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Combinado não sai caro: o planejamento matrimonial como forma de prevenir conflitos explica advogada

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Apesar de ser uma realidade não desejada pelos casais, o fim do relacionamento é uma circunstância futura e certa de qualquer união. Seja pelo divórcio, seja pelo falecimento de uma das partes, o relacionamento termina. Dados da última pesquisa “Estatísticas do Registro Civil do IBGE” indicaram, inclusive, uma ampliação de 16,8% do número de divórcios em 2021 comparativamente ao ano anterior. A partir de tal constatação, ganha relevo a análise sobre quais os efeitos do final de um casamento ou de uma união estável e quais os mecanismos disponíveis para evitar conflitos entre o casal e/ou com os familiares.

Sob o ponto de vista patrimonial, independentemente da dimensão do acervo familiar, o regime de bens estabelecido pelas partes quando do início do relacionamento produzirá efeitos na futura divisão do patrimônio, uma vez que é ele quem determina quais bens serão considerados comuns ou particulares para a partilha entre o agora ex-casal. Nesse sentido, o planejamento matrimonial vincula-se à ideia segundo a qual o que é “combinado não sai caro”. Consequentemente, a definição sobre o regime de bens que regerá o relacionamento – seja casamento ou união estável – representa o principal exemplo de uma reflexão realizada no âmbito de tal organização. A escolha do regramento aplicável ao casal dependerá da prévia análise das peculiaridades daquela união e, especialmente, dos interesses quanto à organização do patrimônio familiar.

Além disso, a escolha do regime de bens também projeta importantes efeitos na hipótese de término do relacionamento por conta do falecimento de uma das partes.

Um exemplo bastante comum nos planejamentos matrimoniais alinha-se à equivocada ideia de que a escolha do regime da separação convencional de bens pelo casal gera como consequência a incomunicabilidade dos patrimônios de cada cônjuge ou companheiro em caso de falecimento. Assim, não raras vezes a pessoa que é casada pelo regime de separação de bens e que possui filhos tem a convicção de que, caso faleça, todo seu patrimônio será destinado aos descendentes. Na realidade, porém, o regime da separação convencional de bens traz como consequência a chamada “concorrência sucessória” do cônjuge sobrevivente com os filhos do falecido. Em outras palavras: considerando o exemplo, falecido um dos cônjuges, o outro será herdeiro – sim, herdeiro! – ao lado dos filhos do falecido.

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Essa situação, por si só, demonstra a importância do assunto e a necessidade de que o tema relacionado à escolha do regime de bens seja objeto de conversas pelo casal, a fim de que expectativas sejam alinhadas e o relacionamento prossiga com os envolvidos tendo consciência sobre os impactos patrimoniais vinculados.

A instrumentalização do planejamento matrimonial pode ocorrer de variadas formas, conforme a realidade do casal. Em se tratando de um namoro, é possível a elaboração de instrumento contratual designado pelo nome de “contrato de namoro”, já contendo disposições para o momento em que aquele relacionamento vier a caracterizar uma união estável – momento em que passará a ostentar as características de um relacionamento público, contínuo, duradouro e com o intuito de constituição de família.

Diante de uma união estável, a elaboração de contrato de convivência ou escritura pública de união estável se apresenta como importante, viabilizando a inclusão de disposições patrimoniais e existenciais acerca do relacionamento. No caso de casais que estejam prestes a formalizar seu casamento, por sua vez, tem-se a possibilidade de elaboração de pacto antenupcial – o qual deve obrigatoriamente seguir a forma pública.

Além de tais instrumentos, pode-se cogitar da utilização de testamentos, em suas diferentes modalidades, como forma de regular aspectos sucessórios do casal, bem como da alteração de documentos societários se existirem empresas em que um ou ambos os cônjuges ou companheiros sejam sócios. Para tanto, previsões sobre os reflexos societários do eventual divórcio, dissolução de união estável ou falecimento de um dos sócios são igualmente importantes para que o planejamento realizado abranja todos os aspectos relevantes daquele patrimônio e que potencialmente possam causar conflitos futuros.

A abordagem do tema pelo casal, contando com o apoio de profissionais qualificados para tanto e visando à tomada de decisões conscientes, representa a concretização da autonomia dos sujeitos e viabiliza que o relacionamento perdure com maior segurança, previsibilidade e tranquilidade, uma vez que as regras do jogo serão desde logo conhecidas e aceitas pelos envolvidos. Explica Advogada

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Lilian Sena Advogada especialista em direito da famílias e sucessões

Saiba mais sobre a especialista no link a baixo

https://www.instagram.com/liliansena?igsh=MTllZnA4aDg1bzRkZw==

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Negócios

Empresas brasileiras perdem milhões por falhas na execução de obras corporativas

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Relatórios apontam que até 70% dos problemas de desempenho nas edificações vêm da execução — e não do projeto. Manutenção corretiva pode custar até 3 vezes mais do que a preventiva.

