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A importância da flexibilidade e versatilidade na transformação de espaços em experiências na hotelaria MICE

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*Thais Mangueira

No setor de hotelaria voltado para o mercado MICE (Meetings, Incentives, Conferences, and Exhibitions), a adaptação dos espaços para diferentes tipos de eventos deixou de ser apenas um diferencial – tornou-se uma exigência. Como profissional que acompanha de perto as tendências deste segmento, acredito que a flexibilidade e a versatilidade são dois pilares fundamentais para atender às necessidades de clientes cada vez mais exigentes e em busca de experiências únicas.

A capacidade de transformar rapidamente um espaço para acomodar desde pequenas reuniões de negócios até grandes conferências ou celebrações é mais do que uma questão logística; é uma resposta direta à evolução das demandas do mercado. Não são apenas os organizadores de eventos que se beneficiam dessa adaptabilidade – os hóspedes percebem e valorizam a atenção aos detalhes. Quando o ambiente atende perfeitamente às suas necessidades, a chance de fidelização aumenta significativamente, assim como as recomendações para outros potenciais clientes.

Essa adaptabilidade, no entanto, vai além da simples flexibilidade. Quando falo sobre versatilidade, penso na capacidade de ir além do óbvio, integrando soluções tecnológicas de ponta, móveis modulares e uma infraestrutura que facilite transições rápidas e personalizações completas. Um espaço versátil é aquele que se transforma para acomodar o público e também para enriquecer a experiência como um todo.

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Experiências gastronômicas customizadas, iluminação dinâmica e até mesmo a integração com ambientes externos são fatores que podem transformar um evento comum em algo memorável.

O exemplo inspirador do Grand Hyatt São Paulo

O Grand Hyatt São Paulo é um caso exemplar de como investir em flexibilidade e versatilidade pode redefinir a experiência dos clientes. O hotel investiu mais de R$ 40 milhões na reforma e ampliação do seu espaço de eventos em 2023, que agora dispõe de quase 3.000 m² dedicados a eventos. São 17 salas modulares, com capacidade para receber de 10 a 1.200 pessoas. Cada sala foi equipada com tecnologia de ponta, mobiliário novo e uma estrutura que permite inúmeras configurações, todas pensadas para atender diferentes tipos de eventos.

O espaço conta com riqueza de detalhes: luz natural, pé-direito alto e a possibilidade de integrar espaços internos e externos. Essa combinação oferece um nível de personalização que poucos hotéis conseguem alcançar, tornando o local ideal para reuniões corporativas, casamentos ou eventos sociais de grande porte. Além disso, as experiências gastronômicas exclusivas elevam ainda mais o padrão, mostrando que cada detalhe é pensado para surpreender e encantar.

Enquanto muitos hotéis oferecem espaços para eventos, nem todos têm a mesma capacidade de atender com excelência a eventos de diferentes portes e complexidades. O Grand Hyatt se destaca exatamente por aliar tecnologia, infraestrutura e design, proporcionando não apenas um espaço, mas uma experiência.

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Uma tendência irrefreável

À medida que as expectativas dos clientes evoluem, acredito que veremos uma demanda crescente por espaços que sejam mais do que funcionais – que inspirem criatividade e conexão. A flexibilidade operacional, combinada com versatilidade estética e funcional, será determinante para o sucesso dos hotéis que buscam liderar neste segmento. O exemplo do Grand Hyatt São Paulo reforça a importância de investir estrategicamente em infraestrutura como forma de se diferenciar em um mercado tão competitivo.

Outro ponto importante é o impacto financeiro de espaços bem planejados. A capacidade de transformar rapidamente o ambiente reduz o tempo entre os eventos, aumentando a eficiência operacional e, consequentemente, a rentabilidade. Para os hotéis, isso significa mais reservas e uma reputação consolidada como destino ideal para eventos.

A flexibilidade como estratégia de fidelização

Se há algo que aprendi em minha trajetória, é que a experiência do cliente vai além do que está visível. Oferecer um espaço que pode ser adaptado às necessidades específicas de um evento demonstra não só preparo, mas também respeito pelo cliente e suas expectativas. Quando hotéis investem em flexibilidade e versatilidade, criam um ciclo virtuoso de satisfação, fidelização e crescimento de mercado.

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O mercado MICE exige inovação constante. Portanto, para quem busca se destacar, o caminho é claro: investir em infraestrutura que permita não apenas atender às demandas atuais, mas também antecipar as tendências futuras. Afinal, a satisfação do cliente não está apenas em realizar um evento – está em criar uma experiência inesquecível.

