Connect with us

Negócios

Como escolher a estratégia certa para investir no mercado imobiliário dos Estados Unidos

Published

on

*Demétrio Saulo de Souza

Para um investidor estrangeiro que pretende investir no mercado imobiliário norte-americano, o primeiro passo é entender o seu próprio perfil. Essa análise inicial é fundamental, pois é a partir dela que se define a região mais adequada, o tipo de imóvel e a estratégia de investimento. Cada escolha depende de fatores como a necessidade de retorno do capital, a frequência com que o investidor deseja ter esse retorno e o risco que está disposto a assumir.

Uma das estratégias mais conhecidas é o chamado fix and flip, ideal para quem busca retorno rápido. Esse modelo funciona da seguinte forma: o investidor adquire uma propriedade, muitas vezes por um valor abaixo do mercado, seja em leilões de bancos ou de condados onde o proprietário original não pagou impostos. Depois, ele reforma o imóvel para aumentar seu valor e o revende, geralmente em curto prazo. Trata-se de uma estratégia “in and out”, ou seja, entrar e sair rapidamente, capturando lucro em um período relativamente curto.

Por outro lado, se a intenção é ter uma fonte de renda estável, a solução pode ser investir em imóveis para locação de longo prazo. Nesse caso, o imóvel é alugado a inquilinos por períodos prolongados, garantindo uma renda mensal mais previsível.

Advertisement

Embora a rentabilidade possa ser menor do que em estratégias como o fix and flip, a vantagem é a tranquilidade: o imóvel é entregue vazio, geralmente com apenas os eletrodomésticos básicos, e requer menos manutenção constante. Assim, a empresa de gerenciamento raramente incomoda o proprietário, tornando essa opção mais passiva.

Outro exemplo é o investimento em propriedades de temporada, como as famosas vacation homes de Orlando. Essa alternativa atrai investidores que desejam combinar lazer e lucro. Quem opta por uma casa de férias perto dos parques da Disney, por exemplo, não apenas dolariza seu patrimônio, mas também pode usufruir da propriedade para férias em família. No entanto, essa abordagem exige mais atenção. Com hóspedes entrando e saindo frequentemente, a manutenção é mais intensa, e a empresa responsável pelo imóvel pode solicitar autorizações semanais para pequenos reparos.

Portanto, ao decidir investir no mercado imobiliário dos Estados Unidos, não há uma estratégia única ou perfeita. Assim como em ações, o importante é alinhar a estratégia ao perfil do investidor: o objetivo é retorno rápido ou estabilidade de longo prazo? É possível assumir mais riscos ou a prioridade é segurança? As respostas a essas perguntas orientarão a escolha da estratégia mais apropriada. Em qualquer caso, contar com a orientação de um especialista independente é essencial para evitar erros e maximizar os resultados.

Investidores que desejam diversificar seus portfólios no mercado imobiliário dos Estados Unidos também devem considerar o impacto das condições econômicas locais. Fatores como taxas de juros, crescimento populacional, desenvolvimento urbano e políticas tributárias podem influenciar diretamente o desempenho dos investimentos.

Estar atento a essas variáveis ajuda a antecipar movimentos de mercado e a tomar decisões mais informadas, garantindo que o retorno projetado seja alcançado com maior previsibilidade. Essa visão ampla, combinada com uma análise detalhada do perfil do investidor, pode ser o diferencial entre um investimento de sucesso e um resultado aquém do esperado.

Advertisement

Outro ponto importante é a escolha da estrutura jurídica e fiscal para o investimento. Muitos investidores estrangeiros optam por criar empresas nos Estados Unidos para adquirir propriedades, o que pode facilitar transações e, em alguns casos, trazer vantagens fiscais. É fundamental, porém, compreender os custos associados às obrigações tributárias e as implicações legais de cada modelo. Trabalhar com profissionais especializados, como contadores e advogados experientes no mercado americano, pode evitar surpresas desagradáveis e otimizar a rentabilidade do negócio.

Por fim, um fator frequentemente negligenciado é a gestão do imóvel após a aquisição. Mesmo a melhor estratégia de compra e venda ou aluguel pode fracassar sem um gerenciamento eficiente. Ter uma boa relação com empresas de administração de propriedades e estabelecer processos claros para manutenção, cobranças e relacionamento com inquilinos são passos essenciais para proteger o investimento. Um imóvel bem gerido não apenas mantém seu valor de mercado, mas também garante a tranquilidade do investidor, permitindo que ele concentre seus esforços em novas oportunidades ou em estratégias de expansão de portfólio.

