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Celebridades presas: O que isso ensina às empresas sobre riscos por falta de compliance?

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(*) Alexandre Pegoraro

Nas últimas semanas, o mundo das celebridades brasileiras foi sacudido pelas notícias sobre os problemas com a justiça enfrentados por nomes como o da advogada influencer Deolane Bezerra e da estrela da música sertaneja Gusttavo Lima. Graças a seus recursos financeiros abundantes e suas equipes jurídicas de primeira linha, ambos conseguiram, pelo menos momentaneamente, superar os momentos mais críticos desta crise, mas não sem passar por grandes constrangimentos e arranhões profundos em suas imagens públicas.

Sem entrar no mérito de nenhum dos casos, todo o barulho causado por pessoas famosas como eles deve servir como alerta para empresas e organizações de todos os segmentos com relação aos riscos de ignorar ou subestimar as práticas de compliance.
Isto porque os desconfortos enfrentados por ambos, de acordo com seus próprios argumentos, ocorreram por erros cometidos por terceiros que, de alguma forma, tinham associação com empresas ou negócios vinculados tanto a um como a outro.

Neste sentido, assumindo como verdadeiras as argumentações dos famosos, ainda fica sobre eles a culpa de terem permitido a vinculação de suas marcas, pessoas físicas e jurídicas, com pessoas e organizações às quais eles não conheciam profundamente, numa clara falha em um dos princípios básicos do conceito de compliance.

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Sem dúvida nenhuma, esta falta de cuidado pode expor uma empresa a uma série de riscos que vão muito além de simples penalidades financeiras. A falta de conformidade pode desencadear sanções severas, prejudicar a reputação da empresa e até mesmo comprometer sua continuidade no mercado.

Por exemplo, uma empresa que não implementa procedimentos eficazes para lidar com a proteção de dados ou para combater a lavagem de dinheiro pode enfrentar multas pesadas e penalidades impostas por órgãos reguladores. Além disso, a falta de compliance pode desencadear problemas graves relacionados à corrupção e ao suborno, prejudicando a integridade e a reputação da empresa. A exposição a fraudes internas e externas também é um risco considerável, podendo afetar diretamente a eficiência e a confiança na organização.

Assim como aconteceu com as celebridades em questão, a reputação da empresa pode sofrer danos severos, o que pode levar à perda de clientes e à dificuldade em estabelecer novas parcerias. A falta de aderência às normas pode também causar problemas legais, como ações judiciais e investigações, que aumentam os custos e podem comprometer a continuidade das operações da empresa.

Neste cenário, fica claro que manter a conformidade com regulamentações e normas é um desafio constante para empresas de todos os setores. Uma condição essencial, por exemplo, é que antes da assinatura de um contrato, os fornecedores sejam pré-selecionados, passem por uma avaliação criteriosa envolvendo ações como visitas às instalações, solicitação de amostras e análise de certificados de qualidade, entre outros critérios relevantes.

Durante o processo de homologação de um parceiro, devem ser realizadas diversas atividades como a análise da reputação, verificação de sua capacidade técnica e financeira, revisão de seus processos de produção e controle de qualidade, além da avaliação de sua conformidade com leis, regulamentos e políticas internas da empresa, como aquelas relacionadas à sustentabilidade e responsabilidade social corporativa.

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Todo esse processo é extremamente complexo e para ser feito com maior eficiência e agilidade é necessário contar com a ajuda da tecnologia. Hoje, já existem soluções que auxiliam a empresa a automatizar toda essa jornada capturando e avaliando documentos das mais diversas origens, alertando para riscos financeiros, operacionais, legais e de conformidade, e realizando inclusive auditorias regulares para monitorar o desempenho dos fornecedores ao longo do tempo de duração dos contratos.

A transformação digital possibilitou o surgimento de plataformas tecnológicas de análise de risco que se tornaram ferramentas essenciais e parceiras de primeira hora das empresas para enfrentar esse desafio de forma eficaz e estratégica.

Baseadas em tecnologias emergentes, elas já permitem que se façam investigações em mais de 3.500 fontes com os resultados da pesquisa sendo entregues em menos de um minuto a baixos custos. Sendo assim, não existem desculpas para alegar surpresa ao fazer negócios com alguém cujo passado já oferecia indícios de que poderia vir a cometer novas práticas problemáticas no futuro.
Adotar o compliance evita que a empresa se transforme em celebridade por notícias negativas da noite para o dia.