*Sobre Thais Mangueira

Thais Mangueira é uma profissional experiente no setor de hotelaria, com mais de 15 anos de atuação em vendas e eventos, especialmente no mercado MICE (Meetings, Incentives, Conferences, and Exhibitions). Formada em Hotelaria pela Universidade Anhembi Morumbi, iniciou sua carreira em atendimento ao cliente e atuou  em hotéis de luxo renomados, como Gran Meliá WTC São Paulo, Hotel Unique, Tivoli Mofarrej, Grand Hyatt São Paulo e Grand Hyatt Rio de Janeiro. 

Atualmente, é Sales Manager Cluster no Grand Hyatt São Paulo e Rio de Janeiro, onde lidera estratégias de vendas, relacionamento com clientes e gestão de grandes eventos. Fluente em português, inglês e espanhol, Thais é reconhecida por sua expertise em planejamento estratégico, CRM e negociações. Sua atuação é marcada pela busca por inovação e excelência, alinhando flexibilidade e personalização para atender às necessidades de clientes de diversos setores. Para mais informações, acesse https://www.linkedin.com/in/thais-mangueira

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Negócios

Um ano após a tragédia no RS, transporte rodoviário impulsiona reconstrução e aquece economia local

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Plataforma Transvias registrou mais de 78 mil cotações para cidades gaúchas em 12 meses; Porto Alegre lidera com 85% da demanda

Um ano após as enchentes históricas que devastaram o Rio Grande do Sul, o transporte rodoviário segue como peça-chave na reconstrução do estado. Das mais de 478 cidades atingidas, muitas ainda enfrentam desafios logísticos — e é justamente o setor de transportes que tem sustentado o fluxo de doações, insumos, materiais de obra e até mesmo o reabastecimento de comércios locais.

Segundo dados da Transvias, plataforma nacional que conecta empresas a transportadoras de carga, foram registradas 78.488 cotações de transporte com destino ao Rio Grande do Sul no último ano — um aumento de 113% em relação ao período anterior. Porto Alegre respondeu por 85,88% da demanda (67.407 cotações), seguida por Rio Grande (7,31%), Caxias do Sul (2,66%), Pelotas (2,28%) e Canoas (1,87%).

“Quando as estradas foram liberadas, os caminhões já estavam prontos para rodar. A logística rodoviária foi essencial para fazer a ajuda humanitária chegar, e agora ela continua sendo o principal motor da reconstrução”, afirma Célio Martins, gerente de novos projetos da Transvias.

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Da solidariedade à retomada econômica

Apenas nas primeiras semanas após a tragédia, foram transportadas mais de 3 mil toneladas de donativos pelos Correios, 368 toneladas pela FAB e 154 toneladas pela Marinha. Essas entregas, no entanto, representam apenas uma parte do que circulou pelas estradas gaúchas. Empresas de transporte privadas, muitas organizadas via plataformas como a Transvias, mantiveram frotas ativas para apoiar hospitais, escolas, mercados e até pequenos produtores que dependem da malha rodoviária para escoar mercadorias.

“A alta nas buscas por transportadoras com rotas para o Rio Grande do Sul reflete um movimento maior: o de reconstrução em curso, com foco em retomada da infraestrutura, reabertura de comércios e reativação do turismo regional”, destaca Célio.

Infraestrutura: avanço e desafios

De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), as enchentes danificaram mais de 13 mil quilômetros de rodovias no estado. A reconstrução completa da malha viária exigirá R$ 27,2 bilhões em investimentos. O governo federal já destinou R$ 111,6 bilhões para ações emergenciais e estruturantes, incluindo recuperação de estradas e mobilidade urbana.

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Atualmente, cerca de 94% dos trechos afetados foram liberados para circulação, mas a reconstrução definitiva de pontes, acessos secundários e obras de drenagem segue em ritmo gradual.

Turismo sobre rodas

Outro reflexo positivo está no turismo rodoviário. Mesmo com o Aeroporto Salgado Filho fechado durante boa parte de 2024, o Rio Grande do Sul recebeu 518.557 turistas internacionais em janeiro de 2025, segundo a Embratur — um crescimento de 95,1% sobre o mesmo período do ano anterior.

Com as estradas liberadas, muitos turistas estão optando por chegar de carro ou ônibus. Na Transvias, houve crescimento de 84% nas cotações com destino a cidades turísticas como Gramado, Canela e Bento Gonçalves, especialmente entre São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Conclusão

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A atuação do transporte rodoviário um ano após a maior tragédia climática do estado reafirma a importância logística do setor — tanto na solidariedade quanto no crescimento econômico. A expectativa é que, até o fim de 2025, o volume de cotações na Transvias com destino ao RS cresça ao menos mais 30%, acompanhando o ritmo das obras e da movimentação comercial no estado.

“O transporte rodoviário está presente em todas as fases — do resgate à reconstrução. E continuará sendo o elo entre quem produz, quem ajuda e quem recomeça”, finaliza Célio Martins.

