Connect with us

Negócios

Alta do dólar redefine estratégias empresariais no Brasil e impulsiona setores de Luxo e Exportação

Published

on

Enquanto a valorização da moeda americana aumenta custos para indústrias dependentes de importação, novos horizontes surgem para o mercado de luxo e investidores estrangeiros. Empresas brasileiras adaptam estratégias para se manterem competitivas

A valorização do dólar, que recentemente alcançou R$ 5,86 depois perdeu força e alcançou a marca de R$5,70, tem provocado mudanças significativas em diversos setores da economia brasileira, impondo desafios, mas também abrindo portas para novas oportunidades. Impactando desde a importação de insumos até a atratividade do mercado imobiliário de luxo para investidores estrangeiros, empresas estão se reinventando para driblar custos e maximizar ganhos.

Importação em Alta: Cadeaux Brasil, Fácil Negócio e La Pharma Ajustam Estratégias

A Cadeaux Brasil, especializada em identidades olfativas personalizadas, utiliza insumos importados para seus produtos, como difusores e óleos esfoliantes. Com a alta do dólar, a empresa enfrenta aumentos significativos nos custos. “Estamos reavaliando nossos fornecedores e buscando alternativas nacionais para manter a qualidade sem repassar custos ao consumidor”, comenta Rebeca Galhardo, fundadora da Cadeaux Brasil. O mercado de fragrâncias customizadas é globalmente competitivo, e o desafio de manter preços acessíveis enquanto se preserva a qualidade é constante.

Advertisement

A Fácil Negócio Importação, uma das principais fornecedoras de ímãs de neodímio no Brasil, também sente os reflexos. “O impacto é imediato na aquisição de produtos, o que força negociações mais intensas com fornecedores estrangeiros”, explica Rodolfo Midea, CEO da empresa. A alta do dólar afeta diretamente setores de energia renovável e eletrônicos, nos quais os ímãs são essenciais para turbinas eólicas, smartphones e motores elétricos. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o Brasil possui 23 GW de capacidade instalada, com mais de 80% dos componentes dos aerogeradores importados.

Na área farmacêutica, a La Pharma, com 21 anos de mercado, também depende de insumos importados para medicamentos manipulados. “Estamos buscando fornecedores nacionais e alternativas para manter a qualidade e preços acessíveis”, destaca Fabíola Faleiros, CEO da farmácia. Segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), cerca de 55% dos insumos utilizados na indústria farmacêutica nacional são importados, tornando o impacto da valorização cambial significativo.

Mercado de Luxo: Oportunidades Atraem Investidores Estrangeiros

Paradoxalmente, enquanto alguns setores sofrem com a alta cambial, o mercado de luxo brasileiro encontra novas oportunidades. Thiago Godoy, fundador da Legacy, especializada em imóveis de alto padrão, observa uma crescente demanda de investidores internacionais. “Estamos presenciando um aumento no interesse de investidores estrangeiros, que veem o Brasil como uma oportunidade com imóveis de qualidade por preços competitivos em dólar.” Dados do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) indicam que o setor imobiliário de luxo teve um crescimento de 25% nas vendas para estrangeiros no último ano, impulsionado pela desvalorização do real.

A Zaffarani Construtora, que atua com empreendimentos exclusivos, vê uma dualidade no cenário. “Dólar alto reflete direto na construção pois os materiais são referenciados por dólar principalmente  commodities como aço, cobre, materiais elétricos,  tintas, pedras ornamentais, cimento até metais sanitários. Tudo sobe atrelado ao dólar e não desce mais. Em contrapartida estamos explorando o crescente interesse de investidores estrangeiros”, afirma Celso Zaffarani, CEO da empresa. A construtora adota soluções inovadoras para equilibrar os custos de materiais e oferecer projetos com valor agregado. Um relatório da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) aponta que materiais de construção importados tiveram aumento de 15% no último ano, pressionando margens, mas também incentivando soluções sustentáveis e novas tecnologias.

