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A regulamentação das IAs e a necessidade de responsabilizar os agentes desenvolvedores

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Por Alexandre Pegoraro *

Do ponto de vista tecnológico, uma das maiores revoluções registradas na era recente diz respeito à Inteligência Artificial. Mesmo não sendo algo totalmente novo, os avanços obtidos no desenvolvimento desta ferramenta tecnológica neste período histórico contemporâneo têm gerado expectativas positivas dos especialistas e estudiosos no que tange a diversos fatores sociais e econômicos, os quais, é certo, tendem a resultar em benefícios para a sociedade. Entretanto, do mesmo modo que tem causado frisson, o artifício tem gerado um sinal de alerta nos peritos da área em razão de sua enorme complexidade, expansão e, o mais importante, seus respectivos riscos.

Não à toa tem se apontado o fator “regulamentação” como uma das possíveis formas de controle para a ferramenta disruptiva, especialmente após a chegada do ChatGPT. Isso porque as novas e sofisticadas IAs estão anos-luz à frente do que a humanidade conhecia até então, fato que tem proporcionado celeumas no que se refere à estruturação e controle de seu processo tecnológico. Questões como ética e moral, legalidade, defesa de minorias, padrões sociais adequados, direitos fundamentais, bem como uma análise criteriosa da base de dados construtiva das IAs são essenciais e imprescindíveis para mitigar erros no processo de formação, e primordiais para buscar o equilíbrio, a inovação, responsabilidade, segurança e proteção.

Todo este cuidado é necessário e premente, uma vez que já há a constatação por parte de analistas diretamente ligados à tecnologia, que referidos instrumentos, que desenvolvem aprendizados, têm a possibilidade de gerar informações distorcidas, isto é, inverdades que não só comprometem a validade e realidade dos processos, mas que propiciam negativas reações em cadeia. Por isso a urgência da regulamentação.

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O problema é global. Entidades como MIT Technology Review tem classificado o cenário como um “velho oeste”, em uma clara alusão a um espaço virtual anômico, onde é tudo muito complexo e nebuloso. Por esta razão, países como China, Estados Unidos, bem como toda a União Europeia, estão em processo de desenvolvimento de regras para estabelecer parâmetros adequados para regulamentar algoritmos, controlar a publicidade, proteger os dados, responsabilizar os desenvolvedores e criar marcos legais que garantam o estabelecimento de regras em âmbitos federais.

A Comunidade Europeia também está atuando para se tornar um super-regulador do tema, aos moldes do que outrora foi realizado no que alude à questão de proteção dos dados. Assim, o Parlamento Europeu publicou um artigo sobre as oportunidades oferecidas pela IA aos serviços públicos, dentre as quais classificou o reforço da democracia, proteção e segurança, prevenção da criminalidade e no sistema de justiça penal, e na área militar, estratégias de defesa e ataque.

De acordo com o estudo, a atividade laboral associada à Inteligência artificial pode aumentar de 11% a 37% até 2035, 32% dos empregos nos países da OCDE podem vir a enfrentar mudanças substanciais, 14% dos empregos nas nações do mesmo grupo serão significantemente automatizáveis e a redução das emissões de gases com efeito de estufa tem uma queda estimativa de 1,5 a 4% até 2030.**

Em terras tupiniquins, mesmo não existindo, todavia, uma regulamentação específica, há o PL 2.338/2023, do senador e atual presidente da Câmara Alta, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e na Câmara dos Deputados o PL 21/2020, de autoria do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE). No caso do primeiro, sua elaboração se deu sob o comando do Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Ricardo Villas Bôas Cuevas, tendo sido elaborado por um grupo de especialistas em direito digital. No que tange ao segundo, estariam previstos os princípios, direitos e deveres para uso da IA no Brasil.

Temas como limites para atuação do poder público por meio das IAs, uso de câmeras para identificação dos membros do corpo social, avaliações individuais de riscos, fiscalização, segurança e responsabilidade, tráfego, abastecimento de água, eletricidade, educação, bem como as autoridades competentes que farão o controle dos sistemas estão entre os que serão tratados nos referidos PLs.

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A busca por equilíbrio torna-se, desse modo, mais do que necessária. Por essa razão é fundamental que a regulamentação acompanhe todas as transformações que têm ocorrido com as IAs. Afinal, tanto os benefícios dessa tecnologia, quanto o progresso financeiro e social resultantes destes, só serão alcançados pela sensatez.

