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A Elite do Mercado Imobiliário, conheça Luciane Tkatch especialista em destaque!

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Nesta série de entrevistas que homenageia as mulheres do nosso país, entrevistamos Luciane Tkatch especialista no mercado imobiliário e na captação de imóveis de luxo. Em uma entrevista Luciane cotou um pouco de sua trajetória e como tem ajudar outras pessoas com suas história de superação.

Minha jornada começou muito cedo. Eu nasci e vivi com meus pais em Papanduva, Santa Catarina, em um sítio na colônia ucraniana chamada Rodeiozinho. Antes de começar o ensino básico, iniciei meus estudos na catequese ucraniana e fui alfabetizada em ucraniano. Na escola rural, enfrentei dificuldades com o português, o que levou a professora a acreditar que eu tinha um problema mental. Na verdade, eu escrevia em ucraniano no caderno, enquanto a professora escrevia em português no quadro. Ainda consigo falar e entender um pouco a língua ucraniana. Aos 9 anos, na antiga marcenaria do meu pai, Eugênio Tkatch, eu lixava peças de violino para meu avô, Gregório Tkatch, que era luthier. Enquanto trabalhava, folheava revistas Casa e admirava aquelas belas mansões, paisagismo e quadras de tênis. Foi nesse momento que visualizei e mentalizei que um dia conheceria a tenista paranaense Gisele Miró, o que realmente aconteceu. Tornei-me babá das filhas dela e somos amigas até hoje. Também trabalhei em um projeto social esportivo idealizado pela Gisele Miró. A inspiração para buscar algo novo veio do filme ‘Alice no País das Maravilhas’, pela persistência e pelos sonhos da personagem. Após a morte prematura de meu pai, que faleceu aos 47 anos, e de passar 24 anos como gestora em uma empresa de elite, aprendi técnicas de gestão e cuidado com estruturas e paisagismo. Essas experiências me moldaram e me trouxeram até aqui, onde agora atuo na captação de imóveis e espaços de jardim sensoriais e lúdicos, desenvolvidos junto com o proprietário do imóvel para resgatar a essência da família.

Cada etapa da minha vida me proporcionou habilidades únicas e valiosas. Trabalhar com meu pai e avô me ensinou a importância do detalhe e da paciência. A experiência com Gisele Miró e o clube de elite em Curitiba me ensinou muito sobre técnicas de gestão e o cuidado com estruturas e paisagismo, criando ambientes conforme a cara do cliente. O filme ‘Alice no País das Maravilhas’ também teve um impacto significativo em mim, despertando-me para buscar algo novo e a persistir em meus sonhos. Minha longa carreira como gestora me deu a experiência necessária para lidar com grandes desafios e gerenciar pessoas e projetos de forma eficaz. Uma paixão que desenvolvi foi unir redes sociais e estruturas de forma Instagramável. Sempre busco criar ambientes que façam as pessoas quererem tirar fotos, cheirar e tocar, tornando-os mais acolhedores e visíveis nas redes sociais. Isso não só atrai mais visitantes, como também aumenta a visibilidade dos espaços. Além disso, um livro que me ajudou muito foi ‘Criando Magia’, de Lee Cockerell, da Disney. Ele aborda as dez estratégias de liderança e a importância da hospitalidade e do networking. Aprendi que, para construir bons relacionamentos, é essencial regar esses contatos de forma genuína e não apenas ser interesseira. Isso tem sido crucial na minha atuação e tenho recebido elogios de grandes corretores do mercado imobiliário, o que demonstra que estou no caminho certo.

 

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Atualmente, atuo na captação de imóveis e na criação de espaços de jardim sensoriais e lúdicos, desenvolvidos junto com o proprietário do imóvel para resgatar a essência da família. Meu trabalho vai além da simples negociação de imóveis; eu faço a conexão entre várias imobiliárias, clientes e corretores. Desenvolvi um sistema inspirado no conceito de ‘match’, onde conecto diferentes partes interessadas, facilitando a busca de imóveis e a conexão entre imobiliárias, compradores e investidores. Esse sistema funciona como um catálogo interativo que visa unir todas essas partes e criar mais oportunidades para todos os envolvidos. Acredito que essa abordagem ajuda a trazer resultados mais imediatos e eficazes, beneficiando corretores, imobiliárias e clientes.

