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Moda

Como pequenas marcas podem competir com gigantes no varejo de moda

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Com estratégias de DTC, branding autêntico e experiência digital, marcas independentes desafiam grandes players e conquistam seu espaço. A Akabomb é um exemplo desse movimento.

O mercado de moda global é dominado por gigantes que operam com escalas massivas, preços competitivos e investimentos milionários em marketing. No entanto, um novo movimento está mudando essa lógica: marcas independentes e emergentes estão encontrando maneiras de competir e prosperar no varejo, sem precisar de grandes aportes financeiros.

A ascensão do modelo Direct-to-Consumer (DTC) tem sido uma das chaves para essa transformação. Ao eliminar intermediários e vender diretamente ao consumidor final, pequenas marcas conseguem controlar a experiência do cliente, aumentar suas margens de lucro e criar comunidades altamente engajadas. Dados da McKinsey indicam que empresas que operam no modelo DTC crescem até três vezes mais rápido do que aquelas que seguem o modelo tradicional de varejo.

Além do DTC, estratégias focadas em identidade de marca forte, storytelling autêntico e experiência diferenciada têm sido fundamentais para que marcas menores consigam disputar espaço com grandes redes. Esse movimento está moldando o futuro do varejo de moda, permitindo que negócios independentes construam relevância sem depender de investimentos milionários em publicidade e distribuição.

Um exemplo claro dessa nova dinâmica é a Akabomb, marca de streetwear que, após uma pausa em 2018, voltou ao mercado em 2022 apostando no modelo DTC, em uma identidade visual forte e no engajamento digital para crescer e fidelizar clientes. Agora, a marca projeta um faturamento de R$ 800 mil para 2025, provando que pequenos negócios podem competir e vencer no varejo.

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O DTC e a Nova Era das Marcas Independentes

O Direct-to-Consumer não é apenas uma tendência; ele representa uma mudança estrutural no varejo. Em vez de depender de lojas multimarcas ou grandes marketplaces, as marcas que adotam o DTC criam canais próprios de venda, construindo uma relação direta com seus clientes. Isso permite personalização, controle total da comunicação e margens mais saudáveis.

O modelo também abre espaço para estratégias de experiência premium e comunidade, algo essencial no mercado de moda. A experiência do consumidor tornou-se um fator determinante na fidelização e diferenciação de marcas menores.

“A concorrência com grandes marcas não é sobre preço, mas sobre identidade, exclusividade e conexão”, diz Lucca Akabomb, fundador da marca que leva seu nome. “As grandes redes não conseguem criar o nível de proximidade que as marcas independentes têm com seus clientes. Isso nos dá uma vantagem competitiva enorme.”

Esse diferencial é evidente na Akabomb. Ao invés de tentar competir em volume, a marca foca na exclusividade, no design autêntico e na construção de uma comunidade digital engajada.

A Nova Coleção: Drop Minimalist

A Akabomb segue inovando e apostando em coleções que refletem a identidade da marca. A mais recente, Drop Minimalist, tem o intuito de trazer peças versáteis, que podem ser usadas tanto no dia a dia quanto em ocasiões especiais. Com o minimalismo como conceito central, as peças prezam por modelagem e caimento impecáveis, sem abrir mão da sofisticação e do design diferenciado.

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Essa coleção trouxe novidades em tecidos, incluindo shorts em Cotelê e calças de alfaiataria baggy, que se tornaram o principal chamariz da linha. Essa foi a primeira vez que a Akabomb lançou um produto com um ticket médio mais alto: a calça baggy de alfaiataria está sendo vendida por R$ 499,90, consolidando o posicionamento da marca no segmento premium do streetwear.

Dentre as categorias de produtos da coleção estão: camisetas, shorts, bonés, regatas e calças, todas seguindo a linha de um design atemporal, com qualidade e identidade marcantes.

Como Pequenas Marcas Podem Competir e Crescer no Varejo

Além do DTC, outras estratégias são essenciais para marcas independentes conquistarem espaço no varejo de moda:

Posicionamento e Identidade Forte → Ter um DNA autêntico e diferenciado é essencial. Marcas como a Akabomb não vendem apenas roupas, mas um estilo de vida e uma cultura.

Storytelling e Engajamento Digital → Criar uma história envolvente e manter o público conectado através das redes sociais gera uma base fiel de clientes.

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Experiência de Compra Personalizada → Atendimento exclusivo, pacotes diferenciados e proximidade com o cliente são pontos que grandes marcas dificilmente conseguem replicar.

Parcerias Estratégicas → Colaborações com influenciadores e criadores de conteúdo ajudam a ampliar o alcance sem grandes investimentos em publicidade tradicional.

Escalabilidade Inteligente → Crescer sem perder a autenticidade. Pequenas marcas que mantêm a essência enquanto expandem sua operação conseguem competir de forma sustentável.

O Futuro da Akabomb e das Marcas Independentes

Com essa abordagem, a Akabomb não apenas sobreviveu no mercado, mas se tornou uma referência em crescimento sustentável no varejo de moda. A marca projeta faturamento de R$ 800 mil para 2025, mantendo a identidade forte e o modelo DTC como pilares estratégicos.

