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Reforma Tributária pode desidratar Simples Nacional, ampliar arrecadação e reduzir rombo da Previdência

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Women Leaders in Fintech debate efeitos do novo sistema no Split Payment Talks

A comunidade Women Leaders in Fintech (WLF) realizará hoje (20) o debate Split Payment Talks e Reforma Tributária, que contará com especialistas abordando as melhores maneiras de as empresas se adaptarem às exigências da Reforma Tributária. Um dos destaques da iniciativa será a participação do CEO da Omnitax, Paulo Zirnberger. De acordo com ele, a Reforma Tributária pode ter efeitos colaterais perigosos na forma de uma desidratação do Simples Nacional e das empresas de serviços. Neste sentido, ela pode tanto ampliar quanto acelerar a mortalidade de micros, pequenas e médias empresas por todo o país.

Baseado em sua experiência à frente da Omnitax, startup que atua por meio de uma plataforma de inteligência tributária que opera desde o pedido de compra até a contabilização da venda em tempo real, o especialista afirma que a principal fonte para este raciocínio é a busca desesperada por atingir as metas do Arcabouço Fiscal. Neste sentido, segundo ele, existe uma verdadeira guerra declarada e nesta batalha, aumentar a arrecadação e diminuir os gastos são as únicas armas disponíveis. Diante deste quadro, a desidratação do Simples Nacional implica tanto a redução da renúncia quanto a diminuição do rombo previdenciário ao longo do tempo, o que viabiliza a concretização do ditado popular: ‘matar dois coelhos com uma cajadada só’.

O debate terá a coordenação da presidente do WLF, Kalieane Abreu e acontecerá às 19h30 pelo YouTube. Também participarão das avaliações o CEO da Woovi, Rafael Turki e a VP Tributária da Revizia, Alessandra Vieira.

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Zirnberger argumenta que só para ter uma ideia do que significaria a migração de empresas do Simples para os outros regimes, basta analisar as fontes de renúncias e incentivos fiscais brasileiros acima da casa dos R$10 bilhões. Essa lista apresenta na liderança absoluta o Simples Nacional, com R$101,8 bilhões. Na sequência, mas muito distantes, aparecem a Zona Franca de Manaus (ZFM), com R$ 36,3 bilhões, a Desoneração da Folha de Pagamento, com R$ 26,5 bilhões, a Cesta Básica de Alimentos (Desoneração de PIS/Cofins), com R$ 23,5 bilhões e, finalmente os Incentivos para a Agricultura e Pecuária (Desoneração de PIS/Cofins) com R$ 10,4 bilhões.

Já uma análise da questão pela ótica do rombo previdenciário também coloca o Simples Nacional no papel de um ofensor. Isso porque, apesar de contribuírem com alíquotas menores ao INSS em relação às empresas do Lucro Presumido e do Lucro Real, os trabalhadores das empresas do Simples, tanto dos MEIs, quanto das pequenas e médias empresas, têm direito integral à aposentadoria e a todos os demais serviços oferecidos pela previdência.

“Os dois cenários transformam o Simples Nacional numa espécie de vilão e o ataque a este sistema se manifestaria na Reforma Tributária em primeiro lugar na forma de uma promessa de desoneração das cadeias produtivas. Ao aplicar o recolhimento de IBS e CBS no conceito de crédito tributário, a Reforma produzirá naturalmente uma migração das empresas do Simples para o Lucro Real ou Presumido. Isso acontecerá porque as grandes empresas praticamente exigirão isso de seus fornecedores”, afirma
O problema, segundo ele, é que essa migração será prejudicial às empresas do Simples que não terão vantagem nenhuma com isso. Pelo contrário, elas terão que aprender a trabalhar com esse regime de créditos e débitos tributários. Para isso, terão despesas maiores com seus contadores e escritórios de contabilidade para gerenciar toda essa mecânica. Sem mencionar que seus preços de venda terão de subir para compensar as maiores alíquotas, parece um círculo vicioso e perigoso para a sobrevivência.