* Alexandre Pegoraro é CEO da Kronoos

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Negócios

Marketing de Alta Performance

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Créditos da foto: Divulgação

A Agência Digitals é uma agência de marketing full service especializada em trabalhar com empresas de alto padrão que buscam unir sofisticação estética a resultados comerciais concretos. Entre seus trabalhos, figuram projetos para grandes empresas, como Intel, Danone e Gerdau – além de marcas Brasileiras de pequeno e médio porte que atendem clientes exigentes.


“Mais do que fornecer serviços, a agência posiciona-se como uma parceira estratégica de marcas premium, em muitos casos, substituindo completamente o departamento de marketing e vendas dessas empresas”, afirma Pedro Burgos, sócio fundador e CMO da Digitals, formado em Design pela Hochschule Anhalt (antiga Bauhaus – Dessau).


“Nosso foco é atender empresas que se identificam com um design refinado e valorizam um trabalho orientado para o retorno do investimento em Marketing, com uma performance real em vendas, enquanto constroem uma reputação sólida, tanto no ambiente digital quanto no físico”, pontua Pâmela Burgos, sócia fundadora da Digitals e . Responsável pela Gestão Operacional da Digitals, especializada em Comunicação Corporativa e Branding.

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Com uma abordagem estratégica e altamente personalizada, a agência amplia a presença e a influência das empresas parceiras de forma estruturada, aliando elegância, minimalismo e alto impacto visual, o que proporciona uma redução sensível do custo de aquisição de clientes (CPA), uma conexão sólida com seu público-alvo, o fortalecimento da percepção de valor dessas marcas no mercado e a aceleração direta e mensurável de sua performance comercial.


Por meio da combinação entre criatividade e dados, a Digitals entrega soluções que integram times de Design, Audiovisual, Estratégia, Performance e Conteúdo em uma operação de Marketing completa e estruturada, com foco absoluto em eficiência, desejo e conversão. “Nosso portfólio contempla todos os serviços necessários para atender, parcial ou integralmente, às demandas de marketing e vendas dos nossos clientes”, ressalta Pedro .


As áreas de atuação incluem estratégia de marketing, operação de marketing, gestão de tráfego pago (ads), design com padrão internacional, produção de conteúdo, social media e produção audiovisual própria, garantindo excelência visual e narrativa, com uma abordagem flexível, podendo operar como o time completo de marketing das empresas ou complementar equipes internas já existentes – como é o caso nas grandes empresas – somando experiência, metodologia e visão estratégica de crescimento.


O processo contempla todas as etapas essenciais para o aumento de vendas, desde a construção da percepção de marca, por meio do design e da comunicação, até a execução e gestão de campanhas orientadas para resultado.
Pedro Burgos ressalta entre os principais diferenciais da Agência Digitals destacam-se o foco exclusivo em marcas cujos clientes são exigentes, a integração de sete departamentos internos especializados, a presença de uma equipe multidisciplinar com excelência criativa e técnica, o domínio das técnicas da escola alemã de design, que reforça confiabilidade, elegância e minimalismo, a capacidade de produção audiovisual em padrão cinematográfico e uma atuação orientada por dados e performance comercial, com o propósito de impulsionar marcas que valorizam a estética, o detalhe e a inteligência estratégica.


“Para a Digitals, o verdadeiro luxo está no minimalismo, na clareza da mensagem, no rigor do design e na precisão dos resultados. Nossa missão é contribuir para que marcas brasileiras atinjam seu máximo potencial por meio de uma publicidade de qualidade excepcional, tanto no digital quanto no offline, promovendo crescimento concreto, mensurável e sustentável”, finaliza Pâmela..

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Negócios

Empreendedora goiana Eliana Martins lança linha de produtos capilares após dois anos de testes, com a filha Isley como embaixadora

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A empresária goiana Eliana Martins, criadora da técnica Mega Hair Micro emborrachada — método que ganhou visibilidade nacional com o apoio da cantora Marília Mendonça e que se consolidou entre celebridades como Maiara & Maraísa — anuncia o lançamento de sua primeira linha de produtos capilares.

A novidade chega ao mercado após mais de dois anos de pesquisas e testes em diferentes tipos de cabelo. O objetivo, segundo Eliana, é oferecer soluções práticas e eficazes para quem deseja manter a saúde dos fios, especialmente mulheres que utilizam alongamentos.

