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Música e Show

Cantora e produtora, Alexys Agosto fala sobre seu mergulho na criação musical: “A música me dá muita vitalidade”

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Cantora, compositora e produtora musical, Alexys Agosto tem se consolidado como uma das apostas mais autênticas da nova cena musical brasileira independente. Ela assina não só a produção musical de seus trabalhos, como também colabora com outros artistas, como Pedo Lara, em seu recente álbum “Acelerado e Calmo”, demonstrando sua sensibilidade artística a serviço de arranjos, timbres e atmosferas que potencializam cada composição.

Em seu álbum “A Fabulosa Viagem de Futurística”, a multiartista evidencia seu talento e demonstra que desenvolveu uma assinatura sonora própria, que mistura elementos, passando com fluidez por diversos gêneros musicais.

A artista conta que seu amor pela música surgiu ainda na infância, quando teve seu primeiro contato ao estudar violino para tocar na igreja, mas que só foi voltar a estudar música depois de adulta. “Eu foquei em me formar como dramaturga, mas durante a pandemia não existia mais teatro, então eu precisei me reinventar. Foi quando eu voltei a estudar música mais a fundo”, revela. 

Alexys afirma que voltar a concentrar-se intensamente nesse universo foi muito desafiador e precisou estudar muito, entretanto descobriu que a “música me dá muita vitalidade”, confessa. No meio desse processo de aprendizado, a produtora musical acredita que sempre terá muito o que aprender pelo universo musical ser muito vasto, já que varia muito de estilo para estilo e de instrumento para instrumento. 

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“Trabalhar produzindo outros artistas é sempre um processo de mergulhar em um outro universo musical, entender as influências dele, o que ele quer passar com aquela composição. Isso sempre me tira de uma zona de conforto, então é um processo que sempre traz aprendizado. E nesses anos trabalhando com isso, eu aprendi muito sobre como conduzir esse processo, como conduzir uma gravação, como dar uma orientação vocal para o cantor entregar a interpretação que a música está pedindo”, declara.

Entre os desafios que enfrenta ao produzir uma música, a artista conta que o maior deles é quando precisa produzir uma música em um gênero que é uma novidade para ela. “Eu preciso sentar e estudar outros artistas que fazem algo parecido. Entender como se constrói as harmonias das músicas nesse estilo, os instrumentos que aparecem, e como cada elemento se comporta para construir uma ambientação sonora. É um processo árduo, mas muito prazeroso. É sempre bom aprender coisas novas”, diz. 

Sobre produzir o álbum de Pedro Lara, Alexys conta que foi uma experiência muito gratificante e que teve muita liberdade para explorar sonoridades neste projeto. “O trabalho com o Pedro foi de muito aprendizado, mas também foi muito natural. Tem muitos artistas que escutamos em comum, então eu consegui entender bem o que ele queria sonoramente. O ‘Acelerado e Calmo’ tem toda uma mistura de influências musicais, passeia por diferentes estilos. Acho que conseguimos trazer essa mistura e ao mesmo tempo construir uma unidade musical para o álbum. É um trabalho do qual me orgulho muito”, aponta.

Alexys também revela que está produzindo os projetos de dois outros artistas: Bruno Maury e Viny We, além de suas próprias canções. A cantora e produtora promete que “no segundo semestre terão alguns novos lançamentos”, detalha. 

Já sobre colaborações dos sonhos, a artista manifesta que gostaria muito trabalhar com a cantora Traemme, “acho que ela canta muito e gostaria de explorar a linguagem sonora que ela tem feito”, afirma. Além da artista, a produtora diz que gostaria de colaborar com as Irmãs de Pau, bem como Linn da Quebrada e Liniker: “são artistas que acompanho desde o início da carreira e admiro muito a jornada delas”, finaliza.

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Sobre Alexys Agosto:

Com apenas 28 anos, a artista não binária Alexys Agosto já se estabeleceu como uma figura promissora e exploradora de diversas linguagens da cena artística brasileira. Cantora, compositora, produtora musical e dramaturga, Alexys vem de Itaí, interior de São Paulo, e traz em sua formação o Bacharelado em Artes Cênicas pela USP, onde aprofundou seus estudos em teoria queer. Esse interesse culminou na co-fundação do Coletive Avertere, um importante espaço de diálogo e criação.