(*) Alexandre Pegoraro é CEO do Kronoos, plataforma que realiza pesquisas em milhares de fontes para conferir a idoneidade de pessoas e empresas

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Casa Rede Ronaldo é inaugurada em São Paulo

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Evento reuniu Ronaldo Fenômeno, Ronald, Douglas Buiu e convidados para apresentar o novo hub criativo.

Ontem, 17 de setembro, foi inaugurada oficialmente a Casa Rede Ronaldo, nova sede do canal multiplataforma criado por Ronaldo Fenômeno e atualmente liderado por seu filho Ronald. Localizada no Jardim Europa, em São Paulo, a Casa simboliza a nova fase da marca, unindo esporte, games, música e cultura pop em um espaço moderno e colaborativo.

O evento, realizado na véspera do aniversário de Ronaldo, contou com a presença de Douglas Buiu, CEO da Rede Ronaldo, além de celebridades, ex-jogadores, influenciadores e parceiros estratégicos. A noite marcou a consolidação de um projeto que nasceu no ambiente digital e agora ganha endereço físico, ampliando a capacidade de produção, integrando equipes e criando um espaço de conexão direta com o público e com o mercado.

Durante a celebração, Ronald apresentou os projetos que serão desenvolvidos a partir da nova sede, com destaque para todo o conteúdo que será criado nos Estados Unidos, México e Canadá, durante torneio de seleções com uma cobertura digital especial do ambiente e dos torcedores nos Estados Unidos e do Canadá.

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O projeto prevê 30 dias consecutivos de conteúdo ao vivo, mais de 450 horas de produção multiplataforma diretamente de três sedes internacionais (Houston, Toronto e Miami) além de um trailer itinerante totalmente equipado para gravações e transmissões.

A programação também contará com um time diverso de influenciadores e especialistas, levando ao público brasileiro e internacional uma narrativa com sotaque e alma, explorando a nostalgia de torneios anteriores e a energia única do futebol.

“A nossa sede representa um momento de transformação e fortalecimento da nossa rede. Estamos prontos para crescer ainda mais e levar a qualidade da Rede Ronaldo para novos públicos”, afirmou Ronald, Presidente da Rede Ronaldo.

“Com a força da marca Ronaldo e a integração de talentos e parceiros estratégicos, a Casa Rede Ronaldo promete se tornar uma plataforma para ideias, histórias e experiências que unem gerações, posicionando-se como um dos principais players do mercado de mídia e entretenimento no Brasil”, reforçou Douglas Buiu, CEO da marca.

Criada em 2021, inicialmente como Ronaldo TV, a Rede Ronaldo está se consolidando como um ecossistema de conteúdo que integra esportes, games, música e cultura pop. Hoje, atua com transmissões ao vivo, entrevistas exclusivas, podcasts e coberturas especiais de eventos.

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(Fotos: @high.film)

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Negócios

“Advogar não é só técnica, é também empatia”: especialista fala sobre desafios da nova geração de advogados

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A transição da faculdade para a prática jurídica continua sendo um dos momentos mais delicados na vida de jovens advogados. Muitos se formam com a bagagem teórica necessária, mas, diante do primeiro processo real, percebem que a realidade do balcão do fórum, do atendimento ao cliente e da gestão de prazos é bem diferente da sala de aula.

Para entender melhor esses desafios, conversamos com a advogada Priscila Flores, especialista em Direito Previdenciário e Processo Previdenciário, fundadora do escritório que leva seu nome e presidente da Comissão de Direito Sistêmico da OAB/Santa Maria no biênio 2024/2026. Ela defende que a advocacia do futuro passa pela união entre técnica, prática e humanização.

“Para o advogado, aquele processo pode ser mais um. Mas, para o cliente, é sempre o maior problema do mundo. Se não houver respeito por essa dor, a técnica sozinha não dá conta”, afirma.

À frente da Comissão de Direito Sistêmico, Priscila explica que a função do advogado não se limita a buscar vitórias processuais. Segundo ela, o Direito também deve ser um caminho de pacificação.

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“Não basta entregar uma petição bem feita se ela não trouxer paz às partes. O olhar sistêmico nos convida a enxergar a totalidade do conflito. Mais do que impor decisões, o Direito pode restaurar relações”, diz.

Essa visão, ainda recente em muitos escritórios, tem ganhado força. Dados da pesquisa Future Ready Lawyer 2023, da Wolters Kluwer, mostram que 82% dos escritórios acreditam que a experiência do cliente será determinante para se destacar nos próximos anos. Já um levantamento da FGV Direito SP aponta que mais de 70% dos clientes priorizam advogados que ofereçam atendimento humanizado.

