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Advocacia Preventiva e Casamento com Grande Diferença de Idade: O Que Considerar Antes de Dizer “Sim”

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O casamento é uma união baseada em amor, companheirismo e respeito, mas também envolve questões patrimoniais e sucessórias que não podem ser ignoradas, especialmente quando há uma grande diferença de idade entre os cônjuges. A recente união do cantor Amado Batista, de 74 anos, com uma jovem de 23 anos reacendeu discussões sobre regimes de bens e a importância da advocacia preventiva em relações semelhantes.

Regime de Bens: Separação Obrigatória ou Pacto Antenupcial?

Por determinação legal, quando uma pessoa com mais de 70 anos se casa, o regime obrigatório é o da separação de bens, conforme o artigo 1.641, inciso II, do Código Civil. Isso significa que cada cônjuge mantém a propriedade exclusiva dos bens adquiridos antes e durante o casamento, salvo prova de contribuição direta na aquisição do patrimônio.

Nos casos de falecimento, o cônjuge sobrevivente só será herdeiro se o falecido não tiver deixado descendentes. Caso existam descendentes, o cônjuge não concorre à herança. Se não houver descendentes, o cônjuge concorre com ascendentes e, na ausência destes, herdará integralmente os bens. Dependendo do caso, também poderá ter direito real de habitação sobre o imóvel onde residia com o falecido.

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Contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhece a possibilidade de alteração dessa norma por meio de pacto antenupcial registrado em cartório. Sem esse documento, o regime da separação obrigatória será aplicado automaticamente.

Para Quem Já Se Casou

Se o casamento foi celebrado sob o regime de separação obrigatória e o casal deseja alterá-lo, a única alternativa é ingressar com uma ação judicial. O pedido deve demonstrar que a alteração é de interesse de ambos e não prejudicará terceiros. Caso deferido, um pacto pós-nupcial deverá ser firmado para formalizar a nova escolha patrimonial.

Advocacia Preventiva: Protegendo-se Antes do Casamento

A advocacia preventiva desempenha um papel essencial na proteção dos interesses de ambas as partes. Algumas medidas evitam conflitos futuros e garantem maior segurança.

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Para a Mulher Jovem:

Pacto Antenupcial: Se deseja um regime de bens diferente da separação obrigatória, deve formalizá-lo antes do casamento.

Autonomia Financeira: Independentemente da situação econômica do cônjuge, é essencial manter uma carreira e fonte de renda.

Planejamento Sucessório: O regime de separação obrigatória não garante herança ao cônjuge sobrevivente. Testamentos e previdência privada devem ser considerados.

Direitos em Caso de Filhos: Importante prever guarda, pensão alimentícia e direitos hereditários.

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Contrato de Dependência Financeira: Se o cônjuge não quer que a esposa trabalhe, um contrato pode garantir sustento em caso de separação.

Para o Homem Mais Velho:

Escolha do Regime de Bens: Para garantir proteção patrimonial, é fundamental definir antecipadamente o regime adequado.

Testamento: Para beneficiar a esposa, o testamento pode ser essencial para garantir segurança financeira, respeitando os herdeiros necessários.

Diálogo com os Herdeiros: Transparência sobre o casamento e decisões patrimoniais evita disputas familiares.

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Prevenção de Conflitos: Documentar acordos reduz riscos de litígios sucessórios.

Amor ou Interesse? A Realidade dos Relacionamentos

Casamentos com grande diferença de idade são alvo de críticas sobre interesses financeiros. É fundamental que ambos tenham clareza sobre expectativas e possíveis consequências.

Outro aspecto relevante é a passagem do tempo. Muitos homens mais velhos buscam aproveitar a juventude da parceira, mas o que acontece quando essa mulher também envelhece? O histórico mostra que muitos desses relacionamentos terminam quando a esposa deixa de ser considerada “tão jovem”, perpetuando um ciclo de substituição.

Se o casamento durar, é provável que a esposa jovem assuma o papel de cuidadora do marido na velhice. Essa é uma responsabilidade que deve ser ponderada antes da união.

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Construindo um Futuro Seguro

Casamentos podem durar uma vida inteira ou terminar de forma inesperada. A questão fundamental é: como cada um ficará após o fim dessa relação?

Sem planejamento adequado, a mulher pode se ver desamparada, e o homem pode enfrentar disputas patrimoniais desgastantes.

Outro ponto importante: muitos homens vivem em união estável e, de repente, apresentam à companheira um contrato de namoro com cláusulas que negam a existência de uma relação estável. No entanto, esse contrato é nulo se tiver o intuito de burlar a realidade.

A grande pergunta é: o que você está construindo hoje para garantir sua segurança amanhã?