O CEO da Omnitax ressalta que atualmente, as empresas cadastradas pelo regime do Simples Nacional na modalidade MEI registram uma mortalidade entre 29% e 35 % a cada cinco anos. Já as pequenas e médias companhias também do Simples possuem uma taxa menor, mas ainda grande, de 21% a 25% no mesmo período. Segundo ele, caso a migração de regimes se confirme, é natural esperar que estes índices de mortalidade se tornem ainda maiores e mais rápidos ao longo dos anos com o agravante de que o Simples abriga 84% das empresas instituídas no país, consolidando o regime como o maior empregador dos trabalhadores nacionais.

“Por conta de tudo isso, é muito importante que as empresas do Simples entendam o que elas têm de fortalezas e competências para que elas consigam se reorganizar e buscar formas de saírem fortalecidas e não enfraquecidas desta transformação que exige estratégia inteligente de adaptação a esse novo sistema”, conclui.

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Sobre a Omnitax

A Omnitax é a mais moderna plataforma para tratamento das complexas questões impostas pela digitalização e pela omnicanalidade nas relações tributárias, além dos requerimentos e obrigações acessórias trazidas pela Reforma Tributária.

A inteligência tributária oferecida pela empresa opera em todas as etapas, desde o pedido de compra, de venda, na emissão dos documentos eletrônicos, na rastreabilidade e conciliação dos eventos financeiros, dos pagamentos até a contabilização em tempo real.

Para saber mais acesse: https://www.omnitax.ai/

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Alex Orestes Novello: Referência em gestão estratégica no agronegócio brasileiro

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Por Redação

Em um setor que movimenta bilhões e sustenta a economia brasileira, a busca por resultados sólidos e gestão eficiente no agronegócio deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade. Nesse cenário, o nome de Alex Orestes Novello tem ganhado cada vez mais notoriedade entre empresários rurais, gestores e lideranças do setor. Com uma trajetória que ultrapassa 27 anos de atuação, Novello consolidou-se como uma voz técnica e respeitada quando o assunto é alta performance em gestão, liderança e resultados no campo.

Mentor, palestrante e treinador, Alex Novello carrega uma bagagem que vai do chão da propriedade rural à direção estratégica de grandes organizações. Seu diferencial está na vivência prática combinada a uma metodologia própria, criada para oferecer ferramentas aplicáveis e orientadas à realidade do agronegócio brasileiro.

Entre seus principais aportes ao setor, destacam-se o Método A.G.R.O. — sigla para Autonomia, Gestão Estratégica, Rentabilidade e Organização — e a Metodologia G.L.L. (Gestão, Lucro e Liberdade). Ambos os modelos foram desenvolvidos com o objetivo de profissionalizar a gestão no agro, reduzindo o improviso e aumentando a capacidade de planejamento e controle das operações agropecuárias.

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https://www.instagram.com/alexnovello.mentor/

Ao contrário de abordagens genéricas que muitas vezes não dialogam com a realidade do campo, a proposta de Novello parte de uma linguagem direta e alinhada ao cotidiano do agro. Mais do que oferecer soluções prontas, ele se dedica a formar lideranças conscientes, preparadas para enfrentar os desafios de um mercado cada vez mais competitivo e regulado.

“Não se trata apenas de gerir melhor. É sobre tomar o controle do negócio, enxergar o todo com clareza e desenvolver a autonomia necessária para crescer de forma sustentável”, afirma o mentor em seus treinamentos. Sua atuação se estende por todo o Brasil, com agendas em empresas, propriedades rurais, eventos do setor, sessões individuais e em grupo de mentoria.

O impacto do seu trabalho é perceptível nos relatos de empresários e gestores que, após aplicar suas metodologias, relatam avanços expressivos em desempenho, organização e visão estratégica. Em um país onde a informalidade ainda marca grande parte da gestão rural, a atuação de Alex Novello surge como um divisor de águas: sua proposta é profissionalizar, estruturar e fortalecer os pilares da liderança agroempresarial.

