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Chile: Um Modelo Global em Construção Civil, Sustentabilidade e Inovação

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O Chile tem se consolidado como uma referência global no setor de construção civil, destacando-se por sua habilidade única em integrar tecnologia de ponta, práticas sustentáveis e soluções inovadoras para enfrentar desafios como sua localização em uma das regiões mais sísmicas do mundo. Sua expertise em resiliência estrutural, eficiência e qualidade tem atraído a atenção de especialistas e empresas globais, colocando o país como exemplo de boas práticas.

Durante minha visita à renomada construtora EBCO, com mais de quatro décadas de história e mais de 2.000 projetos entregues, pude observar de perto como o Chile une tradição e inovação. A EBCO, uma das maiores empresas do setor no país, adota tecnologias avançadas e uma gestão estratégica que garante a excelência em projetos residenciais, comerciais, industriais e de infraestrutura pública, refletindo a modernização do mercado de construção chileno.

Resiliência em Zonas Sísmicas: A Expertise Chilena:
Localizado no “cinturão de fogo do Pacífico”, o Chile é uma das áreas mais sísmicas do mundo, o que o levou a desenvolver uma expertise única em engenharia antissísmica. Técnicas avançadas de fundação e design estrutural têm sido implementadas para garantir a segurança em grandes empreendimentos. O país não só dominou a construção de estruturas capazes de resistir a fortes terremotos, mas também tornou-se um modelo global em construção resiliente, aplicando soluções que protejam não apenas as pessoas, mas também o patrimônio e a infraestrutura crítica.

Tecnologia de Ponta e Sustentabilidade: A Nova Era da Construção
A sustentabilidade é outra área onde o Chile se destaca. As empresas de construção chilenas adotam tecnologias e práticas que minimizam os impactos ambientais, como métodos que reduzem o ruído e promovem a limpeza sustentável no entorno das obras. Na EBCO, por exemplo, é notável a aplicação do método 5S nos canteiros de obras. Essa prática de organização e otimização de recursos não apenas melhora a eficiência, mas também ajuda a reduzir o desperdício de materiais, um desafio constante na indústria da construção.

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O uso de técnicas como o BIM (Building Information Modeling) permite que a construção chilena tenha uma gestão de projetos mais precisa e eficiente, facilitando a coordenação entre as equipes e melhorando o controle de custos e prazos. Além disso, a automação e a robótica estão ganhando terreno, tornando os canteiros de obras mais produtivos e seguros.

Gestão Eficiente e Inovação no Setor:
O Chile se tornou um exemplo de como integrar eficiência operacional com inovação tecnológica. A EBCO, com 140 canteiros de obras ativos atualmente, é uma das maiores demonstrações de como processos inteligentes podem transformar o setor. A gestão precisa, combinada com soluções tecnológicas avançadas, reflete o compromisso do país em entregar projetos que atendam às demandas do presente e antecipem os desafios do futuro.

O trabalho de líderes como Juan Pablo Mella, Head de Construção da EBCO, Hernán Cerecera, Head de Obra, e Maximiliano, Head Operacional, tem sido fundamental para a implementação de práticas de gestão que asseguram a qualidade e eficiência da empresa. Juan Pablo, com sua visão estratégica, tem sido crucial na aplicação de novas tecnologias e soluções inovadoras, enquanto Hernán, com sua vasta experiência em gestão de obras, garante que cada projeto atenda aos mais altos padrões de segurança e qualidade. Maximiliano, responsável pela operação, lidera a integração de processos inteligentes, garantindo que cada canteiro de obras esteja alinhado com a visão de excelência da EBCO.

O Impacto Global da Construção Chilena:
O modelo chileno de construção civil é um exemplo claro de como um país pode unir sustentabilidade, resiliência e inovação, influenciando práticas globais. Com seu compromisso com a qualidade e a segurança, o Chile tem se posicionado como líder no setor, atraindo atenção internacional tanto de empresas quanto de governos que buscam implementar soluções eficazes e responsáveis.

“O Chile se destaca não apenas pela sua expertise em engenharia antissísmica, mas também pela implementação de tecnologias avançadas nas fundações. Essas inovações não só garantem a segurança e a resiliência das estruturas frente a desastres naturais, como também colocam o país na vanguarda das soluções sustentáveis e eficientes. Muitos ficam surpresos ao descobrir que tais avanços estão ocorrendo aqui na América do Sul, desafiando as expectativas globais sobre as capacidades da construção civil.” Finaliza Sophia.

