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A Drex acabará com o sigilo bancário?

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Segundo especialistas, não. No entanto, pode aumentar o controle do governo

A ideia de uma moeda digital no Brasil começou a ser discutida em 2019, quando o Banco Central iniciou estudos sobre a possibilidade de criar uma Central Bank Digital Currency (CBDC). Em 2020, anunciou o início do projeto de desenvolvimento da moeda digital brasileira, batizada de Drex, um projeto ambicioso que visa modernizar o sistema financeiro brasileiro, ampliar a inclusão financeira, e promover a eficiência e segurança nas transações. A moeda digital será lastreada no Real e estará sujeita às mesmas regras de política monetária que regem a moeda física.

Planejada para entrar no mercado em 2025 (data que pode ser alterada de acordo com as circunstâncias e o desenvolvimento do projeto), o acesso à moeda digital será feito por meio de instituições de pagamento, como bancos e carteiras digitais. Os usuários poderão realizar transações de compra e venda, transferências de valores e pagamentos de contas.

Por ser uma CBDC de atacado, os usuários não terão acesso direto à moeda digital, mas sim por meio de instituições financeiras. Dessa forma, o Banco Central tem trabalhado para garantir que a Drex seja uma moeda digital segura, eficiente e democrática, oferecendo acesso aos benefícios da digitalização da economia para cidadãos e empreendedores.

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No entanto, após o imbróglio sobre o PIX ocorrido na semana passada, questionamentos sobre o fim do sigilo bancário começam a aparecer e preocupar. O governo deseja controlar seu dinheiro com a entrada da Drex? A entrada da moeda digital acabará com o sigilo bancário?

Segundo o advogado criminalista Luiz Augusto Rutis, não. “Acabar com o sigilo bancário, não, mas aumentar o controle do governo, sim. A realidade é que os órgãos de controle no Brasil estão na vanguarda da coleta de informações (Receita coletando do contribuinte e o COAF monitorando as movimentações financeiras). O ponto é que, atualmente, a comunicação entre os diferentes órgãos de controle (COAF, MP, RFB) é cada vez maior. Esse cenário faz com que haja um crescimento das demandas administrativas e judiciais em torno de movimentações suspeitas, a partir daquilo que um órgão comunica ao outro”, esclarece.

Para Rutis, “a Drex parece facilitar o controle do governo porque franqueia maior controle ao BACEN dos dados gerais de movimentações bancárias. Porém, não entendo que a providência acabe com o sigilo bancário porque a coleta das informações deve ser sempre impessoal, exatamente por conta do sigilo bancário. Na prática, isso significa que há uma espécie de filtro geral que serve para selecionar, do universo de todas as movimentações, as suspeitas. Só que esse filtro nunca pode ser pessoal: não se monitora A ou B, mas sim o universo de movimentações. Essa pessoalidade só vai ser possível em caso de autorização judicial em respeito ao sigilo. Portanto, o Drex parece aprimorar o funcionamento desse filtro”.

O Banco Central tem afirmado que a moeda digital brasileira não terá acesso a informações pessoais dos usuários, como nome, CPF ou endereço. Portanto, a adoção da Drex não deverá acabar com o sigilo bancário, que é protegido pela legislação brasileira.

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Empresa 1 apresenta as mais relevantes tecnologias de mobilidade urbana no Seminário Nacional NTU 2025

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Foto: Divulgação/ Empresa 1

Soluções do centro de inovação são usadas em 150 cidades brasileiras, transformando a experiência de passageiros e operadoras do transporte coletivo

Nos dias 12 e 13 de agosto, em Brasília, a Empresa 1 estará entre os destaques do Seminário Nacional NTU 2025, evento promovido pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). A companhia, referência em inovação para mobilidade urbana no Brasil, apresenta uma série de soluções que vêm transformando a experiência de passageiros e operadoras do transporte coletivo em mais de 150 cidades, com atualizações importantes nos sistemas desenvolvidos.

Há décadas, a Empresa 1 participa ativamente dos debates mais relevantes sobre mobilidade urbana no Brasil, sempre contribuindo com uma visão estratégica e tecnológica voltada à evolução do setor. No Seminário NTU 2025, não será diferente: a companhia chega com propostas que respondem diretamente aos desafios atuais do transporte coletivo, como o aumento da digitalização, a integração entre modais e o combate à evasão de receitas.

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Durante o evento, por meio das tecnologias da Empresa 1, será possível conferir o avanço da bilhetagem digital no país. Sistemas automatizados de bilhetagem, como os desenvolvidos pela marca, podem reduzir consideravelmente os custos operacionais das operadoras e melhorar a eficiência da coleta de dados sobre a operação. Além disso, a adesão ao pagamento digital via aplicativos ou PIX vem crescendo ano após ano, reflexo de uma demanda crescente por conveniência e agilidade no dia a dia dos usuários. Segurança, melhor gestão, governança e transparência são outros ganhos do transporte público com as tecnologias desenvolvidas.

