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Música e Show

Banda placa-mãe debuta primeiro EP intitulado “Fale ao Motorista Somente o Indispensável”

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Depois de 15 anos de história, o EP que marca a estreia oficial da banda carioca placa-mãe finalmente ganha vida. Fale ao Motorista Somente o Indispensável traz toda a urgência criativa do momento, resultado do reencontro entre Paulo Fischer (voz, violão e guitarra), Marco Fisbhen (guitarras e violões) e Marcelo Caldas (baixo). Com produção assinada pelo músico e produtor Felipe Vassão – que já assinou trabalhos de nomes como Elza Soares, Pitty, Emicida, Tuyo, além de levar pra casa um Grammy Latino com Jotapê –, o projeto apresenta letras e arranjos guiados por melodias densas e poéticas, que transitam por influências que vão de Radiohead e Cazuza ao Clube da Esquina e Arctic Monkeys. Mais que um simples registro, o EP é um reencontro afetivo com canções compostas ao longo de muitos anos e revisitadas no estúdio com liberdade e espontaneidade. Fale ao Motorista Somente o Indispensável já está disponível em todas as plataformas de streaming (ouça aqui).

No EP, a banda transforma um repertório guardado por 15 anos em um retrato vivo e atual da sua identidade artística, provando que, às vezes, o tempo é fundamental para amadurecer uma obra.A abertura fica por conta de “Ano Deslumbrante”, uma canção sobre amores proibidos que conta a história de dois amigos de longa data que descobrem estar apaixonados, acompanhando todas as curvas que possibilitam ou não esta vivência. Na sequência, “As Desventuras do Palhaço Cambalhotas” mergulha em um diálogo intenso, entre metáforas de fuga e despedida, que se desdobram na liberação emocional de um homem preso em um relacionamento já não existente. 

Como um registro extenso de emoções e experiências,  “Os Autos do Inventário de Susan S.” fala do luto e da dor após uma separação. A tracklist continua com “O Tempo e a Cidade”, que, por sua vez, versa sobre a delicada saudade e os desafios de um amor à distância, narrando dois apaixonados que vivem em países diferentes, enfrentando as barreiras para um reencontro e o impacto do tempo. 

Na sequência, “O Grilo Falante” chega com uma sonoridade mais orquestral que embala uma reflexão poética sobre a saudade, o tempo que passa e a morte, questionando como seria a vida se estivéssemos mais atentos à nossa própria consciência. Por fim, o som mais pesado de “Peloponeso” retrata pessoas que não conseguem se conectar consigo mesmas ou com os outros, escondendo sua tristeza por trás de uma fachada blasé. 

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Banda em estúdio para gravação do EP – Produtor Felipe Vassão, Marco Fisbhen, Paulo Fischer, Marcelo Caldas e Thiago Baggio (Engenheiro de gravação)

“Este EP é a materialização de uma trajetória longa e cheia de encontros, é a placa-mãe dando voz a canções que amadureceram com o tempo, mas que só agora encontraram sua forma definitiva. Queremos que cada faixa seja uma conversa nossa com quem escuta, um convite para refletir sobre emoções complexas e histórias não contadas”, afirma a banda.

OUÇA “Fale ao Motorista Somente o Indispensável” AQUI 

TRACKLIST

  1. “Ano Deslumbrante”
  2. “As Desventuras do Palhaço Cambalhotas”
  3. “Os Autos do Inventário de Susan S.”
  4. “O Tempo e a Cidade” 
  5. “O Grilo Falante”
  6. “Peloponeso” 

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Indicação ao Grammy: Duo Rafael Beck & Felipe Montanaro transforma “Sapato Velho” em obra-prima instrumental

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Com apenas 25 e 20 anos, músicos paulistas reinventam clássico da MPB em arranjo indicado na principal premiação da música latina

O talento e a originalidade do duo paulista Rafael Beck & Felipe Montanaro acabam de ser reconhecidos internacionalmente: os jovens músicos foram indicados ao Grammy Latino 2025, na categoria Melhor Arranjo, com a releitura da clássica “Sapato Velho”, composta por Mauricio Magalhães de Carvalho, Paulinho Tapajós e Cláudio Nucci. A faixa integra o recém-lançado álbum “Fantasia Brasil 2”, pela gravadora Biscoito Fino, e é um marco na trajetória da dupla, que vem conquistando a cena musical com ousadia e sofisticação.