*Demétrio Saulo de Souza é bacharel em Ciências Contábeis e Administração de Empresas, com MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV. Especialista em viabilidade econômico-financeira, orçamento empresarial e gestão de projetos ERP e CRM, acumula mais de 20 anos de experiência em liderança de negócios. Foi gestor em empresas familiares e multinacionais, destacando-se pela redução de custos administrativos e implementação de sistemas estratégicos. Desde 2013, atua como empreendedor e CEO em diversas operações comerciais no Brasil e, atualmente, lidera empresas de investimento imobiliário nos Estados Unidos, com foco em compra, reforma e locação de imóveis no mercado americano.

Advertisement
Continue Reading
Advertisement

Negócios

Erro de português em decisão de Moraes repercute e reacende debate sobre linguagem jurídica e credibilidade

Published

on

By

O linguista e advogado Carlos André defende revisão rigorosa na comunicação de agentes públicos

Uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, movimentou o debate público nesta quinta-feira (24/7) e não apenas pelas implicações jurídicas. Ao negar a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o magistrado encerrou seu despacho com a frase: “A JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA”, escrita em caixa alta. O trecho continha erros gramaticais e rapidamente viralizou nas redes sociais e nos bastidores jurídicos: o uso de “mais” no lugar de “mas”. A frase completa, publicada no despacho oficial, traz ainda outro desvio: a ausência da vírgula antes da conjunção adversativa. A construção correta, segundo as normas da gramática normativa da língua portuguesa, seria: “A justiça é cega, mas não é tola.”

Para o linguista e advogado Carlos André Pereira Nunes, especialista em redação jurídica e presidente da Comissão Nacional de Direito, Linguagem e Literatura da OAB Nacional, o caso vai além de um deslize. “Quando a assessoria do ministro erra o uso da conjunção e da vírgula, o que se perde ali não é apenas a correção gramatical, mas parte da credibilidade institucional que um documento dessa natureza carrega”, pontua.

O especialista explica que os equívocos são comuns, especialmente quando envolvem a distinção entre “mas” (conjunção adversativa) e “mais” (advérbio de intensidade ou quantidade). “Elas têm a mesma sonoridade, mas funções gramaticais distintas. O problema é que muita gente escreve pela sonoridade, sem considerar o sentido da oração”, afirma Carlos André. “E aí surgem frases com boa intenção e péssima execução.”
Além disso, ele destaca que a falta da vírgula compromete a fluidez e a lógica da frase. “Sempre que o ‘mas’ introduz uma nova oração com sujeito e verbo, como é o caso aqui, a vírgula antes dele é obrigatória”, explica.

Advertisement

Para Carlos André, o episódio serve de alerta sobre o impacto da linguagem na comunicação institucional. “Um erro de português não é apenas um erro de português. Quando um agente público, especialmente em instância tão elevada, comete esse tipo de deslize, o texto perde força simbólica. E o que está em jogo é a confiança no discurso”, afirma.

Segundo o professor, o rigor com a língua deveria ser encarado como parte da responsabilidade funcional. “Revisar um despacho, cuidar da escolha das palavras, garantir que o texto esteja claro e gramaticalmente correto, tudo isso é essencial para fortalecer a autoridade e evitar ruídos.”

Dica prática do especialista

O linguista finaliza com uma dica para evitar esse tipo de erro: “Se conseguir trocar por ‘porém’, use mas. Se a troca possível for por ‘aumentar’, então o correto é mais.”

No caso de Moraes, o “mais” usado com intenção de oposição deveria, de fato, ser “mas”. “E o impacto da confusão não se limita à gramática, expõe a urgência de se discutir o papel da linguagem no exercício do poder”, conclui.

Advertisement

CARLOS ANDRÉ ADVOCACIA E CONSULTORIA ESPECIALIZADA– COMUNICAÇÃO JURÍDICA E PARECERES

Advogado, linguista e referência nacional em pareceres linguísticos na área jurídica e em redação normativa e oficial, Carlos André Pereira Nunes atua há mais de duas décadas na formação de profissionais do Direito. Seus cursos de comunicação jurídica possuem mais de 5 mil alunos em todo o Brasil. É também professor de Linguagem Jurídica e nas Escolas Superiores da Magistratura e da Advocacia, além de diretor do Instituto Carlos André.

Atualmente, preside a Comissão Nacional de Direito, Linguagem e Literatura da OAB Nacional, onde lidera projetos voltados à modernização da linguagem jurídica no Brasil, e é responsável técnico pelo Manual de Redação do Tribunal de Contas do Município do Estado de Goiás e do Manual de Redação Jurídica da OAB-GO.

Advertisement
Continue Reading

Negócios

SKOL monta escorregador na entrada do Fortal e convida o público a começar a festa descendo redondo com a galera

Published

on

By

SKOL chegou chegando no Fortal 2025 — e, para celebrar uma das micaretas mais icônicas do país, preparou uma ativação à altura da folia: um escorregador instalado logo na entrada da Cidade Fortal.

A proposta? Convidar os foliões a começarem a folia do jeito mais divertido possível: escorregando com os amigos e registrando esse momento com muito alto astral. A experiência já virou point para quem quer descer redondo, literalmente, e garantir fotos e GIFs personalizados com a galera.