Advertisement

Turismo e Viagens: Excursy Ajusta Roteiros com Alta Cambial

O segmento de turismo internacional também sente os efeitos do câmbio. A Excursy, agência especializada em destinos exóticos no Oriente Médio e Norte da África, enfrenta desafios para manter pacotes atrativos aos brasileiros. “Estamos buscando parcerias com hotéis e operadores locais para oferecer pacotes competitivos, mesmo com a alta do dólar”, explica Carol Caro, diretora da Excursy. Dados do Ministério do Turismo mostram que viagens internacionais realizadas por brasileiros caíram 20% no último ano em função da instabilidade cambial.

Logística e Cargas Fracionadas: Transvias Otimiza Operações

No setor de logística, o Transvias,  guia especializado em cargas fracionadas, é diretamente impactado pela valorização do dólar, que eleva os custos de combustível, pneus e peças de reposição, muitos dos quais são importados. “Estamos aumentando ainda mais nosso guia para que as operações de cargas fracionadas auxiliem as transportadoras a manter a eficiência e controlar os custos, sem impactar os clientes”, afirma Célio Martins, gerente de novos negócios. O transporte de cargas fracionadas representa cerca de 61% do total do transporte de cargas no país, movimentando mais de R$ 70 bilhões ao ano, segundo a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).

Planejamento Financeiro em Alta: Bastazini Contabilidade e Demandas Aumentadas

Advertisement

A Bastazini Contabilidade observa um aumento expressivo na procura por serviços de planejamento financeiro e sucessório, uma vez que empresários e famílias buscam estratégias para proteger seus ativos frente à alta cambial. “Estamos preparados para auxiliar nossos clientes a navegar por esse cenário econômico desafiador”, destaca Patrícia Bastazini, co-gerente da empresa. A busca por proteção patrimonial e gestão de holdings familiares tem crescido 35% nos últimos dois anos, de acordo com dados da Associação Nacional dos Contadores.

Em suma, a valorização do dólar provoca uma série de efeitos nos setores econômicos brasileiros, exigindo resiliência e inovação das empresas. Enquanto alguns enfrentam aumentos de custos, outros enxergam novas oportunidades em meio ao cenário cambial. Adaptar-se a esse contexto é essencial para manter a competitividade, como afirma Celso Zaffarani: “Os tempos de crise também são tempos de inovação.”

Continue Reading
Advertisement

Negócios

Frango Galáctico: Da Ásia ao Brasil, a Jornada de um Empreendedor

Published

on

By

O Frango Galáctico não é apenas mais uma marca de frango frito. Ele carrega em sua história uma jornada que começou do outro lado do mundo, atravessou continentes e conquistou paladares. João Alexandre Ricci, fundador da marca, viu sua vida mudar ao descobrir, em Taiwan, uma receita especial que se tornaria a base de seu negócio.

Enquanto trabalhava no país asiático, Ricci percebeu o enorme consumo de frango frito e teve a inspiração de trazer algo inovador para o Brasil. Durante sua estadia, aprendeu uma receita única, repleta de crocância e sabor, e a trouxe consigo sem imaginar que ela transformaria seu futuro.

De volta à sua cidade natal, Cambira (PR), o sonho não saía de sua cabeça. Mesmo sem experiência com frituras, já que possuía uma pizzaria, ele decidiu testar e aperfeiçoar a receita na própria cozinha. O primeiro grande teste veio em uma festa local, onde, sem um nome definido, montou uma barraca para vender o frango frito. O resultado foi surpreendente: o público aprovou imediatamente, e todo o estoque foi vendido rapidamente.

A partir desse sucesso inicial, Ricci decidiu que era hora de levar a ideia adiante. Assim nasceu o Frango Galáctico, com a primeira unidade aberta na cidade vizinha de Jandaia do Sul (PR). Com o crescimento do negócio, um novo sócio entrou para fortalecer a gestão e impulsionar a expansão da marca.

Advertisement

Curiosamente, antes de se tornar franqueador e empreendedor, Ricci atuava como modelo internacional. Hoje, ele prova que sonhos podem atravessar fronteiras e se tornar realidade. O Frango Galáctico surgiu para conquistar o Brasil – e, quem sabe, o mundo!

