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A logística de produção como estratégia de crescimento

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Por Glauber Bachi

Construir uma operação sólida no setor da construção civil exige mais do que esforço diário , exige visão estratégica. Há mais de 14 anos, estou à frente da Açoval Comercial, em Araraquara (SP), uma empresa familiar que hoje se consolidou como a principal fornecedora de ferragem armada da nossa região, com atendimento em um raio de 150 quilômetros e mais de 6 mil pedidos entregues por ano.

Minha formação em Processamento de Dados pela FATEC de Taquaritinga foi o ponto de partida para uma trajetória que une tecnologia, gestão e logística. Entendi desde cedo que, para crescer de forma sustentável, seria preciso transformar a logística de produção em eixo central do negócio , e não tratá-la apenas como um setor operacional.

Na Açoval, adotamos um modelo logístico baseado em controle de estoque preciso, planejamento de rotas de entrega e integração entre as áreas de vendas, produção e expedição. Trabalhamos com materiais de grande porte e alta demanda. Se uma entrega atrasa, a obra inteira pode parar. É por isso que nossa rotina é marcada por processos bem definidos e monitoramento em tempo real.

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Cada etapa, do corte à entrega no canteiro, é pensada para garantir agilidade e segurança. Acredito que a logística deixou de ser apenas um centro de custos e passou a ser uma verdadeira alavanca de fidelização. Toda entrega bem executada reforça a confiança do cliente e abre novas oportunidades.

Em 2022, fui reconhecido em uma pesquisa Top of Mind pelo destaque no atendimento ao cliente em Araraquara. Esse reconhecimento não veio por acaso. É resultado direto da gestão de processos que implementamos com foco em eficiência, padronização e eliminação de desperdícios.

Minha experiência anterior em grandes empresas como Cyrela e Columbus IT me trouxe uma visão analítica sobre o negócio. Utilizei essa bagagem para trazer soluções práticas, automatizar etapas e implantar uma cultura de melhoria contínua. Além disso, sigo investindo em minha formação, com cursos como gestão financeira pelo Sebrae e oratória pelo Senac, porque acredito que o papel do gestor vai muito além da operação, é preciso alinhar pessoas, estratégia e tecnologia.

Hoje, mais do que liderar uma operação, busco construir uma empresa que seja referência em confiabilidade, previsibilidade e relacionamento. A logística que aplicamos na Açoval não é só sobre aço e entrega. É sobre compromisso com o cliente, respeito aos prazos e gestão inteligente de processos.

Nos últimos anos, percebi que profissionalizar a gestão não é apenas uma necessidade para empresas em expansão, é uma exigência para quem deseja longevidade. A partir de um diagnóstico interno, reestruturamos todos os nossos processos: padronizamos rotinas, implementamos indicadores de desempenho e criamos um sistema de acompanhamento integrado que conecta o comercial, o estoque, a produção e a logística. Isso nos permitiu antecipar demandas, reduzir falhas e atuar com previsibilidade, mesmo em cenários de instabilidade no setor.

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Esse modelo se mostrou essencial durante momentos críticos, como a pandemia, quando houve uma ruptura em diversas cadeias de suprimentos. Enquanto muitas empresas enfrentavam paralisações, conseguimos manter nossa operação ativa, reorganizando internamente os processos e assegurando o cumprimento dos prazos combinados. Esse nível de controle só foi possível porque já tínhamos uma cultura orientada por processos bem estruturados e tomada de decisão baseada em dados.

Acredito que o maior ativo de uma empresa não está apenas no que ela vende, mas em como ela entrega. E isso envolve pessoas. Invisto constantemente no desenvolvimento da minha equipe, porque sei que não adianta ter sistemas eficientes sem engajamento humano. Cada colaborador da Açoval entende seu papel dentro do fluxo e tem autonomia para propor melhorias. É assim que criamos um ambiente produtivo, ágil e voltado para resultados sustentáveis, para nós e para os nossos clientes.

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Evento marca o lançamento oficial do Body Splash da Alice Monteiro BEAUTY

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Influenciadora e modelo celebrou a conquista com amigas e parceiras na Pop School

A Pop School, do Grupo YBrasil, recebeu um evento especial: o coquetel de lançamento do primeiro Body Splash da Alice Monteiro BEAUTY. A tarde foi marcada por emoção, celebração e muito brilho, reunindo familiares, amigas influenciadoras e convidados próximos que prestigiaram esse momento tão importante na trajetória da jovem estrela.

A marca Alice Monteiro BEAUTY nasceu da parceria com o empresário Fernando Tales Rossini, sócio-diretor da ART Vita Distribuidora. A ideia era criar um produto que tivesse a essência da Alice, refletindo seu estilo glamouroso e encantador. A escolha pelo Body Splash veio por ser uma tendência em alta entre adolescentes, trazendo uma fragrância envolvente e, como diferencial, partículas de glitter que deixam a pele radiante.

Durante o evento, Alice Monteiro, que é modelo da agência de modelos Max Fama, recebeu suas convidadas em um ambiente preparado com carinho, reforçando seu papel como referência para meninas que gostam de moda, beleza e autenticidade. O coquetel foi marcado por encontros e conversas inspiradoras. Daiane Monteiro, mãe e empresária da Alice Monteiro, fez questão de compartilhar a alegria dessa conquista. “Esse lançamento é muito especial, pois é o início de uma nova etapa da carreira da Alice. Estamos muito felizes em dividir esse sonho com pessoas que amamos e que sempre acreditaram nela”, afirmou Alice durante a celebração.

