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Cia Veneno de Teatro apresenta Hello Édipo na SP Escola de Teatro com entrada gratuita até 13 de outubro

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Na encenação, Hello, Édipo (Panóptico/Foucault), conta a genial tragédia grega Édipo Rei, de Sófocles, sob o ponto de vista do detetive, que é o próprio criminoso, vítima e também fará o papel de juiz.

Para montar a clássica tragédia grega Édipo Rei, escrita por Sófocles por volta de 427 a.C, a Cia Veneno do Teatro e o dramaturgo, adaptador e diretor Bartholomeu de Haro pautaram-se na temática do filósofo Michel Foucault (1926-1984). As tragédias de Sófocles são tão geniais que sempre retornam, elabora o grupo. A consciência dos atos e como se desdobram sem a devida percepção dos indivíduos que são vigiados permanentemente, pode desembocar no exercício do poder alienado.

Depois de algumas apresentações em 2023, parte de seu processo de montagem, o espetáculo estreou na última sexta-feira, na SP Escola de Teatro/ Sala Alberto Guzik – R1 – Praça Franklin Roosevelt, 210. A temporada vai até 13 de outubro de 2024, com sessões sexta e sábado, às 20h30, e domingo, às 18h. A entrada é franca.

Nas referências do encenador, têm lugar os principais pensadores do século 20: Sigmund Freud, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Foucault, “além de tantos importantes autores” que lançaram seus olhares sobre a obra e canalizaram para outros desdobramentos.

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De Haro assistiu e se interessou pelas conferências proferidas por Foucault, inclusive no Brasil, sobre As Verdades e as Formas Jurídicas. A concepção para a primeira montagem da peça Hello Édipo foi idealizar um espaço de ação atemporal que acolhesse tanto o clássico quanto o contemporâneo.

“A tomada da palavra por parte do povo, dos anônimos, são alguns dos elementos fundantes nesta adaptação. Conspirando com a criação de autores como M. Yourcenar, R. M. Rilke e O. Bilac, pretendemos evocar os mitos, os arquétipos, disfarçados e/ou ocultos nas ‘encruzilhadas’ da cidade, em um contexto urbano e atual. Um ato violento e metafórico que nos faz refletir sobre a condição humana, suas ações e consequências”, afirma a atriz Elen Londero.
Sinopse – Édipo como fio condutor do inquérito – promotor, juiz, carrasco e réu de si mesmo

Todo o enredo da obra original está preservado, bem como os personagens. Édipo na rua… no meio do cruzamento. Um grupo de pessoas que tenta encenar uma peça (O Inferno é para quem se acha no Céu), se amotina e toma o público como refém. O grupo decide contar a sua versão de Édipo-Rei em meio a uma encruzilhada urbana, desrespeitando a faixa de segurança onde Foucault tenta consertar o semáforo que entrou em pane.

Todos estão em um confinamento (“pode ser em qualquer instituição, uma família, uma prisão, uma escola”), onde ocorre uma rebelião, um motim violento e metafórico; os atores “amotinados” capturam o público e seus personagens como reféns e os guardam dentro de si, clandestinamente. Vestidos e imbuídos dessa nova e poética insurreição nada mais resta a fazer senão percorrer o labirinto, os túneis; enfim, tentar fugir do cativeiro.

Medo, prazer, poesia – há um tribunal onde a verdade será revelada com o desdobramento dos inquéritos e testemunhos. O rescaldo caberá a todos. Após esta jornada, encontra-se alguma luz, um clarão que incentiva e anuncia: dias melhores já estão vindo. O complexo é simples.

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Dramaturgia e encenação

A montagem focou como mote principal a “encruzilhada” existencial do personagem principal, “juntamente com a trajetória dos demais personagens, gerando assim um protagonismo dos atuantes para cada cena/situação.”, conta o diretor. Édipo foi o condutor do inquérito, o promotor, o juiz, o carrasco e o réu de si mesmo. Ele consegue ter êxito no inquérito, êxito esse que o destrói.

De Haro ressalta que “os testemunhos deveriam ser materializados e expressos na narrativa teatral trazendo a infância, a família, o totem, as muralhas, os territórios de inquéritos e aprisionamentos institucionais bem como corporais conectados com a temática de Michel Foucault e também com manifestações de outros autores e as minhas próprias realizando uma compilação poética e atual”.

A peça conta com o apoio do vereador Xexéu Tripoli, através de emenda parlamentar para a cultura na cidade de São Paulo.

SERVIÇO

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Apresentações
De 20 de setembro a 13 de outubro de 2024

Sexta e sábado às 20h30
Domingo às 18h

SP Escola de Teatro
Praça Franklin Roosevelt, 210 – Centro
Sala Alberto Guzik – R1
Ingressos: Gratuito
Somente pela internet: Sympla SP Escola de Teatro – www.sympla.com.br/produtor/spescoladeteatro
Lotação: 70 lugares
Classificação indicativa: 12 anos

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Cantor Victor Hugo, do hit “Tubarões”, surpreende fãs ao revelar harmonização facial feita na JK Estética Avançada

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Artista liberou fotos exclusivas do procedimento, que evidenciam um resultado natural e sofisticado

O cantor Victor Hugo, da dupla Victor Hugo & Diego, conhecido nacionalmente pelo estouro da música “Tubarões” — uma das faixas mais ouvidas do Spotify, acaba de revelar sua nova fase estética. O artista passou por uma harmonização facial na JK Estética Avançada, clínica referência em procedimentos avançados, e autorizou a divulgação das fotos oficiais do antes e depois.