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Douglas Martins: O Empreendedor por Trás da Revolução no Mercado de Locação de Poltronas Pós-Operatórias

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A Conforte-se nasceu de uma experiência pessoal que transformou a visão do empresário Douglas Martins, 34 anos, sobre o mercado de cuidados pós-operatórios. Casado há 12 anos e pai de uma menina de 10 anos, Douglas é reconhecido por sua trajetória de sucesso no ramo de fabricação de produtos naturais. Agora, ele se prepara para revolucionar o mercado brasileiro em 2025 com um modelo de franquia inovador e promissor.

De uma Experiência Pessoal ao Empreendedorismo de Impacto

A ideia da Conforte-se surgiu quando Douglas Martins percebeu a dificuldade que pacientes enfrentam no pós-operatório ao buscar conforto e suporte adequados para sua recuperação. Movido por essa necessidade real do mercado, ele desenvolveu um serviço especializado na locação de poltronas pós-operatórias, oferecendo equipamentos ergonômicos e elétricos que proporcionam mais comodidade e qualidade de vida para quem está se recuperando de procedimentos cirúrgicos.

Uma Jornada de Sucesso e Inovação

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Com anos de experiência no setor de produtos naturais e um olhar visionário para identificar oportunidades, Douglas Martins estruturou a Conforte-se como um negócio escalável e acessível. O modelo de franquia da empresa foi pensado para atender à crescente demanda por soluções inovadoras em reabilitação e bem-estar, tornando-se referência no segmento.

Atualmente, a Conforte-se já conta com diversas unidades espalhadas pelo Brasil, ajudando pacientes a terem uma recuperação mais tranquila e eficiente. A proposta de Douglas é clara: oferecer um serviço essencial com qualidade, atendimento personalizado e tecnologia de ponta.

O Futuro da Conforte-se e o Impacto no Setor de Saúde

Em 2025, Douglas Martins planeja expandir ainda mais a presença da Conforte-se, consolidando a marca como líder no segmento de locação de poltronas pós-operatórias no Brasil. Com um modelo de negócio que alia inovação, acessibilidade e excelência no atendimento, a empresa continua crescendo e atraindo empreendedores que desejam investir em um mercado promissor.

A trajetória de Douglas Martins prova que grandes negócios podem nascer de experiências pessoais e da vontade genuína de transformar vidas. Com visão estratégica e dedicação, ele está conduzindo a Conforte-se a um futuro de sucesso e impacto positivo no mercado de saúde e bem-estar.

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Para mais informações sobre a Conforte-se e como se tornar um franqueado, acesse:

🌎 https://www.conforte-se.com

📧 contato@conforte-se.com

📱 WhatsApp: (44) 99942-8127

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Score de Probabilidade de Aposta reduz inadimplência em mais de 10%

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Primeiros testes revelam percentual quase dobrado de dificuldades para quitar dívidas nos clientes com alta probabilidade de fazer apostas

Apesar da preocupação com o assunto, até pouco tempo os bancos brasileiros ainda não conseguiam medir o impacto das apostas online em seus resultados financeiros, mas este cenário começa a mudar confirmando a necessidade de apreensão com o tema. Os primeiros indícios mostram que possuir uma carteira de crédito composta por volumes significativos de clientes com alta probabilidade de fazer apostas pode significar um aumento superior a 10% de inadimplência. A constatação foi feita após o encerramento dos primeiros testes de uso em escala comercial do Score de Probabilidade de Aposta ou ‘Score de Bets’, desenvolvido pela Datarisk, empresa de tecnologia especializada em soluções de inteligência artificial.

A plataforma, lançada em novembro de 2024 com o objetivo de calcular a probabilidade do portador de um CPF vir a fazer apostas esportivas ou cassino online nos próximos 3 meses. Desde então, vem sendo utilizada em testes com diferentes empresas do mercado de crédito para verificar seu real potencial de ajudar a identificar altos apostadores e assim oferecer às empresas do setor uma melhor informação na hora da concessão de crédito. Nestas aplicações práticas, foi possível observar em algumas instituições financeiras a inadimplência variando de 3%, em um grupo de clientes com baixa probabilidade de apostas, para mais de 5% para o grupo com alta probabilidade.

O fundador da Datarisk, Carlos Relvas, informa que em um destes clientes, a solução conseguiu aumentar o KS do modelo (uma métrica amplamente utilizada para medir a qualidade de um modelo) em 3 pontos, o que implicou em uma redução de inadimplência esperada em mais de 10%. De acordo com ele, em outro teste, foi possível notar que, mesmo entre as companhias de crédito que possuem as melhores tecnologias de medição de risco do mercado, o Score de Probabilidade de Aposta conseguia diferenciar a inadimplência, mostrando ser uma informação complementar ao que é utilizado no setor atualmente.

