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A família é o melhor filtro para mediar’, diz psicóloga sobre adolescentes, saúde mental e internet

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A morte do jovem Lucas Santos, de 16 anos, filho da cantora Walkyria Santos (ex-Banda Magníficos), após não suportar uma série de críticas e ataques homofóbicos que recebeu em um vídeo compartilhado na plataforma TikTok, trouxe à tona novamente um discussão antiga: a saúde mental das pessoas no mundo virtual. A psicóloga Maria Rafart explica por que os pais devem estar sempre atentos à forma como os adolescentes costumam absorver o que vem do mundo virtual e, assim, evitar problemas a médio ou longo prazo, como a tragédia que aconteceu com Lucas.

“Os adolescentes são especialmente vulneráveis quando se trata de lidar com críticas. A adolescência é um período no qual são imprimidas várias identidades, que acompanharão a pessoa na idade adulta: identidade sexual, ideológica, senso de percepção do próprio corpo, entre outras tantas… Por ter mais consciência da importância do mundo ao redor do que as crianças, os adolescentes tendem a se importar muito mais com a opinião alheia.
E quando as críticas surgem, podem ter efeitos avassaladores”, explica.

“No mundo virtual, tudo fica muito amplificado: tanto os aplausos, na forma de likes, quanto os comentários negativos. Tudo na internet é para sempre, pois, por mais que se apaguem posts, ainda vale a máxima: os prints são eternos. Juntem-se alguns elementos, então, e uma combinação explosiva aparece: um adolescente deprimido, uma internet que nunca esquece, uma postagem pouco curtida, e muitas críticas em comentários. A explosão em forma de críticas pode resultar em graves danos à autoestima, e num adolescente predisposto a estar deprimido, pode ser fatal”, alerta.

No entanto, a especialista diz que a saída não é afastar os jovens da internet, que muita das vezes costuma ser tóxica principalmente para esta faixa etária. “Negar o acesso a redes sociais a um adolescente é como negar a um peixe que se desloque na água. Mas a vigilância é um ato de amor! O que pode ajudar nesse período de hiper sensibilidade às críticas, ainda é a velha fórmula de conversas em família, abertura para mostrar que errou, e muita mediação. A família ainda é o melhor filtro para mediar o que acontece dentro e fora de casa”, finaliza.

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COMO COMBATER

Especialista em direito do entretenimento e presidente da Comissão de Defesa ao Direito de Liberdade de Expressão da Anacrim-RJ, o advogado José Estevam Macedo Lima fala da importância de combater, por meios legais, o ódio na internet, para que as pessoas entendam que o mundo virtual já não é mais terra sem lei.

“As pessoas ainda, não têm noção do efeito devastador das ofensas que são feitas por meio da internet e o que elas podem causar. O tipo penal do crime de Stalking vem em um momento importante para paralisar esses abusos com requintes de crueldade. No entanto, para que a paralisação seja efetiva, precisamos que todos sejamos rápidos e eficazes no combate, incluindo desde os advogados da vítima, até as autoridades policiais, membros do Ministério Público e do Judiciário. O combate tem que envolver o maior número de entidades de classes que defendam não só a liberdade de locomoção, a privacidade, a honra e vida privada das vítimas, mas também o limite da liberdade de expressão instituído no inciso X, do art. 5, da Constituição Federal”, explica.

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Rodriguinho marca presença em inauguração de espaço de beleza da esposa Bruna Amaral na Zona Norte de SP

A Zona Norte de São Paulo foi movimentada neste fim de semana com a inauguração do Brubronze, novo espaço de bronzeamento artificial comandado por Bruna Amaral, influenciadora digital e esposa do cantor Rodriguinho. O artista fez questão de prestigiar a amada e apareceu sorridente ao lado dela no evento, que reuniu familiares, amigos próximos e […]

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A Zona Norte de São Paulo foi movimentada neste fim de semana com a inauguração do Brubronze, novo espaço de bronzeamento artificial comandado por Bruna Amaral, influenciadora digital e esposa do cantor Rodriguinho. O artista fez questão de prestigiar a amada e apareceu sorridente ao lado dela no evento, que reuniu familiares, amigos próximos e algumas clientes que já acompanham o trabalho de Bruna nas redes.

Créditos: Luiz Arthur

O espaço fica dentro do conhecido Studio Mayara Becker e promete ser o novo queridinho de quem busca aquele bronzeado dourado sem sair da capital.

“É um momento muito especial. Sempre fui apaixonada por esse universo da beleza, e agora ter um espaço meu, feito com tanto carinho, é a realização de um sonho”, disse Bruna, emocionada, enquanto posava para fotos com amigos e brindava a nova fase.

Rodriguinho, que raramente aparece em eventos do tipo, fez questão de apoiar de perto e arrancou elogios pelo carinho e parceria com a esposa. O cantor chegou de forma discreta, mas logo virou centro das atenções ao lado de Bruna.

Créditos: Luiz Arthur Legenda: Daniela Pugliese, Jô, Mayra Becker e Bruna Amaral

A inauguração teve um clima descontraído, com muita conversa e música ambiente.