A pandemia de COVID-19 impulsionou Alexys a uma nova vertente criativa: a dramaturgia sonora. Impossibilitada de atuar no teatro, ela mergulhou na construção de narrativas musicais que deram origem ao seu aclamado álbum “A Fabulosa Viagem de Futurística“. Com composições e arranjos próprios, e coprodução musical de Helô Badu, o projeto é um testemunho de sua versatilidade e visão artística.

Como artista não binária, Alexys Agosto assume um papel fundamental na representatividade LGBT+. Sua arte não apenas entretém, mas também educa e inspira, dando voz às experiências de sua comunidade e quebrando barreiras através de narrativas autênticas e performances impactantes. Seu trabalho é um farol de visibilidade e empoderamento para todes.

Além de sua própria carreira, Alexys atua como produtora musical para outros artistas, como Pedro Lara, e integra a Rizoma Coletiva desde 2021. Na Rizoma, um coletivo de artistas da música e poesia do Jardim Ângela (zona sul de São Paulo), Alexys foi fundamental na gravação do álbum “Caules Brotos e Raízes”, contribuindo como cantora, tecladista, backing vocal, compositora e produtora musical, inclusive com a autoria da faixa “Vai Passar”.

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O álbum “A Fabulosa Viagem de Futurística” foi gravado nos estúdios da Rizoma Coletiva e já está disponível em todas as plataformas digitais.

O ano de 2025 promete ser agitado para Alexys, com a artista se preparando para uma série de novos lançamentos e projetos em que assina a produção. Além disso, inicia em breve a turnê “A Fabulosa Experiência de Futurística”.

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R&B nacional: Bela Maria, Os Garotin, Luccas Carlos e Delacruz no radar para 2026

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O R&B brasileiro chega a 2026 atravessado por expansão estética, profissionalização e multiplicidade de narrativas. Depois de um 2025 marcado por estreias importantes, afirmações no ao vivo, prêmios de relevância e colaborações estratégicas, a cena se reorganiza em torno de artistas que expandem o gênero para territórios híbridos — entre o pop, a MPB contemporânea, o rap melódico e as estéticas periféricas. Nomes que lançaram seus principais trabalhos, amadureceram suas performances e ampliaram seu alcance digital entram no novo ano não mais como promessa, mas como peças fundamentais para entender o futuro do R&B brasileiro.

Bela Maria

Bela Maria saiu do status de sensação do TikTok para se consolidar como um dos nomes mais interessantes do novo R&B. A pernambucana, que ficou conhecida pelas releituras cheias de contexto e pela mistura de R&B, pop e MPB, vem transformando sua base digital em carreira sólida: foi destaque na lista Vozes Visionárias do TikTok, na categoria “Inovadores da Indústria”, ao lado de nomes como Liniker, Tássia Reis, Melly e Os Garotin, e marcou presença no Grammy Latino a convite da plataforma. Em 2025, deu um passo decisivo ao lançar seu primeiro álbum autoral, Tudo Eu que Sinto Faz Barulho, projeto conceitual em lado A e B, com participações de N.I.N.A e Chris Mc, homenagem a Alcione e uma estética emocional que trata a vulnerabilidade como força. Com repertório novo na rua, narrativa forte sobre ser mulher preta sensível e um público altamente engajado nas redes, Bela chega a 2026 como aposta certa: pronta para ampliar shows, colaborações e ocupar de vez o espaço de diva do R&B brasileiro.

Os Garotin

Trio de São Gonçalo (RJ) formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, Os Garotin são hoje um dos casos mais sólidos de renovação da música pop brasileira. Depois de lançarem o álbum “Os Garotin de São Gonçalo”, os EP’s ‘Os Garotin Session’ 1 e 2, além dos sucessos Queda Livre, Calor e Arrepio e Nossa Resenha, o grupo conquistou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa e passou a lotar casas de show pelo país, misturando R&B, soul, MPB e referências do cotidiano da periferia. Em 2025, seguiram em ascensão com turnês, festivais como The Town e AFROPUNK Brasil, e parcerias que ampliaram ainda mais sua projeção. Entram em 2026 num ponto de virada, como um dos principais trios pop do país — e acompanhar seus próximos movimentos é essencial para entender para onde caminha essa nova geração. 

