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Escritório inova e faz ação inusitada para integrar equipes após isolamento por pandemia

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Nos últimos meses, as figurinhas voltaram a ganhar os holofotes, e não é incomum você cruzar pela rua com alguém levando um álbum debaixo do braço, cheio de imagens de craques do futebol mundial.

Mas a ideia pode se transformar em ações corporativas também. O escritório de advocacia FAS Advogados criou o seu álbum de figurinhas como parte de uma série de iniciativas realizadas em razão do retorno ao trabalho presencial, após um período de equipes em casa, devido à pandemia da covid-19.

“É uma ação super bem-humorada e que vai ajudar ainda mais na nossa integração”, afirma Paulo Focaccia, sócio do escritório FAS Advogados.

A iniciativa tem como principal objetivo aproximar as diferentes equipes do escritório que por longo período ficaram afastadas, mantendo contatos remotos, devido ao isolamento. No princípio da ação, os colaboradores receberam um álbum personalizado e seis pacotinhos de figurinhas. Depois, semanalmente, recebem mais cromos, para que sigam trocando com colegas na hora do almoço, do cafezinho ou na saída do trabalho. O objetivo é fazer a entrega dos pacotinhos até o final de novembro.

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Na última semana do próximo mês, serão entregues as últimas figurinhas que servirão para todos completarem os álbuns.

“Muitas pessoas não se conheciam porque estavam isoladas nos últimos anos. Essa atividade interna de comunicação foi para estimular que os colegas que não se falam no dia a dia procurem outros para trocar as figurinhas repetidas, diz Simone Lanza, responsável pela área de marketing do FAS, que completa afirmando que a ação já está inspirando outras empresas a fazerem o mesmo.

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Gracyovos e Canva: transparência ainda importa no marketing?

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Entre a genialidade e o risco de perder a credibilidade há uma linha tênue das campanhas que flertam com a ficção

Por Lilian Carvalho

A musa fitness Gracyanne Barbosa parou a internet ao anunciar sua suposta marca de ovos “de luxo”, a Gracyovos, com direito a embalagem premium em veludo azul‑royal e um logo dourado. A narrativa incendiou as redes sociais e chegou a pautar a imprensa, em mais um capítulo da tendência que borra as fronteiras entre o real e o fake.

Algum tempo depois, veio a revelação: a marca não existia. Tudo fazia parte de uma ação publicitária do Canva Brasil, que criou a identidade visual e o storytelling da Gracyovos usando Inteligência Artificial (IA). A reviravolta transformou o caso em vitrine da campanha “Faz Bonito”, na qual o Canva vem explorando ícones da cultura pop brasileira — como Xuxa e agora Gracyanne — para reforçar a promessa de que qualquer pessoa pode criar sua própria marca com poucos cliques.

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O “plot twist” gerou mais de 5 mil menções nas redes sociais, segundo dados da Polis Consulting. A maioria foi neutra (76%), mas as opiniões se dividiram: 12% positivas e 12% negativas. Entre os elogios, a criatividade da ação e sua capacidade de viralizar foram destaque. Já as críticas questionam o teor “enganoso” da campanha.

Esse tipo de stunt revela bem o momento do marketing digital brasileiro, que para ser visto aposta no vale tudo, como criar universos fictícios que flertam com a realidade, exploram memes pré-existentes (como o histórico “como 40 ovos por dia” de Gracyanne) e usam o corpo da influenciadora como ativo simbólico de disciplina, performance e consumo fitness. Dentro do mercado, muitos se perguntam se essa abordagem pode se tornar um “tiro no pé”.

Do ponto de vista estratégico, um alerta acendeu. Até que ponto vale arriscar a confiança do público quando “mais uma publi genial” depende de que ele acredite, ainda que por algumas horas, em uma marca que nunca existiu?

O caso Gracyovos é mais do que uma ação criativa, é um espelho do marketing digital atual, onde a busca por viralização desafia os limites entre verdade e ficção. Estratégias que constroem universos fictícios, exploram memes e se apoiam em símbolos culturais podem gerar engajamento massivo, mas também levantam questões sobre transparência e credibilidade.

Em um cenário saturado de campanhas que disputam segundos de atenção, a linha entre genialidade e desgaste é cada vez mais tênue. E, pelo menos desta vez, a mentira correu longe.

