Como era esperado, “Cross the Line” já é um hit. Lançado nas plataformas digitais na última sexta-feira (21/06), o single que reúne a Overdriver Duo e o grupo japonês One N’ Only atingiu números impressionantes: foi ouvido em 55 países, entrando em 168 playlists. A canção alcançou cerca de 12 milhões de pessoas, levando-se em conta as audições de “Cross the Line” nas plataformas digitais, na web e nas mídias sociais, incluindo o vídeo com a coreografia criada especialmente pelo sexteto japonês para o Tik Tok, que já virou febre entre os fãs.
O lançamento, primeiro a unir dois fenômenos de popularidade, é mais um capítulo de sucesso na trajetória dos artistas. A Overdriver Duo, de Evandro Tiburski e Fabi Terada, contabiliza mais de 6 bilhões de visualizações e 7 milhões de seguidores em suas redes sociais, em 160 países. Já o sexteto japonês One N’ Only, artista musical masculino maisseguido do Japão no TikTok, reúne mais de 5,8 milhões de seguidores e 520 milhões de visualizações.
O convite para a colaboração partiu da boy band japonesa, formada por ETTA, REI, EIKU, HAYATO, KENSHIN eNAOYA, formada em 2018. O One N’ Only promove um mix de vários estilos, do JK-POP (mistura de J-Pop com K-Pop) até o chamado Jatin Pop, que inclui o pop japonês, latino e elementos do rap. “Estávamos assistindo a vídeos de artistas brasileiros no YouTube, quando vimos os da Overdriver Duo. Ficamos com muita vontade de fazer uma colaboração com eles e entramos em contato. Já estivemos no Brasil em 2022 e 2023, mas esta é a primeira vez que gravamos com artistas brasileiros”, comemora Hayato. Ao longo de carreira, o grupo japonês já encabeçou as paradas da OriconWeekly e a Billboard Japan Hot 100.
Evandro conta mais sobre esta conexão Brasil-Japão, predestinada a virar hit global instantâneo: “Soubemos do convite durante uma turnê. Eu não os conhecia, mas busquei e vi que eles são incríveis: dançam, cantam e também têm milhões de fãs e seguidores muito fiéis. Nos conectamos, eu produzi a música e enviei para eles, que fizeram parte da melodia e acrescentaram alguns elementos. Então, eu e a Fabi escrevemos a letra. Assim nasceu “Cross the line”, que ganhou esse título até por ser uma collab tão improvável, unindo artistas dos dois extremos do mundo. O teaser que divulgamos caiu no gosto da galera e já está com mais de 1 milhão de views nas redes dos artistas (Instagram, Tik Tok e Facebook)”.
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“Cross the line” é a segunda dobradinha internacional da Overdriver Duo, depois de Andy Summers. O lendário integrante do The Police gostou tanto do que ouviu, que gravou três sucessos da banda inglesa com a dupla brasileira: “Every breath you take”, “Message in a bottle” e “Roxanne”.
Sobre a Overdriver Duo
Evandro Tiburski e Fabi Terada despontaram na internet criando versões muito particulares para hits internacionais: o sucesso imediato lhes deu o passaporte para entrar no seleto time de artistas mais viralizados em todas as plataformas e redes sociais, nos últimos anos.
O estilo de tocar os instrumentos na horizontal – o OverStyle – virou marca registrada. “A ideia nasceu numa brincadeira, durante um ensaio. O Evandro colocou o baixo no colo e passou as unhas nas cordas. Achamos que aquele som parecia um efeito de DJ, então ele fez o arranjo de “Coutinng Stars” com o baixo tocado assim – e eu cantei. Quando o vídeo foi postado, simplesmente parou a Internet: foi visto em 30 países, em dois dias”, conta Fabi Terada. “Vimos que as pessoas adoravam não só pelo visual, mas pelos sons diferentes que a gente gerava. Fomos passando do pop ao rock, do eletrônico ao fusion, e tudo isso criou a nossa identidade”, completa Evandro.
Em paralelo ao sucesso estrondoso das versões internacionais, a Overdriver Duo vem produzindo colaborações com artistas nacionais do naipe de Zé Ramalho, Jota Quest, Evandro Mesquita e a Blitz, Titãs, Biquini, Toni Garrido, Sergio Britto e George Israel, do Kid Abelha, em versões exclusivas, remixes oficiais e músicas inéditas.
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De fenômeno mundial da internet para os palcos, a turnê da Overdriver Duo já passou por 15 países e 3 continentes, com um mega espetáculo que mescla hits e canções autorais.