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Aumenta a fiscalização sobre investidores com ativos no exterior: como se preparar sem cometer erros

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Com o avanço dos acordos internacionais e o cruzamento de dados via CRS, Receita Federal amplia o cerco a brasileiros com patrimônio fora do país.

A Receita Federal intensificou a fiscalização sobre brasileiros que mantêm investimentos e contas no exterior. Segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o volume de informações trocadas entre países por meio do Common Reporting Standard (CRS) cresceu mais de 60% em 2025, ampliando a capacidade de cruzamento de dados de contribuintes.

Atualmente, o Brasil recebe relatórios de mais de 100 jurisdições financeiras — incluindo paraísos fiscais e grandes centros econômicos — que compartilham informações sobre contas, rendimentos e ganhos de capital. A medida faz parte de um esforço internacional para combater a evasão fiscal e aumentar a transparência no fluxo global de capitais.

“As autuações estão mais frequentes porque o sistema é automatizado e o cruzamento de informações acontece em tempo real. Pequenas inconsistências já são suficientes para gerar alerta”, explica Cláudia Kistenmacker, especialista em contabilidade para investidores e sócia da DOC7 Contabilidade.

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Entre os principais erros estão a omissão de rendimentos obtidos no exterior, o não preenchimento de fichas específicas no Imposto de Renda e o cálculo incorreto do câmbio em operações internacionais. “Não se trata apenas de declarar valores, mas de compreender as regras e formatos exigidos pelo Fisco. Um simples erro de código pode custar caro”, reforça Cláudia.

Para a especialista, o compliance internacional precisa ser tratado como uma estratégia de gestão, não como uma obrigação burocrática. “Quando o investidor entende que regularidade fiscal é sinônimo de segurança patrimonial, ele passa a encarar o contador como um parceiro estratégico, e não apenas um prestador de serviço”, conclui.

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Holding: mais do que proteger o patrimônio, é sobre crescer com estratégia e segurança

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A estrutura de holding vem ganhando espaço entre empresas e famílias que desejam proteger bens, pagar menos impostos e planejar o futuro. Mas na prática, o que pouca gente explica é que uma holding bem feita começa com o diagnóstico certo — e não com uma estrutura padrão

No Brasil, a palavra “holding” virou tendência — mas também gerou confusão. Muita gente encara a criação de uma holding como uma solução mágica para reduzir impostos ou evitar inventário. Embora esses sejam benefícios possíveis, o que nem sempre é dito é que uma holding mal estruturada pode mais atrapalhar do que ajudar.

Na LCS Contabilidade, o ponto de partida é outro. Antes de abrir qualquer CNPJ ou falar em economia tributária, a primeira pergunta é: isso faz sentido para você, agora? Porque o que funciona para uma empresa familiar com imóveis pode não funcionar para um grupo empresarial com filiais. E vice-versa.

“Tem cliente que busca proteção patrimonial, outro quer facilitar a sucessão, ou então melhorar a estrutura do grupo. A holding certa nasce da estratégia — não do modismo”, explica Lucas Oliveira, fundador da LCS.

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Muito além da sucessão, a holding é uma ferramenta de gestão. Pode organizar patrimônios, reduzir carga tributária sobre distribuição de lucros ou aluguéis, facilitar entrada de sócios e dar mais agilidade à tomada de decisão. Mas tudo isso só se concretiza com um planejamento real, simulações de cenários e gestão ativa. Não é o contrato social que garante o sucesso da holding — é o que se faz com ela depois de pronta.

Na prática, os modelos mais comuns são a holding patrimonial, usada para concentrar e proteger bens, e a holding operacional, voltada à administração de empresas ativas sob um mesmo grupo. Em ambos os casos, o risco está em adotar estruturas padrão, sem considerar as especificidades de cada negócio.

“Já vimos holding aberta com CNPJ que nunca foi usada. Também já pegamos casos com cláusulas mal redigidas que geraram conflitos familiares. Por isso, nosso trabalho vai além da abertura — ele continua depois, com acompanhamento contábil e fiscal de verdade.”

Criar uma holding pode sim significar economia, segurança jurídica e tranquilidade para o futuro. Mas só quando ela está integrada ao dia a dia do negócio. Holding não é contrato, é ferramenta de continuidade — que precisa de gestão, revisão, e um contador ao lado para garantir que ela continue fazendo sentido ao longo do tempo.

Na visão da LCS, isso tudo só funciona com proximidade e parceria. Proteger patrimônio, pensar no futuro da empresa e pagar menos imposto são objetivos legítimos — mas é o caminho que diferencia resultado de risco. Por isso, a holding ideal não é a mais sofisticada, nem a mais barata: é a mais bem pensada para os objetivos reais do cliente.