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“No início do projeto, tínhamos a hipótese de que o recente crescimento do número de apostas esportivas e uso de cassinos online estava impactando a inadimplência. Com os testes realizados, conseguimos comprovar que a hipótese era verdadeira e que o uso do Score Datarisk de probabilidade de apostas ajuda de fato a ter um melhor controle da inadimplência”, afirma.

O executivo explica que os testes realizados com o Score de Probabilidade de Aposta da Datarisk tiveram a jornada iniciada com os clientes enviando uma amostra de pessoas que tomaram crédito no passado. A partir destas informações, a plataforma calculou o valor dos scores de probabilidade de aposta com base na data passada para simular a informação no momento da entrada daquele cliente e como esse dado poderia ter sido usado para melhorar a decisão. A comparação desta simulação permite à instituição financeira verificar o quanto o score de probabilidade de aposta tem potencial de melhorar seus modelos atuais e quanto a inadimplência teria sido reduzida se ele já tivesse sido adotado.
Dados do Score de Probabilidade de Aposta demonstram que as apostas são mais comuns entre os homens (70,8%) e a idade média é 34 anos. Quase metade dos apostadores (47,8%) tem entre 25 e 40 anos. O score revelou ainda que 63,9% das pessoas apostadoras estão em regime CLT e a média salarial é de 4,7 salários-mínimos.

Uma pesquisa conduzida pelo Instituto DataSenado, em setembro do ano passado, mostra que entre os brasileiros que utilizaram aplicativos ou sites de apostas nos 30 dias anteriores à pesquisa, 42% enfrentavam dívidas em atraso há mais de um mês. O estudo também apontou que mais de 22 milhões de brasileiros realizaram apostas nesse período, representando 13% da população com mais de 16 anos.

Sobre a Datarisk

A Datarisk é uma empresa que usa inteligência artificial e modelos preditivos para gerar valor, processo também conhecido como decision as a service. Ela foi criada em 2017 com um aporte anjo e no ano seguinte foi acelerada pela Visa e eleita uma das 100 startups mais inovadoras da América Latina. Em sua última captação ocorrida em 2021 a empresa obteve um aporte de US$2 milhões. Para saber mais acesse: https://www.datarisk.io/

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Número de mulheres CEO cresce e revela potencial de pioneirismo entre lideranças femininas

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Pesquisa mostra que empresas brasileiras que investem em diversidade possuem maior poder para identificar novas formas de gerar valor no mercado

A última edição da pesquisa “Sem Atalhos”, realizada e divulgada recentemente pela empresa de consultoria empresarial Bain & Company, revelou que, entre 2019 e 2024, o número de mulheres na posição de CEO nas empresas brasileiras cresceu de 3% para 6%. No período, foram analisadas 250 companhias, em diversos setores. Ainda segundo a pesquisa, nos cargos executivos a ocupação feminina subiu de 23% para 34%. Um dos principais pontos destacados no relatório é o fato de que as empresas percebidas como diversas em sua liderança também têm maior probabilidade de serem vistas como mais insurgentes, resilientes e com mais foco na linha de frente, além de um índice de satisfação, por parte dos colaboradores, três vezes maior.

“Organizações com perfil insurgente estimulam o questionamento do status quo e a busca por novas formas de gerar valor, especialmente em tempos de baixo crescimento econômico, quando identificar oportunidades inexploradas no mercado ou internamente é algo fundamental. Nesse cenário, a diversidade de gênero na liderança da organização traz perspectivas distintas e ideias que desafiam padrões estabelecidos, promovendo a inovação e a ousadia estratégica”, diz o documento.

Um exemplo recente foi observado com o surgimento do Chãozão, que em menos de um ano se tornou uma das principais referências do mercado imobiliário brasileiro especializado em propriedades rurais, sendo o primeiro portal de anúncios voltado exclusivamente à compra e venda de fazendas, sítios, chácaras e outros. O projeto foi idealizado pela empresária goiana Geórgia Oliveira, que ocupa o cargo de CEO.

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Ela já atuava no mercado imobiliário há mais de 15 anos e, diante da proximidade com diversos parceiros, investidores e outros entusiastas do agronegócio e da vida no campo, observou uma carência de ferramentas e plataformas que soubessem dialogar de forma mais assertiva com esse público. Para reforçar a diversidade na tomada de decisões na empresa e a modernização do setor rural, a CEO trouxe para seu time técnico a engenheira agrônoma Renata Apolinário, para ser diretora operacional, e a executiva comercial Alice França, o que faz da plataforma um exemplo de empreendimento bem-sucedido com 100% da linha de comando nas mãos de mulheres. Atualmente, o Chãozão já possui cerca de R$ 350 bilhões em propriedades anunciadas (Valor Geral de Vendas).

