O mês de dezembro chegou e com ele as confraternizações para marcar o fim de mais um ano. Com tantas opções saborosas nos buffets, fica difícil resistir à tentação de sair fora da dieta. “A questão é escolher e não exagerar para aproveitar as festas e sem peso na consciência”, afirma o médico e fisiologista Dr. Estevam Luiz.
Foto: Acervo Pessoal
Ele chama atenção para os perigos do excesso de açúcar, não apenas em guloseimas como bolos, tortas e rabanada, mas também em pratos como tender caramelizado, salpicões, farofas e até peru, geralmente ornados com frutas cristalizadas ou em calda. “Na definição que temos de açúcar, trata-se de carboidrato simples, geralmente doce e solúvel em água, como a sacarose, a glicose e a frutose. Porém, os carboidratos complexos, presentes em quase todos os alimentos (inclusive os tidos como salgados), também elevam o açúcar”, explica o médico.
Ele alerta que o consumo de açúcar sem a devida moderação, pode causar uma série de complicações no organismo, desde cansaço e envelhecimento da pele até baixa da imunidade, obesidade, diabetes, entre outros problemas mais graves. “Eventualmente, o açúcar vem com gordura, o que pode aumentar o colesterol, mexer com o labirinto, gerar crises de enxaqueca, irritações gastrointestinais, como gastrites e doença do refluxo”, completa o Dr. Estevam.
Para quem não abre mão das guloseimas, o médico esclarece que é possível aproveitar os doces nas festas de fim de ano com a devida moderação. A dica é ter consciência no consumo. “O conselho é fazer escolhas. Se quer uma fatia de bolo ou pudim, tudo bem comer. Não vai fazer mal. Não pode é somar pudim, bolo, rabanada e etc” afirma.
Ele destaca, porém, que pessoas com problemas crônicos, como obesidade e diabetes, devem seguir as dietas recomendadas por seus médicos.
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Dr. Estevam Luiz (CRM: 88423 / 6543)
Clínica: Avenida General Edson Ramalho 1130, Manaíra – João Pessoa/PB. Instagram: @clinicadrestevamluiz
A renomada biomédica das celebridades, Dra. Nadyni Laham, comenta sobre a crescente relevância dos procedimentos estéticos na sociedade contemporânea. Segundo ela, cada vez mais homens e mulheres buscam alternativas para realçar a beleza, prevenir o envelhecimento precoce e, sobretudo, elevar a autoestima.
Entre os tratamentos mais procurados estão o botox, que suaviza linhas de expressão e garante um ar mais jovial, e os bioestimuladores de colágeno, capazes de promover firmeza e qualidade da pele de forma natural e progressiva.
“Os procedimentos estéticos deixaram de ser um tabu e se tornaram aliados de quem deseja cuidar não apenas da aparência, mas também do bem-estar. Quando uma pessoa se olha no espelho e gosta do que vê, isso impacta diretamente em sua confiança e na forma como ela se posiciona no mundo”, afirma a Dra. Nadyni.
Com uma carreira consolidada e um público fiel, a biomédica explica que a evolução da tecnologia e das técnicas disponíveis possibilita hoje resultados mais sutis, seguros e personalizados: “O conceito de beleza está cada vez mais ligado à naturalidade e à valorização das características individuais. Nosso objetivo é harmonizar, nunca padronizar.”
Além de atender nomes conhecidos da mídia e do entretenimento, a Dra. Nadyni também se dedica a compartilhar conhecimento em palestras e cursos, ajudando a formar novos profissionais da área. Para ela, a estética vai muito além da vaidade: trata-se de autocuidado, saúde e qualidade de vida.
Mais de 47 mil pessoas estão na lista de espera de transplantes no Brasil. Desses, 43 mil aguardam por um transplante de rim. Os dados são do Ministério da Saúde e demonstram que esse é um problema de saúde pública a ser solucionado no país.
Pesquisador sobre o sistema de transplantes brasileiro e CEO da XenoBrasil, Tadeu Thomé explica que a escassez de órgão é o principal desafio que o país enfrenta em relação a esta temática. Para ele, é possível mudar esse cenário, no qual milhares de pacientes permanecem em lista de espera, e muitos não chegam a ser transplantados. E isso pode acontecer com o uso dos xenotransplantes, sendo uma alternativa para complementar a doação de órgãos.
“Oferecendo uma fonte praticamente ilimitada de órgãos, o xenotransplante surge como alternativa concreta para complementar a doação de órgãos entre humanos. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento dessa tecnologia mobiliza ciência de ponta — engenharia genética, imunologia, bioengenharia — e fortalece a capacidade científica nacional, com impacto que vai além dos transplantes, alcançando toda a biotecnologia em saúde”, explicou o pesquisador doutorando, enfermeiro Tadeu Thomé.
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Crédito da foto: Divulgação
Ainda segundo Tadeu Thomé, o xenotransplante consiste em uma alternativa viável por utilizar órgão, tecidos ou células de animais, geralmente suínos geneticamente modificados, para transplante em seres humanos.