A cantora Regina Dias acaba de lançar nas plataformas digitais o álbum ReVistos, projeto que nasce do desejo de revisitar a Música Popular Brasileira sob novas perspectivas — novos ouvidos, novas formas, novos sentidos. Mais que um simples conjunto de reinterpretações, o disco oferece um olhar contemporâneo para obras marcantes da MPB, renovando sua expressividade sem perder a reverência às tradições do gênero.
A ideia do álbum surgiu de uma conversa informal entre a artista — paulista radicada em São Carlos — e o produtor Marco Bosco. A partir desse encontro, canções, referências e memórias passaram a se alinhar de forma natural, construindo um repertório elaborado lentamente, com cuidado artesanal e investimento próprio. O processo, embora gradual, amadureceu o projeto e abriu espaço para novas profundidades musicais.
Experiências anteriores de Regina, como o espetáculo Elis por Regina e sua participação na 7ª Mostra Jazz Campinas, influenciaram diretamente a curadoria do disco. Assim surgiram escolhas como a delicada “Sou Sem Paz”, de Adylson Godoy, e uma nova leitura para “Boato” (João Roberto Kelly), redescoberta a partir de uma performance de Elza Soares. Entre lembranças afetivas e reencontros musicais, o repertório de ReVistos ganhou forma e identidade próprias.
Com produção de Marco Bosco e direção musical e arranjos de Marcos Pontes Caixote e também arranjo de Jether Garotti, o disco reúne músicos de destaque da cena brasileira como Marcos Pontes Caixote (arranjos, piano, piano elétrico, sintetizador, órgão), Sizão Machado (contrabaixo acústico e elétrico), Marcelo Mariano (contrabaixo), Cuca Teixeira (bateria), Jether Garotti (arranjos e piano), Conrado Goys (violão e guitarra), Carrapicho Rangel (banjo), Adriano Magoo (acordeon), Marco Bosco (produção e percussão), Carlos Coleta (gaita) e Carlos Bala (bateria).
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O resultado é um trabalho que revisita clássicos como “Deixa o Morro Cantar” (Tito Madi), “A Ordem é Samba” (Jackson do Pandeiro / Severino Ramos), “Capoeira Mata Um” (Álvaro Castilho / De Castro), “Tristeza de Amar” (Geraldo Vandré / Luiz Roberto), “Labareda” (Baden Powell / Vinícius de Moraes) e “Ternura Antiga” (Dolores Durán / J. Ribamar), entre outras faixas que ganham nova luz, atual e afetiva.
ReVistos é um álbum que dialoga com o passado a partir do presente, preservando a memória da MPB enquanto a cutuca, reinventa e revitaliza — oferecendo ao público novos sons, novos sentidos e novas emoções.
Sobre a artista:
Nascida em Ribeirão Preto e radicada em São Carlos, Regina Dias iniciou sua trajetória como vocalista no circuito universitário e participou de trilhas, festivais e projetos de destaque. Já dividiu o palco com artistas como Chico César, Dominguinhos, Celso Viáfora, Sizão Machado, Juarez Moreira, entre outros.
Sua discografia inclui quatro álbuns solo — Fantástico Urbano (2014), Rasante (2017), A Música Cantada de Paulinho Nogueira (2019) e Não Negai (tributo a Luis Vagner) — além de gravações em projetos coletivos. Em 2022, integrou o reality musical The Voice Brasil+ (Rede Globo). Lançou também o single “A Flor e o Espinho” (2023), em parceria com o maestro Paulo Calasans.
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Regina participou de diversas edições da Mostra Jazz Campinas (2020, 2021, 2022 e 2025) e foi atração do festival internacional Mar Del Bossa, na Argentina, em 2017.
Ficha Técnica:
Produção: Marco Bosco – Cendi Music Arranjos e Direção Musical: Marco Pontes Caixote Arranjo: Jether Garotti Mix: Ricardo Carvalheira Master: Carlos Freitas Fotos: Andri de Oliveira Músicos:
Marcos Pontes Caixote – piano, piano elétrico, sintetizador, órgão Sizão Machado – contrabaixo acústico e elétrico Marcelo Mariano – contrabaixo Victor Polo – violão Cuca Teixeira – bateria Jether Garotti – piano Conrado Goys – violão e guitarra Carrapicho Rangel – banjo Adriano Magoo – acordeon Marco Bosco – percussão Carlos Coleta – gaita Carlos Bala – bateria
Repertório:
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Deixa o Morro Cantar — Tito Madi A Ordem é Samba — Jackson do Pandeiro / Severino Ramos Capoeira Mata Um — Álvaro Castilho / De Castro Boato — João Roberto Kelly Samba Sem Balanço — Vera Brasil Tristeza de Amar — Geraldo Vandré / Luiz Roberto Sou Sem Paz — Adylson Godoy Labareda — Baden Powell / Vinícius de Moraes Ternura Antiga — Dolores Durán / J. Ribamar Saltei de Banda — Zé Rodrix / Luiz Carlos Sá
Com uma trajetória marcada por autenticidade e diversas influências, Carol Juno vem se consolidando como uma das vozes mais interessantes da nova geração da música pop brasileira. Cantora, compositora e atriz carioca, Carol combina pop, R&B e elementos eletrônicos em uma sonoridade própria, inspirada em artistas comoTim Maia eAmy Winehouse.Após liderar a banda Os Caras & Carol, a artista iniciou sua carreira solo em 2020 e apresentou esse ano seu primeiro EP Favorito, além de ser uma das atrações do festival Doce Maravilha, reforçando seu lugar entre as apostas do pop nacional.