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O que pouca gente sabe é que Bruna Amaral não é novata no mundo dos negócios. Antes mesmo de abrir o Brubronze, ela já comandava a Exclusive Freelancer, empresa de eventos que atua no Sul do Brasil e está chegando forte em São Paulo. Inclusive, foi a própria equipe da Exclusive que assinou o buffet e o atendimento da inauguração — mostrando que Bruna sabe mesmo como unir estilo, organização e boas parcerias.

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Mãe de Vanessa Lopes surpreende ao revelar cirurgia íntima: “Me redescobri como mulher”

A empresária Liziane Lopes Ramalho, mãe da influenciadora Vanessa Lopes, surpreendeu seus seguidores ao revelar que se submeteu a uma cirurgia íntima. Conhecida como Lica, ela passou por uma Ninfoplastia — procedimento que visa a redução dos pequenos lábios vaginais — com a renomada Dra. Fernanda Nassar, na clínica Lá Femme, localizada em São Paulo. […]

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A empresária Liziane Lopes Ramalho, mãe da influenciadora Vanessa Lopes, surpreendeu seus seguidores ao revelar que se submeteu a uma cirurgia íntima. Conhecida como Lica, ela passou por uma Ninfoplastia — procedimento que visa a redução dos pequenos lábios vaginais — com a renomada Dra. Fernanda Nassar, na clínica Lá Femme, localizada em São Paulo.

Nos Stories, Lica compartilhou com naturalidade e confiança detalhes do pré e pós-operatório, evidenciando sua satisfação com o resultado. “Fiz o processo de ninfoplastia, que é uma cirurgia íntima. Fiz pelo excesso de pele. No final das contas, vi que fisiologicamente foi a melhor coisa que fiz na vida. Me redescobri uma nova mulher”, revelou.

Segundo a Dra. Fernanda Nassar, a cirurgia é feita com anestesia local, sem necessidade de internação hospitalar. Lica também aproveitou a ocasião para realizar um tratamento a laser interno, com foco na melhora da incontinência urinária. “O procedimento foi tranquilo. Passou que eu nem senti”, contou ela, reforçando que o processo foi leve e seguro.

A cirurgia íntima tem sido cada vez mais procurada por mulheres que buscam não apenas questões estéticas, mas principalmente conforto e bem-estar. Celebridades como Gretchen, Maíra Cardi, Deolane Bezerra e Núbia Óliver também já aderiram a esse tipo de intervenção, provando que cuidar de si mesma não tem tabu nem idade.

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A clínica Lá Femme, a primeira referência em procedimentos íntimos femininos no Brasil, reforça a importância de falar sobre o tema com naturalidade, respeito e informação. A atitude de Lica ao expor sua experiência contribui para quebrar preconceitos e encorajar outras mulheres a buscarem qualidade de vida e autoestima.

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Violência contra a população LGBTQIA+ cresce mais de 1000% no Brasil  

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Entre os anos de 2014 e 2023, incidentes contra mulheres trans aumentaram 1.110% 

No dia 17 de maio foi celebrado o dia Internacional contra a Homofobia, data em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) removeu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, simbolizando um enorme avanço na luta pelos direitos da população LGBTQIA+. Entretanto, de acordo com o Atlas da Violência, produzido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os registros de violência no Brasil cresceram, entre os anos de 2014 a 2023, 1.227%. 

Segundo a pesquisa, o número de casos saltou de 1.157 para 15.360 ao longo do período e engloba violência psicológica, física e financeira. O crescimento se dá principalmente por conta de ataques contra população transsexual, apresentando um aumento de 1.110% de incidentes envolvendo mulheres trans. 

Essa violência se faz presente inclusive no mercado de trabalho, conforme demonstrado por uma pesquisa realizada pela Catho, 52% dos colaboradores LGBTQIA+ afirmam sofrer preconceito de forma recorrente no local de trabalho. 

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Segundo Morena Lovateli, mulher trans e embaixadora da Fatal Model, plataforma de anúncios de acompanhantes, a discriminação ocorre de diferentes formas: “Eu me lembro de comentários como ‘com esse cabelo grande ninguém vai te contratar’ ou ‘com essas roupas femininas ninguém vai te dar uma oportunidade’. Imaginei que seria diferente, mas após várias entrevistas e não ser aprovada em nenhuma delas, cortei o cabelo, vesti roupas masculinas e deixei a barba crescer. Consegui um emprego, e foi nesse lugar que passei pela minha transição. Meu maior desafio foi lidar com as reações das pessoas que não estavam acostumadas a ver uma mulher trans na empresa. Mesmo com apoio, como o direito de usar o banheiro feminino e ter meu crachá com meu novo nome, enfrentava olhares de desprezo, risos ou até comentários sexistas, como se eu fosse um brinquedo sexual para uma experiência”, lembra.

A influenciadora acredita que a busca por emprego, enquanto mulher trans, é desafiadora. A necessidade de atualizar documentos, como o nome e o gênero, e os obstáculos impostos pela intolerância atrapalham a permanência dessas profissionais. Um levantamento da Agência AlmapBBDO e do Instituto On The Go revela que 80% das pessoas transexuais já se sentiram discriminadas em alguma etapa de seleção para um trabalho formal.

Embora existam avanços, como a decisão de 2023 do STF de reconhecer ofensas contra membros da comunidade como injúria racial, os dados evidenciam a necessidade de medidas que objetivam de forma efetiva a proteção dos direitos das vítimas e o rompimento do ciclo de intolerância.  

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