficiência logística e auditorias de qualidade. Entre as principais contribuições, destaca-se a criação dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) que possibilitaram a certificação ISO 9001:2008 da empresa.

Além da atuação no Leste Africano, a Lion Minerals também avança na América do Sul. Recentemente, a empresa anunciou a chegada do Dr. Michel Bianch, especialista com trajetória no setor mineral e que atualmente reside no Paraguai. A incorporação do profissional visa fortalecer as relações comerciais e operacionais entre os mercados africano e sul-americano.

De acordo com informações divulgadas, a empresa prevê ainda a implementação de projetos de infraestrutura social, com foco na capacitação de trabalhadores locais e no fortalecimento de comunidades nas regiões onde mantém atividades.

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Com essas movimentações, a Lion Minerals sinaliza um reposicionamento estratégico, alinhando expansão internacional com iniciativas de desenvolvimento socioeconômico nos territórios onde atua.

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Proteção Veicular Ganha Força no Brasil com Nova Regulamentação e Atraí Milhões de Motoristas

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Setor cresce com promessa de economia, segurança jurídica e atendimento mais acessível que os seguros tradicionais

Um novo cenário está se consolidando no Brasil no campo da proteção automotiva. Trata-se das associações de proteção veicular, um modelo colaborativo que tem ganhado a preferência de milhões de motoristas em busca de economia, agilidade e menos burocracia. Com a recente sanção da Lei Complementar 213/2025, o setor passa a ter regulamentação federal, o que fortalece ainda mais a confiança do consumidor nessa alternativa.

O que é proteção veicular?

Diferente dos seguros tradicionais, oferecidos por seguradoras regulamentadas pela SUSEP, a proteção veicular funciona por meio de associações sem fins lucrativos, formadas pelos próprios donos de veículos. Os associados contribuem mensalmente para um fundo comum que cobre sinistros como roubos, furtos, colisões, incêndios e até danos naturais, como alagamentos ou quedas de árvore.

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O modelo pode ser até 50% mais barato do que os seguros convencionais, justamente por não envolver o lucro de grandes empresas e evitar burocracias como análise de perfil e cobrança de franquias.

As vantagens para o consumidor incluem mensalidades acessíveis, indenizações com base na Tabela Fipe, assistência 24 horas com reboque e socorro mecânico, atendimento mais humano e descomplicado e ausência de análise de perfil ou histórico de crédito.

Além disso, a recente regulamentação legal do setor trouxe um novo patamar de segurança jurídica, transparência e fiscalização para as operações.

Hoje, mais de 10 milhões de brasileiros já aderiram ao modelo de proteção veicular, segundo dados do setor. O crescimento reflete a busca crescente por alternativas aos altos custos e complexidade dos seguros tradicionais.

A APVS Brasil, por exemplo, se destaca como a maior associação de proteção veicular da América Latina, com mais de 280 mil associados ativos e atuação em todo o país.

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APVS Brasil Associação de Proteção Veicular

Embora ambos tenham o objetivo de proteger o veículo, o seguro auto tradicional e a proteção veicular têm diferenças cruciais. O seguro é oferecido por empresas privadas regulamentadas, com contratos anuais, cobrança de franquias e análises rigorosas de perfil. Já a proteção veicular, agora respaldada por lei, se baseia na cooperação entre os associados e tem atendimento mais simplificado.

A escolha entre uma opção e outra dependerá do perfil e das prioridades do motorista. Para quem busca economia, agilidade e menos burocracia, a proteção veicular se apresenta como uma alternativa cada vez mais sólida e confiável.

Entre as principais entidades atuantes no país, destacam-se APVS Associação de Proteção Veicular Solidária, AGV Proteção Veicular, Proteauto, Save Car, Lions Mutual, Master Truck, Carsystem, Bem Protege, Ello, ABV, entre outras.

A expectativa é que, com a nova regulamentação, mais consumidores se sintam seguros para aderir ao modelo e que o setor continue crescendo em ritmo acelerado.

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Para saber mais e acompanhar as novidades, acesse:
https://www.agvoficial.com/
https://apvsveicular.com/

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