No último mês de fevereiro, Geórgia Oliveira apresentou ao mercado uma tabela inédita no Brasil para determinar o preço médio do hectare de terras rurais em cada cidade do país. O Índice Chãozão Valor do Hectare (ICVH), segundo os desenvolvedores, oferece um parâmetro confiável e objetivo para facilitar tomadas de decisão baseadas em dados reais e atualizados de mercado.

“Poucas instituições, como o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), realizam avaliações de terras no Brasil. Entretanto, neste caso elas são feitas de forma anual e leva em conta o valor venal da terra. Como o mercado é dinâmico e, por isso, a valorização e desvalorização em uma determinada localidade pode acontecer em curtos espaços de tempo, com essa ferramenta iremos oferecer um parâmetro que acompanhe essas mudanças de forma instantânea”, explica Geórgia Oliveira.

“Um desafio de posicionamento” 

A trajetória da executiva curitibana Tatiana Bogucheski também foi marcada por passagens em setores tradicionalmente liderados por homens. Após quase 15 anos trabalhando na Indústria de Cosméticos e Perfumaria, que ela destaca de forma positiva como “sua grande escola” em termos de gestão para a diversidade, ela passou outro longo período no setor automotivo. Hoje à frente da Pensalab, empresa especializada em soluções de alta tecnologia e precisão para o segmento de instrumentação analítica de laboratórios e processos, ela define que o principal desafio para alcançar e, posteriormente, se manter nesse posto ainda é a necessidade constante de demonstrar e comprovar as suas competências.

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“Um grande problema para as mulheres no mundo corporativo, especialmente aquelas que estão ascendendo em cargos C-Level, é que exigem de nós a objetividade, mas quando uma mulher é direta e objetiva, ela normalmente é classificada como agressiva”. Para mim, sempre foi um desafio de posicionamento. Então eu tive que desenvolver meu autoconhecimento para ser, sempre, assertiva em minhas colocações. Ter o timing ideal. Saber argumentar sem subjetividade, com conhecimento e embasamento em dados. “Observo que o mercado atribui às mulheres uma imagem de profissionais guiadas pela intuição, quando na verdade temos competência”, afirma a CEO da Pensalab.

Quanto à presença feminina em cargos de CEO, Bogucheski classifica como ainda muito pequena. “Lideranças financeiras (CFO) mulheres conquistaram mais espaço e exposição, já que o mercado passou a valorizar uma gama mais ampla de competências para estas funções. Mas como CEO, ainda são pouco aceitas”, diz.

A mulher que ensinou os bancos a emprestarem para os pobres 

Não é de hoje que o potencial de inovação nos negócios, aliado ao olhar humano, vem sendo bem explorado pelas mulheres que ocupam papéis de liderança. Claudia Cisneiros não utiliza a sigla CEO para definir o seu cargo, mas é ela quem lidera, desde a década de 1980, o Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos (Ceape Brasil), instituição em que ocupa o cargo de diretora-executiva. Seu grande feito também está ligado ao pioneirismo. Ativista social desde a juventude, Cisneiros foi responsável pela implantação, no Brasil, da metodologia do microcrédito produtivo orientado, como estratégia de combate à pobreza.

O ponto inicial foi justamente a criação do Ceape, projeto desenvolvido para tornar acessível o crédito a mulheres empreendedoras de baixa renda, incluindo orientação financeira para garantir a sustentabilidade desses pequenos negócios. Hoje, ela comemora o crescimento e a consolidação da instituição, mas ressalta que é um objetivo contínuo.

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“É necessário um trabalho de conscientização constante, pois além de dificuldade em acessar o crédito, grande parte da população é restrita às boas práticas de gestão financeira.  Hoje em dia, existe o microcrédito das instituições financeiras comerciais, os grandes bancos, porém este tem um viés de consumo. É um CDC (Crédito Direto ao Consumidor) adaptado. Nós buscamos educar financeiramente para que estes microempreendimentos cresçam, gerem mais renda e emprego e ajudem no desenvolvimento econômico”, ressalta

Em 2024, foram quase R$79 milhões em créditos concedidos somente para as mulheres empreendedoras.

Segundo Claudia, o principal desafio é entender o perfil de risco do público. “Não é simples conceder esse empréstimo, pois trata-se de um público diferenciado, que nem sempre está cadastrado nos bureaus de crédito. A análise do risco precisa ser feita in loco. Muitos nem conta bancária tem. É um trabalho maravilhoso, mas quem deseja participar deste mundo, precisa ter muita paixão e desejo por ajudar ao próximo”, afirma Cláudia.

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