Sem recorrer a discursos idealizados, Alex foca na realidade concreta do campo e aposta na disciplina, na organização e no preparo técnico como os verdadeiros catalisadores de resultados duradouros. Com isso, constrói uma reputação sólida como um dos principais nomes no segmento de mentoria em gestão estratégica agro no Brasil.

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Seu compromisso é claro: contribuir para que o agro nacional não apenas produza, mas também cresça de forma estruturada, liderado por profissionais preparados para tomar decisões com inteligência, autonomia e visão de futuro, e aliás, todos nós merecemos deixar um bom legado.

Saiba mais em – https://www.linkedin.com/in/alexnovello/

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Com foco na descarbonização, juventude dos BRICS aposta em reatores nucleares modulares

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Tecnologia dos SMRs surge como alternativa limpa para indústrias e regiões remotas durante cúpula internacional em Brasília

Os Reatores Modulares Pequenos (SMRs, na sigla em inglês) ganharam destaque como solução estratégica para a descarbonização da indústria e o acesso universal à energia durante a sessão especial da Plataforma Nuclear dos BRICS, realizada ontem na VII Cúpula de Energia Jovem dos BRICS, no Palácio da Justiça. O encontro reuniu jovens especialistas, representantes da indústria e autoridades de países-membros para discutir os caminhos técnicos, regulatórios e financeiros para o avanço dessa tecnologia emergente.

Com capacidade de até 300 megawatts, os SMRs foram apresentados como uma alternativa limpa e segura para substituir gradualmente os combustíveis fósseis, especialmente em setores industriais de alta emissão e em regiões remotas com infraestrutura limitada. As discussões também abordaram temas como segurança nuclear, gestão de resíduos radioativos, desenvolvimento de mão de obra especializada, e a importância de conquistar a confiança pública.

A sessão contou com a presença da head da Plataforma Nuclear dos BRICS, Elsie Pule, do vice-diretor de marketing da Rosatom International Network, Ilya Platonov, além de representantes da Eletronuclear e do grupo de Jovens Especialistas em Energia Nuclear dos BRICS.

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Entre os principais anúncios, está a elaboração de um estudo inédito sobre as perspectivas de desenvolvimento dos SMRs, que integrará o BRICS Youth Energy Outlook 2025, relatório internacional elaborado por jovens especialistas do bloco. A Plataforma Nuclear dos BRICS será a parceira institucional da iniciativa.

“A plataforma nuclear dos BRICS funciona como um mecanismo institucional vital para transformar nossos objetivos comuns em resultados práticos”, afirmou Milena Megré, pesquisadora, ex-coordenadora do T20 no G20 Brasil e conselheira municipal de juventude em Belo Horizonte. Segundo ela, o sucesso da iniciativa depende do comprometimento de agências nacionais, organizações técnicas e líderes da indústria, como a Rosatom, no avanço conjunto de projetos colaborativos.

Juventude na liderança da transição energética

 Organizada pelo Ministério de Minas e Energia do Brasil, pela Secretaria Nacional da Juventude da Presidência da República e pela YEA BRICS, a VII BRICS Youth Energy Summit aconteceu nos dias 9 e 10 de junho, reunindo mais de 120 participantes – entre eles, 50 jovens especialistas e formuladores de políticas públicas energéticas dos países do bloco.

A programação foi estruturada em torno de quatro eixos prioritários: combustíveis sustentáveis, financiamento da transição energética, acesso à energia e combate à pobreza energética, e sistemas de baixo carbono. Além das sessões técnicas, os delegados participaram de visitas ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto.