Com o Body Splash da Alice Monteiro BEAUTY, a jovem promete conquistar ainda mais fãs. O produto chega como símbolo de estilo e confiança, traduzindo a energia da influenciadora em uma essência única que une sofisticação e diversão.

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(Fotos: Gabriel Ribeiro)

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Estabilidade Acidentária sem afastamento pelo INSS aumenta passivo trabalhista para empresas

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(crédito: Marcello Casal/Agência Brasil)

Especialistas avaliam que decisão tomada pelo TST contraria o espírito da lei e impulsiona a judicialização

Desde que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) analisou a questão da estabilidade provisória acidentária, os escritórios de advocacia tem atendido casos que sinalizam com a possibilidade não só de um crescimento substancial da judicialização nas relações trabalhistas, como da insegurança jurídica para as empresas que temem pelo crescimento do passivo neste setor. Os especialistas argumentam que, ao eliminar exigências como a do afastamento superior a 15 dias pelo INSS para a concessão da estabilidade, o órgão abriu a oportunidade para uma série de questionamentos contrários à Lei nº 8.213/1991, que regulamenta o assunto.

O advogado Gabriel Henrique Santoro, do escritório Juveniz Jr Rolim e Ferraz Advogados, afirma que a banca já atendeu a alguns casos que surgiram como consequência desta decisão nos últimos meses. Segundo ele, o novo entendimento tem um potencial significativo de produzir problemas jurídicos e financeiros para as empresas.

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“Essa tese diz basicamente que, se a empresa demitir um trabalhador que nunca ficou afastado pelo INSS, ou mesmo que tenha ficado, mas na modalidade B31, que se refere ao auxílio doença comum, ou seja; sem nenhuma relação com a com a atividade dele no trabalho, esse empregado depois pode ajuizar uma ação contra a organização. Neste caso, ele só precisará conseguir provar, por meio de apenas um laudo judicial feito por perito do trabalho, que a doença teve sim relação com suas funções profissionais. Esse único documento será suficiente para o juiz determinar sua reintegração, ou de forma subsidiária, exigir que a empresa pague a garantia provisória de 12 meses de trabalho”, explica.

Santoro explica que, ao elaborar a lei original que regulamenta o tema, o legislador teve o cuidado de exigir dois requisitos de forma concomitante para a concessão do benefício que eram o afastamento previdenciário e a comprovação da relação entre a doença ou o acidente com a atividade desenvolvida na empresa. “Agora, o TST decidiu justamente o oposto da lei. Ou seja, o empregado não precisa ter ficado afastado pelo INSS e só precisa de uma opinião para alegar que qualquer problema de saúde teve relação com sua função.”, diz.

O advogado chama a atenção para o potencial deste tipo de decisão de impulsionar cada vez mais a judicialização na esfera trabalhista. “Somente no primeiro semestre foram ajuizadas 1,150 milhão de ações, trazendo a estimativa de que teremos novamente um volume recorde este ano. Sempre que as regras se tornam flexíveis e permitem interpretações diferentes com uso de manobras, isto estimula a corrida aos fóruns trabalhistas. Infelizmente, ao tentar eliminar esta possibilidade no caso da estabilidade acidentária, foi justamente isso que o TST fez ao julgar o Recurso de Revista Repetitivo”, conclui.

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Seguradoras usam IA para evitar fraudes

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Tecnologia também acelera a aprovação de sinistros, reduz custos e eleva a experiência do cliente, diz especialista da Dynadok

No setor de seguros, automatizar a validação de documentos com inteligência artificial (IA) deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade estratégica. A adoção de soluções de IA permite que seguradoras processem sinistros com velocidade e precisão muito superiores aos métodos manuais tradicionais. Processos que antes levavam dias ou até semanas podem ser concluídos em questão de minutos, beneficiando clientes e otimizando os custos operacionais.

Além da velocidade, a IA oferece poderosos mecanismos antifraude. Algoritmos avançados conseguem analisar grandes volumes de dados e identificar padrões suspeitos, o que viabiliza um combate mais eficiente a transações criminosas. Os dados mais recentes do setor são da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), que mostram que o volume de fraudes evitadas somava R$ 2 bilhões no primeiro semestre de 2024, alta de 29% em relação ao ano anterior.

O envio de documentos, como fotos do ocorrido, carteira de habilitação ou boletim de ocorrência, exige análise rápida e precisa. Da mesma forma, processos de aprovação de novos clientes, que também envolvem o envio de documentos para as seguradoras, demandam agilidade. Nesse contexto, a utilização da IA torna-se fundamental, pois permite avaliar e validar essas informações de forma automatizada, garantindo eficiência e segurança em cada etapa. “A IA entrega um cenário que, até então, não era possível imaginar: segurança, velocidade, qualidade do serviço e redução de custos agora caminham juntos”, afirma Rodrigo Grossi, COO e sócio da Dynadok.

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Outro ganho relevante está na experiência do cliente. A triagem automatizada, aliada a assistentes virtuais autônomos e atualizações em tempo real, reduz drasticamente o tempo de espera na comunicação e proporciona uma troca mais clara e personalizada com o cliente. “O resultado é a elevação da satisfação e da confiança, fatores críticos em momentos de sinistro, quando o cliente busca agilidade com segurança”, afirma Grossi.

A IA também pode enriquecer a tomada de decisão nas seguradoras. Por meio de análise preditiva de dados históricos, as seguradoras podem identificar sinistros complexos ou de alto risco e alocar recursos de forma mais eficiente. Modelos de análise de riscos ajudam a ajustar prêmios, prever custos e melhorar os resultados financeiros. “Em um mercado competitivo e regulado, essas vantagens reforçam a resiliência, a reputação e a capacidade de inovação das seguradoras“, diz o especialista.

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