“Desenvolvemos tecnologias que fazem diferença na vida das pessoas. Na NTU 2025, vamos mostrar como nossas soluções trazem mais conveniência para os passageiros, mais eficiência para as operadoras e mais segurança para todo o sistema”, comenta com entusiasmo Marcos Maciel, CEO da Empresa 1. A seguir, conheça as tecnologias que serão apresentadas no evento.

Para quem usa o transporte público:

SI.GO – Tudo na palma da mão

Com o aplicativo SI.GO, o passageiro tem controle total da sua jornada. Ele pode pedir a primeira ou segunda via do cartão, comprar créditos, pagar a passagem com um ticket digital e até consultar informações sobre os ônibus. Tudo isso direto do celular, de forma rápida e prática.

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Chatbot E1 – Recarregue pelo WhatsApp

Sem precisar sair de casa, o usuário consegue recarregar o cartão de transporte enviando uma mensagem pelo WhatsApp. O pagamento é feito via PIX, e as respostas são automáticas, em uma conversa que parece com uma troca de mensagens com um atendente real.

Terminal de Vendas SPV700-EX – Crédito onde o passageiro estiver

Esse terminal de autoatendimento pode ser instalado em locais estratégicos da cidade e permite que o passageiro compre créditos via PIX, de forma rápida. É mais liberdade para recarregar onde e quando quiser.

Para quem opera o transporte público:

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Validador Embarcado Sigom Pass SPX800 – Tudo em um só equipamento

Mais do que validar a passagem, esse dispositivo inteligente pode controlar a frota, registrar dados de uso, realizar telemetria e ainda integrar com outros sistemas do ônibus. É como um computador de bordo que ajuda na operação diária, com segurança e precisão.

Console do Motorista SCM300 – Mais controle, mais comunicação

Instalado no ônibus, o console facilita e torna mais segura a operação diária do motorista, ao concentrar funções essenciais de forma prática e acessível. O equipamento permite a ativação de funcionalidades do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE), bem como a troca de mensagens com o Centro de Controle da Operação (CCO), trazendo mais agilidade, menos erros e mais conforto. A comunicação direta com o CCO garante que o condutor receba alertas sobre o trânsito ou orientações estratégicas para interrupção ou mudança de rota, reforçando a segurança e a eficiência da operação.

Sigom Vision – Biometria facial contra fraudes

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Essa tecnologia identifica os passageiros a partir da análise de imagens captadas no momento do uso do transporte. As fotos são armazenadas e enviadas para o backoffice, onde ocorre a auditoria com base em uma base de dados inteligente. Com isso, o sistema se torna progressivamente mais eficaz na validação de usuários e na prevenção ao uso indevido de benefícios tarifários.

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A logística de produção como estratégia de crescimento

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Por Glauber Bachi

Construir uma operação sólida no setor da construção civil exige mais do que esforço diário , exige visão estratégica. Há mais de 14 anos, estou à frente da Açoval Comercial, em Araraquara (SP), uma empresa familiar que hoje se consolidou como a principal fornecedora de ferragem armada da nossa região, com atendimento em um raio de 150 quilômetros e mais de 6 mil pedidos entregues por ano.

Minha formação em Processamento de Dados pela FATEC de Taquaritinga foi o ponto de partida para uma trajetória que une tecnologia, gestão e logística. Entendi desde cedo que, para crescer de forma sustentável, seria preciso transformar a logística de produção em eixo central do negócio , e não tratá-la apenas como um setor operacional.

Na Açoval, adotamos um modelo logístico baseado em controle de estoque preciso, planejamento de rotas de entrega e integração entre as áreas de vendas, produção e expedição. Trabalhamos com materiais de grande porte e alta demanda. Se uma entrega atrasa, a obra inteira pode parar. É por isso que nossa rotina é marcada por processos bem definidos e monitoramento em tempo real.

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Cada etapa, do corte à entrega no canteiro, é pensada para garantir agilidade e segurança. Acredito que a logística deixou de ser apenas um centro de custos e passou a ser uma verdadeira alavanca de fidelização. Toda entrega bem executada reforça a confiança do cliente e abre novas oportunidades.

Em 2022, fui reconhecido em uma pesquisa Top of Mind pelo destaque no atendimento ao cliente em Araraquara. Esse reconhecimento não veio por acaso. É resultado direto da gestão de processos que implementamos com foco em eficiência, padronização e eliminação de desperdícios.

Minha experiência anterior em grandes empresas como Cyrela e Columbus IT me trouxe uma visão analítica sobre o negócio. Utilizei essa bagagem para trazer soluções práticas, automatizar etapas e implantar uma cultura de melhoria contínua. Além disso, sigo investindo em minha formação, com cursos como gestão financeira pelo Sebrae e oratória pelo Senac, porque acredito que o papel do gestor vai muito além da operação, é preciso alinhar pessoas, estratégia e tecnologia.