Luccas Carlos

Figura central na consolidação do R&B romântico no Brasil, Luccas Carlos chega a 2026 após mais de uma década moldando a estética afetiva que hoje domina parte da música urbana — marcada por melodias sedutoras, letras confessionais e a habilidade rara de traduzir vulnerabilidade em narrativa pop. Sua presença em grandes projetos, como o Poesia Acústica #17, e uma discografia recheada de colaborações que atravessam rap, R&B e pop ajudaram a estabelecer o gênero no mainstream antes mesmo do ciclo atual. Em 2025, o artista reafirmou essa identidade ao lançar o single “só (mais) uma vez” e a edição deluxe de “Busco Romance Love Show”, projeto de 11 faixas que revisita com maturidade os temas que sempre guiaram sua obra. No ao vivo, também fortaleceu o formato acústico e intimista que vem se tornando sua marca, aprofundando o vínculo com um público fiel. Entre legado e renovação, Luccas entra em 2026 como nome essencial para entender não só o momento, mas a própria história recente do R&B brasileiro. 

Delacruz

Referência do rap e R&B brasileiro, Delacruz atravessou 2025 em ritmo intenso, atualizando sua estética híbrida — sensível, periférica e melódica — com uma sequência de singles como “Púrpura”, “alma livre”, “Sou Fã” e “Saudade de Falar de Amor (feat. Keviin)”, que reforçaram sua assinatura pop-urbana e ampliaram sua presença nas plataformas. Paralelamente, Delacruz circulou pelo país com a turnê Vinho, série de shows que consolidou sua força no ao vivo, seu cuidado com figurino e direção musical e o vínculo com um público fiel. Com repertório recente e estética madura, entra em 2026 em posição estratégica dentro de uma cena que se fortalece justamente com artistas capazes de transitar entre gêneros e narrativas. 

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Danzo e NandaTsunami lançam “Princípios”, música que antecede mixtape do artista

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Um dos grandes nomes do trap nacional, Danzo está preparando sua nova mixtape. Após apresentar a faixa, “SP”, que traz Mano Brown no videoclipe, o artista chega às plataformas com “Princípios”, num feat com NandaTsunami, uma das maiores MCs da atualidade. A música, lançada pelo selo Labbel Records, da produtora Boogie Naipe, aborda de um jeito descontraído os diversos amores e sobre os princípios que envolvem. Ouça aqui!

“‘Princípios’ fala do dilema de encontrar um amor, mas continuar com a vontade de curtir, ser solteiro, não dar satisfação e focar no próprio corre. Como esse conflito acaba falando mais alto, os dois se mostram desapegados. Eu queria trazer essa mina desenrolada e um mano malandro, e abordar os princípios de cada um”, afirma Danzo.

Para trazer ainda mais força para a faixa, Danzo convidou NandaTsunami, que vem fazendo um movimento bem único na cena do hip hop. Danzo se identifica com a originalidade da artista e a maneira de contar histórias de um jeito criativo. “Eu já escutava as músicas dela, e ela traz essa pegada mais quebrada, uma pessoa de autoestima, que faz e acontece. Aí eu achei da hora, já queria fazer uma música nesse ritmo, e que ela combinava pelo jeito dela de rimar, da confiança que ela passa. E eu gosto muito também da voz dela”, diz. 

Seguindo a direção criativa do single “SP”, o clipe de “Princípios” também traz direção criativa de Caio Reis, e foi gravado em plano sequência, usando câmeras Betacam, tecnologia dos anos 80/90, usada principalmente no telejornalismo, e texturas da época para criar toda uma atmosfera afetiva. A produção musical é assinada por Greezy e Agostinhx. Assista aqui!

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A faixa é mais uma da aguardada mixtape DOISMILEVINTEHOJE, que chega em breve nas plataformas. A expressão que dá nome ao projeto é um jeito da geração do artista de falar sobre o agora; “é sobre quem a gente é e o tempo em que a gente vive”, explica Danzo. 

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Regina Dias lança ReVistos, álbum que revisita clássicos da MPB sob nova perspectiva

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A cantora Regina Dias acaba de lançar nas plataformas digitais o álbum ReVistos, projeto que nasce do desejo de revisitar a Música Popular Brasileira sob novas perspectivas — novos ouvidos, novas formas, novos sentidos. Mais que um simples conjunto de reinterpretações, o disco oferece um olhar contemporâneo para obras marcantes da MPB, renovando sua expressividade sem perder a reverência às tradições do gênero.

A ideia do álbum surgiu de uma conversa informal entre a artista — paulista radicada em São Carlos — e o produtor Marco Bosco. A partir desse encontro, canções, referências e memórias passaram a se alinhar de forma natural, construindo um repertório elaborado lentamente, com cuidado artesanal e investimento próprio. O processo, embora gradual, amadureceu o projeto e abriu espaço para novas profundidades musicais.