O mercado de moda está cada vez mais aberto para marcas independentes. O consumidor quer conexão e exclusividade, e é nisso que investimos para crescer sem perder a essência”, finaliza Lucca.

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Com a ascensão do DTC e das estratégias digitais, o futuro do varejo de moda não pertence apenas às grandes marcas – mas àquelas que conseguem criar experiências autênticas e memoráveis para seus clientes.

 

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Brilho e Sofisticação na Monte Carlo Joias: tradição carioca que conquista São Paulo

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Renato Balbi e Patrícia Balbi guiam a gestão
da marca. Foto: Lucas Mendes

Empresa celebra 44 anos e agrega a atriz e empresária Giovanna Antonelli como porta-voz oficial

Com 44 anos de história, a Monte Carlo Joias consolida sua presença no mercado paulista como parte de sua estratégia nacional de expansão. São Paulo, que concentra uma parcela relevante de sua base de clientes, representa hoje um pilar estratégico para o crescimento da marca no país.

A Monte Carlo se consolidou como a segunda maior joalheria do Brasil, mantendo um ritmo sólido de expansão e ampliando sua relevância também no ambiente digital. Hoje, a empresa é altamente digitalizada e referência em omnicanalidade no setor: o canal online já representa mais de 17% das vendas totais, refletindo o sucesso de um modelo integrado que conecta loja física, e-commerce e atendimento personalizado. A força da experiência Monte Carlo também se confirma nos índices de relacionamento, com NPS superior a 95%.

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Com uma operação robusta no estado de São Paulo, as lojas da marca são desenvolvidas para oferecer uma experiência de compra encantadora e alinhada ao seu posicionamento de luxo. Mais do que produtos, a Monte Carlo entrega experiências, combinando curadoria de joias, campanhas proprietárias e atendimento consultivo. Em São Paulo, esse posicionamento se fortalece por meio de uma estratégia que une tradição, inovação e proximidade com o cliente.

Com fábrica própria em Manaus e processos que integram tecnologia, design e acabamento artesanal, a marca produz mais de 30% de suas joias de forma exclusiva, garantindo excelência, autenticidade e design autoral. O avanço contínuo no estado reforça o compromisso da Monte Carlo com qualidade, modernização do varejo e expansão sustentável, sustentando seu ciclo consistente de crescimento em âmbito nacional.

Giovanna Antonelli é a porta-voz oficial da Monte Carlo Joias. Foto: Rodrigo Bueno

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Moda

Max Fama anuncia o retorno de Carol Figueiredo como booker líder e fortalece estratégia no mercado de modelos comerciais

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Com 15 anos de experiência, mais de 400 talentos revelados por ano e média de até 350 campanhas anuais, profissional retorna para impulsionar a performance do casting infantil e ampliar a atuação estratégica da agência

A Max Fama, maior agência de new faces do Brasil e referência nacional em modelos comerciais, anuncia o retorno de Carol Figueiredo ao time de liderança do núcleo infantil. Considerada uma das principais bookers do país, com trajetória consolidada na descoberta e desenvolvimento de talentos, Carol retorna após um período de amadurecimento profissional para fortalecer a estratégia de casting, aprimorar processos e impulsionar a performance comercial da agência.

Com 15 anos de mercado, Carol construiu uma carreira marcada por resultado, olhar técnico e forte capacidade de leitura de tendências. Sua experiência inclui a revelação de cerca de 400 crianças por ano, além da condução de uma média entre 250 e 350 campanhas anuais para grandes marcas, números que a posicionam como uma das profissionais mais influentes e produtivas do setor.

Segundo Carol, a decisão de retornar está diretamente ligada ao propósito. “A conexão entre meu trabalho e a Max sempre foi natural. Aqui vivi meus maiores cases, descobri talentos que hoje são referência e encontrei um espaço onde meu olhar floresceu. Depois de um período fora, voltei com mais técnica, mais consciência e com a certeza de que é aqui que posso potencializar novos caminhos”, afirma.

Para ela, o papel do booker é cada vez mais estratégico no mercado atual. “O booker não é apenas quem envia nomes. Ele é o filtro, o ritmo do casting, o elo entre cliente, agência e modelo. É quem lê demanda, comportamento das marcas e prepara o talento. No mercado comercial, rápido e diverso, esse papel se tornou determinante para a qualidade do resultado”, explica Carol.

Durante sua passagem fora da agência, a profissional acumulou aprendizados sobre comportamento de mercado, gestão, velocidade de processos e organização estratégica. Ela retorna trazendo uma visão mais abrangente sobre impacto, eficiência e estrutura. “Volto com mais clareza sobre o que funciona, o que precisa melhorar e como a organização e o direcionamento podem transformar o dia a dia de uma operação inteira”, diz.