Entre os bastidores da infância e os palcos de grandes festivais, a artista coleciona histórias e experiências que revelam diferentes facetas de sua trajetória e personalidade criativa. A seguir, algumas curiosidades que ajudam a compor o retrato dessa artista múltipla, uma das grandes apostas para 2026:
1 – Compositora desde cedo
As primeiras canções de Carol nasceram ainda no ensino fundamental. Ela costumava criar paródias e letras próprias, o que despertou seu interesse por composição e storytelling.
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2 – Dos palcos de teatro aos palcos musicais
A atuação foi seu primeiro amor. Ela começou no grupo de teatro da escola e, em 2012, integrou a primeira turma da Escola de Atores Wolf Maya, no Rio de Janeiro. Após participações em produções da TV Globo, precisou escolher entre a atuação e a música e seguiu o caminho dos palcos musicais.
3 – Apresentadora e entrevistadora
Além de cantar e atuar, Carol já foi apresentadora de eventos e entrevistas ao vivo. Comandou as três primeiras edições do ARTBattle Rio e, em 2021, foi convidada pelo Popline para liderar uma série de entrevistas especiais.
4 –Apaixonada por papelaria
A artista mantém uma coleção de cadernos, bullet journals, diários e materiais de arte. Ela prefere escrever à mão, e tem cadernos dedicados exclusivamente às suas composições.
5 –O poder da arte drag em sua identidade
Carol é fã declarada da cena drag desde os 13 anos, quando começou a assistir RuPaul’s Drag Race. Ela enxerga “Carol Juno” como uma persona artística, quase uma versão drag de si mesma, uma figura que incorpora confiança e criatividade.
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6 – Do pop ao poder dos quadrinhos
Fã do universo cinematográfico da Marvel, Carol já assistiu aos filmes inúmeras vezes e tem uma tatuagem inspirada em Loki. Recentemente, passou a explorar o universo da DC, especialmente após se encantar pela série Sandman, da Netflix.
7 – Colecionadora de cultura pop
Em casa, mantém uma coleção de quadrinhos e mangás. É fã de videogames, especialmente de RPGs e jogos de simulação, como The Sims, Kingdom Hearts II, Final Fantasy XIII-2, Hades e Animal Crossing.
8 – Maquiagem como ritual
Responsável por sua própria maquiagem e styling nos shows, a artista encara o processo como uma forma de concentração e autoconexão antes das apresentações.
9 – Estilo e identidade visual
Com forte interesse por moda e estética, Carol costuma reutilizar figurinos, criar novas combinações e experimentar cores vibrantes nos cabelos. Desde 2020, trabalha com o hairstylist Rafa Fernandez na criação de visuais que expressam sua personalidade criativa. Cada peça e mudança de visual se conecta às suas fases artísticas, funcionando como uma extensão de sua expressão musical.
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10 – Natação como refúgio
Entre os hobbies, a natação ocupa um lugar especial. A artista diz que se sente revigorada ao entrar na água e que o esporte é uma forma de reconexão pessoal.
O Capital Inicial retoma sua veia autoral com “Movimento”, EP que chega às plataformas de música digital pela Sony Music, e marca um novo ciclo na trajetória de uma das bandas mais importantes do rock brasileiro. O projeto nasce na reta final de um dos anos mais grandiosos do grupo, coroado pela turnê sold-out “Acústico 25 Anos”, com mais de 500 mil pessoas presentes, e pela apresentação no festival The Town, no Palco Skyline — o mesmo que recebeu nomes como Green Day e Bruce Dickinson. Ouça aqui!
Com seis faixas, “Movimento” é um trabalho que revisita as origens punk rock do Capital Inicial, mas com uma abordagem contemporânea, vigorosa e inquieta. A produção, assinada por nomes como Douglas Moda (Luísa Sonza) e Marcelinho Ferraz (Charlie Brown Jr.), reforça pontes entre gerações e linguagens do rock, incluindo colaborações de Thiago Castanho e Kiko Zambianchi – este último eternizado na história da banda pelo clássico “Primeiros Erros”.