A ativação traduz o espírito alegre da marca, reforçando a ideia de que SKOL é a cerveja que une as pessoas em momentos de celebração. A marca também montou um espaço instagramável para todo mundo fazer seu click memorável, com elementos visuais que brincam com o verão, o calor nordestino e a emoção coletiva que só uma micareta como o Fortal pode proporcionar.

A ativação do escorregador faz parte de um conjunto de ações que comemoram o retorno da SKOL como cerveja oficial do Fortal 2025. Desde o pré-evento, quando levou um trio elétrico gratuito com Henry Freitas para a Beira-Mar de Fortaleza, a marca vem mostrando que voltou com experiências marcantes e uma proposta animada, feita para o público se sentir parte da festa.

Advertisement

Com um olhar também voltado para o consumo consciente, SKOL oferece no evento opções de cervejas sem álcool do portfólio Ambev e incentiva a hidratação, reforçando que aproveitar com moderação é aproveitar por mais tempo.

SKOL — uma das cervejas mais valiosas do mundo, segundo o ranking Kantar BrandZ — é sinônimo de celebração, amizade e conexão. E no Fortal, ela mostra mais uma vez por que é parte essencial das maiores festas do Brasil.

(Crédito das fotos: Aurélio Alves)

Advertisement
Continue Reading

Negócios

Profissionalização da coprodução digital impulsiona lançamentos milionários no Brasil

Published

on

By

Crescimento do mercado de cursos e mentorias online abre espaço para novos perfis estratégicos nos bastidores da economia digital

O setor de educação digital tem se consolidado como um dos mais promissores dentro da chamada economia criativa. Dados da Associação Brasileira de Startups indicam que, apenas nos últimos três anos, o número de edtechs cresceu mais de 25% no país, impulsionado pela demanda por soluções de aprendizagem online. Nesse cenário, uma função pouco visível, mas essencial, tem ganhado força: a de coprodutor digital.

Esse profissional atua nos bastidores de diversas estratégias de vendas de produtos educacionais, como cursos, mentorias e formações livres, sendo responsável por toda a estrutura que vai da estratégia de marketing à entrega técnica. O modelo, já consolidado em plataformas como a Hotmart, Assine dentre outras tem sido adotado por empresas, especialistas e até instituições de ensino que buscam escalar suas soluções digitais.

Um dos nomes que têm se destacado nesse segmento é o de Leandro Moreira, empresário e mentor de coprodutores. Atuando diretamente em lançamentos que ultrapassaram a marca de múltiplos seis dígitos de faturamento, Leandro foi convidado a compartilhar sua experiência no Fire Festival, evento organizado pela Hotmart e considerado um dos maiores do setor de marketing digital na América Latina.

Advertisement

“O coprodutor é hoje o arquiteto dos bastidores. Ele conecta ideias a estratégias reais de crescimento. Em muitos casos, sem ele o produto não vai para o mercado com eficiência”, afirma.

Durante o evento, Leandro abordou o tema “Conexões Lucrativas no Digital”, reforçando a importância das parcerias estratégicas no ambiente online. Para ele, o sucesso de um lançamento depende menos da visibilidade imediata e mais de planejamento, posicionamento e execução estruturada.

No ambiente de negócios digitais, esse modelo colaborativo vem se tornando cada vez mais comum. “Especialistas querem focar no conteúdo. E quem entende da parte operacional entra como coprodutor, assumindo marketing, tecnologia, equipe, tráfego. Isso abre espaço para novos perfis empreendedores, mesmo sem grande audiência”, explica Moreira.

No Instagram, onde compartilha conteúdos sobre a atuação nos bastidores da coprodução, Leandro é seguido por profissionais do setor que buscam se atualizar sobre práticas de mercado. Ele defende que a tendência de crescimento da educação online exigirá, cada vez mais, a presença de perfis estratégicos e bem preparados.

“Existe uma idealização em torno do digital, mas a verdade é que os resultados consistentes nascem da organização e da clareza de papéis dentro do projeto”, avalia.

Advertisement

Especialistas do setor apontam que a coprodução deve ganhar ainda mais destaque nos próximos anos, à medida que o modelo digital se torna padrão para formações livres, programas de desenvolvimento profissional e até especializações acadêmicas.

Com o amadurecimento do ecossistema, nomes como Leandro Moreira ilustram um movimento silencioso, mas crescente: o da profissionalização dos bastidores da economia digital.

Para conhecer mais sobre o trabalho do especialista, acesse: https://www.instagram.com/leandro.conexoes?igsh=dmxhdGgyeGNpZ3Nx

(Foto: divulgação)

Advertisement
Continue Reading

Mais Lidas

Copyright © TimeOFFame - Todos os direitos reservados