Um dos maiores desafios é entender e antecipar as necessidades dos clientes em um mercado tão dinâmico e competitivo. Cada cliente tem expectativas e sonhos únicos, e minha missão é alinhar essas expectativas com o que o mercado pode oferecer. Outro desafio é manter-me atualizada com as tendências do mercado imobiliário e as mudanças econômicas que podem impactar esse setor.

Espero expandir ainda mais minha atuação, conectando pessoas aos imóveis ideais e transformando espaços de jardim em ambientes que resgatem a essência da família. Quero também continuar aprimorando meus serviços para oferecer uma experiência cada vez mais personalizada e satisfatória para os meus clientes. Minha visão é ser uma referência no mercado de captação de imóveis e desenvolvimento de jardins sensoriais e lúdicos, conhecida pela qualidade, confiança e resultados positivos. Além disso, estou vendo a possibilidade de parcerias com corretores nos Estados Unidos e estou aberta a expandir meus negócios para outros países e cidades.

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Acredite no seu potencial e esteja disposto a aprender em cada etapa da sua jornada. Não tenha medo de começar de baixo e valorize todas as experiências, pois cada uma delas contribui para o seu crescimento. Esteja sempre atento às necessidades dos seus clientes e mantenha-se atualizado com as tendências do mercado. E, acima de tudo, mantenha a integridade e o compromisso com a qualidade em tudo o que você fizer.

Luciane Tkatch também escreveu um livro intitulado ‘Vencer Medos: A Vida é uma Subida, Mas a Vista é Ótima’, que explora como enfrentar e superar desafios ao longo da vida. O livro reflete minha trajetória pessoal e profissional, mostrando como a persistência e a coragem podem transformar adversidades em oportunidades; explica a especialista.

Saiba mais sobre a especialista entrevistada no link abaixo!
https://www.instagram.com/lutkatch?igsh=dW5wemk4MmRjNTRy&utm_source=qr

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Panorama do Mercado Imobiliário Brasileiro — por Sophia Martins

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Nos últimos anos, o mercado imobiliário brasileiro passou por transformações importantes, e quem acompanha de perto sabe: estamos vivendo um novo ciclo de valorização e reposicionamento estratégico. Em 2024, o retorno médio dos investimentos residenciais chegou a 19,1% ao ano — somando valorização patrimonial e receita com aluguéis. Cidades como Belo Horizonte, por exemplo, superaram São Paulo e Rio em rentabilidade bruta, refletindo oportunidades fora dos grandes eixos tradicionais.

Ajustando para a inflação, ainda não atingimos plenamente os níveis reais pré-pandemia, mas o fato é: o imóvel voltou ao centro da carteira de muitos investidores, inclusive os de alta renda, justamente por unir proteção, patrimônio e renda recorrente.

No mercado de alto padrão, que é onde concentro minha atuação, observo uma demanda consistente por produtos diferenciados, com localização estratégica, acabamentos premium e lifestyle agregado. O cliente de alto poder aquisitivo não busca apenas metragem ou endereço — ele quer uma experiência. E isso vem sendo traduzido em projetos com design arrojado, tecnologia embarcada, sustentabilidade e até soluções de mobilidade aérea, como helipontos e elevadores para carros.

Além disso, estratégias como consórcio imobiliário de luxo têm ganhado força entre investidores que preferem preservar liquidez e rentabilizar o capital enquanto aguardam o momento certo da aquisição. É um movimento inteligente, especialmente num cenário de Selic elevada.

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Entre os ativos, os imóveis residenciais têm apresentado o melhor retorno total. Já os comerciais, embora ofereçam um rental yield ligeiramente maior, vêm enfrentando estagnação de preço. E vale atenção para o crescimento expressivo da multipropriedade — segmento que movimentou mais de R$ 100 bilhões em VGV no último ano, impulsionado pela demanda por turismo estruturado e investimentos compartilhados.

O cenário macroeconômico, com juros altos e inflação sob controle, tem gerado dinâmicas distintas: enquanto o crédito encarece e afasta parte dos compradores financiados, a busca por aluguel aumenta, elevando os preços e favorecendo a rentabilidade. A expectativa de queda gradual da Selic ao longo de 2025 pode reativar o apetite por financiamento e abrir espaço para uma nova onda de lançamentos, principalmente no médio e alto padrão.