Nesta nova versão de “Sapato Velho”, os músicos transformam a canção em uma experiência sonora surpreendente, combinando virtuosismo, sensibilidade e liberdade criativa. O arranjo vai além da homenagem: ele reimagina a obra com nuances harmônicas complexas, variações rítmicas inusitadas e uma abordagem estética contemporânea que dialoga com a tradição da música brasileira sem jamais se limitar a ela. É um trabalho que revela maturidade musical e um profundo respeito pela canção original — sem abrir mão da ousadia de reinventá-la.

Conhecidos por suas interpretações modernas e arranjos apurados, Rafael e Felipe reafirmam sua posição como uma das grandes promessas da música instrumental brasileira. E Sapato Velho reflete a essência de todo o álbum, que traz releituras de clássicos da MPB e uma composição autoral, sempre explorando novas possibilidades harmônicas, rítmicas e texturais. A originalidade do duo se expressa na fluidez com que transitam entre gêneros, criando paisagens sonoras que surpreendem a cada faixa. Além de “Sapato Velho”, interpretações refinadas de músicas como “Refazenda” (Gilberto Gil), “Vivendo e Aprendendo a Jogar” (Guilherme Arantes), “Frasco Pequeno / Flamboyant” (Arlindo Cruz, Franco, Mário Sérgio / Jota Maranhão, Paulo César Feital), entre outras, além de uma faixa autoral inédita que reafirma o talento composicional da dupla.

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O encontro entre Rafael Beck (25) e Felipe Montanaro (20) aconteceu em janeiro de 2023, impulsionado por uma paixão comum pela riqueza da música instrumental brasileira. Desde então, a parceria tem se consolidado como uma das mais instigantes da nova geração. Rafael Beck, multi-instrumentista com formação pela EMESP Tom Jobim e Faculdade Souza Lima, já tocou com nomes como Dominguinhos, Ivan Lins e Hermeto Pascoal, destacando-se por sua versatilidade e profundidade musical. Felipe Montanaro, que domina instrumentos como piano, sanfona, baixo, violão e escaleta, impressiona pela maturidade artística e já estudou com grandes mestres, incluindo um curso na prestigiada Juilliard School, em Nova York.

A indicação ao Grammy Latino é mais do que um reconhecimento – é a confirmação de que a música instrumental brasileira continua viva, pulsante e inovadora nas mãos da nova geração.

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Kell Smith lança o álbum-visual ao vivo “Latino-Americana”, um manifesto em forma de música

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A cantora e compositora Kell Smith lança Latino-Americana, um álbum-visual gravado ao vivo em casa. Mais do que um registro musical, a obra se apresenta como um manifesto: um ato de amor, pertencimento e celebração da diversidade que forma a identidade brasileira e latino-americana. O trabalho se estende para os palcos com a turnê de mesmo nome, ampliando o objetivo e reafirmando o protagonismo da Música Brasileira e nossa latinidade.

Em tempos de algoritmos, IA e desumanização, cantar ao vivo, com banda e com verdade, é resistência. É lembrar quem somos, transformar a imperfeição em beleza e a presença em potência. Artista autista, Kell leva também para sua obra o compromisso de representatividade e acessibilidade e por isso, o projeto conta com sinalização em Libras, ampliando o acesso e garantindo que diversos públicos possam se conectar à experiência de forma plena.

Latino-Americana mistura samba de raiz, rap, pagode, MPB, bolero-brega e até o clássico Bésame Mucho, em uma releitura cheia de identidade e brasilidade. O resultado é um trabalho diverso, intenso e carregado de fé cotidiana e história. Ele chega como um lembrete de que nossa maior riqueza está em nossa identidade, fala da força que nasce da mistura, do amor, da alegria que sobrevive à dor e da resistência que pulsa em cada gesto simples, da faxina ao churrasco, da oração da manhã à festa da noite. É sobre cantar quem somos e quem ainda podemos ser. Um ato de amor e orgulho pelo que é nosso. Porque, em tempos difíceis, o maior ato de resistência é nos fazer felizes.

As seis faixas são costuradas como um trabalho artesanal. “Bésame Mucho” abre em clima latino e sensual, resgatando um clássico que nos conecta com nossos hermanos latinos. “Samba da Zenaide” mergulha no samba raiz como denúncia e catarse popular, pronta para ecoar nos morros, nos interiores, no almoço de domingo, na faxina ou no churrasco com os amigos. “Uma Semente”, com Tulinho Banca do Loco, mistura rap e pagode em um hino de esperança e resiliência. Nos lembrando “Que desistir não é mais opção.”