Mesmo após quatro décadas de estrada, o Capital segue em plena forma criativa e em diálogo constante com novos públicos — prova disso são os bilhões de streams acumulados, a presença nos maiores festivais do país e a volta de “Primeiros Erros” ao Top 200 do Spotify Brasil em 2025.
“Acredito que o Capital chegou tão longe justamente por sempre olhar para o futuro, por sempre procurar contribuições novas, produtores novos, por sempre estar pensando no passo seguinte a ser dado. Foi com isso na cabeça que procuramos o Douglas Moda e o Marcelinho Ferraz. Queríamos um disco que apontasse novas direções, no entanto sem perder nossa essência, nossa identidade. Esse equilíbrio nem sempre é um feito fácil de se alcançar, principalmente para uma banda veterana como o Capital. Mas acredito que conseguimos. O Capital está ali, mas um pouco diferente”, diz Dinho Ouro Preto.
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O EP apresenta cinco faixas que traduzem diferentes nuances desta nova fase do Capital Inicial. “Você Me Ama de Verdade”, primeiro single do projeto, inaugura o trabalho com uma sonoridade que combina guitarras elétricas, batidas programadas e uma pulsação moderna para falar sobre o amor intenso e ambíguo — ora romântico, ora carregado de desejo. A faixa evidencia um Capital contemporâneo, conectado ao novo rock sem perder sua identidade marcante, e chegou, no dia 6 de novembro, acompanhada de um clipe oficial dirigido por Bernardo Perpettuo, que traduz visualmente a estética vibrante e urbana dessa nova etapa. Assista o clipe de “Você Me Ama de Verdade”.
Na sequência, o EP apresenta “Mistério”, faixa foco deste lançamento e parceria com Thiago Castanho, que adiciona peso e profundidade ao projeto. Com riffs tensos e atmosfera densa, a música explora zonas mais sombrias da emoção humana e revela um Capital visceral, guiado pela força das guitarras e por um groove característico, em um encontro musical que conecta gerações do rock brasileiro. Assista ao clipe de “Mistério”
Já “Liga Pra Mim” traz a banda em sua forma mais espontânea: uma canção direta, urgente e melódica, que equilibra energia e tons confessionais em uma estética que remete ao rock alternativo dos anos 2000, agora renovado. É um dos momentos mais luminosos do EP e reafirma a habilidade do Capital em criar faixas de conexão imediata com o público.
O quarto momento do projeto é “Cores de Maio”, colaboração com Kiko Zambianchi. Aqui, a parceria renasce em uma música sensível, poética e melódica, com nuances de pop rock e uma atmosfera climática que cria um elo emocional entre passado e presente, revelando novas camadas da identidade musical da banda.
Já “Sentido do Fim” apresenta um Capital reflexivo e intenso, em uma faixa que combina força instrumental e lirismo para abordar despedidas, renovações e ciclos inevitáveis — temas que ecoam diretamente a transição vivida pela banda após o grande ciclo comemorativo do “Acústico 25 Anos”. O resultado aprofunda e arremata a jornada emocional proposta pelo projeto. Para finalizar o EP, a banda traz ainda uma versão remix, produzida por Doom Mix, de “Você Me Ama de Verdade”.
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“É revigorante poder se arriscar por caminhos novos e parcerias inéditas. Acho que o Douglas e o Marcelinho trouxeram ao Capital um tempero, um sotaque distinto sem que perdêssemos nossa personalidade. O EP “Movimento” é um disco com um pouco de tudo: guitarras distorcidas, violões, sintetizadores e até cordas. O que une essa variedade sonora é uma produção que nos conduziu rumo a um EP cujo título, “Movimento”, não poderia traduzir melhor o que queríamos dizer aos nossos fãs. Nós nunca estamos parados. Queremos nos arriscar. Nós acreditamos que seja possível experimentar e lançar sonoridades inesperadas enquanto nos divertimos – tanto nós, quanto nossos fãs”, completa Dinho.
Formado em Brasília, em 1982, por Fê Lemos, Flávio Lemos, Dinho Ouro Preto e, mais tarde, Yves Passarel, o Capital Inicial construiu uma carreira marcada por grandes sucessos, turnês históricas, milhões de fãs e presença constante no topo do rock brasileiro. O grupo coleciona indicações ao Latin Grammy, passagens por dez edições do Rock in Rio, prêmios, discos icônicos e um repertório que atravessa gerações.
Depois de revisitar sua história com a monumental turnê comemorativa do Acústico 25 Anos, a banda agora olha para frente — e “Movimento” é o reflexo direto desse impulso: um Capital fiel às suas origens, mas em constante transformação.