Entre seus principais focos nesta nova fase estão três pilares: curadoria estratégica de casting, alinhando perfis às demandas reais das marcas e reforçando o posicionamento da Max Fama como a agência mais atualizada do mercado; aproximação com as famílias, preparando cada criança com orientação profissional e realista sobre o setor; e otimização de processos, garantindo mais agilidade, assertividade e qualidade nas entregas.

O mercado de modelos comerciais, segundo Carol, vive um momento de busca por naturalidade, diversidade real e histórias verdadeiras. “As marcas querem crianças que representem a pluralidade das famílias brasileiras, com espontaneidade e autenticidade. Meu papel é garantir que a Max continue oferecendo o casting mais completo e atualizado do país”.

Além dos números expressivos, Carol destaca o que mais a motiva nesta nova etapa. “O reencontro com talentos que eu mesma descobri e a oportunidade de acompanhar novas histórias desde o começo. Voltar para um lugar onde posso criar, entregar e evoluir é o que me move”.

Com a chegada de Carol Figueiredo, a Max Fama reforça seu compromisso com inovação, excelência operacional e desenvolvimento profissional de talentos, pilares que sustentam a liderança da agência no mercado nacional há mais de 20 anos.

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A moda não termina no 44 — e o estilo também não

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 Aos poucos, o mercado de moda começa a entender o que mulheres com manequins maiores já sabiam há muito tempo: não se trata de caber na roupa, mas de se ver representada em estilo, desejo e pertencimento

Durante anos, mulheres que vestem acima do manequim 44 foram tratadas pelo mercado como uma exceção. A oferta era limitada, as opções eram básicas e os cortes pareciam todos iguais — como se estilo não fosse uma possibilidade real, mas um privilégio restrito a determinados corpos.

Mas esse cenário vem mudando. E parte importante dessa virada está acontecendo dentro do ambiente online, onde surgem curadorias voltadas para quem quer mais do que simplesmente “achar o que serve”.

“Na Lotus Week, a gente não vende roupas grandes. A gente oferece moda com identidade, informação e escolha. Porque estilo não tem tamanho — ele tem intenção”, afirma Gabi Anjos, fundadora da loja online especializada em moda plus size.

Para ela, o erro do mercado está em ainda tratar o plus size como um nicho separado. “As mulheres querem as mesmas tendências que todo mundo. Elas querem vestidos com recortes, tecidos leves, alfaiataria colorida, brilho e peças atuais. O tamanho da peça não muda o desejo — mas a falta de opção pode apagar ele.”

E não é só sobre encontrar o número. É sobre encontrar a linguagem. “Muitas mulheres chegam até nós dizendo que passaram a vida usando o que dava, o que sobrava. E agora estão comprando pela primeira vez com liberdade de escolha. Isso é muito potente.”

Estilo com informação — e sem concessões

A Lotus Week trabalha com uma curadoria de marcas que priorizam modelagem, conforto e tendência. Gabi e sua equipe analisam caimento, tecidos, acabamento e paleta de cores para montar coleções que traduzem as principais tendências da estação para todos os corpos — e não apenas os padronizados.

“Tem mulher que ama vestidos fluidos, tem mulher que prefere looks estruturados, tem quem curta cropped, quem só usa preto, quem quer estampa tropical. O nosso papel não é dizer o que pode ou não pode. É apresentar possibilidades, com informação de moda e autonomia na escolha.”

Esse respeito à individualidade tem reflexo direto na autoestima das clientes. “A peça certa muda o dia de uma mulher. Não é exagero. Quando ela se vê representada, quando se sente bem com o que está vestindo, muda a postura, o humor e a confiança. A moda tem esse poder — mas precisa estar disponível para todas.”

Muito além da grade de tamanhos

De acordo com dados do IEMI e do IBGE, mais de 54% das mulheres brasileiras vestem manequim acima do 44. Mesmo assim, a maior parte da produção de moda nacional ainda concentra seus esforços em grades menores — e quando inclui tamanhos maiores, muitas vezes replica os mesmos cortes e cores neutras que perpetuam a lógica da contenção.

“A mulher com manequim maior quer se expressar. Ela não quer se esconder atrás de um look básico o tempo todo. Mas o que o mercado ainda oferece a ela é roupa para disfarçar, e não para brilhar.”

Segundo Gabi, o que falta não é interesse. É visão. “Essa mulher consome, compartilha, influencia, pesquisa, exige qualidade. Mas ela ainda é tratada como exceção. E isso só vai mudar quando o setor enxergar estilo como direito — e não como prêmio para quem veste até 44.”

A nova vitrine

Com clientes em todo o Brasil e taxa de recompra acima de 80%, a Lotus Week se posiciona como uma plataforma de curadoria de moda plus size com desejo, tendência e respeito à individualidade. O atendimento é feito com escuta, o site oferece modelos reais com medidas reais, e cada peça passa por um processo de aprovação focado em caimento, acabamento e versatilidade.

“Moda tem a ver com sonho, com mensagem, com presença. E toda mulher tem o direito de viver isso — em qualquer corpo, em qualquer tamanho”, finaliza Gabi.

Porque no fim das contas, a moda não termina no 44. E o estilo, muito menos.

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