Vejo o momento atual como de “otimismo estratégico”. As oportunidades existem — especialmente para quem entende de timing, localização e diferenciação de produto. Ao mesmo tempo, os riscos macroeconômicos (como crédito restrito ou reversão de cenário fiscal) exigem leitura apurada e gestão cautelosa.

O setor mostra resiliência, sim, mas exige estratégia. E para quem atua com visão de longo prazo, o mercado segue sendo um terreno fértil — para construir, investir e crescer.

(Fotos : Arquivo Pessoal)

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STJ reconhece direito à indenização por rescisão imotivada de contrato com pessoa jurídica prestadora de serviços

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A advogada Tatiana Ohta, da área contratual da Lopes & Castelo Sociedade de Advogados destaca recente e relevante decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reforça a segurança jurídica nas relações contratuais. No julgamento do Recurso Especial nº 2.206.604, a Corte entendeu que é devida a indenização prevista no artigo 603 do Código Civil nos casos de rescisão antecipada e sem justa causa de contrato de prestação de serviços firmado por prazo determinado — mesmo quando a cláusula indenizatória não estiver expressamente prevista no contrato e o prestador for pessoa jurídica.

Segundo Tatiana Ohta, a decisão representa um importante precedente, ao afirmar que a proteção legal não se limita aos prestadores pessoas físicas. “A norma visa assegurar os princípios da boa-fé objetiva e da lealdade contratual, além de garantir previsibilidade quanto às consequências da extinção anormal do vínculo, resguardando a legítima expectativa dos contratantes”, explica a advogada.

A interpretação do STJ contribui para o fortalecimento das práticas contratuais responsáveis, especialmente em um cenário no qual empresas prestadoras de serviços dependem de estabilidade para manter suas operações e investimentos.

(Foto: divulgação)

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Empresas brasileiras ainda subestimam a prevenção à lavagem de dinheiro — e pagam caro por isso

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Sistemas obsoletos, falta de autonomia dos analistas e visão burocrática comprometem a eficácia do Compliance. Cerberus, da LPA, propõe tecnologia com inteligência aplicada e preparo para desafios globais.

Mesmo diante do aumento da fiscalização e das exigências regulatórias em diferentes países, boa parte das empresas ainda trata a prevenção à lavagem de dinheiro (PLD) como um processo secundário, subordinado ao departamento jurídico ou à área de riscos, com pouca autonomia e baixíssimo investimento em tecnologia. O resultado tem sido um cenário de alertas ineficazes, operações vulneráveis e escândalos evitáveis.

Dados do Relatório de Atividades Financeiras do COAF de 2024 mostram que o número de comunicações de operações suspeitas cresceu 28% em relação ao ano anterior, atingindo 2,2 milhões de registros. Ao mesmo tempo, mais de 70% dessas comunicações foram consideradas falsos positivos, ou seja, alertas gerados por sistemas engessados, sem inteligência contextual, que sobrecarregam analistas e dificultam a detecção de atividades realmente criminosas.

O problema, segundo especialistas, é estrutural. “Hoje, muitas empresas ainda veem o Compliance como um item obrigatório na checklist regulatória, quando ele deveria ser um núcleo estratégico de proteção reputacional, jurídica e financeira”, afirma Alexander Fürst, diretor executivo da LPA Soluções Tecnológicas. “O maior risco está em não enxergar o risco.”

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Da burocracia ao colapso

Um levantamento realizado pela consultoria KPMG em parceria com a International Compliance Association (ICA) mostra que 64% dos profissionais de Compliance no Brasil não se sentem preparados para lidar com as mudanças regulatórias recentes, especialmente no que diz respeito ao PLDFTP – Prevenção à Lavagem de Dinheiro, Financiamento ao Terrorismo e à Proliferação de Armas de Destruição em Massa.

Segundo o estudo, a principal fragilidade está nos sistemas de monitoramento, considerados “pouco responsivos”, “manuais” e com alto índice de retrabalho. “As empresas estão perdendo tempo e dinheiro olhando para o lugar errado. Enquanto os sistemas despejam milhares de alertas sem relevância, os sinais reais passam despercebidos. Isso compromete a efetividade do processo, colocando em risco a reputação da empresa”, reforça Fürst.