Experiências anteriores de Regina, como o espetáculo Elis por Regina e sua participação na 7ª Mostra Jazz Campinas, influenciaram diretamente a curadoria do disco. Assim surgiram escolhas como a delicada “Sou Sem Paz”, de Adylson Godoy, e uma nova leitura para “Boato” (João Roberto Kelly), redescoberta a partir de uma performance de Elza Soares. Entre lembranças afetivas e reencontros musicais, o repertório de ReVistos ganhou forma e identidade próprias.

Com produção de Marco Bosco e direção musical e arranjos de Marcos Pontes Caixote e também arranjo de Jether Garotti, o disco reúne músicos de destaque da cena brasileira como Marcos Pontes Caixote (arranjos, piano, piano elétrico, sintetizador, órgão), Sizão Machado (contrabaixo acústico e elétrico), Marcelo Mariano (contrabaixo), Cuca Teixeira (bateria), Jether Garotti (arranjos e piano), Conrado Goys (violão e guitarra), Carrapicho Rangel (banjo), Adriano Magoo (acordeon), Marco Bosco (produção e percussão), Carlos Coleta (gaita) e Carlos Bala (bateria).

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O resultado é um trabalho que revisita clássicos como “Deixa o Morro Cantar” (Tito Madi), “A Ordem é Samba” (Jackson do Pandeiro / Severino Ramos), “Capoeira Mata Um” (Álvaro Castilho / De Castro), “Tristeza de Amar” (Geraldo Vandré / Luiz Roberto), “Labareda” (Baden Powell / Vinícius de Moraes) e “Ternura Antiga” (Dolores Durán / J. Ribamar), entre outras faixas que ganham nova luz, atual e afetiva.

ReVistos é um álbum que dialoga com o passado a partir do presente, preservando a memória da MPB enquanto a cutuca, reinventa e revitaliza — oferecendo ao público novos sons, novos sentidos e novas emoções.

Sobre a artista:

Nascida em Ribeirão Preto e radicada em São Carlos, Regina Dias iniciou sua trajetória como vocalista no circuito universitário e participou de trilhas, festivais e projetos de destaque. Já dividiu o palco com artistas como Chico César, Dominguinhos, Celso Viáfora, Sizão Machado, Juarez Moreira, entre outros.

Sua discografia inclui quatro álbuns solo — Fantástico Urbano (2014), Rasante (2017), A Música Cantada de Paulinho Nogueira (2019) e Não Negai (tributo a Luis Vagner) — além de gravações em projetos coletivos. Em 2022, integrou o reality musical The Voice Brasil+ (Rede Globo). Lançou também o single “A Flor e o Espinho” (2023), em parceria com o maestro Paulo Calasans.

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Regina participou de diversas edições da Mostra Jazz Campinas (2020, 2021, 2022 e 2025) e foi atração do festival internacional Mar Del Bossa, na Argentina, em 2017.

Ficha Técnica:

Produção: Marco Bosco – Cendi Music
Arranjos e Direção Musical: Marco Pontes Caixote
Arranjo: Jether Garotti
Mix: Ricardo Carvalheira
Master: Carlos Freitas
Fotos: Andri de Oliveira
Músicos:

Marcos Pontes Caixote – piano, piano elétrico, sintetizador, órgão
Sizão Machado – contrabaixo acústico e elétrico
Marcelo Mariano – contrabaixo
Victor Polo – violão
Cuca Teixeira – bateria
Jether Garotti – piano
Conrado Goys – violão e guitarra
Carrapicho Rangel – banjo
Adriano Magoo – acordeon
Marco Bosco – percussão
Carlos Coleta – gaita
Carlos Bala – bateria

Repertório:

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Deixa o Morro Cantar — Tito Madi
A Ordem é Samba — Jackson do Pandeiro / Severino Ramos
Capoeira Mata Um — Álvaro Castilho / De Castro
Boato — João Roberto Kelly
Samba Sem Balanço — Vera Brasil
Tristeza de Amar — Geraldo Vandré / Luiz Roberto
Sou Sem Paz — Adylson Godoy
Labareda — Baden Powell / Vinícius de Moraes
Ternura Antiga — Dolores Durán / J. Ribamar
Saltei de Banda — Zé Rodrix / Luiz Carlos Sá

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