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Automação por IA ajuda prefeituras a eliminar burocracia na validação de documentos

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Utilização de inteligência artificial está entre as prioridades dos dos governos municipais, mas sua adoção ainda é fragmentada, segundo estudo

A validação de documentos é uma das etapas mais burocráticas dentro das prefeituras, responsável por atrasar serviços essenciais e sobrecarregar equipes. Um relatório recente da Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD), “Governing with Artificial Intelligence”, analisou 200 casos reais de uso de inteligência artificial (IA) em funções governamentais no mundo e mostrou que, embora a tecnologia seja prioridade para os executivos municipais, sua adoção ainda é desigual e fragmentada. Mesmo assim, quando aplicada a processos administrativos, especialmente em serviços municipais, a IA demonstra impacto direto na redução da burocracia que trava o dia a dia do cidadão.

A emissão de cartões de transporte é um exemplo claro. Em muitos municípios, o processo ainda depende da conferência manual de comprovantes, o que pode levar semanas. Com IA, essa checagem ocorre em minutos, permitindo que estudantes, trabalhadores e pessoas em situação de vulnerabilidade recebam o benefício sem demora. “Quando a prefeitura elimina a burocracia e abre espaço para processos automáticos, ela libera seus times para tarefas estratégicas e devolve tempo para a população”, afirma Rodrigo Grossi, especialista em IA e sócio da Dynadok, startup de automação de validação documental por IA.

Outra aplicação relevante está nos programas sociais administrados pelos municípios, que exigem a análise de documentos como comprovantes de renda, certidões e laudos. A automação reduz erros, padroniza análises e impede que famílias elegíveis esperem meses por um retorno. Já nas áreas de licenciamento de ambulantes, a IA agiliza a conferência de documentação e evita retrabalho, permitindo que pequenos empreendedores iniciem suas atividades com mais rapidez.

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“A automação identifica inconsistências, organiza evidências e reduz em até 95% o tempo gasto na análise. O impacto não é apenas administrativo: ele melhora a relação entre prefeitura e sociedade”, completa Grossi. Ao eliminar etapas manuais repetitivas e diminuir a burocracia, a IA contribui para uma máquina pública mais ágil, transparente e próxima do cidadão, especialmente nos serviços do dia a dia que mais afetam a vida urbana.

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Negócios

Como o Sofá na Caixa virou uma das startups mais comentadas do Brasil e agora acelera sua expansão industrial

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A Sofá na Caixa pode até ter começado como uma startup pequena no interior de São Paulo, mas virou um fenômeno nacional. A marca, fundada em 2024 por Rubens Stuque, conquistou o público com vídeos viralizando nas redes mostrando sofás saindo de uma caixa e sendo montados em minutos. Agora, a empresa está entrando em uma nova fase: a expansão industrial.

O conceito criado pela marca é simples e genial: sofás compactados enviados em uma única caixa, fáceis de transportar, sem dores de cabeça na entrega e com montagem intuitiva. A proposta conquistou um público que busca praticidade, preço acessível e design atual — e mudou a lógica do setor moveleiro.

Em pouco mais de um ano, a marca ultrapassou 100 mil unidades entregues, fortalecendo sua presença em um mercado que tradicionalmente cresce de forma lenta e conservadora. Para sustentar a demanda, a Sofá na Caixa ampliou sua fábrica com um novo galpão de 2.500 m², contratou cerca de 70 colaboradores e reforçou sua equipe de gestão.

A chegada de Osvaldo Filho como diretor de Operações marca uma etapa decisiva: profissionalização e eficiência em escala. “A marca ganhou força rapidamente. Agora era o momento de estruturar a operação para acompanhar esse crescimento com qualidade”, destaca o executivo.

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Além da inovação no produto, o sucesso da empresa reflete uma tendência mais ampla: consumidores buscam soluções que economizam tempo e evitam frustrações, especialmente em categorias complexas como móveis.

Para Stuque, fundador da marca, o desafio é continuar crescendo sem perder a simplicidade que tornou a empresa famosa. “Estamos construindo uma operação sólida, mas mantendo a essência: descomplicar a vida das pessoas”, afirma.

O resultado é claro: a Sofá na Caixa deixou de ser apenas uma startup viral e se tornou uma marca relevante no mercado moveleiro, com potencial para expansão nacional e internacional.

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