A cena é comum no mundo corporativo: poucos meses após a conclusão de uma nova sede, começam os primeiros sinais de desgaste — infiltrações em paredes recém-pintadas, tomadas que não funcionam, climatização ineficiente e vazamentos ocultos. De acordo com levantamento da Abrinstal (Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência das Instalações), sete em cada dez falhas em edificações comerciais decorrem da má execução da obra, e não de erros de projeto.

Essa negligência técnica tem um custo elevado e quase sempre subestimado: a manutenção corretiva — aquela feita após o surgimento dos problemas — pode representar até 3 vezes o custo de uma manutenção preventiva bem planejada. E no caso de edifícios empresariais, que operam com alta demanda energética, tecnológica e de conforto, o impacto pode representar até 25% do custo operacional total ao longo de cinco anos, segundo estudo da AECWeb.

“Uma obra mal executada parece mais barata na largada, mas se torna um passivo oculto para a empresa. O que se economiza na obra, gasta-se depois em retrabalho, paralisações e prejuízos à operação”, afirma Celso Zaffarani, CEO da Zaffarani Construtora, especializada em obras corporativas com alto desempenho técnico.

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Segundo Zaffarani, os principais erros de execução identificados em obras empresariais envolvem:

  • Impermeabilização deficiente, que leva a infiltrações e mofo;
  • Instalações elétricas com sobrecarga ou subdimensionamento;
  • Ausência de planejamento para pontos de manutenção futura (como shaft mal posicionado ou sem acesso técnico);
  • Incompatibilidade entre materiais importados e sistemas construtivos nacionais;
  • Isolamento térmico mal aplicado, que compromete a eficiência energética.

“Já atendi empresas com salas inutilizadas por meses porque o ar-condicionado central, mal instalado, gerava goteiras diárias. O projeto era excelente — a execução, nem tanto”, afirma Celso.

Um estudo publicado pelo International Facility Management Association (IFMA) revela que o custo médio de manutenção predial anual pode variar entre R$ 120 e R$ 300 por metro quadrado em prédios comerciais no Brasil — dependendo da qualidade da obra e da gestão técnica desde o início. Em projetos com alta incidência de retrabalho, esse valor pode saltar para acima de R$ 500/m² ao ano.

Além do impacto financeiro, há o prejuízo reputacional. “Se a sede da empresa apresenta problemas estruturais ou estéticos, o cliente ou parceiro percebe. A qualidade da obra reflete diretamente na imagem da marca”, pontua o engenheiro.

Para mitigar esses riscos, a Zaffarani aplica protocolos avançados de compatibilização de projetos, mapeamento de interferências, simulações de desempenho e ensaios técnicos durante a execução — práticas ainda pouco comuns no mercado.

“O Brasil precisa valorizar mais quem executa com excelência. Fala-se muito em projetar bem, mas pouco em executar certo. E é na execução que a empresa garante que aquilo que foi idealizado no papel vai funcionar de verdade por 10, 20 anos”, completa Zaffarani.

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A lição que fica, segundo o especialista, é simples: a economia mal calculada na execução pode custar caro — e de forma contínua. “Toda empresa que constrói quer ROI rápido. Só que sem qualidade de obra, o retorno vira gasto”, finaliza.

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Hotel Harmonia Monte Verde se destaca na região por localização estratégica e atendimento de excelência

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Em um dos destinos mais procurados da Serra da Mantiqueira, o Hotel Harmonia Monte Verde vem ganhando notoriedade entre casais e viajantes exigentes que buscam experiências acolhedoras e sofisticadas. Localizado em Monte Verde (MG), o hotel alia charme, exclusividade e uma hospitalidade que transforma estadias em lembranças afetivas.

Um dos seus grandes diferenciais está na localização privilegiada: o Hotel Harmonia Monte Verde fica a apenas 100 metros do centro turístico da cidade, permitindo que os hóspedes desfrutem da vila, de seus restaurantes e lojas, com a praticidade de ir a pé — sem abrir mão da tranquilidade e do silêncio oferecidos pelo contato com a natureza ao redor.

Com suítes temáticas, o hotel propõe uma experiência intimista e personalizada. As acomodações contam com ofurô ou banheira de hidromassagem, lareira, ar-condicionado inverter quente e frio, e decoração única, pensada para criar atmosferas românticas e confortáveis. É a escolha perfeita para luas de mel, celebrações a dois ou simplesmente quem quer espairecer na atmosfera perfeita .

Além da ambientação charmosa, o cuidado com a experiência do hóspede se reflete nos detalhes. Aos sábados, o hotel oferece um chá da tarde cortesia, com uma mesa repleta de delícias artesanais, espumante à vontade e o som ao vivo de um violino, que preenche o ambiente com sensibilidade e elegância.

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Outro ponto alto é o café da manhã incluso na diária, servido com variedade e afeto. Frutas frescas, queijos da região, pães e bolos caseiros são apresentados com o carinho de quem entende que o início do dia também pode ser uma experiência especial.