Hoje, mais do que liderar uma operação, busco construir uma empresa que seja referência em confiabilidade, previsibilidade e relacionamento. A logística que aplicamos na Açoval não é só sobre aço e entrega. É sobre compromisso com o cliente, respeito aos prazos e gestão inteligente de processos.

Nos últimos anos, percebi que profissionalizar a gestão não é apenas uma necessidade para empresas em expansão, é uma exigência para quem deseja longevidade. A partir de um diagnóstico interno, reestruturamos todos os nossos processos: padronizamos rotinas, implementamos indicadores de desempenho e criamos um sistema de acompanhamento integrado que conecta o comercial, o estoque, a produção e a logística. Isso nos permitiu antecipar demandas, reduzir falhas e atuar com previsibilidade, mesmo em cenários de instabilidade no setor.

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Esse modelo se mostrou essencial durante momentos críticos, como a pandemia, quando houve uma ruptura em diversas cadeias de suprimentos. Enquanto muitas empresas enfrentavam paralisações, conseguimos manter nossa operação ativa, reorganizando internamente os processos e assegurando o cumprimento dos prazos combinados. Esse nível de controle só foi possível porque já tínhamos uma cultura orientada por processos bem estruturados e tomada de decisão baseada em dados.

Acredito que o maior ativo de uma empresa não está apenas no que ela vende, mas em como ela entrega. E isso envolve pessoas. Invisto constantemente no desenvolvimento da minha equipe, porque sei que não adianta ter sistemas eficientes sem engajamento humano. Cada colaborador da Açoval entende seu papel dentro do fluxo e tem autonomia para propor melhorias. É assim que criamos um ambiente produtivo, ágil e voltado para resultados sustentáveis, para nós e para os nossos clientes.

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Soft skills ganham espaço na engenharia e ajudam a impulsionar lideranças

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A engenharia, tradicionalmente associada a cálculos precisos e soluções técnicas, está passando por uma transformação silenciosa — e cada vez mais estratégica. O perfil do engenheiro que o mercado busca hoje não se limita à capacidade de projetar, executar e entregar obras ou sistemas. Liderança, comunicação, visão estratégica e inteligência emocional começam a pesar tanto quanto diplomas e certificados.

Pesquisas do Fórum Econômico Mundial apontam que 92% dos líderes empresariais consideram as habilidades interpessoais (soft skills) essenciais para o futuro do trabalho, sendo a comunicação assertiva, a resolução de conflitos e a empatia competências-chave para cargos de gestão. Na engenharia, essas habilidades ajudam a alinhar equipes multidisciplinares, negociar com clientes e fornecedores e até reduzir riscos em projetos complexos.

Para entender melhor essa mudança, ouvimos Maria Teresa Cerqueira, engenheira civil, mestre em Economia e presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias da Bahia (IBAPE-BA). Com mais de 20 anos de experiência, ela atua como mentora e palestrante, e também integra o Programa Mulher do CREA-BA, que fomenta redes de apoio e capacitação para profissionais do setor.

Segundo Maria Teresa, a técnica continua sendo fundamental, mas já não é suficiente para quem deseja crescer. “A técnica abre portas, mas a forma como você se comunica, se posiciona e conduz pessoas é o que mantém essas portas abertas”, explica. Para ela, saber apresentar ideias com clareza e transmitir confiança é um diferencial competitivo.

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Ela ressalta que muitos engenheiros enfrentam desafios ao assumir funções de liderança, especialmente aqueles que nunca tiveram treinamento em gestão de pessoas. “Não é raro encontrar profissionais extremamente competentes tecnicamente, mas que sentem dificuldade de liderar reuniões, dar feedbacks ou inspirar suas equipes. É aí que o desenvolvimento pessoal entra como aliado”, afirma.

O trabalho no Programa Mulher do CREA-BA também lhe dá uma visão privilegiada sobre as demandas do mercado. Apesar de atender homens e mulheres, Maria Teresa observa que, entre as engenheiras, ainda há barreiras culturais e de autoconfiança a serem superadas. “Muitas profissionais deixam de disputar posições estratégicas por acreditarem que não têm o perfil, quando na verdade falta apenas treinamento e apoio”, comenta.

Especialistas concordam que investir em soft skills é uma das maneiras mais eficazes de preparar líderes para lidar com os desafios da engenharia contemporânea. Com projetos cada vez mais complexos e prazos cada vez mais curtos, saber mediar conflitos, criar um ambiente colaborativo e manter equipes motivadas se tornou tão relevante quanto dominar softwares de cálculo ou conhecer normas técnicas.

Para Maria Teresa, a tendência é clara: “O futuro da engenharia será construído por profissionais que saibam unir conhecimento técnico com sensibilidade e visão humana. Essa combinação é o que transforma bons projetos em resultados extraordinários”, conclui.

Para mais informações, a especialista compartilha conteúdos educativos em seu perfil: https://www.instagram.com/mariateresaoficial?igsh=MzIzeGwzaDUwN2I1

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(Foto: Divulgação)

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