Continue Reading

Negócios

Li-Fi: Uma Nova Era de Conectividade com Maior Velocidade e Segurança Jurídica

Published

on

By

O Li-Fi (“Light Fidelity”) é uma tecnologia emergente com o potencial de revolucionar a forma como nos conectamos à internet. Em fase de testes em diversos países, incluindo o Brasil, o Li-Fi promete oferecer uma alternativa mais rápida e segura ao Wi-Fi tradicional. Com base na utilização de luz infravermelha ou de LED, essa nova tecnologia pode transformar a comunicação sem fio, garantindo benefícios tanto no desempenho quanto na proteção contra ciberataques.

O que é o Li-Fi?

O Li-Fi é um sistema de transmissão de dados sem fio, diferindo dos atuais sistemas Wi-Fi, que utilizam ondas eletromagnéticas. Ao invés disso, o Li-Fi emprega luz infravermelha ou de LED, o que pode proporcionar conexões mais rápidas e seguras. Embora ainda esteja em desenvolvimento e não seja comercialmente disponível, a tecnologia já está sendo testada em diversos cenários ao redor do mundo.

Segurança aprimorada: a principal vantagem do Li-Fi

Advertisement

Uma das vantagens mais notáveis do Li-Fi é a sua segurança superior em comparação com o Wi-Fi, explica o advogado Luis Tolezani, advogado da área de direito digital da Lopes & Castelo Sociedade de Advogados. “Como a transmissão de dados ocorre por meio de luz, ela não pode ser interceptada à distância, como ocorre com as ondas eletromagnéticas do Wi-Fi. Isso significa que hackers precisariam estar fisicamente presentes na mesma área iluminada para acessar a rede, tornando o Li-Fi significativamente mais seguro contra tentativas de invasão. Este nível de segurança é ideal para ambientes em que a proteção de dados é essencial, como no setor corporativo e governamental”, explica.

Apesar de não existirem regulamentações específicas sobre o Li-Fi no Brasil, o uso da tecnologia deve seguir as leis já estabelecidas para a transmissão de dados sem fio. O Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/14), que estabelece direitos e deveres no uso da internet, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) (Lei nº 13.709/18), que regula a proteção de dados pessoais, são normas fundamentais a serem observadas na implementação do Li-Fi.

“A LGPD, por exemplo, exige que as empresas adotem medidas técnicas e administrativas para proteger os dados pessoais e preparem Relatórios de Impacto sempre que o tratamento de dados envolva risco elevado para a privacidade dos indivíduos. Esses pontos devem ser cuidadosamente analisados ao integrar o Li-Fi nas redes nacionais”, acrescenta Tolezani.

Aplicações potenciais do Li-Fi

O Li-Fi tem grande potencial de aplicação em setores que demandam altos níveis de segurança na transmissão de dados. Grandes indústrias, hospitais, agências governamentais e instituições financeiras podem se beneficiar dessa tecnologia, uma vez que ela oferece maior proteção aos dados sensíveis e segredos comerciais.

Advertisement

Além disso, a promessa de maior velocidade de navegação do Li-Fi abre portas para empresas de tecnologia, startups e até mesmo usuários domésticos que buscam uma internet mais ágil e segura. Com sua capacidade de operar de forma rápida e eficiente, o Li-Fi pode se tornar um recurso essencial para aqueles que precisam de conexões de alta performance, sem comprometer a segurança.

Embora o Li-Fi ainda esteja em desenvolvimento, ele promete redefinir o futuro da conectividade. Sua segurança aprimorada, combinada com velocidades mais rápidas, torna a tecnologia altamente promissora para diversas indústrias e consumidores. “Com o apoio de uma regulamentação adequada e uma maior adoção, o Li-Fi pode se tornar a próxima grande inovação no mundo digital”, finaliza.

Continue Reading

Negócios

ABI promove evento sobre direitos, igualdade de gênero e empoderamento de mulheres e meninas

Published

on

By

“Mulheres e Meninas: Direitos, Igualdade de Gênero e Empoderamento” terá programação com palestras, música ao vivo, esquetes teatrais, bate-papo com especialistas e exposição

 A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) realizará no dia 20 de março, das 10h às 17h, na sede da entidade, no Centro do Rio de Janeiro, o evento “Mulheres e Meninas: Direitos, Igualdade de Gênero e Empoderamento”. A iniciativa é da Comissão de Mulheres e LGBTQIAPN+ da ABI e faz parte das ações da entidade para promover debates e reflexões em alusão ao Mês das Mulheres.