Cerberus: uma solução brasileira para um problema global

Foi com base nesse cenário que a LPA desenvolveu a Cerberus, plataforma brasileira de monitoramento de atividades suspeitas com foco em inteligência nativa, autonomia da área de PLD e adaptação tecnológica que contempla  tipologias e práticas nacionais e internacionais, com flexibilidade para operar em mercados e jurisdições globais diversas.

“A Cerberus não foi criada por desenvolvedores distantes do problema. Ela nasceu de quem viveu esse caos por dentro. Cada funcionalidade foi pensada para dar mais controle, velocidade e precisão ao analista, e mais visibilidade ao gestor”, explica Alexander. “Nós priorizamos o que importa, filtramos ruído e reduzimos falsos positivos. O resultado é mais eficiência e mais segurança regulatória.”

A solução, já adotada por operadoras de meios de pagamento, fintechs e empresas reguladas pela CVM, oferece integração com ferramentas de KYC, criação de regras customizadas, automação de relatórios e painéis de gestão estratégica com foco em MSAC (Monitoramento, Seleção, Análise e Comunicação de atividades suspeitas), exigência crescente entre reguladores e investidores.

Outro diferencial da Cerberus está em sua inteligência nativa aplicada ao mapeamento de riscos e categorização de transações, com capacidade de adaptação a diferentes cenários e atualizações frequentes de parâmetros e tipologias. A plataforma também permite que o próprio cliente configure regras, cenários e alertas, promovendo maior autonomia às equipes de compliance em um cenário global dinâmico.

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Com estrutura modular, a Cerberus pode ser implantada de forma personalizada conforme o grau de maturidade da operação, seja em empresas nacionais ou internacionais. A arquitetura flexível garante integração com outros sistemas e acelera a geração de relatórios, contribuindo para a mitigação de riscos e a conformidade regulatória de forma prática e escalável.

“Acreditamos que o compliance precisa ser um ativo estratégico e, para isso, é fundamental empoderar o analista com as ferramentas certas. Mais do que uma ferramenta de detecção, a Cerberus é uma aliada na tomada de decisão”, conclui Alexander.

Multas milionárias e pressão internacional

O custo da negligência não é pequeno. Em 2023, o Brasil registrou R$ 432 milhões em multas aplicadas a instituições por falhas em seus programas de prevenção à lavagem de dinheiro, segundo dados do Banco Central e da Receita Federal. E a tendência é de endurecimento das penalidades.

Nos Estados Unidos, o cenário regulatório é marcado pela coexistência de normas federais e estaduais, o que amplia a complexidade para as empresas que operam em múltiplas jurisdições. A recente multa de US$ 4,2 milhões aplicada à Wise US evidencia como até grandes instituições globais enfrentam sanções rigorosas quando seus programas de PLDFTP não conseguem acompanhar as exigências regulatórias e a demanda por tecnologia para combater crimes financeiros.

A regulamentação das apostas esportivas no Brasil, em vigor desde janeiro de 2025, e a pressão por parte do FATF/GAFI (Grupo de Ação Financeira Internacional) em fóruns internacionais demonstram que diversos setores ao redor do mundo estão sob vigilância dos reguladores quanto à eficácia de suas políticas de PLDFTP.

“Há um movimento claro de endurecimento. O que antes era tolerado como falha processual agora é interpretado como negligência sistêmica. O que antes era tolerado como falha processual agora é interpretado como negligência sistêmica — e isso pode levar a bloqueios judiciais, perda de licença de operação e graves danos reputacionais”, destaca Fürst.

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Compliance deixou de ser custo — virou ativo estratégico

O relatório mais recente do World Economic Forum sobre riscos globais aponta a criminalidade financeira digital como uma das cinco maiores ameaças corporativas até 2030. Para empresas que operam com grandes volumes de transações, dados sensíveis e mercados regulados, ignorar o fortalecimento da área de Compliance é uma escolha perigosa.

“Ainda existe uma resistência cultural em tratar o Compliance como investimento. Mas os líderes que entenderem que a governança é um diferencial competitivo terão mais longevidade e solidez de marca”, diz Alexander Fürst. “E isso começa com dados, tecnologia e inteligência operacional.”

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