Nesta semana, o Hotel Harmonia Monte Verde recebeu a visita da empresária e escritora Sophia Martins, autora do best-seller “50 Tons de Luxo” e referência nacional em atendimento com excelência. Convidada para vivenciar a proposta do hotel, Sophia compartilhou sua percepção sobre o que encontrou por trás das cortinas do serviço tradicional:

“O verdadeiro luxo está nos gestos silenciosos, nos detalhes que tocam a alma. No Hotel Harmonia Monte Verde, tudo comunica presença, beleza e intenção — do aroma do quarto ao violino no entardecer. É uma experiência que não apenas atende, mas emociona.”

À frente do hotel está a fundadora e anfitriã Eliana do Carmo Lima, que imprime no projeto sua filosofia de acolhimento humano e sensível. Com olhar atento e presença constante, Eliana faz questão de manter viva a essência de um serviço autêntico, que conquista pela simplicidade feita com grandeza.

“Sempre acreditei que hospitalidade de verdade é fazer com que cada pessoa se sinta única. Nosso cuidado está nos detalhes, no olhar atento, na escuta generosa. É isso que torna uma estadia inesquecível”, afirma Eliana.

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Com avaliações máximas nas principais plataformas de viagem, Harmonia Monte Verde se consolida como um dos hotéis mais bem avaliados de Monte Verde, encantando hóspedes com sua atmosfera romântica, seu atendimento personalizado e sua proposta de hospitalidade com alma.

Mais do que um lugar para se hospedar, o hotel se firma como um destino afetivo e sensorial, onde cada detalhe é pensado para criar memórias. Uma escolha certeira para quem busca mais do que conforto: busca significado.

Hotel Harmonia Monte Verde | Monte Verde – MG
Atendimento com alma. Estadia com essência. Conheça !

(Créditos: Sophia Martins)

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Seu nome, sua nota: como melhorar o score de crédito e abrir portas para o futuro financeiro

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Pontuação influencia diretamente financiamentos, cartões e até aluguel de imóveis. Especialista da Datarisk explica mitos, verdades e boas práticas para aumentar seu score

Conseguir crédito com juros mais baixos, fazer compras parceladas sem entrada ou alugar um imóvel sem dor de cabeça está diretamente ligado a uma sigla simples, mas poderosa: o score de crédito. Essa pontuação, que varia de 0 a 1000, indica o quanto uma pessoa é vista como “boa pagadora” pelo mercado e entender como ela funciona pode fazer toda a diferença na hora de organizar a vida financeira.

“O score é como um boletim que reflete o comportamento de um consumidor no mercado. Pagar contas em dia, ter um bom histórico de relacionamento com crédito e manter os dados atualizados são ações que impactam diretamente essa nota”, explica Carlos Relvas, fundador da Datarisk, empresa especializada em inteligência de dados para o mercado financeiro.

Segundo Relvas, há uma percepção equivocada de que apenas limpar o nome já garante acesso fácil ao crédito. “Estar com o CPF regularizado é o mínimo. Mas é preciso construir uma reputação de confiança ao longo do tempo. As instituições avaliam se o cliente é consistente, e não apenas se ele está com o nome limpo hoje”, afirma.

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Algumas ações práticas que ajudam a melhorar a pontuação de forma segura:

Pague contas em dia — faturas de cartão, boletos, água, luz e telefone têm peso importante.
Renegocie dívidas antigas — limpar o nome é o primeiro passo para reconstruir sua imagem.
Mantenha dados atualizados — CPF, telefone, endereço e renda precisam estar corretos nos cadastros.
Evite usar o limite total do cartão — isso pode indicar descontrole, mesmo que você pague em dia.
Use o crédito com responsabilidade — não abra muitos cartões nem faça pedidos de empréstimos em sequência.
Monitore seu score — plataformas como Serasa, Boa Vista e bancos digitais oferecem essa consulta gratuitamente.

Mitos e verdades:

“Tem muita informação falsa circulando sobre score”, alerta Relvas. “Colocar CPF na nota fiscal, por exemplo, não aumenta a pontuação. O que conta de verdade é o histórico de pagamentos e a forma como o consumidor se relaciona com o crédito”, completa.

Entre as verdades pouco conhecidas, está o fato de que scores podem ser diferentes entre os birôs de crédito, já que nem todas as empresas compartilham informações com todos os sistemas. Outro ponto importante: consultar o próprio score quantas vezes quiser não prejudica a pontuação.

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Construção leva tempo, mas vale a pena

Para quem passou por dificuldades financeiras ou já teve o nome negativado, a dica é ter paciência e foco. “Score alto não se conquista do dia para a noite, mas com disciplina e escolhas inteligentes. E o esforço compensa: ele abre portas, reduz taxas e aumenta sua liberdade de decisão no mercado”, conclui Carlos Relvas.

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