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Mercado de Tax Liens e Tax Deeds nos EUA atrai investidores globais com retornos de até 24% ao ano

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AXT Proptech, liderada pelo economista Ricardo Guimarães, aposta na tokenização e em ativos imobiliários dolarizados para ampliar o acesso a oportunidades nos Estados Unidos

O economista Ricardo Guimarães, CEO da AXT Proptech, tem observado o aumento do interesse de investidores estrangeiros, especialmente brasileiros, em um segmento pouco conhecido, mas bilionário, do mercado imobiliário norte-americano: o de Tax Liens e Tax Deeds, que movimenta cerca de US$ 22 bilhões por ano, segundo dados da National Tax Lien Association (NTLA).

Na prática, os Tax Liens representam títulos de dívida emitidos por governos locais quando o proprietário de um imóvel deixa de pagar o imposto territorial. O investidor que adquire o certificado passa a ter direito de receber o valor devido acrescido de juros, que podem variar entre 12% e 24% ao ano, dependendo do estado. Já os Tax Deeds correspondem à escritura do imóvel leiloado em razão do não pagamento dos tributos, permitindo ao comprador tornar-se o novo proprietário por uma fração do valor de mercado.

“Esses instrumentos existem há mais de dois séculos e são essenciais para o financiamento de cidades e condados americanos”, explica Guimarães, que acumula 25 anos de experiência no mercado financeiro e foi sócio da XP Investimentos e do Banco Inter. “Além de gerar receitas públicas, eles criam oportunidades reais de investimento com segurança jurídica e rentabilidade previsível.”

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Com operações nos estados da Geórgia, Alabama, Mississippi e Flórida, a AXT Proptech atua na originação, gestão e tokenização desses ativos, oferecendo soluções para investidores individuais e institucionais. O modelo permite que cada imóvel adquirido, ou cada certificado de dívida, seja fracionado digitalmente por meio da tecnologia blockchain, o que garante transparência, liquidez e rastreabilidade em todas as transações.

De acordo com Guimarães, a combinação entre tecnologia e ativos reais dolarizados torna o segmento um instrumento eficiente de diversificação e proteção patrimonial. “O cenário atual, com o dólar em leve enfraquecimento e tendência de queda dos juros nos Estados Unidos, amplia o apelo dessa tese. No médio e longo prazo, a soma da rentabilidade dos títulos e da valorização cambial pode ser extremamente atrativa”, afirma.

A empresa, que planeja lançar uma oferta pública no Brasil via plataforma de investimentos alternativos regulada pela CVM, também oferece consultoria completa a investidores, incluindo abertura de contas, estruturação de LLCs e assessoria fiscal. A proposta é simplificar o acesso a um mercado ainda pouco explorado fora dos EUA.

Para Guimarães, o diferencial da AXT está em sua estrutura integrada, que une especialistas em engenharia, blockchain e finanças descentralizadas. “Nosso modelo de atuação cobre todo o ciclo, da compra em leilão à reforma, locação e revenda, com uso intensivo de dados e inteligência artificial para mapear oportunidades em um mercado fragmentado”, diz o executivo.

A AXT Proptech se posiciona, assim, como uma das primeiras empresas a oferecer no Brasil um modelo tokenizado de investimento imobiliário nos Estados Unidos, combinando inovação tecnológica e segurança regulatória. “Estamos apenas no começo de uma transformação profunda na forma como se investe em ativos reais”, resume Guimarães.

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Sobre Ricardo Guimarães

Ricardo Guimarães é economista formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e possui mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro brasileiro. Foi sócio da XP Investimentos, da Hurst Capital e do Banco Inter, onde participou da criação de produtos estruturados e fundos imobiliários inovadores. Atualmente, é CEO da AXT Proptech, empresa de tecnologia com atuação nos Estados Unidos e foco na originação, gestão e tokenização de ativos imobiliários oriundos de Tax Liens e Tax Deeds.

Com sólida trajetória no mercado de capitais e profundo conhecimento em finanças tradicionais (TradFi) e finanças descentralizadas (DeFi), Guimarães lidera iniciativas que conectam investidores globais ao mercado imobiliário norte-americano por meio da tokenização de ativos reais (RWAs). Sua atuação tem como propósito democratizar o acesso a investimentos dolarizados, com segurança jurídica, eficiência operacional e impacto positivo nas comunidades locais.

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