“Percebi que muitas clientes que procuravam o Mega Hair Micro emborrachada tinham uma dor em comum: o cabelo natural estava fragilizado, quebradiço e sem vitalidade. Por isso, comecei a testar fórmulas para criar uma linha que não apenas recuperasse os fios, mas também ajudasse a mantê-los fortes e saudáveis no dia a dia”, explica a empreendedora.

A linha já começa a ser distribuída em Goiás e deve alcançar o mercado nacional nos próximos meses. Reúne produtos para reconstrução, hidratação e proteção térmica, desenvolvidos tanto para uso doméstico quanto profissional. O diferencial está na combinação de ativos de alta performance, pensados para prolongar a durabilidade de procedimentos como o alongamento capilar e o próprio Mega Hair Micro emborrachada.

O lançamento também marca a entrada da filha da empresária, Isley Martins, como embaixadora oficial da linha, reforçando o elo familiar do projeto. Jovem e conectada, Isley representa a nova geração e aposta no uso diário dos produtos, especialmente em penteados e finalizações, destacando a versatilidade e a força da marca.

“Assim como o Mega Hair Micro emborrachada nasceu da necessidade real das mulheres, essa linha de produtos também nasceu da escuta e da experiência prática com minhas clientes”, afirma Eliana.

Com a novidade, a expectativa é ampliar a presença da marca em salões de beleza de todo o país e fortalecer a relação com consumidoras que buscam mais do que estética: desejam saúde e cuidado capilar de longo prazo.

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Negócios

Como a formação de talentos mantém a engrenagem da manufatura americana em movimento

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Engenheiro mecânico com trajetória internacional, Hugo se destaca por liderar equipes e capacitar trabalhadores em metodologias de qualidade e segurança, contribuindo para a inclusão e o fortalecimento da mão de obra industrial nos EUA

O engenheiro mecânico Hugo Rocha Andrade, que há mais de duas décadas atua na multinacional Norma Group, transformou sua experiência técnica em um papel central na formação e desenvolvimento de equipes industriais. Líder responsável por treinar novos colaboradores em processos de qualidade, segurança e inovação, Hugo tem contribuído não apenas para o crescimento produtivo, mas também para a inclusão de diferentes perfis no mercado de trabalho.

Entre suas atribuições, estão o treinamento em metodologias como 5S, Kaizen e Problem Solving Procedure (PSP), além do acompanhamento de novos profissionais no sistema interno de produção da companhia. Esse trabalho permite que a empresa mantenha padrões globais de eficiência ao mesmo tempo em que capacita trabalhadores locais, fortalecendo a base da indústria americana. “Meu papel é garantir que cada novo integrante da equipe tenha condições de crescer e contribuir. É assim que a indústria evolui de forma sustentável”, afirma Andrade.

O impacto desse tipo de liderança se reflete em números. Segundo estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), empresas que investem em programas estruturados de treinamento têm aumento médio de 17% na produtividade por trabalhador. Nos Estados Unidos, a National Association of Manufacturers (NAM) estima que o déficit de mão de obra qualificada pode chegar a 2,1 milhões de vagas até 2030, o que reforça a importância de especialistas como Hugo na preparação de talentos para o setor.

Além do aspecto técnico, Hugo também desempenha papel relevante no acolhimento e integração de diferentes culturas dentro da empresa. Bilingue, com fluência em português e inglês, ele atua como facilitador entre trabalhadores de diferentes origens, promovendo inclusão e diversidade no ambiente de produção. Esse diferencial tem ganhado relevância, já que, segundo dados do U.S. Bureau of Labor Statistics (BLS), cerca de 19% da força de trabalho industrial americana é formada por imigrantes, muitos em busca de qualificação e estabilidade.

A responsabilidade social atrelada ao treinamento de equipes também impacta diretamente a economia. O último Boletim Focus projeta crescimento de 2,2% para o PIB americano em 2025, com a indústria sendo um dos motores dessa expansão. O fortalecimento da mão de obra e a formação de talentos são apontados como elementos centrais para sustentar esse avanço, principalmente diante dos desafios de reindustrialização do país.

Para Hugo, o legado da sua atuação vai além da produtividade, “Treinar uma pessoa não é apenas ensinar uma técnica. É oferecer a chance de crescimento profissional e pessoal. Acredito que o futuro da indústria está nas mãos de quem tiver coragem de investir em gente”, finaliza o especialista.

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