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Dinamite” explode como bolero-brega de amor-próprio e superação, música para quem renasce das próprias cinzas. “Minha Oração” é o respiro da espiritualidade cotidiana, canção para começar ou encerrar o dia acreditando que o amor ainda é o maior milagre. O encerramento vem com “A Música e o Carcará”, texto-manifesto na voz do pai da artista que define a obra: “Não mexe comigo, que sou a gota serena. Eu sou a Música Brasileira”

O título é uma declaração de pertencimento. Inspirado em Lélia Gonzalez e em seu conceito de Améfrica Ladina, que revela e valoriza nossas heranças negras, indígenas e mestiças, tantas vezes silenciadas, mas ainda viva na língua, no corpo e na música e em Darcy Ribeiro, que via o Brasil como síntese de muitos Brasis, forjados na dor, mas também na criatividade e na festa, o álbum reafirma um movimento de resgate, conexão e nasce como gesto de descolonização do imaginário. 

“Eu sonhei com o Latino-Americana e acordei avisando todo mundo que seria a turnê e o álbum. Não era só um trabalho, era um chamado. E eu fiz esse álbum pra mim, pra minha criança interior, tantas vezes silenciada por etiquetas que tentaram me invalidar. Assim como a nossa história latino-americana, tantas vezes empacotada para caber em um rótulo. Mas nós não cabemos. Somos pluralidade, mistura e contradição. E esse trabalho é artesanato, feito à mão com imperfeições que viram beleza. É ter as veias abertas, mas o coração pulsando forte. É cantar o que fomos, o que somos e o que ainda podemos ser. Reinventar a Améfrica Ladina todos os dias. Porque nossa maior revolução é a felicidade que insiste em sobreviver. Esse álbum é um manifesto cantado, é amor ao que é nosso”, conta Kell Smith 

Levando o mesmo nome do álbum, a turnê amplia esse manifesto nos palcos e se une à missão da artista de colocar a Música Brasileira no lugar dela: o de protagonismo. Em cada cidade, um artista local indicado pelo público divide o palco com Kell, reafirmando que somos sinônimo de mistura e criação. Entre autorais e releituras, o show é uma experiência de reconhecimento e afeto.

“Esse show é como uma linda colcha de retalhos, misturando minhas músicas com releituras que revelam minhas referências e meu propósito. É uma obra viva e em movimento que celebra minha história pessoal e nossa história coletiva. E em cada cidade que eu vou e divido o palco com um artista local, me sinto ainda mais orgulhosa de ser brasileira e dividir a melhor musicalidade do mundo com os meus. Eu amo ver os artistas brilhando e isso me atravessa e me forma artisticamente também. Percebo que o palco virou um território de reexistência e um movimento de identidade e celebração. E estou muito feliz com essa escolha. Viva a Música Brasileira e nossa Latinidade pulsante. Nós somos o coração do mundo”, finaliza a artista. 

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Banda Djavú Original encerra turnê no Festival da Melancia, no Acre

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A consagrada Banda Djavú Original, criada pelo cantor Geandson Rios, está em reta final de uma turnê que movimentou o público em diferentes estados do Norte do país. Após quase um mês de apresentações de sucesso, o grupo promete encerrar a série de shows com chave de ouro no Festival da Melancia, em Porto Acre (AC), no dia 28 de setembro.

A turnê teve início pela Amazônia e Rondônia, com passagens por diversas cidades e festas tradicionais, sempre atraindo grande público e confirmando o prestígio da banda no cenário musical. Entre os destaques, estão eventos que registraram lotação e bilheteria recorde.

Cidades e eventos da turnê:
• 29/08 – Lábrea (AM): Festa do Sol
• 30/08 – Nova Mamoré (RO): Festa do Leite
• 05/09 – Itapuã do Oeste (RO): Rodeio
• 06/09 – Pimenteiras do Oeste (RO): Festival de Praia
• 13/09 – Machadinho do Oeste (RO): Garota Cachoeira
• 20/09 – Ministro Andreazza (RO): Festa Agro Flor do Café
• 27/09 – Costa Marques (RO): Festival de Praia
• 28/09 – Porto Acre (AC): Festival da Melancia – encerramento da turnê

Com uma carreira consolidada e marcada por sucessos que atravessam gerações, a Banda Djavú Original reforça sua conexão com os fãs e celebra o encerramento da turnê em uma das festas mais aguardadas do Acre, a famosa festa da melancia.

Mesmo com algumas divergências de informações a prefeitura local de Porto Acre confirmou em suas redes sociais a participação da banda original no evento.

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