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Criada para fortalecer a cooperação entre empresas e governos na promoção da energia nuclear como fonte limpa e confiável, a Plataforma Nuclear dos BRICS tem promovido encontros estratégicos em fóruns internacionais e reúne representantes de países como Rússia, China, África do Sul, Irã, Brasil, Bolívia, Etiópia e Egito. Em 2024, uma declaração de apoio à criação da plataforma foi assinada por nove instituições desses países.

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3º CCS Tech Summit reúne, no Rio de Janeiro, importantes nomes nacionais e internacionais da Captura e Armazenamento de Carbono

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Executivos de indústrias, acadêmicos e representantes do poder público estarão presentes em evento que acontece nos dias 5 e 6 de junho

A Interlink Exhibitions promove nos próximos dias 11 e 12 de junho, o CCS Tech Summit, terceira edição do congresso voltado para o tema da Captura e Armazenamento de Carbono (CCS), no Expo Mag, no Rio de Janeiro. As palestras possuem a curadoria da CCS Brasil, associação que visa estimular as atividades ligadas à Captura e Armazenamento de Carbono no país.

O congresso será realizado durante o Carbon Capture Expo South America, única feira nacional destinada ao setor, e que acontece paralelamente ao Hydrogen Expo South America, voltado para a cadeia produtiva do hidrogênio e da descarbonização. O evento terá os patrocínios da Repsol Sinopec Brasil, Vallourec, Kawasaki e Tecno Project Industriale (TPI).

“Esse congresso representa uma oportunidade ímpar para aprofundamento de conhecimento, intercâmbio de experiências e desenvolvimento de colaborações no setor de Captura e Armazenamento de Carbono, em um fórum altamente qualificado com a presença de varios atores qualificados desse ecossistema”, afirma Nathália Weber, cofundadora da CCS Brasil. Nathalia realizará a palestra de abertura do CCS Tech Summit.

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O evento terá palestras e debates sobre temas como políticas públicas e incentivos para a transição energética, competitividade e desenvolvimento econômico na indústria, regulação e governança, licenciamento ambiental, cadeias de valor de CCS e o potencial do mercado de carbono no país. O evento acontece em meio a um ambiente aquecido no âmbito de CCS no Brasil. No ano passado foi aprovada a lei nº 14993/2024, conhecida como Combustível do Futuro, que trouxe a primeira regulamentação para o setor no país.

O congresso contará com importantes nomes como Raphael Moura e Alexandre Kosmalski, da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis); Carlos de Mathias Martins Junior, presidente do Conselho de Administração da ACX Brasil; Fernando C. Hernandez, Global Chairman of the Society for Low Carbon Technologies; Carlos Peixoto, cofundador e CEO da H2helium, consultoria em desenvolvimento de negócios e projetos de energia de baixo carbono; Patricia Santana, New Energies Manager da Vallourec; Altino Marques, Market Manager na DNV, uma das maiores certificadoras do mundo; Heloisa Borges, Diretora da Empresa de Pesquisa Energética (EPE); e Isabelle Bela, Gerente de Novos Negócios na Baker Hughes.

Confira mais detalhes sobre o evento e a programação completa: https://carboncaptureexpo.com.br/programacao/

Serviço
3º CCS Tech Summit
Local: Expo Mag (Rua Beatriz Larragoiti Lucas, s/n, no bairro da Cidade Nova, no Rio de Janeiro)
Data: 11 e 12 de junho
Horário: 10 às 16 horas
Informações: https://carboncaptureexpo.com.br/ccs-tech-summit/

Sobre a CCS Brasil
A CCS Brasil é a associação que visa estimular as atividades ligadas à Captura e Armazenamento de Carbono no país, um processo que visa trazer um impacto sustentável positivo para a sociedade e que reúne diversas tecnologias para a captura do CO2, transporte e armazenamento permanente do gás carbônico em formações rochosas profundas. A CCS Brasil busca promover a cooperação entre todos os entes que podem participar dessa cadeia produtiva e que incluem empresas financiadoras, indústrias, governo, universidades e a sociedade, visando o desenvolvimento desse mercado.

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