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CSI Investimentos: Revolucionando o Consórcio como Forma de Investimento

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Fundada por Pietro Carollo e Bruno Carollo, a CSI Investimentos vem se destacando no mercado ao transformar o consórcio em uma ferramenta estratégica para investimentos. Diferente da abordagem tradicional, onde o consórcio é visto apenas como uma alternativa ao financiamento, a CSI utiliza este modelo para maximizar os retornos financeiros de seus clientes por meio de duas principais estratégias.

Em 2024, a empresa consolidou seu sucesso ao alcançar a 16ª posição no ranking nacional de vendas do produto, reforçando sua expertise e relevância no setor.

Transformando Consórcios em Oportunidades Lucrativas

Sempre que um cliente é contemplado, a CSI Investimentos oferece duas opções rentáveis para otimizar o uso da carta de crédito:

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Investimento em Imóveis para Locação de Curta Duração

A empresa orienta seus clientes a adquirirem studios e outros imóveis compactos, altamente demandados para locação temporária. A gestão desses imóveis é feita por uma empresa especializada e parceira da CSI Investimentos, garantindo praticidade e rentabilidade para os investidores.

Compra e Comercialização de Cartas Contempladas
Para aqueles que desejam liquidez imediata, a CSI Investimentos adquire suas cartas de crédito contempladas. Como o financiamento bancário possui juros significativamente mais altos do que o consórcio, existe uma demanda crescente por cartas contempladas com taxas mais atrativas. A CSI compra essas cartas e as revende para clientes que buscam melhores condições, criando assim um mercado dinâmico e lucrativo.

Diferencial da CSI Investimentos
Com um time de especialistas altamente qualificados, a CSI Investimentos se destaca por oferecer um atendimento personalizado, alinhado com os objetivos financeiros de seus clientes. A empresa se posiciona como uma parceira estratégica, proporcionando soluções inovadoras e seguras para transformar o consórcio em um investimento inteligente.

Seja para quem deseja entrar no mercado imobiliário com alta rentabilidade ou para aqueles que buscam oportunidades no segmento financeiro, a CSI Investimentos se consolida como referência na utilização estratégica do consórcio como forma de investimento.

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Empreendedorismo afetivo: quando cozinhar é um ato de memória e de amor

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Chef Carina Popolare relembra os ensinamentos da nonna e transforma o legado familiar em uma marca que valoriza o afeto à mesa

Em tempos de rotinas aceleradas e relações digitais, há quem escolha o caminho oposto: o de colocar a mão na massa – literalmente – como forma de preservar memórias, tradições e afetos. É o que faz diariamente a chef Carina Popolare, fundadora da Popolare Massas e Empório, em Goiânia. À frente de uma marca que valoriza a produção artesanal, Carina carrega no ofício o que aprendeu com sua nonna italiana, que a ensinou que a massa é mais do que alimento: é cuidado.

“Minha nonna era maravilhosa. Foi ela quem me ensinou que a massa a gente trata com carinho, como se fosse um filho. Esse respeito pelo tempo de preparo, pelo toque, pela textura — tudo isso virou parte da minha vida e do meu trabalho”, conta Carina, emocionada.

A Popolare nasceu dessa raiz afetiva e se firmou como um espaço onde o passado encontra o presente em forma de comida feita com mãos e alma. As receitas da família Popolare — passadas entre avós, mães e filhas — ganharam forma no negócio que hoje leva às mesas goianas mais do que pratos prontos: entrega lembranças, tradição e identidade.

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Neste mês de maio, quando se comemora o Dia das Mães, Carina decidiu dar ainda mais visibilidade a esse legado com a campanha “Amore di Nonna – Onde a tradição encontra o amor”. A ação busca resgatar a figura das avós italianas como guardiãs da cozinha e homenagear o papel silencioso, mas transformador, que tantas mulheres exercem ao alimentar suas famílias — e, com isso, manter vivas suas histórias.

“Antes de sabermos escrever, já sabíamos sentir o cheiro do molho, do pão assando. A cozinha era o lugar onde tudo acontecia, onde o amor era passado sem palavras”, reflete Carina. Na campanha, esse sentimento é traduzido em frases, imagens e um kit simbólico com massas artesanais e uma mensagem escrita em italiano: “Per la migliore nonna del mondo”.

Mais do que uma profissão, a cozinha é, para Carina, uma forma de honrar a memória de sua família e de tantas mulheres que cozinharam com afeto, sem aplausos, mas com um amor que atravessa gerações. E é esse espírito que ela imprime em cada detalhe da Popolare.

“Tradição pra mim não é repetição, é continuidade. É pegar o que veio antes e transformar com respeito e verdade. Cozinhar é minha forma de manter viva a história da minha nonna — e de tantas nonnas que existem dentro de cada um de nós”, conclui.

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