Além da atuação em causas Previdenciárias, Trabalhistas e Cíveis, Priscila tem dedicado parte de sua trajetória a apoiar advogados iniciantes. Foi dessa experiência que surgiu o curso “Do Zero ao Processo (DZP)”, que está com inscrições abertas.

O programa que já realizou uma imersão prática nos dias 2 e 3 de agosto e abrirá novas turmas nos próximos meses — busca preparar o jovem advogado para conduzir um processo de ponta a ponta.

“Quando comecei, percebi que a faculdade não me ensinava, por exemplo, como conversar com um cliente ou como agir no balcão do fórum. O Do Zero ao Processo nasceu para mostrar exatamente isso: como transformar conhecimento em prática real”, explica.

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No conteúdo, os participantes têm acesso desde a elaboração da petição inicial até a fase final do processo, passando por audiências, prazos, postura profissional e ética. Para Priscila, mais do que ensinar técnica, o objetivo é transmitir segurança.

“O advogado iniciante precisa sentir que não está sozinho. O curso é um espaço para que ele aprenda não apenas a fazer, mas a compreender que há uma pessoa por trás daquele processo.”

Com mais de 29 mil seguidores no Instagram, Priscila compartilha diariamente conteúdos da prática da advocacia que não é ensinada nas faculdades. Sua comunicação direta e acessível atrai jovens advogados que buscam mais confiança para atuar.

“A técnica é indispensável, ninguém discute isso. Mas é a empatia que dá sentido à advocacia. Advogar não é apenas ganhar ou perder uma ação. É transformar vidas, devolver confiança e trazer paz a quem procura ajuda”, conclui.

Mais informações sobre o curso estão disponíveis no site oficial: https://dozeroaoprocesso.com.br/elementor-2177

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Danilo e Jeniffer Cazelato participam do Seven Summit Portugal 2025 com foco em internacionalização e oportunidades de negócios

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CEO e diretora da Agência Lamarca reforçam a presença da comunicação brasileira no mercado europeu e destacam caminhos para marcas e investidores no Brasil.

De 25 a 27 de setembro de 2025, o Porto, em Portugal, será palco do Seven Summit Portugal, uma das principais conferências internacionais voltadas à conexão de mercados de língua portuguesa. O evento reúne líderes, empreendedores e especialistas em inovação e negócios internacionais para gerar parcerias estratégicas, impulsionar o crescimento econômico e ampliar a visibilidade de marcas no panorama lusófono.

Entre os destaques da programação, a Agência Lamarca terá presença dupla. O CEO Danilo Cazelato apresentará o case de internacionalização da marca de cosméticos Aumaterra, enquanto a diretora Jeniffer Cazelato comandará uma palestra inédita sobre oportunidades de negócios no Brasil.

“Criar uma marca global não é apenas traduzir um rótulo — é traduzir uma essência”, afirma Danilo. Para ele, a experiência da Aumaterra mostra que design, comunicação e posicionamento precisam ser reinterpretados para dialogar com culturas diferentes, sem perder a autenticidade.

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A Lamarca abriu recentemente um escritório em Braga, de onde pretende expandir conexões entre Europa, África e América Latina. “O Summit é uma imensa oportunidade para ativar conexões comerciais na Europa a partir de Portugal. Vamos realizar uma experiência 100% voltada a negócios”, completa o executivo.

Além do olhar voltado à internacionalização, o evento também será palco para discutir o potencial do Brasil como destino de investimentos. “Nosso país vive um momento estratégico de transformação. Queremos mostrar aos empresários europeus que o Brasil não é apenas um exportador de commodities — temos inovação, diversidade de mercado e um ecossistema em crescimento acelerado”, destaca Jeniffer Cazelato.

Dados da ApexBrasil indicam que o país atraiu mais de US$ 64 bilhões em investimento estrangeiro direto em 2024, consolidando-se entre os dez principais destinos globais. Setores como agronegócio, energia limpa, tecnologia e saúde aparecem entre os mais promissores. “O Brasil está pronto para se consolidar como um dos maiores destinos de investimento estrangeiro. Nossa missão é construir pontes que gerem prosperidade para todos os lados”, reforça a executiva.

A presença da Lamarca no Seven Summit reforça a estratégia da agência de atuar como hub criativo para marcas brasileiras que desejam se internacionalizar e para empresas estrangeiras interessadas em acessar o mercado brasileiro.

Serviço

Seven Summit Portugal 2025

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📅 Datas: 25, 26 e 27 de setembro de 2025

📍 Local: Porto, Portugal

🎯 Propósito: Conectar mercados de língua portuguesa, fomentar parcerias e impulsionar o crescimento econômico

🔗 Mais informações: materiais.sevensummit.pt/seven-summit-2025

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