“Essa área, que já avançou em experiências clínicas nos Estados Unidos, é vista como uma das grandes fronteiras da medicina. No Brasil, trabalhamos para estruturar uma plataforma nacional de pesquisa e produção de órgãos suínos geneticamente editados, com o apoio da Universidade de São Paulo (USP), instituições de fomento científico, indústria farmacêutica (EMS) e instituições como o Ministério da Saúde. Trata-se de um projeto pioneiro que pode colocar o país em posição estratégica nessa inovação”, revelou Tadeu Thomé, que também é CEO da XenoBrasil, empresa brasileira responsável pela sistematização desta modalidade de transplante no país.
Sistema brasileiro de transplantes
Tadeu Thomé comenta ainda que o sistema brasileiro de transplantes é um patrimônio do país, mas que enfrenta desafios importantes, a exemplo da baixa taxa de autorização familiar para doação e, em algumas regiões, há desigualdades na distribuição de equipes e centros transplantadores, dificultando a logística no transporte de órgãos.
“Temos um modelo único, público e universal, que oferece transplantes de alta complexidade integralmente financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas que precisa ser constantemente atualizado com gestão eficiente, investimento em infraestrutura e incorporação de novas tecnologias”, comentou.
O especialista ressalta ainda a necessidade de investimento em campanhas de conscientização sobre a importância da doação de órgãos, a exemplo do que acontece neste mês de setembro. “O Setembro Verde é o mês oficial da doação de órgãos no Brasil — que mobilizam a sociedade para esse gesto de solidariedade que salva-vidas”, destacou.
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Tadeu Thomé participará, na sexta-feira, 26/9, do Simpró – Simpósio Multidisciplinar, com o tema “Transplante de Órgãos”, promovido pela Fundação Pró-Rim em Joinville (SC).
“Iniciativas como o evento da Pró-Rim são fundamentais por promoverem debate, atualização científica e integração entre profissionais de saúde, pacientes e familiares, fortalecendo a cultura da doação”, ressaltou Tadeu Thomé.
O especialista Tadeu Thomé é enfermeiro e pesquisador, doutorando dedicado ao campo dos transplantes e à inovação em saúde. Atua há mais de 20 anos no desenvolvimento de estratégias que unem ciência, gestão e políticas públicas, sempre visando ampliar o acesso da população brasileira ao transplante de órgãos. Também faz parte da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) e, além do trabalho acadêmico, lidera a XenoBrasil Desenvolvimento e Pesquisas sobre Xenotransplante, uma iniciativa voltada para trazer ao país tecnologias de ponta em transplantes, conectando universidades, hospitais, indústrias e organismos internacionais.
As baixas temperaturas do inverno podem trazer um perigo silencioso para a saúde: o aumento do risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com o cardiologista Dr. Thiago Barroso, da clínica CardioLagos, em Rio das Ostras, o frio pode desencadear uma série de alterações no organismo que afetam diretamente o funcionamento do coração.
“O corpo reage ao frio com a vasoconstrição, que é o estreitamento dos vasos sanguíneos para preservar o calor. Esse processo dificulta a circulação, eleva a pressão arterial e aumenta o esforço do coração. Tudo isso contribui para a elevação do risco de eventos cardiovasculares”, explica o médico.
Impactos do frio no coração
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Durante os meses mais frios, o sistema cardiovascular precisa trabalhar mais. Segundo o Dr. Thiago Barroso, os principais efeitos do frio sobre o coração incluem: • Vasoconstrição: O estreitamento dos vasos aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. • Maior demanda de oxigênio: O coração precisa se esforçar mais para manter a circulação, aumentando o consumo de oxigênio. • Ruptura de placas de gordura: A pressão elevada pode romper placas de gordura nas artérias, provocando infarto ou trombose. • Descompensação de doenças preexistentes: Pacientes com insuficiência cardíaca ou outras condições cardíacas podem ter agravamento dos sintomas. • Arritmias: O frio pode afetar o sistema elétrico do coração, causando batimentos irregulares. • Infecções respiratórias: Gripes e resfriados são comuns no inverno e podem complicar quadros cardíacos, aumentando o risco de infarto e AVC.
Cuidados para proteger o coração no inverno
Para evitar complicações, o Dr. Thiago Barroso orienta que a população redobre a atenção durante o inverno. Entre as principais recomendações estão: • Manter-se bem agasalhado: Principalmente ao sair de casa ou ao praticar atividades ao ar livre. • Evitar mudanças bruscas de temperatura: Choques térmicos podem desencadear picos de pressão e arritmias. • Hidratar-se mesmo no frio: A ingestão de água ajuda na circulação e no bom funcionamento do organismo. • Praticar exercícios com responsabilidade: Com liberação médica, manter a atividade física é benéfico, mas exige atenção às condições climáticas. • Manter alimentação equilibrada: Evitar excessos de sal, gordura e álcool. • Acompanhar a saúde do coração: Pacientes com histórico cardíaco devem seguir o tratamento e realizar exames de rotina.
“O inverno exige mais do nosso corpo, especialmente do sistema cardiovascular. Por isso, é fundamental manter hábitos saudáveis e procurar ajuda médica sempre que houver sintomas como falta de ar, dor no peito ou palpitações”, reforça o Dr. Thiago Barroso.
A CardioLagos oferece acompanhamento completo para pacientes com doenças cardíacas e orientações personalizadas para manter o coração saudável em todas as estações do ano.
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Serviço:
CardioLagos – Clínica de Cardiologia Rua Rio de Janeiro, 192 Extensão do Bosque – Rio das Ostras/RJ