A programação incluirá música ao vivo, esquetes teatrais, bate-papos com especialistas e uma exposição de pinturas, colagens e fotografias de jornalistas que também são artistas, com foco na representação feminina.

– Além das atividades culturais, serão apresentados trabalhos desenvolvidos por advogadas e procuradoras para ampliar o conhecimento sobre os direitos adquiridos por mulheres e meninas e aprimorar o atendimento a vítimas de violência – completa Glória Alvarez, diretora da Comissão de Mulheres e LGBTQIAPN+ da ABI.

Advertisement

O evento também trará o ponto de vista masculino sobre a questão de gênero, com a participação do diretor do Instituto PapodeHomem (Instituto PDH), Guilherme Nascimento Valadares, que abordará a construção da equidade por meio da transformação das masculinidades.

Outro destaque será a participação de Dianna Yara, integrante de um movimento que capacita, inspira e conecta meninas para que se tornem líderes e ativistas pela igualdade de gênero.

 Serviço:

Data: 20 de março

Horário: 10h às 17h

Advertisement

Local: Sede da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), Sala Belisário de Souza –

Rua Araújo Porto Alegre, 71, 7o andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ

Entrada: gratuita

Rede social: https://www.instagram.com/abi_nacional/

 Programação:

Advertisement

 ABERTURA (10h às 10h30)

Recepção aos participantes com música ao vivo.

Intérprete: Thalita Julie e acompanhamento.

Breve explicação sobre a importância do Dia Internacional das Mulheres, em 8 de

março, e os objetivos do evento.

Advertisement

 1o PAINEL (10h30 às 11h)

Palestra da advogada Leila Pose, Diretora Cultural do Instituto dos Advogados

Brasileiros (IAB) e da Escola Superior do IAB.

Tema: Direitos das mulheres e das meninas. O trabalho de um profissional de

advocacia em casos de desrespeito aos direitos adquiridos por meninas e

Advertisement

mulheres.

Esquete teatral: “180 NELES” – Grupo OCA – Viradouro (11h às 11h30)

Debate com a plateia (11h30 às 12h)

 2o PAINEL (13h às 13h30)

O fundador do Instituto PapodeHomem (Instituto PDH), Guilherme Nascimento

Advertisement

Valadares, contará como é a atuação do Instituto através de consultorias,

pesquisas e treinamentos, na construção da equidade, a partir da transformação

das masculinidades.

Esquete teatral: “Nega ou negra” – Coletivo Madalena Anastácia (13h30 às 14h)

Debate com a plateia (14h às 14h30)

Advertisement

 3o PAINEL (14h30 às 15h)

Palestra de Patricia Glioche, Subprocuradora de Direitos Humanos e

Atendimento às Vítimas/ Ministério Público do Rio de Janeiro.

Tema: Trabalho de atendimento a mulheres vítimas de violência através do

Núcleo de Apoio às Vítimas (NAV).

Advertisement

 4o PAINEL (15h às 15h30)

Palestra de Dianna Yara participante do grupo Girl Up Brasil – movimento que

treina, inspira e conecta meninas para que sejam líderes e ativistas pela igualdade

de gênero.

Tema: como as jovens mulheres estão vivendo a questão de gênero.

Advertisement

Debate com a plateia (15h30 às 16h30)

 ENCERRAMENTO (16h30 às 17h)

Mensagem final: reflexão sobre a importância da luta contínua pelos direitos das

mulheres e a chamada para ação.

 ATIVIDADE PARALELA

Advertisement

Exposição de obras de “Jornartistas” (jornalistas – artistas), em homenagem ao Mês

das Mulheres: Tereza Lobo, Claudia Ferreira, Verônica Couto, Carlos Peixoto, Nando Paulino, Elias Fajardo e Custodio Coimbra.

Continue Reading

Mais Lidas

Copyright © TimeOFFame - Todos os direitos reservados