A transformação chamou atenção pelo resultado harmônico, discreto e natural, valorizando traços já marcantes do cantor sem perder sua identidade. Victor Hugo celebrou o procedimento como parte de sua preparação para uma nova etapa da carreira, que inclui agenda de shows cheia e projetos inéditos.

A JK Estética Avançada, reconhecida por atender celebridades e influenciadores de todo o país, reforça seu compromisso com técnicas modernas, personalização e segurança em cada etapa.

A liberação das imagens promete movimentar as redes sociais e gerar grande repercussão entre fãs, mídia de entretenimento e portais de beleza.

(Fotos : JK Estética Avançada)

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Piloto Eric Granado se casa na capital paulista com Juliana Lopes em cerimônia clássica contemporânea organizada por Junior Donatto

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Principal nome brasileiro na motovelocidade internacional, o piloto da MotoE Eric Granado encerrou 2025 celebrando um dos momentos mais especiais de sua vida: seu casamento com Juliana Fernandez.

Organizado com maestria pelo renomado cerimonialista Junior Donatto, o evento realizado na Casa Petra, em São Paulo, seguiu o conceito de um casamento clássico contemporâneo, no qual o branco foi explorado em diferentes nuances para criar uma atmosfera leve, luminosa e impactante. A entrada da noiva ao som de “Que Bom que Você Chegou”, da cantora gospel Bruna Karla, emocionou familiares e amigos. Juliana usou um modelo sereia assinado por Lucas Anderi, confeccionado em renda chantilly com rebordados delicados e colo princesa. O noivo, por sua vez, usou traje by Camargo Alfaiataria, reforçando a sofisticação da celebração.

A cerimônia conduzida pelo celebrante Fábio Grabarz ganhou contornos de poesia visual com flores suspensas e uma passarela branca que conduzia ao altar. Na recepção, estruturas aéreas iluminadas, arranjos florais em tons neutros e elementos de vidro e espelho compuseram um ambiente contemporâneo e acolhedor. A mesa de doces, envolvida por arcos florais iluminados, destacou o bolo de casamento — uma criação romântica de Cézar Cassiano, adornada com flores de açúcar e monograma do casal.

O menu assinado pelo chef Levi Maciel trouxe combinações sofisticadas, desde o coquetel volante até o jantar, com pratos como robalo mediterrâneo, medalhões de mignon e risoto ao zafferano, além de uma variada seleção de sobremesas que encantou os convidados.

A celebração, que simboliza amor e renovação, marcou de forma inesquecível este novo capítulo para Eric e Juliana, unindo emoção, beleza e sofisticação em cada detalhe.

(Fotos: Mariana Tessaroto/ Divulgação)

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DJ Zullu e Flamengo: uma história que ganha novo capítulo no tetra

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DJ Zullu e Danilo, autor do gol do título do tetra da Libertadores do Flamengo

Mesmo dois dias depois, a emoção ainda ecoa no coração da Nação Rubro-Negra – e no de DJ Zullu, que mais uma vez esteve ao lado do Flamengo em um dos maiores momentos da história recente do clube. No último domingo, a Av. Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro, ficou tomada de vermelho e preto para comemorar o tetracampeonato da Libertadores, e Zullu foi a única atração musical convidada para comandar o trio elétrico oficial do desfile.

Para quem acompanha sua trajetória, isso não é surpresa: Zullu carrega o Flamengo no peito desde menino e se tornou presença constante em comemorações do clube. Seja em títulos, recepções da equipe, encontros com jogadores ou celebrações espontâneas da torcida, o DJ sempre esteve lá – não como artista contratado, mas como alguém que fala a mesma língua da arquibancada. “Eu sempre digo: não é trabalho, é amor. Quando o Flamengo chama, eu nem penso duas vezes. Estar no trio deste título histórico é algo que vou guardar para sempre”, conta Zullu.

A festa, que reuniu centenas de milhares de torcedores no Centro, marcou não só a vitória em campo, mas a união simbólica entre time e torcida. Em meio à multidão, Zullu assumiu o comando das pistas com a responsabilidade de embalar o cortejo oficial, e transformou o trajeto em um grande carnaval rubro-negro. “Comemorar título com a Nação é diferente de tudo. É a energia mais forte que existe. E poder ser o único a subir neste trio… é como se eu estivesse representando todos os flamenguistas que vivem o clube todos os dias, assim como eu”, completou.

Além da identificação como torcedor, Zullu tem um capítulo especial na música ligada ao Flamengo. Neste ano, ele lançou “Camisa 10”, parceria com MC Poze do Rodo, e “Coringa”, com BR da Tijuca, duas faixas criadas como homenagem ao clube e já adotadas de forma espontânea pela torcida nas ruas e redes.

Com uma carreira que o levou a palcos globais, colaborações com nomes como Anitta, L7NNON, Kevin O Chris, Mc Hariel, Belo, Yamê e muitos outros, e uma média de 20 shows por mês, Zullu poderia estar em qualquer lugar do mundo no domingo. Mas escolheu estar onde realmente importa para ele: junto do Flamengo. Tem gente que diz que eu tenho estrela. Eu digo que minha estrela sempre foi o Flamengo. Tô com eles na vitória, na raça e na festa. E onde tiver Nação, vai ter Zullu”, finaliza.

Após mais uma celebração histórica, o DJ reafirma, na música, nas ruas e no coração da torcida,   que sua relação com o clube é mais que parceria: é identidade.

Redes Sociais e Streaming DJ Zullu:

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